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Reunião 1 PPP

Presentes: eu, Ana, Pimenta e Adri

Pimenta: Geoparque, Já ouviu falar dos Geoparques, néh Ana

Ana: Claro, claro

Pimenta: Sem querer a gente acabou entrando com um projeto pra trabalhar com áreas
protegida e acabou caindo dentro dessa metodologia, nessa história, dos geoparques e
estamos montando uma empresa pra subsidiar os trabalhos nas áreas naturais protegidas.

Então, as experiências néh, as atividades, os cursos...então vai ser mais na linha da educação,

Ana: o Jairo tá com vcs, é isso? O Jairo tá junto?

Pimenta: O Jairo, a gente ainda não conversou com ele, ainda. A gente vai envolve-los mais pra
frente.

A gente tá até com uma proposta lá pro caminho dos quênyos ... do sul que a gente está
trabalhando. E aqui pra região do tabuleiro e pra região da serra geral, ali. No parque Nacional
de São Joaquim e Aparatos da Serra e o Serra furada também pra atuar nessas áreas que em
um patrimônio geológico fantástico, muitas cachoeiras, muitos monumentos naturais. Estaços
que a gente identifica como sagrados um pouco nessa ideia, mas é trabalhar muito com a
educação neh?! A gente tá montando uma proposta pra apresentar pra reserva da biosfera da
Mata Atlântica pra desenvolver um programa com a UNESCO pra atender inicialmente,
primeiramente os jovens em estado de vulnerabilidade, esses jovens que estão .. neh?! E usar
isso como uma estratégia pra implementação das áreas protegidas, néh, uma estratégia de
educação pra implementar as áreas, então essa parte de pesquisa e educação, mas é
trabalhando essa ecossistema de inovação, porque hoje é o que essas programas, eles batem
muito na tecla de um resultado em várias áreas neh ?! Os Conhecimento estão tendo melhores
condições quando vc trabalha muito bem as parcerias, que é o que a gente está fazendo, por
exemplo com a UDESC. Então quando vc vai agregando vc otimiza processo e consegue muito
mais investimento também. Isso está acontecendo em muito lugares, é o tal do ecossistema de
inovação que eles chamam néh, o ecossistema de inovação é bem isso.

Vc tras os parceiros, otimiza recurso e processo pra atingir um resultado ..... e isso tem
funcionado bastante. E a gente estava com a necessidade do tabuleiro, até, em relação ao
tabuleiro. A gente está com essa necessidade de trazer um pouco desse investimento
corporativo pra educação também que a gente não tem hj neh ?! O nosso projeto ele é muito
independente desse investimento do governo, somente do governo. Então a gente fica muito
vulnerável à um contrato que é muito instável. Então a qualquer momento, acabou o contrato,
acabou o projeto. A gente desmobiliza todo mundo e perde esse movimento, então de certa
forma a gente está estagnado financeiramente neh?! É uma limitação, é um ponto fraco, do
projeto hj lá no parque, é estar estagnado nesse sentido. Que nem assim, nosso contrato
termina em 5 de novembro desse ano.

Ana: De todo mundo?

Pimenta: Sim, de todo mundo. Só que a gente agora já tem um sinal verde pra renovar por
pelo menos mais um ano. Daí já dá uma respirada, até o final do ano que vem a gente
consegue fazer uma programação bem legal. Mas daí fica nisso, daí o ano que vem como é que
fica? Se não renovar, neh? Por exemplo, se a gente não renovasse agora, se o estado não
tivesse sinalizado a renovação, a gente teria que estar conversando com vcs, pra ver como a
gente tocaria com esse novo formato por exemplo sem um contrato, seria voluntário o
trabalho de certa forma. Mas que a gente ia manter neh?! Eu, já tinha acordado aqui com a Jú,
com a Adri. Nós aqui neh? A jú em função do doutorado, a Adri em função do mestrado, eu ia
continuar mantendo, sem dúvida, trabalhos contigo, com a Ana Chaves também, em função
desse comprometimento e porque o parque, mais cedo ou mais tarde vão acabar entrando
outros recursos, mas poderia dar esse vazio, nesse momento de recurso, que não vai
acontecer. Então é mais nesse sentido.

Daí essa empresa que a gente está constituindo é pra ser mais um ente pra atrair esse
investimento principalmente pros projetos de educação, nessa linha de responsabilidade
sócio-ambiental, que é uma demanda que está vindo também. Algumas empresas estão
chegando próximo de nós, Tabuleiro, e com essa perspectiva de investir nesses programas,
neh?! Nesses projetos. E por isso que o Centro de Educação tá surgindo como uma
oportunidade, uma necessidade, de realmente organizar todos os projetos que estão
acontecendo pra gente tomar uma direção e realmente organizar melhor lá, o que a gente
pode fazer. Essa questão da formação e da autoformação, como a gente tem conversado, tá
bombando.

Ana: Mas tuas achas, que é preciso urgentemente criar esse Centro, essa Escola, que a gente tá
pensando. Essa escola no parque. O parque como escola, criar isso ? Por que isso assegura, as
possibilidades desses projetos. O fato de ter alguma coisa estruturada em educação ambiental
do parque é isso?

Jú: Eu acho que o Pimenta travou, mas eu acho que é por aí sim Ana, porque até eu ai
complementar o que o Pimenta falou. Como tem esse nosso contrato, ele é restrito para um
centro de visitação, então a gente acaba fazendo esse trabalho todo de visitação ...

Pimenta: Voltei ..
Jú: Voltou Pimenta, eu tava falando aqui com a Ana. Ana fez uma pergunta, não sei se vc
chegou a ouvir. Mas eu tava falando que como o nosso contrato é para um centro de visitação,
acaba que quando chega todas essas oportunidades de parcerias e tal, a gente com dificuldade
de organização porque a gente não tá tendo perna pra tudo isso, neh?! E agora gente tem que
dar conta da visitação e agora também criando esses vínculos com o centro de formação,
então é pensar nessa organização, como é que a gente vai fazer, neh?!

Ana: é, tem o centro de formação e chegou a hora de institucionalizar dentro um centro de


formação ou a escola, neh?!

Pimenta: A gente acatou essa sugestão, porque não é bem uma escola mesmo neh?! A gente
fez essa reflexão, e o que a gente tem visto em outros projetos, que eles estão chamando
alguns de centro de educação, porque centro de educação é conceitualmente mais
abrangente, eles podem até eventualmente ter uma escola... mas essa coisa de agregar
projetos informais, formais.

Porque o que aconteceu, só um resumo rápido, que de fato de 2018 pra cá, a aprovação de
muito projetos, a entrada das meninas, desdobrou de muitos projetos, como o projeto
expedições geográficas, o núcleo da comunidade de aprendizagem, tem os trabalhos de
mestrado e doutorado, então isso desdobrou ...

Ana: Bicho geográfico,

Pimenta: que vai ser aprovado, o CEDEP – O centro de educação popular, que é projeto fênix,
cada projeto desse tem uma equipe, tem uma instituição, tem recurso sendo investido, tem
professores envolvidos. E é isso que a gente estava batendo um pouco a cabeça, porque a
gente tinha perdido um pouco essa visão o que se tornou 3 anos o centro de visitantes, em
termos de projeto mesmo, incubação mesmo de projetos neh ?! de formação de alunos e a
nossa formação também. E daí essa história de constituir um documento que pelo menos
traga essa visão e essas diferentes abordagens também porque, no dia-a-dia a gente tem
abordagens inclusive conceituais, a questão pedagógica que são um pouco diferente e se
complementam e daí a gente sentiu a necessidade e como está chegando muita gente
interessada em fazer, não parou na verdade, tá vindo muitas oportunidades que estão
chegando que se a gente não se organizar a gente vai perder essas oportunidades e ao mesmo
tampo também a gente vai começar a bater cabeça e talvez a ente não aproveite da melhor
forma, é o que está vindo. Por exemplo, o sesc e o mesa brasil é um programa do sesc que
atuam com voluntários, chegaram agora, mais um que tá chegando, que tem recurso, tem um
programa gigantesco a apoio à famílias em estado de vulnerabilidade, atende mais de 19mil
pessoas, junto com parceria com o CEASA , então eles tem um trabalho com o pessoal das
clinicas de recuperação, que fazer essa triagem do alimento, que sobra do ceasa pra entregar
a essas famílias que estão em vários municípios do estado, e eles estão aqui dentro, na região
do tabuleiro também, vem atuando com famílias, então esse tipo de situação chega pra nós,
pra ajudar inclusive na formação tanto dos profissionais do sesc, como dos colaboradores e
dos próprios voluntários que são esse pessoal das clinicas. Tá chegando esse público, tem os
indígenas, uma demanda com os jovens indígenas, temos também, uma demanda bem forte
agora com esses meninos do projeto fênix, lá, o monte cristo, O pessoal tem conversado
comigo que eles querem expandir, esse programa pros outros centros também, do Instituto
padre vison pros outros morros de Florianópolis pra atuar com as áreas naturais protegidas, é
uma demanda que está vindo neh?! Que a gente precisa saber como a gente vai atuar neh?!
Com os indígenas, com os negros. Então ali no padre Vilson são os jovens negros, alguns na
boca do tráfico e a gurizada da região aqui do massiambu que moram na BR 101, que também
é muito rico e que ao mesmo tempo a gente tem um grupo muito diversificado, crianças,
jovens e adultos que...., a gente tem que começar a entender por onde que a gente vai, como
é que a gente vai organizar, é um público bem diverso, e que estão buscando, não mais aquela
atividade pontual, por que antes era interessante, era aquela atividade mais pontual. Quem
fazia muito o trabalho dos processo é a Adri, a Adri lá em 2002, 2003 depois que ela entrou no
curso da geografia os processo que aconteceram no parque, muita coisa foi a adri que puxou,
ao longo desse histórico de relação dela com as escolas, enquanto professora, monitora do
parque, ela fazia essa ponte. De um tempo pra cá isso mudou, que está fazendo as pontes é vc,
a Ana, os alunos, tá vindo esses grupos, e trabalhando o processo, não mais aquela visita
pontual que era antes. Ahh o sesc ia lá uma vez, e ia embora e acabou...

Ana: Mudou o perfil de visitação, mudou esse perfil de vai lá, percorre e vai embora, mudou
isso.

Pimenta: e a gente tá bem nessa linha, o que tá vindo pra nós é o desenvolvimento de
projetos, é isso que está dando super certo. Essa metodologia de projetos é que tá fantástica,
seja o projeto individual de um aluno, ou um projeto de um coletivo, dentro de uma demanda
da universidade, atendendo projeto de extensão, ou uma disciplina. Agora eu acabei de fechar
uma parceria por exemplo com a unisul, com desing da unisul, com 2 projetos de extensão,
que isso se torne um modelo de desing, ele queriam atual com unidade de conservação, eles
me procuraram, e a gente está cheio de demanda lá pro desing, daí mandei pra eles o brif, aí já
casou, vai começar agora essa semana, que é uma parceria que eles precisam exercitar os
alunos pra pensar soluções audiovisual, material, apresentação, construção de mobiliário, a
parte de implementação de trilhas, isso tudo é demanda que eles tem lá dentro, construir,
desenvolver, pra gente está alinhando à nossas necessidades então esse tipo de coisa tá.... daí
é processo neh?! Eles querem fazer uma parceria de longo prazo. Que nem como vcs néh?! Se
der certo a Ana, espero que fique por um bom tempo aqui neh?! Podendo experienciar, ainda
mais a hora que a gente for pra prática neh Ana, a hora que baixar mais um pouco a pandemia,
pra gente puder tá realmente nas cachoeiras, nos lugares que são fantásticos no tabuleiro, isso
vai abrir uma nova dimensão neh, é isso pelo menos que eu aguardo ansiosamente, não vejo a
hora de estar no campo, com vcs pra gente ter essas vivências, que vão ser bem profícuas pra
nós, altamente transformadoras, independente de como seja neh, isso que é legal. A serra do
tabuleiro permite a gente ter n tipo de experiências lá dentro, desde uma coisa mais científica
mesmo, pra fazer cursos, até uma coisa mais aberta, mais livre pra experienciar de maneiras
mais integrais com psicologia néh Ana, essa coisa de trabalhar realmente essa cura e o bem-
estar. Então essa coisa é muito legal, esse espectro de oportunidades que a gente tem e isso é
um pouco o que a gente tem conversado o nosso PPP tem que abordar esse espectro, desde
uma formação, de uma coisa mais cientifica-educativa até uma coisa mais aberta mesmo, livre,
que é isso que a gente tem experimentado, tudo está dando certo por um lado assim, pelo
menos a minha avaliação funciona super bem. Isso é muito legal

Ana: tá tudo rolando néh Pimenta, acho que o que está faltando é dar uma visibilidade nisso, é
uma estruturada nisso, um documento mesmo néh?! O que caracteriza esse centro de
formação e de autoformação e quais são os braços, porque como vc mesmo diz neh, tem
braços muito diferentes.

Desde questões de projetos mais técnicos, há projetos mais pessoais, vamos dizer assim, de
caminhos pessoais ali dentro. Me parece que é isso que precisa néh? Mais assim, ter um lugar
que agrega tudo isso. Mas qual é o lugar? é um centro de formação. Qual é pauta desse
centro de formação? Porque tem que marcar diferença do centro de visitação do centro de
formação, porque tudo hj passa pelo centro de visitação neh?

Poiseh que é o primeiro passa que a gente tem que dar, como que se começa isso? Porque os
projetos já estão todos aí, precisa criar um lugar pra alinhar esse povo. Começar uma
divulgação que passe por aí neh?

Pimenta: A gente pensou em algumas coisas, e é isso que a gente quer compartilhar contigo.

Uma foi, essa conversa inicial, seria no sentido de pensar essa construção metodológica neh?!

Até. Então uma primeira questão que a gente pensou é: que foi uma sugestão junto com a jú e
a Adri, de a gente visitar, por que o CEDEP por exemplo, o pessoal do centro de educação
popular, eles acabaram de publicar o PPP deles, bem legal por sinal, o documento ficou bonito.

Ana: O CEDEP é um centro de formação também, neh? Ele tem um PPP como um centro de
formação neh?

Pimenta: ele é um centro de educação popular

Ana: Atá, centro de educação popular.

Pimenta: então uma das propostas foi a gente ir lá, conversar com a coordenação, com as
pessoas que elaboraram o documento e pra gente entender esse movimento, até porque eles
são um parceiro bem importante nesse momento, a gente tá constituindo processos aí de
longo prazo com eles.

A outra oficina, a gente tá chamando de oficina isso, tá?! A outra oficina seria conversar com a
Kerethu, trazer com a Kerethu, pra ela apresentar também, porque o 1º PPP de escola
indígena foi feito aqui no morro dos cavalos, por ela, que serve de exemplo pro estado inteiro.

Pra gente ver como foi feito o PPP, porque muitas das coisas que eles têm feito, tem muita
sinergia. Agora a gente se aproximou bastante, e agora eles têm lá o centro de formação
Tataedy Ruppa, centro de formação, que eles estão desenvolvendo vários projetos. Então
tanto o CEDEP, quanto o Tataendy Ruppa, os indígenas, seriam inspirações para nós
construirmos o nosso, além disso tem os trabalhos que a adri, a jú, a Lari, neh? Estão fazendo
junto com a sua orientação, né Ana, que também agregam muitas coisas nessa construção
neh? Uma complementa a outra nesse sentido, também que traz elementos pra colaborar na
construção desse documento. A gente pensou isso. A a ideia seria montar um sumário inicial,
sabendo que é isso que a gente teria que preencher, sabendo que um PPP é aberto, dinâmico,
flexível, néh, depois pode mudar, mas pra agregar, trazer a Ana Chaves também, a gente nem
falou com a Ana ainda, nem falei isso pra ela, mas também trazer ela. Mas também trazer ela
trazer essas experiencias do expedições geográficas, por que a proposta é que entre, que
todos esses projetos apareçam, neh? Essas coisas que estão nesse momento, que é o retrato
dessa atualidade e que a gente pretende que esses projetos continuem... porque a demando
do tabuleiro é gigantesca néh Ana, não é pra 2, 3 anos não é nada, a gente tem demanda pra
uma década, de trabalho de atividade, isso que a gente tá falando mais do centro de visitantes
neh? O parque, a hora que abrir, neh? Tiver um pouco mais tranquilo pra gente fazer
atividades... vai expandir esse nicho, as demandas de oportunidades, possibilidades vão
aumentar. Então mais ou menos isso. A gente pensou em criar esse sumário e aí constituir
umas oficinas de trabalho que poderia ser uma contigo, ou mais de uma contigo, pra gente
fazer as reflexões dessas abordagens, que isso é talvez uma certa dificuldade que a gente tem,
porque a gente faz muita coisa na prática, muitas vezes sem tá entendendo onde isso tá
batendo lá na teoria neh? O que que tá atraz neh? A gente faz a prática, mas sem muitas
vezes uma ligação com essa parte conceitual, teórica, equilibrar um pouco isso, talvez neh ?
não sei se é isso também neh, o que vc acha ? A gente também tá bem querendo te ouvir...

Ana: não eu acho muito legal primeira coisa entrar pelo trabalho do CEDEP, pelo centro de
formação com a Kerethu, porque é legal saber, o que é legal tá em pauta em um projeto
politico pedagógico de um centro de formação, pra gente saber, porque a gente tem
experiencias de projeto politico pedagógico de espaços de educação formais, daí é outra
pegada, tem que tá em acordo com um monte de outra coisa, mas eu acho que o PPP de um
centro de formação ele tem outros acordos, ele tem que estar de olho em outras coisas e por
isso eu que o primeiro passo é entrar em contato com quem acabou fazendo neh? Com que já
fez isso, eu acho que conheço alguém lá do cedep, eu vou tentar entrar em contato hj ainda
com o élvio, ele deve tá junto com o pessoal do cedep e ele deve estar por traz dessa criação
dos PPPs porque o PPP é um documento que a gente não pode fazer ele tão soltinho assim
neh Pimenta? Soltinho que eu digo, assim, a gente precisar inventar ele com base em coisas
que vão garantir outras coisas pra gente, então, depois a gente engaja nos projetos, mas um
PPP tem que ter uma estrutura um pouquinho mais dura assim de garantias, pro
funcionamento, acho que pra mim seria entrar em contato com o sistema deles, como é que
eles fizeram? E depois eu vejo, eu vou me preparando pra ver como é que a gente pode, e daí
constituir o de vcs neh? O nosso. Outra coisa que já pode correr em paralelo, é está tudo
listado, quais são os projetos que teríamos atualmente, nome e quem está por traz, o que que
a gente tem atualmente, nome do projeto, instituição que está na parceria, ou seja, o que está
aí vinculado a um centro de visitantes, mas não deveria, deveria estar ligado a esse centro,
então, quais são, botar no papel isso, eu preciso ver também sabe.

Pimenta: Isso a gente já tem feito Ana, a gente deu uma segurada, a livia e a lari,
principalmente e a jú também, a partir da pesquisa da jú, uma parte está sendo incorporado
neh Jú? Eu imagino que tudo isso vai acabar ativamente participando de tudo. Então livia e a
lari, estamos responsáveis, a gente montou...

Ana: mapar isso?

Pimenta: um mapa semântico, um mapa mesmo com todos as parcerias, divididos em 4


programas porque tem outros programas que estão relacionados, pra tentar entender essa
dinâmica e quem são todos esses parceiros neh? Então tá na elaboração

Ana: Sim, então, acho que esse mapeamento, pra gente conseguir identificar linha a partir
desse mapeamento. É isso

Pimenta: Isso a gente já fez, o que a gente ficou conversando discutindo qual seria o processo
metodológico de construção desse PPP neh? Depois que a gente participar das reuniões lá do
cedep, da kerethu e dos indígenas, quais seriam as nossas etapas pra materializar esse
documento e de fato respondendo o que vc tinha perguntado lá no final, cortou, que
realmente esse centro de formação pra nós é uma estratégia pra garantir uma continuidade
independente de um projeto de centro de visitantes.

Que ele posso acontecer independente e que a gente constitua a partir dos projetos
específicos neh, a sustentabilidade de médio e longo prazo, que pode ser essa virada de chave
neh Ana, de repente esse centro se tornar auto sustentável para que esses projetos que estão
acontecendo e para esses projetos locais eles ganhem força, pra não terminar mais neh?
Porque é uma demanda. É uma unidade de conservação com uma relevância muito grande, a
gente tem infra estrutura, já tem uma estrutura, a gente já nasce com todas essas ações.

Ana: Sim eu acho que uma coisa bem importante pra marcar um centro de formação é a
inserção de ensino, pesquisa e extensão neh? E a gente também tem. Ao mapear depois a
gente pode agregar assim. Quais coisas estão no ensino, na pesquisa e na extensão. Dando um
pouco dessa dinâmica, por exemplo da universidade, ensino, pesquisa e extensão. É um centro
de formação que noutros moldes também tem isso, e depois agregar. Por isso que o
mapeamento geral é importante......... esses 3 eixos, justificar por aí. Por que ele tem, ele tem
tudo isso, ele já tem pesquisa acontecendo, ensino, o meu programa de extensão está todo
calcado em cima de cursos neh? A parte de ensino para a formação da equipe, para a
formação de outros interessados, nas bordas do parque.

Pimenta: Bem isso Ana, isso a gente também tem conversado, que bom, que estamos bem
alinhados, a gente conversada bastante que tem que tá relacionado a ensino, pesquisa e
extensão, até porque é o objetivo da unidade de conservação também. A pesquisa é um
objetivo, o ensino e a educação, isso a gente tem conversado com as meninas, tem conversado
bastante, de a gente utilizar porque esse centro pode ser uma das estratégias dele é pra
colaborar com a implementação dos programas de conservação da natureza, todas essas
riquezas que a gente tem, todas essas comunidades, o turismo, atividade econômica, essa
parte de restauração, essa parte de educação, estruturar esses espaços., pra gente ter um
programa que.... áreas naturais aqui na serra do tabuleiro que viraram lixão a céu aberto,
então essa parte do cuidado, dos resíduos, essas áreas urbanas também além de ser um
campo de sala de aula ao ar livre néh Ana? Aulas vivas ...

Adri: oi gente, eu não sei se eu perti alguma parte, mas é importante só colocar também esse
processo que a gente vem construindo neh? Que que a gente está chamando de núcleo
massiambu que daí é uma experiencia mais com a comunidade local, com os jovens e tal, e
também é um processo que se deflagrou também com esse nosso contato com essas
comunidade de aprendizagens com esse viés aí da comunidade de aprendizagem, enfim, só
pra trazer isso também neh?!que tem esse processo que está acontecendo ali e que ele é com
os jovens da comunidade do entrono imediato do centro de visitantes, então é um processo
bem interessante, só pra colocar . não sei se vcs tinha falado sobre isso.

Pimenta: Então Ana, o que eu tava falando que uma demanda e uma oportunidade desse
centro é a gente atender as políticas pública neh? que daí é onde poderia atrair o investimento
tanto do governo, quanto .... com um volume maior de recurso do governo e da iniciativa
privada, pra gente poder atender essas políticas que o nosso trabalho de alguma forma tem
atuado, incluindo a universidades, a UDESC, tá? Quando eu falo o nosso não é so o parque ali,
é incluindo todos os nossos projetos, e isso é uma coisa que eu tenho organizado e mapeado,
essas políticas públicas que a gente está atendendo, por que são várias, e a gente muitas vezes
não enxerga porque a gente não para pra simplesmente listar o que que a gente tem
atendido, em termos da implementação da unidade neh? Isso está sendo muito importante
pro IMA inclusive, pensar nas suas estratégias, de quais são os projetos prioritários pra eles
poderem aplicar nas unidades de conservação e essa questão socioambiental, é o caminho que
a gente teve neh? Vc dever ter acompanhado por um bom tempo essa visão que a gente teve
mais conservacionista, preservacionista, pessoas fora neh? E agora estão vendo não, tem que
tá dentro das unidades, cada vez mais, então o estado também se abriu para esse processo,
que tem que ter uso as áreas e não ao contrário, algo fechado, só que essa reabertura precisa
também preparar as pessoas, infelizmente a falta de uma consciência mesmo, pelo menos a
conexão com a natureza que eu tenho acompanhado aqui. A turma tá detonando os lugares,
essa abertura pós pandemia, todo mundo tá procurando muito se conectar e isso também é
uma baita oportunidade superinteressante, mas pelo outro lado tem uma parte do público que
vem pra pichar, detonar, deixar lixo e vai para um lado, para um caminho que não é esse neh?

Esse não é o melhor caminho sem dúvida nenhuma, então a gente entende que esse espaço
posso ser essa virada de chave e certamente vai servir para outras áreas protegidas também
isso que é legal, acho que isso é muito interessante do tabuleiro, da sinergia, como é um
parque muito grande, tem interação com muitas áreas, a gente tem terras indígenas, tem apa
da baleia franca, tem rppn, tá tudo aqui na volta, isso vai servindo de exemplo pra outras áreas
neh, que acho que .... aí é um pouco isso também. Atender as politicas públicas.

Ana: então eu acho que tá tudo acontecendo, na real, o que pra muitos é começar pelo PPP
primeiro pra ver como buscar as ações, no caso de vcs, assim, já tá tudo acontecendo, o PPP é
só a materialização, sabe,

Jú: a formalização, neh, Ana?

Ana: já tá acontecendo, é um caminho bem bacana já tem tudo, inclusive já tem até núcleos
dentro das coisas, todos os projetos já estão lá, é preciso formalizar, na verdade a palavra é
essa, formalizar, e materializar é dizer assim: quais são as referencias desse centro de
autoformação. Sabe eu acho que até é um caminho até mais fácil, a gente tá diante de uma
coisa até fácil, sabe? Porque é pôr no papel o que já tá. Dá nome pras coisas, criar os objetivos,
fazer, essa sua sacada de é preciso nos objetivos, nas justificativas tá em consonância com as
políticas públicas, então como é que a gente faz essa amarração, na verdade é por no papel o
que já tá aí. Eu acompanho vcs e vejo que talvez o meu papel seja de fazer a leitora disso, fazer
o papel de leitora das coisas que vcs vão produzindo, dos mapas que vão sendo feito, dizer ahh
então tá: eu depreendi isso, isso e isso e que tal .. talvez esse seja o meu papel.

Pimenta: ah legal Ana, então por isso a gente tá bem aberto contigo, sendo bem sincero neh
Ana, pra ouvi-la e ver onde vc tem condição de ajudar, porque....

Ana: as justificativas vc tem todas elas na ponta da língua, neh Pimenta, porque vc que estpá a
frente disso tudo, vai cá e lá, aqui. E o que que interessa também, porque é uma coisa do
próprio movimento do trabalho e tem uma coisa que é de interesse, assim ....e isso aparecer
no projeto politico pedagógico, bora escrever isso e bora a gente fazer processos nossos de
leitura coletivo do que está sendo escrito, porque não é uma coisa tão dificil assim fazer um
PPP, uma vez que tá tudo acontecendo, agora é pegar um modelinho, pegar uma forminha do
negócio ali e fazendo do nosso jeito neh? É fazer a transposição dos que tem, desses dois que
vcs consideram super importantes, da Kerethu e do pessoal do cedep, que eu acho que são
espaços bem informais de educação, e super forte, informais mas super fortes, pegar a
forminha deles, ter um diálogo com eles ali, e mandar ver aqui óh, porque tem uma coisa que
é forma, seguir uma forma, uma forma com interesses, assim, com interesses que eu digo, com
justificativas pro que virá, eu acho que não é uma coisa difícil sabe? E eu faço esse papel, meu
papel, é pegar os movimentos de escrita de vcs ler e dizer ... não, não, não, isso aqui não
vibrou aqui ...olhar junto o mapeamento, porque o mapeamento é sempre o indicativo pra
gente a que a gente identifique o que é. Mapear não é identificar .. mapear é só mapear,
depois a gente vai olhar pro mapeamento olhar o que tem e começar a criar os modelos,
agregar com ensino, pesquisa e extensão, definir o que que se entende por ensino, pesquisa e
extensão no centro de formação.
Pimenta: Adri e jú?

Jú: é isso, acho que eu nem tenho nada a contribuir assim, vcs estão falando tudo em
consonância do com o que a gente pensa, com o que a gente vem conversando, eu acho que
eu e a adri a gente tá nessa ponte aqui também, então por isso que está harmonizando
também as ideias neh? E lembrando só que a como adri falou da relação do núcleo
massiambu, é pensar que nós temos desde o ensino infantil, fundamental, médio, técnico,
universidade, pós graduação, informal, a comunidade então abranger todas essas áreas, eu
acho que é bem abrangente.

Ana: veja, isso tudo precisa aparecer, já está aparecendo nas falas .. já tá ....

Pimenta: Não Ana, então a gente acorda contigo e na medida que a gente for construindo
alguns documentos... assim fechou algum documento, pra nós internamente aqui é isso, a
gente manda pra ti olhar ....dai a gente pode fazer dessa forma, daí nos momentos de: agora é
o momento de acionar a Ana, a gente aciona ....mostra, faz uma conversa, porque uma coisa
que a gente conversado aqui e daí o desing, a estética, é fazer coisas que sejam o mais visuais
possíveis, o mais intuitivas, na leitura, também tenho buscado, e que isso foi um desavio que
eu coloquei para o pessoal do desing, para que é a gente consiga traduzir esses conteúdos que
a gente vai colocar lá no documento e que também seja um documento visivelmente
agradável, que a gente consiga traduzir com as nossas inteligências. Isso eu tenho buscado e
conversado até com essa turma pra nos ajudar nesse sentido, de traduzir isso em documentos
também que sejam ... que a gente consiga apresentar com muita clareza. Com o máximo de
clareza essas informações. Na forma de infográficos, as parcerias, essas coisas, que o pessoal
olhe e já fale: Ó que legal, e também que saltem aos olhos, porque depois pra vender a ações,
olhe o quão importante essa integração, a questão dessa rede de parceiros, e depois mais pra
frente, não no PPP, até por estimativa mesmo, eu fiquei com uma curiosidade de quanto a
UDESC tá investindo hj dentro do tabuleiro, com todo esse trabalho com bolsista, com carga
horária de professor, equipamento, material. Tem um custo isso, é investimento do estado,
para o estado, por que isso é muito importante pro próprio IMA também, por isso essa
questão que vc falou da formalização vai ser o segundo passo, neh? Da gente formalizar
também, o IMA tem me pedindo, me solicitado isso...

Ana: O que? Tem solicitado ....?

Pimenta: A formalização, formalizar as parcerias neh? Porque isso dá uma força muito grande
inclusive pro próprio IMA solicitar recursos internamente pra certas ações,

Ana: A parceria com a UDESC não está formalizada ainda?

Pimenta: Não tá, e isso Ana a gente pode correr atras

Ana: então temos mesmo que garantir, temos que fazer isso mesmo, porque ....

Pimenta: A gente pode fazer uma guarda-chuva, porque como vai ter os projetos de extensão,
tem as pesquisas das meninas, a gente pode fazer uma coisa mais guarda-chuva, neh?

Ana: sim, lembra que naquela vez a gente começou a mexer nisso e não foi pra frente, o Jairo
também tava por trás disso
Pimenta: então isso vai ser importante, essa formalização vai dar uma força incrível pra todo
mundo. Inclusive pro próprio pessoal da gestão da Unidade de Conservação

Ana: e com a UFSC vcs já tem essa formalização? O IMA já tem?

Pimenta: Também não, a UFSC esse momento Ana não está com nenhum projeto aqui interno.

Ana: tá.

Pimenta: assim, não tá com nenhum projeto apoiando diretamente, a UFSC deu uma
distanciada esse momento, daqui a pouco eles voltam. A universidade que está mais ativa é a
UDESC. Está super ativa aqui. Com os trabalhos.

Jú: é, eu acho que esse documento ele vai auxiliar nesse vinculo mais formal, por eu acho que
também essa coisa de o centro de visitação as vezes não tem o apoio necessário para fazer
essa formalização, e quando a gente constitui o centro de educação, o centro de formação, dá
mais corpo pra esse formalização dessas parcerias institucionais educativas, eu acredito.

Ana: centro de educação ou centro de formação, depois a gente pensa....rsrsrs

Pimenta: Ana eu acho que é isso ...

Ana: é isso, então o próximo passo as meninas estão em contato comigo, a primeira coisa é
olhar pra isso, e ir formando sabe isso aqui agrega aqui, isso aqui agrega aqui... acho que é por
aí. E a minha experiencia com PPP é mínima também, mas a gente ajuda.

Pimenta: O Ana e qual a previsão de voltar presencial? A UDESC?

Ana: A FAED vai se por fevereiro

Pimenta: do Ano que vem? (2022)

Ana: a FAED néh, não é a política de todos os centros.

Pimenta: entendi

Ana:

Adri: e daí quando a gente for fazer esses encontros, oficinas aí que a gente tá chamando, com
o CEDEP e com o centro Tataedy Rupa com a Kerethu, talvez se vc puderes nos acompanhar
Ana, mesmo que de forma virtual

Ana: seria legal, até para eu ter algum chão, seria legal estar junto.

Adri: porque são referencias importantes para gente, seria legal vc estar junto com a gente
nesse momento, pra nesse momento a gente pescar o máximo possível pra depois a gente
elaborar o nosso.que já está em andamento neh? Mas a gente vai se basear nessas duas
referencias neh?que já estão funcionando com esse modelo já pronto de PPP deles. Eles já
construíram essa forma deles e a gente vai olhar pra ela...

Ana: Com certeza eles construíram a forma deles com base em outra forma ... há coisas no
PPP, sabe que são assim,

Pimenta: O Ana, quando sapi o resultado das extensões dos projetos ?


Ana: Olha, segundo consta o meu programa não é muito competitivo, tá? Mas isso significa
que talvez eu não ganhe todo recurso que eu estou pedindo, mas aprovado ele vai ser. Ele já
foi aprovado enquanto programa, certo? Agora ele foi para parecer estadoc para a aprovação
da verba, das bolsas e tal, mas imagino que até novembro vem esse resultado pra gente...

Pimenta: e Ana Chave vc sabe se foi aprovado a continuidade?

Ana: ah com certeza do da Ana Chaves vai ser aprovado com certeza, o dela é muito mais
competitivo, o meu quando vem coisas pra preencher .... ah mas o dinheiro? o que vier de
dinheiro tá bom, não é dinheiro que tá me interessando é a aprovação dele enquanto
programa e bolsista porque daí colocaria bolsista nesse joga pra fazer coisas pra gente neh?

Pimenta: e quando inicia? A previsão de inico?

Ana: é fevereiro

Pimenta: Ah fevereiro, ano que vem? E o da Ana tb?

Ana: o da Ana tb, o da Ana não é renovação, cada vez é tido como um novo programa. Porque
acho que um dos projetos dela é no parque neh ? mas ela tem um ouro projeto que não sei
onde é, acho que é no vale,

Pimenta: é no parque nacional da serra do Itajaí

Ana: Isso, que é com o André Martinello, isso !

Pimenta: Legal ... nossa tá bem... obrigada Ana

Ana: tá indo neh ...mas assim .. eu não sou tão articulada, vc sabe que eu não sou tão
articulada para essas coisas. É outro jeito assim, mas ... tú é Pimenta, tú sabe bem o que
precisa fazer, o que precisa botar na roda, o que precisa realizar, tá...eu sou aquele pessoal
que fica lá em baixo fazendo coisas ...

Pimenta: é mais então a proposta dessa construção coletiva de fato é ver o apoio e a visão neh
? e essa validação de todo grupo que tá trabalhando aqui.. que tem os projetos aqui dentro,
então por isso essa história do cedep, porque eles estão com o projeto aqui, a kerethu, que
tem coisa no tabuleiro, nós, vcs, a Ana, e outros que a gente tá chamando, o pessoal do núcleo
massiambu que a gente tá fazendo as reuniões lá também ...que vão nos ajudar a construir tb
o PPP. Que é esse núcleo duro que é assim um grupo grande, mas que é o que tá mais
envolvido nesse momento com projetos no parque e projetos especialmente de educação, tá
refletindo nesse movimento e tal em diferentes níveis neh? Isso que tá sendo legal tb. Então a
gente queria te ouvir pra saber como a gente poderia caminhar contigo e nossa pra nós esse
momento tb está sendo mito interessante porque é resultado de um amadurecimento e do
trabalho de muitas pessoas e que veio culminar com a chegada de vcs, e foi muito interessante
isso, então a udesc em si, a tua presença e os alunos que estão trabalhando contigo e da Ana
(Chaves) também foi a mola propulsora pra gente agora pra de fato ... não, agora estamos
maduros para fazer coisa, então, um time aí que sempre foi um sonho, a gente trabalhar com
tantas pessoas com o mesmo propósito neh? Um propósito maior da educação, do
desenvolvimento, desse cuidado, enfim, tantas coisas que a gente tem sinergia que eu falo pra
Adri é um momento único, a gente nunca viveu dessa forma isso, então a gente tem que
aproveitar...
Ana: em pimenta e tem uma coisa no trabalho de orientação com elas que assim .. com a adri
a gente fala isso, com a jú a gente ainda tá se encontrando ...mas assim uma coisa que eu
tenho marcado é que nos títulos do trabalho apareça Parque Estadual da Serra do tabuleiro e
sabe pra gente começar a ganhar corpo sabe, esses trabalhos não podem ter um nome
qualquer, eles tem o nome que o trabalho pede, isso sem dúvida, a primeira parte do nome é
vinculado à ideia delas, mas o término do título é “no parque estadual da serra do tabuleiro”
porque é importante pra gente construir esse corpo de coisas, que justificam a existência e já
tá mais do que na hora da criação deste espaço de educação, de formação e sei lá pra dar
visibilidade também, visibilidade mais nacional pra coisa. Porque todos esses trabalhos vão pra
banco de dados, banco de teses e dissertações. Aparece todo a primeira parte do título é
nossa, é a gente que faz, tem tudo a ver com a gente, mas o título termina com o “Parque
Estadual da Serra do Tabuleiro”

Pimenta: é Ana, vou te falar que até vai até mais longe porque o Tabuleiro ele é área piloto do
programa da reserva da biosfera da mata atlântica que é um programa da UNESCO, que é um
programa internacional que um dos objetivos são os intercâmbios técnicos e científicos, numa
rede de mais de 100 países, então o que eu entendo, e que é uma busca pessoal, profissional é
que a consolidação desse centro vai dá o status necessário pra gente abrir esse intercambio e
ter o programa, eu tenho conversado com o pessoal do programa, a galera da rede, então uma
vez que a gente consolide, aprove isso, a gente puxa a rede de fato, sendo que o tabuleiro já é
da rede só que ninguém trabalhou isso e a gente tá na pratica fazendo e a rede ainda não
sabe, a gente só vai também formalizar isso frente a rede internacional então a gente vai puxar
esse programa pra dentro de uma vez por todas, sendo que a gente já pode usar a logo, a
gente já deve usar, isso a gente vai levar pra dentro da universidade, a gente pode trazer os
investimentos que é um dos objetivos, que é a busca da sustentabilidade de um programa que
possam ter vários parceiros atendendo essa demanda que está batendo na nossa porta,
muitos com os jovens, os professores de escolas da grande Florianópolis, é uma rede muito
grande, a gente tem uma demanda assim... a gente vai começar ativando coisas pequenas mas
a demanda é muitos municípios, e a rede é internacional, o que a gente fizer aqui serve de
exemplo pra pelo menos 100 países, dependendo de como a gente comunicar e outra, abre
oportunidade de as universidades surfarem nessa onda pra mandarem alunas pra outras áreas
naturais protegidas da américa latina, do chile, peru, costa rica, EUA, europa. A rede tá
funcionando, mas a gente não aproveita isso aqui no brasil, ou muito pouco, então um pouco é
isso também eu acho que é possibilitar mais pra frente esses intercâmbios, essas trocas, até
como escala de brasil, como a adri que está indo lá no parque do ICMBio lá na Amazônia, a
gente tem essa rede na mão do ICMbio, tendo os projetos, as coisas acontecendo aqui, a gente
pode mandar, os alunos, os professores e criar esses vínculos com outros territórios. Eu
pessoalmente tenho muito interesse na américa central e américa latina, nesse momento,
porque acho que tem muito haver com a gente a realidade, mas tem experiencias em outros
países também que estão à nossa disposição e isso que eu to falando eu já conversei com
pessoal da rede e assim que a gente quiser ativar e tiver um pouco mais organizado é possível
fazer esses intercâmbios. Então isso é uma demanda que tá aí, eu sei que tá vindo, parece
que tá chegando e que pra nós também é bem importante também, e tem uma estrutura pra
isso lá no parque, tem casa ... um pouquinho de recurso a gente já dá um salto nessa questão,
então é isso Ana. Então não vai ser uma referência nacional não, a gente tem a possibilidade
de ser uma referência de fato de trocar aí com o mundo. Tamos precisando de iniciativas boas
aí que....

Ana: coisas tem neh?


Pimenta: e tanto só pra concluir essa conversa, eu conversei com o André que está
trabalhando com a Ana Chaves porque eu comentei que a gente pode integrar, usar o projeto
expedições geográficas como um condutor desse processo porque o expedições geográficas já
tem atuado em outra unidades de conservação que é dentro do programa da reserva da
biosfera, eu falei: André pode ter o grada-chuva do programa via o projeto expedições
geográficas pra que vcs estão construindo o material, já estão fazendo a transposição didática
de materiais sem saber que são informações dessa rede da reserva da biosfera então isso pode
ser aproveitado dentro do programa e que precisa de ações na práticas, porque os caras criam
vários programas internacionais lindos e maravilhosos e que não são colocados na prática neh
Ana ...

Ana: a diferença aqui é que a gente parte já de uma prática, a gente já parte de um fazer neh?
A gente já parte de um fazer ....

Pimenta: Então a gente organizando minimamente esses documentos a gente materializa e


traz essa força que tá aí e que precisa de experiências que nem a nossa para poder dá vazão às
demandas que estão aí no território e isso tá bem interessante, bem legal.

Ana: a minha ideia já o ano que vem é tentar estruturar já para o ano todo, assim um
calendário já de formação do nosso centro de educação, na pegada dos autores que eu estou
estudando e tal, não pra marcar a linha teórica, não isso, mas pra marcar um estilo de
formação sabe? Coisas mais novas assim, diferenciadas. Acho que a gente podia já pro ano que
vem depois de botar isso e institucionalizar é já fazer um desenho de uma proposta de
formação pro ano que vem todinho sabe.

Pimenta: ótimo Ana

Ana: os mais técnicos, acho que o tempo inteiro, os mais técnicos, o mais teóricos para gente
rever o ato de trabalhar em uma unidade de conservação, mais de ecologia, dar um salto assim
nas coisas, do programa já está estruturado de minha parte , mas vai dar certo, eu sei, eu
tenho certeza disso, acho que agora sim, agora chegou no limite de mais ficar falando, mais
enfim de materializar e concretizar o centro de formação ou centro de educação, vamos ver,
vamos criar um nome bacana, achoo que já tem até nome aqui ....

Pimenta: viu Ana, eu tenho falado para as meninas que o meu proposito é levar as pessoas pra
natureza, independente de como vai ser, então a gente quer que esse centro sirva pra levar
pra dentro desses lugares primitivos que tenham água cristalina, que tenha um ambiente, uma
paisagem fantástica ...

Ana: até a própria formação, que se de lá na escola, levar a gente pra escolinha lá, o centro de
formação lá, lá no parque, oferecer cursos pra sociedade, pra universidade lá dentro. Pensar
de lá, uma filosofia de lá, uma educação de lá. Pra acabar com essa coisa de que as coisas saem
da universidade vão pra lá e são executadas, não, a proposta saindo de lá

Pimenta: Perfeito, é isso, mais alinhado impossível!

Adri: olha só gente que interessante uma conversa com o a chefe do parque nacional da
Amazônia, a Lívia, ela sinalizou um interesse em que a gente ajude eles de forma remota,
dando um suporte aí de uma formação de educação ambiental, porque ela já colocou que eles
tem uma dificuldade gigante lá de trabalhar com educação ambiental, porque é uma região
muito conflituosa, muito grande e pouco gente trabalhando, e eu falei rapidamente assim pra
ela das coisas que a gente vem fazendo aqui e como é muito longe ela disse que pelo menos
de forma remota a gente pode pensar já em alguma coisa pra vcs estarem nos ajudando aí
pro ano que vem.

Ana: Tava mais do que na hora mesmo de institucionalizar isso!!!

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