Estação 01: Estação 03:

Vou te dar dois minutos para ler o caso: Vou te dar mais dois minutos para ler a evolução do caso:

Ao longo das próximas estações, vocês
acompanharam o caso da senhora: NSC, 76 anos, viúva, três
filhos, agricultora aposentada. Católica, natural de Caruaru,
procedente da Zona Rural. A senhora foi admitida na
emergência devido à queda da própria altura e foi seu
terceiro episódio de queda. A paciente relata tonturas
frequentes, com piora ao se levantar da cama, o filho
acredita que houve piora do quadro após perder seus
óculos. O que motivou a ida ao hospital foram as queixas de
dores frequentes no membro inferior direito. Sua filha refere
que no último ano ela tem apresentado lentidão da marcha,
perda ponderável e sensação de exaustão frequente. Não
conseguindo realizar atividades físicas ou levar adiante
algumas das suas atividades diárias, como lhe acompanhar
na feira ou utilizar transportes públicos. Ela é portadora da
síndrome demencial leve, doença de Alzheimer, hipertensão
arterial sistêmica, diabetes mellitus e asma intermitente. Faz
uso de donepezila, diazepam, metformina, losartana,
alodipino, omeprazol e salbutamol durante as exacerbações
da asma. No momento da admissão, a senhora MSC
encontra-se consciente, orientada, calma e com discurso
organizado. Apresentava confusões ocasionais, porém
compatíveis com o uso do estado basal segundo a filha.
Cite pelo menos cinco fatores de risco para quedas
apresentados pela paciente:
Após a cirurgia, a senhora MSC voltou a deambular,
porém necessitando de dispositivo auxiliar da marcha, e
dependendo de terceiros para realizar quase todas as suas
atividades da vida.
Após dois anos, houve um declínio significativo do
quadro demencial e funcional. A senhora MSC
encontrava-se acamada, com contraturas musculares e
totalmente dependente para as suas atividades diárias. Já
não conseguia articular palavras, (afasia). Havia perdido
cerca de 10 quilos no último ano, e fazia uso de refeições de
consistência pastosa devido à disfagia grave. Utilizava fraldas
devido ao relato incontinente urinário e fecal, e necessitava
de acompanhamento com equipes de enfermagem
diariamente para o controle de lesão, por pressão sacral
desenvolvida nos últimos meses.
Nas últimas 24 horas, ela evoluiu com tosse e
dispneia devido ao desconforto respiratório importante, no
início da hospitalização. Ao exame físico, encontrava
taquidispneica, gemente com estertores em base direita,
roncos difusos, sibilos expiratórios à ausculta pulmonar.
Sinais vitais: FR: 32 irpm, SPO2: 97%, PA: 80 x 50 mmHg e
FC: 112 bpm.
Nesses últimos dois anos de vida, a paciente desenvolveu
um diagnóstico sindrômico geriátrico. Qual seria essa
síndrome?

Quais os domínios da AGA foram contemplados que

contribuem para uma melhor avaliação neste caso: Diante disso tudo, se você fosse traçar um plano de
cuidados para a paciente, podendo ser medidas tanto
agudas, como um plano de medidas a médio prazo, o que
Estação 02: você poderia propor para a paciente?

Vou te dar mais dois minutos para ler a evolução do caso:

Durante a internação, foi constatada a presença de

fratura trocantérica do fêmur direito. A senhora MSC
encontra-se em pré-operatório com programação de colocar
prótese de quadril. As dores exacerbaram nas últimas horas.
Apesar disso, o que mais preocupava a filha era a piora do
estado mental. A senhora MSC estava mais confusa,
desorientada em tempo e espaço e intercalava em
momentos de sonolência excessiva com algumas agitações
psicomotoras, principalmente quando tentava retirar a
sonda vesical de demora. Não conseguia dar a resposta
completa para as perguntas destinadas a ela e perguntava
constantemente pelo seu marido falecido. No dia seguinte, a
senhora MSC foi submetida a procedimento cirúrgico, o qual
ocorreu sem intercorrências.

Qual o diagnóstico você daria para essa paciente NESTE

momento:

Se você quisesse fechar esse diagnóstico, qual o

instrumento e os critérios você utilizaria?