Você está na página 1de 2

Communication, Leadership and Ethics Spring 2020

Assignment 4: Talk João Brites

Question 1

Com a crise provocada pelo Covid-19 foi decretado Estado de Emergência em Portugal. Assim,
a maioria da população ficou de certo modo obrigada a permanecer em quarentena. Ainda que muitas
pessoas continuaram a trabalhar por videoconferência, outras ficaram simplesmente com muito
tempo livre. Como resultado deste tempo livre, muitas são aquelas que se têm direcionado para
atingas paixões e talentos, como a cozinha, a pintura, a música e até a escrita. No meu caso, posso dar
um exemplo de um projeto de que tenho feito parte. Isto é, a orquestra onde eu toco está agora a
fazer seções online para pessoas que já têm algum conhecimento sobre música, mas que ainda têm
algumas dificuldades. Potenciamos assim as suas técnicas e lecionamos teoria. Deste modo, temos
conseguido desenvolver o talento de pessoas que, por terem agora tempo livre, estão a pegar nos
seus instrumentos novamente.

Question 2

Considerando a minha comunidade, a Nova SBE, é incrível ver a quantidade de projetos que
têm sido aplicados nos últimos anos e ver como, com estes projetos, a qualidade de ensino tem
melhorado nesta universidade. Todavia, considero que a Nova ainda pode ir mais longe. Esta
Universidade já tem, a meu ver, as melhores instalações, professores e alunos do país. Estes são
espetaculares, não só pelas suas qualidades como estudantes, como também pelos seus diversos
talentos: entre desportistas a músicos encontram-se alunos com os mais diversos talentos. Assim, ao
tentar desenvolver sobre um projeto que pudesse melhorar a nossa comunidade, coloquei-me o
desafio de relacionar as competências de cada aluno nesta faculdade com uma perspetiva de social.
Muitos são os alunos adorariam ingressar num projeto de voluntariado, onde pudessem não só
prestar um contributo para a sociedade como usar os conhecimentos que aprenderam no seu
caminho na Nova.

Desta forma, o meu projeto trata-se de contruir uma empresa que reutilizasse o plástico
produzido pelos estudantes de Lisboa (nas faculdades, eventos e festas) para a produção de diversos
bens, como por exemplo: garrafas, roupa, acessórios, etc. Ora, para colecionar o plástico, seriam
contratados empregados, sendo que teriam prioridade pessoas como sem-abrigos e desempregados.
Um pouco baseado no projeto “Re-food”, estes empregados circulariam pelas universidades de Lisboa
para coletar o plástico, transportando depois o mesmo à fábrica (que teria de ser contruída). As
pessoas que estariam encarregues da gestão das operações, da área de marketing, do departamento
financeiro, do departamento de estratégia, e muitos outros, seriam alunos da Nova SBE. Naturalmente
que esta empresa não terá capacidade inicialmente de incluir os 5.000 alunos da Nova (ainda que isso
seja uma meta a longo prazo). Portanto, teria, infelizmente, de haver um processo de seleção. Para
esse processo, um dos critérios seria a performance do aluno na Nova, contudo não seria o mais
pesado. Na minha ótica, para este projeto, as competências extra Gestão e Economia são mais
importantes, se bem como a motivação para ingressar no projeto. Neste processo, teria também um
grande peso as competências extracurriculares de cada aluno. Assim, por meio de uma combinação
que valorize não só as competências académicas, como também tudo aquilo que molda o aluno fora
da Universidade, encontrar-se-iam as melhores pessoas para ingressar neste projeto.

Este projeto para além de ousado requer bastantes recursos. Contudo, pode realmente trazer
um fator de desenvolvimento pessoal a um nível social e académico. Os alunos têm uma oportunidade
única de trabalhar na área que mais gostam, e simultaneamente dar emprego aos mais necessitados
e contribuir para um mundo mais limpo.

39401 Eduardo José de Azevedo Teixeira


Communication, Leadership and Ethics Spring 2020

Question 3

No último verão fui convidado para ser professor num workshop de violoncelo em Abrantes
para crianças que ainda eram iniciadas no instrumento. O workshop decorreu num quartel militar e,
portanto, não me sentia muito confortável a dar aulas. Contudo, depois do primeiro dia (que coincidiu
com a primeira vez que dei uma aula de qualquer tipo), senti que tinha criado uma ligação com as
crianças. De algum modo, elas sentiam necessidade de aprender os meus exercícios técnicos e eu de
lhes ensiná-los. Decorreu uma semana e, no último dia, houve um concerto em que elas tocaram para
os pais. Foi um momento bastante forte, já que as crianças tinham criado uma ligação especial entre
elas durante toda aquela semana. O concerto foi assim o culminar de uma semana repleta de
experiências. Ora, para minha surpresa, no final do concerto os pais dos alunos que tocaram
violoncelo vieram ter comigo e agradeceram imenso porque de certa forma sentiam que os seus filhos
tinham passado a adorar tocar violoncelo. Com estes agradecimentos, eu fiquei estupefacto. Nunca
tinha pensado, nem sentido, que pudesse criar um impacto como este nas pessoas. Nesse momento,
senti que tinha feito o que adoro e senti-me realizado, como nunca me tinha sentido: esta era a melhor
versão de mim mesmo.

39401 Eduardo José de Azevedo Teixeira

Você também pode gostar