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A Máquina de corrente contínua como

gerador
A autoexcitação da ligação derivativa
Prof. Julio Carlos Teixeira
Objetivos

•Relembrar os conceitos básicos da Máquina de


corrente contínua como gerador;
•Apresentar a dinâmica do escorvamento.
Enrolamentos típicos de grandes MCC

• Nomenclatura da IEC 60034-8:2007 Rotating electrical machines Part 8


Marking and directon of rotation)

Características e Especificações de
Motores de Corrente Contínua e
Conversores CA/CC (DT-3), WEG
•Fluxos e formas de conexão

A1 A2 FEM

Iexc
A máquina de corrente contínua

• “O estator do motor de corrente contínua sustenta os polos


principais e os polos de comutação (interpolo). Nos polos
principais localiza-se o enrolamento de excitação principal (F1-
F2)*, eventualmente também o enrolamento série de excitação
auxiliar (D1-D2) e, em casos especiais, o enrolamento de
compensação (C1-C2), montado nas sapatas polares. Nos
interpolos têm-se as bobinas do enrolamento de comutação (B1-
B2).”
• A norma IEC indica que, quando as escovas da armadura são
ligadas a terminais da máquina, estes devem se chamar X1-X2, se
houver os diversos enrolamentos acessíveis. Normalmente, na
caixa de ligação, não se tem acesso aos enrolamento de
compensação ou aos interpolos. Como todos estes estão ligados
em série, na caixa de ligação deve estar marcado A1-A2. Assim,
neste caso, cabe ao fabricante fazer as ligações conforme
indicado na figura do slide anterior.

1 é positivo e 2 é negativo. Ligando a máquina com um fonte c.c. com o seu terminal positivo no
terminal 1, e o negativo, no terminal 2, a máquina roda para o lado positivo (horário do ponto de vista do
eixo onde será aplicado a carga).
Componentes básicos de
um modelo de MCC
•Partes da máquina de corrente contínua: Ia
• Rotor & Estator
• Armadura & Excitação

Iexc
•O enrolamento rotórico, a armadura, é única (Terminais
A1 e A2)
•O enrolamento estatórico (também chamado de
campo,“field” ou de excitação) pode possuir várias tipos
de bobinas:
• o “básico” é o campo independente.

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Exemplo de distribuição de campo
(2 polos)
Só corrente de
armadura (reação da
armadura)

Só corrente de
campo

Ambas correntes
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Feito no FEMM
O fluxo de excitação:
o mútuo e o disperso

•Nesta simulação, há 100 linhas de campo. Observa-se


que delas, 5 não passam pelas bobinas da armadura.
Ou seja, cerca* de 5% do fluxo de excitação é disperso.
𝜑𝑒𝑥𝑐 = 𝜑𝑚ú𝑡𝑢𝑜 + 𝜑𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑥𝑐 * Há maneiras mais
precisas de determinar o
fluxo disperso por este
software (FEMM, “free”)
O fluxo no enrolamento de excitação

𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐
𝑉𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑒𝑥𝑐 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 +
𝑑𝑡
𝜆𝑒𝑥𝑐 = 𝑁𝑒𝑥𝑐 𝜑𝑒𝑥𝑐 = 𝑁𝑒𝑥𝑐 (𝜑𝑚ú𝑡𝑢𝑜 +𝜑𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑟𝑠ã𝑜 )
•Observação fundamental:
•a corrente de armadura, neste modelo sem reação de
armadura, não afeta o fluxo de excitação!
•Se a relação entre o fluxo de excitação e a corrente
de excitação não for linear, podemos definir uma
indutância incremental, 𝐿𝑒𝑥𝑐 .
𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝑉𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑒𝑥𝑐 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + = 𝑅𝑒𝑥𝑐 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑒𝑥𝑐
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝑡 𝑑𝑡

Se a relação entre a corrente de excitação e o fluxo de


excitação fosse linear, 𝐿𝑒𝑥𝑐 seria constante.
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O fluxo mútuo na armadura

•O fluxo mútuo chega até a armadura. Quando a máquina


é posta para girar, surge uma f.e.m., na armadura*, que é
calculável por:
𝜆𝑎 = 𝑁𝑎 𝜑𝑚ú𝑡𝑢𝑜 (𝐼𝑒𝑥𝑐 )
𝐸𝑎 = 𝜔𝜆𝑎 (𝐼𝑒𝑥𝑐 )
•Se não circular corrente pela armadura
𝐸𝑎 (𝐼𝑒𝑥𝑐 ) = 𝑉𝑎 (𝐼𝑒𝑥𝑐 )
com 𝑉𝑎 sendo a tensão mensurável nos terminais da
armadura.
•Por questões de engenharia (norma técnica), esta tensão
deve ser medida como uma função da corrente de
excitação. Esta é a curva de magnetização da máquina,
ou curva em vazio (sem corrente de armadura).
*𝜆𝑎 será usado como o fluxo mútuo concatenado com Na espiras da armadura, ou seja, vem do enrolamento de campo.
𝜆𝑎𝑟𝑚 será usado para representar o fluxo criado pelas correntes da armadura, na armadura. No enrolamento de campo, quando não
há reação de armadura, Ia não produz fluxo do enrolamento de excitação.
O fluxo mútuo na armadura:
Curva de magnetização da MCC

•Os pontos são os valores experimentais obtidos a 1800 rpm


(~188,5rad/s);
•A curva escolhida é do tipo (com Na=120)
𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑘1. 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 𝜆𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 (𝜆𝑚𝑚á𝑥 𝜋 + 𝜆𝑚𝑟𝑒𝑚 𝑒 −𝑘2.𝐼𝑒𝑥𝑐 )
2

parâmetro valor Unidade

k1 6,5 A-1
k2 71,1 A-1
𝜆𝐦𝑚á𝑥 11,63 mWb
𝜆𝒎𝑟𝑒𝑚 0,68 mWb
O fluxo próprio da armadura, em excitação
Fluxo em quadradura com a excitação!*

𝑑𝜆𝑎𝑟𝑚
𝑉𝑎𝑟𝑚 = 𝑅𝑎𝑟𝑚 . 𝐼𝑎𝑟𝑚 +
𝑑𝑡
𝜆𝑎𝑟𝑚 = 𝑁𝑎 𝜑𝑎𝑟𝑚

•A corrente entra no enrolamento!


•Este fluxo pode ser razoavelmente**
bem modelado por uma indutância
𝑑𝐼𝑎𝑟𝑚
𝑉𝑎𝑟𝑚 = 𝑅𝑎𝑟𝑚 . 𝐼𝑎𝑟𝑚 + 𝐿𝑎𝑟𝑚
𝑑𝑡

* Neste slide, a corrente entra na armadura, ou seja, é negativa na notação gerador!


**”razoavelmente” quer dizer que, na maior parte dos problemas, o modelo funciona.
A razão física é que este fluxo passa por muito ar.
O modelo completo do gerador,
dinâmico

•Como gerador, a corrente da armadura sairá da


máquina, ou seja (Ia =-Iarm do slide anterior)
𝑑𝐼𝑎
•𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 . 𝐼𝑎 + 𝐿𝑎 + 𝑉𝑎
𝑑𝑡
•𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 𝜆𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐
•𝑉𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑒𝑥𝑐 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 +
𝑑𝑡
•𝜆𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑁𝑒𝑥𝑐 (𝜑𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑥𝑐 + 𝜑𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐 )

*o índice ”arm” havia sido usado para dizer que a máquina possui apenas grandezas
na armadura, sem excitação. De forma geral, o índice da armadura, com a máquina
excitada será “a”.
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado

•Ligação “shunt” ou derivativa, com Icarga =0 (vazio):


𝑑𝐼𝑎
Ia = Iexc, 𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 . 𝐼𝑎 + 𝐿𝑎 + 𝑉𝑎
𝑑𝑡
Va= Vexc 𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 𝜆𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 𝑉𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑒𝑥𝑐
Ia 𝑑𝑡
Icarga 𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐
FEM 𝐿𝑒𝑥𝑐 =
A1 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝑉𝑎 = 𝑉𝑒𝑥𝑐

Iexc

A2
F1 F2
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐 (𝐼𝑒𝑥𝑐 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado

• Os terminais positivos são interligados, e o mesmo é feito


com os negativos. Um reostato, resistor variável, permite
regular a corrente de campo, para uma mesma tensão de
armadura

𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠

Va
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐
𝑑𝑡 𝑑𝑡
Iexc

𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 Ra.Ia
La.dIa/dt
Va= Vexc

𝑅𝑒𝑥𝑐Lexc.dIexc/dt Ea Ia =Iexc

•Em regime
Iexc
•𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 Ra.Ia
𝜑𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐
•𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 𝜆𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐 Va= Vexc

𝑅𝑒𝑥𝑐 Ia =Iexc
Ea
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado (em regime permanente)

•Ligação “shunt” ou derivativa


𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝜔𝑁𝑎 𝜆𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐

Ea

Ea,
máquina
rodando
em rotação
w
Iexc
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado (em regime permanente)

•Ligação “shunt” ou derivativa


•𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐

Ea Rreost alto

Rreost razoável

Rreost baixo

Iexc
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado (em regime permanente)

•Ligação “shunt” ou derivativa (escorvamento em vazio)


𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 +
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
+𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐
dIexc/dt 𝑑𝑡 𝑑𝑡

Ea

Iexc
Ligando a máquina como gerador
autoexcitado (em regime permanente)

•Ligação “shunt” ou derivativa


𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐

Rreost alto > Reost crítico


Va = Vexc

Rreost razoável

Rreost baixo

Iexc
Efeito do reostato na tensão do gerador

•Se o reostato tiver um valor de resistência adequado, a


tensão pode ser a nominal;
•Se o reostato tiver seu valor reduzido, a tensão sobe.
Como, em carga, a tensão tende a cair, provavelmente
uma redução do valor do reostato pode levar
novamente a tensão ao seu valor nominal. Há um
limite: zero!
•Se o reostato tiver seu valor aumentado, a tensão
gerada tende a cair. Para um valor chamado de “crítico”
a tensão fica instável ou tendendo a cair abruptamente.
Experimento: a dinâmica do escorvamento

•Encontrando a indutância incremental de campo, para o modelo


de fluxo mútuo escolhido
𝜆𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑁𝑒𝑥𝑐 (𝜑𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑥𝑐 + 𝜑𝑚 𝐼𝑒𝑥𝑐 )
𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑘1. 𝐼𝑒𝑥𝑐 −𝑘2. 𝐼𝑒𝑥𝑐 )
= 𝑁𝑒𝑥𝑐 (𝜑𝑑𝑖𝑠𝑝𝑒𝑥𝑐 + 𝜆𝑚𝑚á𝑥 𝜋 + 𝜆 𝑚𝑟𝑒𝑚 𝑒
2
𝐿𝑑𝑒𝑥𝑐 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 ′
1
𝑎𝑟𝑐𝑡𝑔 𝑥 = 2
;
1+𝑥
𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐
*
=
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝜆𝑚𝑚á𝑥 𝑘1 −𝑘2. 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐿𝑒𝑥𝑐 (𝐼𝑒𝑥𝑐 ) = 𝐿𝑑𝑒𝑥𝑐 + 𝑁𝑒𝑥𝑐 ( 𝜋 2 − 𝑘2𝜆 𝑚 𝑟𝑒𝑚
𝑒 )
2 1 + 𝐼𝑒𝑥𝑐

*Esta indutância não é a relação entre o fluxo e a corrente, é a sua derivada!


Equacionando a dinâmica da corrente
de excitação na ligação shunt

• Nesta ligação
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑎 +
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑡𝑜𝑡 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐 (𝐼𝑒𝑥𝑐 )
𝑑𝑡 𝑑𝑡
• Discretizando, com Dt constante, para encontrar a evolução da
corrente no tempo:
∆𝐼𝑒𝑥𝑐
• 𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑡𝑜𝑡 𝐼𝑒𝑥𝑐 + (𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐 )
∆𝑡
∆𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛+1 − 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛

(𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 − 𝑅𝑡𝑜𝑡 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 )


𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛+1 = 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 + ∆𝑡
𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛
Nesta aula vimos

•O equacionamento do processo de escorvamento na


máquina de corrente contínua autoexcitada.
A Máquina de corrente contínua como
gerador
A modelagem do escorvamento
Prof. Julio Carlos Teixeira
Objetivos

•Apresentar um algoritmo para a dinâmica do


escorvamento.
Objetivos

• Apresentar um algoritmo para a dinâmica do escorvamento.


𝑑𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑑𝜆𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐
𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 = 𝑅𝑎 + 𝑅𝑒𝑥𝑐 + 𝑅𝑟𝑒𝑜𝑠 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 + 𝐿𝑎 +
𝑑𝑡 𝑑𝑡

(𝐸𝑎 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 − 𝑅𝑡𝑜𝑡 . 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 )


𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛+1 = 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛 + ∆𝑡
𝐿𝑎 + 𝐿𝑒𝑥𝑐 𝐼𝑒𝑥𝑐 𝑛

• O algoritmo no Scilab:
1) zera as correntes iniciais ( Ia = Iexc =0)
2) Calcula Ea como função da correntes de excitação
3) Calcula a próxima corrente (Ia = Iexc)
4) volta para 2
5) Para quando chegar em regime permanente (DIexc~0)
Nesta aula vimos

•Um algoritmo no Scilab para o estudo do escorvamento


da máquina de corrente contínua

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