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Chrispino (2007)
1. De acordo com Chrispino, se o conflito é inevitável, devemos aprender o ofício da
mediação de conflitos e que esta técnica se aprimore facultando a cultura da mediação
de conflito. (efolioB 2020)
A. Explique a noção de mediação de conflitos de acordo com o autor.
R.: a resposta deve apresentar a noção da técnica de mediação de conflito como o
procedimento no qual os intervenientes no conflito com a assistência de um terceiro imparcial -
o mediador - apresentam as questões em disputa com a finalidade de desenvolverem opções,
considerarem alternativas e chegarem a um acordo que seja aceito pelas partes em conflito.
● O conflito é visto como uma manifestação mais natural e, por conseguinte, necessária às relações
entre pessoas, grupos sociais, organismos políticos e Estados. O conflito é inevitável e não se deve
eliminar os seus motivos. Da ocorrência dos conflitos surge a necessidade de criar normas que
regulem as relações entre os seres sociais.
● A educação não ocorre em determinados espaços, mas no movimento dos seres humanos uns com
Martins (2005)
1.Tendo por base a reflexão teórica sobre o Tema da violência escolar efetuada por Martins
(2005), aprofunde e explore os elos entre os seguintes conceitos que com ela se podem
relacionar: indisciplina, conduta anti-social, delinquência, problemas de comportamento,
bullying. (EfolioG 20/21).
R. Indisciplina, subdivide se em 3 níveis: em disciplina de primeiro nível - perturbação que causa
ao bom funcionamento da aula. Indisciplina de segundo nível: conflitos Interpares, pode
manifestar comportamentos de alguma agressividade e violência (extorsão de bens), atingindo
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contornos de gravidade de atos delinquentes, portanto, do foro legal. Indisciplina de terceiro nível:
Conflitos na relação professor-aluno.
. Conduta antissocial- aquela que provoca dano físico psicológico ao outro; e/o perda ou dano de
propriedade. Podendo ou não constituir uma infração às leis vigentes.
. Delinquência juvenil - por ter conotação jurídica e designar os atos contrários à lei, cometidos
por um indivíduo abaixo da idade de responsabilidade criminal, isto é, que infringem as leis e
estabelecidas. Delinquência juvenil, embora relacionada com a conduta antissocial, porque a
primeira pressupõe em geral a segunda, podem diferenciar-se porque na designação de conduta
antissocial incluem-se os comportamentos que desrespeitam os outros e violam as normas de uma
determinada comunidade sem necessariamente infringirem as leis vigentes.
. Problemas de comportamento: é aplicado aos indivíduos mais do que aos seus atos e é
considerado como reflexo do diagnóstico de uma síndroma (conjunto de sintomas) que se aplica a
crianças e a adolescentes e são revelados por comportamentos que decorrem num dado período de
tempo, designadamente 6 meses. Inclui agressão contra pessoas e animais, destruição de
propriedade, mentira e roubo e transgressões graves de regras.
. Bullying: revelado pelo abuso do poder que os alunos exercem sobre outros mais vulneráveis, de
modo repetido ou ameaçando essa repetição e com intenção deliberada de prejudicar ou magoar o
outro. Este tipo de condutas podem ser ou não uma manifestação de distúrbio do comportamento,
podem ou não ser violentas, podem conduzir ou não a delinquência, porém são sempre uma
manifestação de conduta agressiva entre pares envolvendo algum tipo de domínio ou abuso de
poder de um indivíduo, o grupo de indivíduos, sobre alguém que se encontra indefeso. O bullying
pode ser visto como uma componente de um padrão de comportamento agressivo mais geral que
inclui a conduta anti-social e a sistemática infração de regras como é o distúrbio de conduta.
2. De acordo com Martins (2005) podem relacionar-se diversos conceitos com o tema da
violência escolar, tais como indisciplina, conduta antissocial ou agressiva, delinquência,
problemas de comportamento, e o bullying. Descreva uma situação concreta na qual se
identifiquem comportamentos de violência escolar enquadradas nos conceitos de indisciplina,
conduta anti-social, delinquência, distúrbios de conduta ou de comportamento e bullying.
Justifique a sua resposta. (Efólio G 29 de setembro de 2020)
Aqueles alunos andam a extorquir dinheiro a outros alunos mais novos e ameaçam bater lhes
se não lhes entregarem o que pedem. Os outros alunos têm medo e alguns entraram em
depressão e não querem ir à escola. 2 dos agressores foram detidos por terem esfaqueado um
aluno que resistiu. Os pais têm um dos agressores alegaram que o filho sofre de uma síndrome
que lhe foi diagnosticado há vários meses.
Identifique os diversos comportamentos acima descritos que se enquadram no conceito de
violência e noutros conceitos afins referidos por Martins 2005. Justifique a sua resposta.
(efólio G de 19/06/2020)
- Identificação dos seguintes comportamentos e respetivos conceitos que se enquadram na
violência e noutros conceitos afins:
● 3 alunos que falam constantemente entre si pretendendo perturbar o normal funcionamento das
● Extorquir dinheiro a outros alunos mais novos e a ameaçam bater-lhes se não lhes entregam o que
pedem. Os outros alunos têm medo e alguns entraram em depressão e não querem ir à escola. -
bullying direto e físico.
● Dois dos agressores foram detidos por terem esfaqueado um aluno que resistiu. - Delinquência
juvenil.
● Os pais de um dos agressores alegaram que o filho sofre de uma síndrome que lhe foi diagnosticado
● Bullying direto e físico: revelado pelo abuso de poder que os alunos mais velhos exercem
● Delinquência juvenil: designa os atos contrários à lei, cometidos por um indivíduo abaixo da
idade de responsabilidade criminal. Ato delinquente grave contra pessoas ou bens, como
assaltos e roubos, no caso um ato de esfaqueamento contra pessoas.
período, designadamente 6 meses, que é o caso do aluno que sofre de uma síndroma, e que
no caso se traduz na agressão a pessoas.
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3. Nos estudos desenvolvidos por Moffit e Caspi (2000) mencionados por Martins 2005, foram
identificados 2 padrões na atividade antissocial. Descreva as conclusões que moffitt e caspi chegaram na
sua investigação. (15 linhas, 2 valores) Global 2022
Os autores referenciados por Martins (2005) desenvolveram estudos onde realçaram a existência de 2
padrões na atividade social: um padrão de conduta antissocial de início precoce (infância) em um padrão de
conduta antissocial de início tardio (adolescência) prevenindo diferentes evoluções na vida adulta para
esses 2 grupos, nos 2 sexos (ver Moffitt e Caspi, 2000: 66).
Os autores constituíram 2 grupos de comparação a partir da mostra inicial (na ordem dos milhares de
indivíduos) que designaram por: delinquência persistente ao longo da vida” e” delinquência limitada à
adolescência”. O estudo permitiu verificar que: o comportamento antissocial com início na infância, mas
não o comportamento antissocial com início na adolescência, anda associado a estilos parentais
inadequados (aspeto que incluía medidas de criminalidade dos pais, natureza do vínculo com a mãe, dureza
e inconsistência da disciplina parental, nível socioeconómico muito baixo e viver só com um progenitor);
problemas neuro cognitivos (aspeto que reflete avaliações na infância da inteligência, níveis de leitura); e
há problemas relacionados com o autocontrolo (indicadores obtidos através de pais e técnicos sobre
temperamento difícil, hiperatividade, tendência a envolver-se em lutas, rejeição dos pares.
Os autores salientam que os 2 grupos parecem envolver-se no mesmo tipo de atividades delinquentes na
adolescência, mas diferem NOS fatores de risco (ver Moffitt e Caspi, 2020). Assim, os membros classificados
como’ delinquentes persistentes ao longo da vida’ apresentam um historial bastante pobre, cheio de
fatores de risco, entre os quais se incluem estilos parentais inadequados, riscos neuro-cognitivos,
temperamento difícil, bem como problemas de atenção e hiperatividade. Por sua vez, os membros do
grupo ‘delinquente limitado à adolescência’ apesar de apresentarem o mesmo grau de envolvimento em
comportamentos delinquentes que os seus pares do grupo, tendem a apresentar um historial normativo
ou, mesmo acima da média das outras crianças de Dunedin, para sendo que o principal produtor da
delinquência limitado a adolescência era o convívio com pares delinquentes e, eventualmente, a tendência
a aceitar valores não convencionais (ver Moffitt e Caspi, 2000).
Uma melhor relação, procurando facilitar a convivência entre os indivíduos e dar uma
nova orientação às relações sociais, a novas formas de cooperação, de confiança e de
solidariedade, de modo que, de um modo mais maduro, espontâneo e livre as pessoas
desenvolvam as suas diferenças pessoais ou grupais.
Uma integração intercultural e de participação social, de reforço de laços sociais
contribuindo para a construção de uma identidade comum, sem pôr em causa a legítima
diversidade numa sociedade cada vez mais heterogénea sob o ponto de vista social, cultural
e étnico.
2. Para Oliveira e Freire, 2009, “A mediação sociocultural tem vindo a impôr-se como um
recurso organizado, com o qual se pretende fortalecer os laços sociais numa sociedade
cada vez mais heterogénea sob o ponto de vista social, cultural e étnico.” (p.14)
(efolioB2020)
A. Identifique os objetivos da mediação sociocultural referidos por Oliveira e Freire.
(efólio B 2020)
R.: Mediação cultural como recurso que pretende contribuir para uma melhor:
COMUNICAÇÃO, RELAÇÃO; integração CULTURAL, entre pessoas ou grupos de um
determinado território ou de uma determinada cultura.
3. Atualmente existem 3 grandes orientações, designadas por uns de “escolas” e por outros
de “modelos” de mediação e que se baseiam em epistemologias e ideias diversas.
A. Apresente as conceções apresentadas por cada uma daquelas escolas/modelos sobre
o modo como encaram o conflito. (Efólio B, 2020)
R. A resposta deve descrever os seguintes modelos de mediação quanto ao modo como
encaram o conflito:
decisão de partir para uma mediação por parte dos litigantes deve, igualmente, ser um ato
livre e voluntário. Este princípio implica que as partes em conflito se possam retirar “em
qualquer momento e sem problemas”.
tanto das partes como de qualquer outra instância. Desta forma, deve evitar as possíveis
estratégias de sedução ou cumplicidade de uma ou ambas as partes mantendo quanto
possível a sua identidade e evitando tomar partido.
5. Para Oliveira e Freire (2009), a mediação como método de resolução de conflitos
obedece a vários princípios fundamentais para que a sua operacionalização se
concretize com sucesso. Identifique e explique a importância do respeito dos princípios
na mediação para o sucesso da sua operacionalização como método de resolução de
conflitos. ( EfolioG 29 setembro 2020). (Efólio G de Mediação de Conflitos em
Contextos Educativos) 2/8 valores
Resposta igual à anterior.
6. Oliveira e Freire, 2009. “Ser mediador exige, (…) não só um conjunto de competências
técnicas, pessoais e sociais, mas também a assunção de um conjunto de atitudes e de
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. A defesa de uma escola para todos implica que todas as crianças deveriam ter oportunidade de
aprender; enquanto a inclusão se baseia no princípio de que todas as crianças deveriam ter
oportunidade de aprender juntas, sem que haja discriminação ou exclusão para qualquer indivíduo
ou grupo dentro ou fora do sistema educativo
. A educação para todos dá especial importância aos alunos que estão mais sujeitos à
marginalização e à exclusão tendo a educação inclusiva como uma das principais estratégias
(UNESCO, 2005: 28).
Na escola existem diferenças resultantes de aspetos de natureza económica, social e cultural, bem
como incapacidades de foro individual.
. A educação inclusiva é uma estratégia para combater as atitudes discriminatórias, criando
comunidades abertas solidárias, devido às diferenças existentes entre os alunos resultantes das
Origens sociais e culturais dos alunos e das que decorrem de incapacidades.
. Através de educação inclusiva procura-se que todos os alunos participem na aprendizagem, na
vida escolar e na comunidade, implicando a remoção de barreiras nomeadamente ao nível das
atitudes, constituindo uma forma dinâmica de responder positivamente à diversidade, vendo a não
como problema, mas com uma oportunidade para enriquecer a aprendizagem e permitir o exercício
da cidadania por parte de todos.
. A organização escolar assume, assim, o conceito de educação, em sentido amplo, como
instrumento de promoção da igualdade de oportunidades, quer no acesso, quer nos resultados, e o
favorecimento da justiça social.
. Abrir as escolas a diversidade não produz, por si só nenhum fenómeno de democratização das
mesmas, uma vez que são necessárias transformações a nível da cultura organizacional, ao nível do
pensamento, atitudes e práticas, mas também no modo como se perspectivam os seus profissionais.
Existindo nas escolas novas necessidades, em função de mudanças socioculturais, económicas e
tecnológicas, então estas devem ser acompanhadas não só de novas práticas, mas também de
profissionais que colaborem nesse desafio. Este não é estritamente de natureza pedagógica, na
perspetiva da práxis do professor - associada à gestão curricular - mas essencialmente de ordem
comunicacional entre interlocutores – escola, alunos, famílias, parceiros - e concretizado em
práticas de natureza socioeducativa e cultural.
B.Para Silva (2011), “Apesar de, com frequência, existir uma relação negativa com os conflitos,
tanto a nível individual como no interior dos grupos e mesmo das organizações, facto que decorre
em grande medida de características culturais, muitas vezes acentuadas com educação - ao procurar
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ocultar a existência do conflito, reprimi-lo, o mesmo sancioná-lo - Não podemos existir sem
conflitos porque eles fazem parte da natureza humana e social” (p. 255).
R: A autora constata que, com frequência, os indivíduos, grupos e organizações, encaram o conflito
como algo negativo e que deve ser eliminado, o que se enquadra na posição da escola tradicional
compromisso ou acordo.
A autora defende que não podemos existir sem conflitos porque eles fazem parte da natureza
humana e social, posição que se enquadra no modo como a escola transformativa encara o conflito,
que entende que este é uma oportunidade de crescimento, simplesmente acontece, é normal e que
está continuamente presente nas relações humanas, não desaparece, transforma-se. O objetivo é
C.De De acordo com Bertaso e Prado (2017), a mediação comunitária “surge com o intuito de
pluralidade e diversidade de grupos, órgãos e instituições, que fazem viva uma comunidade” (p55).
inesperados conflitos.
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Além das dificuldades que resultam do diálogo entre as pessoas e grupos, junta-se o fato de que a
sociedade vive uma grande transformação de cunho social, económico e político, o que vem
acarretar o surgimento de conflitos diversos das mais variadas formas e nas variadas esferas da
comunidade.
Através da mediação procura-se o reconhecimento do outro, das suas identidades, bem como o
as próprias pessoas encontrem por meio do diálogo a solução para o problema ali estabelecido, o
A mediação procura estabelecer uma cultura de paz e, também, tornar mais forte a cultura política
democrática, permite resgatar os valores de uma nação enraizada a partir da democracia e auxilia na
construção de uma sociedade mais justa, voltada para o respeito e para a tolerância. A mediação
outro e o convívio com as diferenças. Assim, os conflitos passam a ser considerados como
A. Programa de avaliação de Pares -acho que não tem interesse (Nascimento, 2003).
Sebastião et al (2013)
Segundo Sebastião et al (2013), existe uma diferenciação no modo como as escolas abordam a
violência escolar, existindo uma variação elevada nos critérios de decisão na apreciação das
ocorrências e na aplicação de medidas disciplinares.
1.Explique de que modo o controlo disciplinar e o clima de escola podem ser potenciador da
violência na escola. (Efolio Global, 2020/21)
A resposta deve abordar os seguintes aspetos que contribuem para a potenciação da violência nas
escolas:
● Controlo disciplinar:
● Clima de escola
2. Supondo que era diretor de uma escola e que se defrontava com fenómenos de violência
escolar, esboço um plano de intervenção com base em Sebastião et al (2013, anexoE), Para
a resolução da situação com as estratégias que visem: (EfolioG 2020/21 e de 2021/2022) 3
valores/12
A. Antecipar o aparecimento de situações violentas.
R.: sugestão de aspetos a considerar na resposta (vide p.11, anexo E):
● Criar e manter uma equipa de ação conjunta composta por elementos da escola (direção,
agressores) por um período alargado, no mínimo um ano. Este apoio, portanto, pode ser
dado por um professor ou técnico da escola designado para o efeito, como por técnicos das
entidades parceiras.
● Mediação: resolução de divergências de ordem relacional, com o papel ativo das partes na
tomada de decisão. Sugere-se a formação dos mediadores neste tipo de intervenção, que
podem ser professores, técnicos da escola ou da comunidade ou alunos formados para o
efeito. O mediador tua como um elemento que apoia os intervenientes na reconciliação,
promovendo uma justiça restaurativa, e pode contribuir ainda para evitar que as situações
de conflito degenerem em situações de violência.
estratégias. Realização de uma análise que permita verificar se os objetos propostos estão a
ser cumpridos, o que se poderá traduzir numa adequação do plano de intervenção aos
resultados encontrados. A avaliação deve ser realizada antes e depois da intervenção e/ou
no decurso do processo de implementação de acordo com o conhecimento existente sobre o
aluno e a gravidade da situação.
avaliação passa por uma análise dos resultados da intervenção e da eficácia dos
procedimentos disciplinares realizados pelas estruturas de regulação dos comportamentos
violentos (gabinete de intervenção escolares e/ou comunitários).
contextos nacionais e locais e a perceção do aumento das situações de risco na infância são
fatores isoladamente ou de forma cruzada conduziram a um aumento da preocupação sobre
a segurança nas escolas e se traduziram em políticas e medidas diversas num número
crescente de países (Sebastião, Alves e Campos, 2010)
⮚ também são desafios específicos para cada escola os efeitos do prolongamento generalizado
confronto das sociedades com a imprevisibilidade, pois instituições centrais, como por
exemplo a escola, parecem perder a capacidade para proporcionar um sentido de ordem e
continuidade no quadro de vida dos grupos e indivíduos.
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⮚ A sensação de segurança face ao futuro que a escola dava às novas gerações converte-se
num sentimento de incerteza quanto aos benefícios potenciais da educação, uma procura
desencantada de educação (Grácio,2008), resultante das transformações radicais no
mercado de trabalho (Canário, 2008). Esta transformação teve efeitos particulares em
Portugal, uma vez que o desencanto ocorreu sobretudo em indivíduos provenientes de
grupos sociais pouco escolarizados cujas famílias realizaram esforços significativos para
que os seus filhos atingissem níveis elevados de escolaridade.
escola como um contexto cada vez mais heterogéneo e conflitual, um espaço inseguro ou
mesmo potencialmente perigoso, contribuindo deste modo para mudar as conceções sociais
sobre as condições em que a violência se desenvolve (Sebastião, Alves e Campos, 2010)
C. (6) repetitivo; (7) físico; (8) verbal, (9) psicológico; (10) adolescente
escolares como de educação não formal e informal, cuja ação se pode centrar em
indivíduos - e no seu desenvolvimento e inserção social - ou em grupos - com uma dimensão
coletiva e de coesão social (Luison & Valestro,2004).
-Espírito de abertura da escola à comunidade obriga a outro trabalho socioeducativo com mediação
socio pedagógica e de trabalho social na escola. O professor, por muito multifacetado que seja, nem
sempre está preparado para este tipo de trabalho, embora, por vezes, o tento fazer por voluntarismo.
⮚ Criar condições materiais que permitam às escolas dotar-se de equipas de técnicos superiores
de trabalho social TSTS (educadores sociais, técnicos de serviço social, mediadores, outros
trabalhadores sociais…) que, em conjunto com os professores respondam à multiplicidade de
solicitações e responsabilidades que são pedidos á atualmente escola.
-Mudança de paradigma onde o professor terá de pensar a educação também para além da sala de
aula. Urge uma pedagogia social e uma mediação intercultural no campo educativo.
-Igualdade, um dos fundamentos da educação inclusiva, onde as diferenças são valorizadas em vez de
criticadas e inibidas. Deste ponto de vista, o normal é o aluno diferente e o aluno padrão não existirem.
-A aprendizagem cooperativa pode ser considerada uma boa estratégia para fomentar a educação
intercultural na sala de aula assumindo o professor o papel de mediador de aprendizagens.
-O desafio que se põe à escola de Hoje é o de receber, ensinar e lidar com todos os alunos sem pôr uma
cultura homogeneizante (Rosales, 2009) para que ninguém se sinta excluído.
-Incluir todos nas suas diferenças possibilita aumentar o conhecimento, as aptidões cognitivas, bem
como a dimensão social e pessoal, concebendo oportunidades para que os alunos aprendam em conjunto
fazendo das diversidades a principal fonte de aprendizagem.
-Criar situações de aprendizagem perante a diferença passa a ser um desafio para a escola e para os
professores que devem aproveitar esta situação para desenvolver a sua criatividade. Trata-se de aprender a
trabalhar com a diferença para que cada um possa viver com a sua diferença é o grande desafio da escola e
dos seus profissionais e é isso que vai fazer mudar tudo.
4. Para Vieira e Vieira, 2014 “ A grande questão da pedagogia diferenciada é, justamente, é de como ter
em conta as diferenças de cada aluno sem deixar que cada um se faz na sua singularidade e
exclusivamente na sua cultura de origem” (página 114).
Explique a afirmação dos autores e que esclareça a importância das pedagogias diferenciadas para o
reforço da escola inclusiva de acordo com os autores acima referidos. (15 linhas, 2 valores, e fólio global
2022).
Linhas orientadoras, sugestivas de possíveis itens, itens a incluir e a desenvolver na resposta:
Perante a crescente multiculturalidade existente na escola, esta torna-se um meio importante para
atenuar as desigualdades sociais entre os diversos grupos sociais e também como meio de resposta às
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Bibliografia
Tema 1 SERRATE, R. (2014). Bullying na escola. Bookout Serviços.
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SEBASTIÃO, J., CAMPOS, J., MERLINI, S. & CHAMBINO, M. (2013). Estratégias de Intervenção
Socioeducativa em Contextos Sociais Complexos. Relatório Final.
CHRISPINO, A. (2007). Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos
de mediação. Rio de Janeiro.
Tema 3 VIEIRA, A. & VIEIRA, R. (2011). Trabalho social e mediação sociopedagógica: análise
comparativa de 3 território escolares em Portugal. XI Congresso LAB de Ciências Sociais.
Salvador da Bahia.
VIEIRA, A. & VIEIRA, R. (2014). Pedagogia social e mediação sociopedagógica como processos
de emancipação. Investigação e ação em escolas portuguesas.