Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
SUPLEMENTO
IM PRENSA NACIONAL DE MOÇA MBIQUE, E.P.
(Âm bito)
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve 1. A presente Lei estabelece os pl incípios p•erais q ue reg mann o
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma excrc ícit dos rlirei tos e deveres rcliitivos ar› uso e ‹iproveitamentti
por cada assunto, donde ccnste, além das indicações de rec utsos minerais, inc luindo a ã;ua minci al.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, 2. Exc luem-se du ãmbito da preseln te Lei, o exci-c íc ito dos
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim direitos e deveres reliili vos ao usti e aprtivcitamento de petrtilct ,
da República». das nattn-al, g‹as mctano associado e gás natui al associiidt›, que
sã‹a i eiiulados pela Lei de Petroleos
SUM ÁR IO (Objecto)
Assembleia da República: /\ presente Lei tem como tabjecto regular o usti e aprtiveitamento
dos recrtrst›s minei ais, em harm‹inia com as melhores e ma is
Lei n." 20/2014:
se*rlras pratic‹is mineiriis, socio-iimbienta is e transparência,
Lei de M inas.
com vista a um desenvo1viment‹i sustenta vel e de longo 9i uzi›
Lei n." 21/2014: e captação de receitiis para o Estado.
Lei dos Pe tró leos.
ASSEMBLEIA DA REPÉ BLICA Os tecitrstis minerais s itu tolos n‹a solo e no subsolo, nas aguas
interiores, nt› m‹u territririiil, na pl ataforma continental e na zr›na
Lei n." 20/2614 ect›nt›rica excl usiva, .são propriedade dta Estado.
de 18 de Agosto
Havendo› necessidade de adec} nar o quadro jur ídico legal (Formas de titularização)
da activi dade minei ra ‹a a ctua1 ordem eco nõmica dti pa ís e
l . Pa J*i efcitus da presente hei, a titul ‹u-izaçao mineira é fcitii
iios desenvol vimentos registadtis no sector mineiro, de modo
a asseq•urar maior cr›mpetitividade e tra nsparência, in ontir a atriivés de:
protecção dos direitos e definir as obri •ações dos titulares dos ri i Licença de Pi’ospec çfio e Pesquisa;
direitos mineiros, hem com ti salvuguardar os inter esses nacionais
e a partil h a de bem.ofícios pcl as comunidades, ao ‹tbri •o do c} C’ei tificado Uineiro;
disposto no n.’ 1 do arti•o 170 da Constituiçao, a Assembleia ‹11 .Senha V incira;
daRepühlic.de1ermini e) Lir:ença de Tratamento Mineiro;
CAPÍTULO 1 /) Licença de Processamento› Mineiro; !
,g1 Licença de Comercia1izaç‹ao de Produtos Minerais.
Disposições Gerais
C’onsideram se autorizações, as pel-missões para ;
ARTIrJ+› I
nd ex triicç ao de recursr›s min'erais para c‹instrilção de obras
(Defln ições)
õe i ntcresse público;
(J signilicado dos termos e expressoe.s uti1izadr›s constam do
/›j ila vt:stigação geoló"ica;
Un.ssàrio, em ‹i nexo à presente Lei.
r) remr›ç ao de fósseis ‹ui ach adote are ueolt4gict›s.
144ß—(4)
A 0RTIG Û
(Caracterizaçäo de áreas)
(Principio de prioridade)
1. Para efeitos da prescribe Lei, as âreas da acti v irlade mi Ceil it
s‹ao r iractcrizadas da set uintc frarma: Os Ií tu1 os m i ne i rtas s ao at ri bu ídos me dccc ndo ?a
orde m de prioridade da data c hoi a de entrad a do res pectivo
pedido ju nto a enti d ate com ț ct cnte, cons iderando a pi opos
ta q ue ta Icrccc mcl html es condiçocs, viintitpens e panhos pai a o
Estado Moçii lnbicano cm eta nto prt Apr ref a rio dos rec rn sos miner
2. Co ns idcl a-se area dîsJirinívcl ted a ‹area: a is.
AnȚ o 10
(Concur so pú blico)
I . O G o ve i n r› port c r ea I i z ar co ric it i s o |i úf›1 ic‹i, pa
ra as actiyidaú es e o}aei açûes mineii as, atendendo :lo intei esse pú
3. C“onsidera sc ‹it ea esei‘vede, . decI norm c‹a ni‹i titl e blico, m ál cas:
cuj‹as rec ursos rrtinei a is se adeq Elem a uma prospecç?a‹a c pesc u rrd Reoltad iciurente esttidiidas;
isa. cxti acç‹ao e proccmsa men to mineiro simpl i ficados. ex cl ils la) c‹am p‹itencial em recIn see mi nci:iis;
ivas piira atribri içãi i dü senhii mineiro. r que tenham s ido ob jecto de prćv i it acti vi d adc m inci ra;
4. Cruns irlei a-se area dcs i'›n‹lrłii, ij dcclarada ctjmo tal e cuj‹is r/) reser vadas pal a .tctividade minei i a;
recursos m in era is ’se adequc m i il ma prost ecçãt› e pesq Alis i,
ex tracç‹ao e prticessa men to mineii o s imp liticados. cxc1
2. Os pi ocedi memos part it a realizaç ‹an roe conc Alt so |aú blico s‹ao
usivo s [Para a atribHi ç‹io da senha mincii it. dcfi nid‹as cm i ep•rllamentt›, scm pi ejri T/o da apl icaç Rao tl a let is lação
ART IGO
(Contrato mineiro)
1. O Go ver nt› ptide celebrar um conti ato mineiro com t› tit u I ar
de u ma licença dc prospecç to e pescj u isa e concede ûo m inci i a.
nos termos a re°uliimenta r.
2. O Contra to mineii o, para at ém de outi as cl ‹ausil I as, deve
conter as segitintcs:
a) partic ipação do Estadia nt› empreendi mentr4 rn it nei ro;
b) contcú dta local m í nimr›;
c) emprc• o local e plano de fr maç?a‹i téc nico ț t›fi.ss ion a I
;
d) incentivos para a adiçan de va lor dos minërios;
e) ucçYes a serem rca lizad as pet o ti I rı I ar no ã njhi t‹› d:i
rcsponsabi 1 idadc st›ci‹t1;
/} memorando de entendimento entrc ‹a ș t›vcrno, a erriprcsa
e a(s) comunidade(s);
p ) mcc ani s m ‹4 s d e i eso1 uç ú o Plc 1 i t íp i r›s , i n c I
u i n d r› d is posiç oes rel at i vas ia r esol u ção de I i típi‹i s
por arbitrap°em;
/i ) a for m a com o as co!* u ni dades da ã r ea mi ne i
r:i é
en vol v id a e bencfic l‹i no emprecndi men to.
3. A celebi aç rite d‹a contratr› inineii t result ante de ctincurso
público é dcv ido o pag‹imcnto be oferta finiinceirü.
4. Os c‹i n ma I os rn i nei ros‘ são p it b I re a dos n u Bol‹ t tin
r/‹r H r¡›till 1ica , an I cced id os do vi sto prćv i ti do 4 r i b u n a1
Administi ati vo, nta prazo be 30 diiis.
djs norm as de q uali dade e hi giene em dcłcs u dr›
direi to d‹is consum idores c dat saúle pub I ica.
2. Ao detentor d‹i dii eito de use c iiprtavcitiimcnt‹a de ten-u cm
c u ja ‹ii ea existu fonts dc àgua mineral pride, a Bert rer| ueri
mentti, ser crancedida autoi ização p u a a ex pt r›i açfao da /a*ua
mineral, de acordu cum a leg is1 aç jar› aplic‹i vel.
minei rat são rey ulados pot lei , sem p i e juízo dat di
sposiçoes clit presen te I.ei .
2. Os dircitos pré existcntcs de Piso e apr ovei tamentu da ter
ra súo considerados extintos após o pit¿‹imcntti be II Jnii indclr
nizan ãu justa arts utcntcs da terra e re wry aç to dos mes
mos, nos tei mos
‹1:i I clix lilção a pJ ic‹avel.
3. Os títul‹as de uso e a prt›vcitamento da tei r i t›btidos
nos tel mus d‹ı lei ale ten‘as, p‹ titu lar mine it o, tüm u m }ieríodo
de v‹lli‹lade e dimens‹ao ctiincidentes com o dc finido no títtilo
minei i r4 c sao, automaticamente, i em›vadas on caducad as,
de acordo com r› pi‹izo de vigênci a do t ítulo mineii o.
4. Lm caso de altcriiç ão da dimcnsãri dir àrca dt› t ítulu mincir‹i,
‹a titu I iu mineiro deve rcq rierer a correspondents alteraç‹ao
do título de uso e apJ oveitamento da tcrrii à atitt u id‹idc
ctimpotcntc.
AsTico 13
‘ (Competências do
Governo) Compete an Go vcrno:
a prote•er e adminis lrar o patrimt4nit› niicii Anal de
recursos mineral s¡
ft) a provar os d em a is reg u I a ment r›s i}uc se m os
trem neccssàrios .a boii imp lementaç ao da
presence Lei, ouvida a Alta A utoridade du Ind
ústria Extractiva;
c') dec1‹trim areas re.servadas para actividade mineii a;
cl) pi‘orrogar o pr:ızr› fi xadt› n‹i prr:sentC Lei, para i
níciti da produç ão mineiro, com a dev ida
fundamentaç ão;
/ ‹i DE AGOSTO DE 20/4 mi neiros, r.spccili c‹indt› tre tip‹ e de ;ir-tividarl c inct›mpat íveis e ri do permit i
diis n,i iii c‹i minci rir reser viida.
r) in ventari ‹u as receitas 1 esrll t:1ntes da activ ill able mineiro
e publ icia las periodiciimente e de for ma dcsiiprcg:id a;
celebi.ir conti iito.s mi neiros c‹im titulares mine ira s;
$) p r o te cr as com u ni dacl es ond e as ac ti v i d:idc.s de
expltr aç‹ao mi neira e tito •tutorizadas c promover ‹i
dcsen vol v imentr› stic in-cctinómic r› em prot do jem-
estar das mesm as.
A RTICO Í 6
(Inspecç ão)
1. A ac tiv i d iide m i n cii ‹4 esta s ujci ta a i ne pecç ao v is a nde›
lii i'an t ir t› rl so c o a pr ti 'e i txt lu cn tt› i ac it› n a l e s u s ten tfi v c l
dres rec ursos nui Ocrai s.
2. t“ti na ye te a In per ç ti €,e r a1 dos Rec tl rs res M i
licra is o ctintro!e do ciiinprimcntu da |r csente Lci e deinii is d
ispos içoes le ili s q ilc rcgul:i Inc ntem ' a act iv i rl ade m ine ir:t c a
seg ur ança técnica li:is activi dades ent üi:icti mi nciras.
ART)Gf› 15
(Tributos e fayas)
1. Os titul ares nr neiros es iãri .e rtjci tos at› pa•amentu d tos
se• uintes tri butos:
iij impt›st‹is sobi e o rendime ri tu;
f›) nn ptist‹i srihre, o valor aci esccntado,
Ai‹ rir:o 18
(Áreas mineiras reser vadas)
Q nando o desen vol vimento, usti c api oveitaniento ele certos
i ccilrsos ni inerais é considerar4o cumt› sendo de intr:res se públi cu
piira a economia nacional ou para ‹ descn vol vimento tut uro da
rc;ii ã‹i em que eles ocon em, o Gever nu pc›de declai ‹il que a terr:i
n:i qual os rec ursos mi nera is est.a o 1 ocu lizados sejii reservad:i
par;i fi ns de preser vação de tu J ten a pai a pedirlr›s de t ítu Itos
1448— (5) 1. O Es tado , as instituições e demitiu pessoas era lccti vas de
dii eitt› público tém iimit ireçlio determin o nte na prr›mtiçãt› da
(Zonas de protecção total e pai'ciaI) nvali aí do d‹i potenci al mineiro existente, dc torma a per mitir
C3 exerc íc iti da act i vidatle mineiro ens zonas de u m acesso aus benc freios da produç ão mineira e ct›n iribuir para
protecçüo total e piireial, obedccc .as disposiçiies dii o desen vt›l vimento ect›nÜinict› c s‹ cial d‹i País.
lcpisl aç‹ao aplic.avel. 2. .da su.i iicç,io, o Estado proc ura incentiviu a realiz:içFao ele
in vCk ti mentos em opcriiç†es mineii as.
A ri
i ic:o 20
(Desenvolv
imento
local)
l . L ma percent a pcm das i ec eit as pcriidas para o Estadu
pcl:i cxtrücçao m i ncii.t é ca na li za da pa ra o desen
vem vi mento das ctim ii ri idu des das fireas onde se loc
‹t li ziim os i es pecti vos em preend im entos mi nci rr›s.
2. A pcl ccntage m ref cridii rir› mii mero a ntcritr é
fi xiid‹i na Lei do Orçamento, do Es tado, cm funçiiti
das receitas previs t‹te c rcl ati vas ra acti vi d adc
mineii a.
3. A recei ta é ciinitl izada através do orçamento art ua1.
(Desenvolvimento da
actlvldade industrial)
1 . €Js i ec ursos lu i ncra is dev em ser u sad os, sem
prc q ue necess.1 it›, para a ctipcr:iç ãt› de enet "ia
v i k iI D di› alcanç al a segurança c ncr*é ti ca naci‹ nill ti
il cts mo matéi ra pt ina a pitrii a indú s fria miins
l‹irmadoi a e outras aplic aç‹cs no país, nos termtis a 1
con lament.lr.
2. C3 Estado pod c i eq uisita r a com pra do pr‹iduto
m inciro a prcçti de mercado para seu uso na indú stria
loc al, sempre que ‹ e int crcsses comel c iii is dti país o
ex ijam.
3. A actividaile de tran.e l ormaS .ao industrial de
matérias-primas pro venicntcs da exp ler iiçã‹i mincira
é re ul adu ptir le is lução espeetirea.
Ü RTP G€) 22
Papel do Estado
3. Cabe à Assembleia dii Repfiblicii, sob prr›posta do Governo, 2. Os dii ci tos 'preex istcntcs podcm ficar extintos a t'avor do
dOfi nir os mecanismtis de gestão silstent‹avcl dtas rendimentos Estado, rned i ante jus ta indcm nizaçãr› paga pelos requet entes dos
resultantes dii expltüaçiio dos recilrsos naturais do país, tendo direitos de cx ploração rn i nei i a.
em conta ‹i satisfaç7a‹a das necessidades de descnvolvi mento do
pl csente c das gei açoes v indouras.
(Distinção de direitos)
O direito de ex pl riraç Mat› mineil a ú drs tinto do dii eito de uso e
(Oefesa ooo interesses nacionais)
‹ipJ t›veitanacnto de tei i a ou dc outros dii eitos preex istenles nv3s
N a ati ibiiiçao dc direi tos para t exerc ício de taperaçües m iiaeiras ter mtis da lei.
ao ii briyo da presente J ci, r› Estado› asse•ura sempre u l-cs pci to
Jae1c s int cresses nac tona is ens re1 aç.ao ‹a deles u , navep aç‹at›.
pee r} uisa c c one erv aç‹at› d c rcc ursos n at u ra is , a c t i v i rl acl (Nao sobreposição dos direitos)
ee ecti nóml e as cx istentes, se ¿ilraliç a a l i ment ar c ntiti ic ioti a l 1. A ittri hu i‹ião do direito de expJ r ação mineira não pl esstip†e,
d:ts com unid Artes e ao meio am biente em gci aL neccssari amen te, a ,itri hu iç ão do d irciio de uso c apl oveit‹imento
da tci i a teu dc outros dil eitos pt ccxistentes, que se rna ntém sob
Aa rico 25
cfls tódia d‹i listado até ato encen a mcntti das activ idades mineil
(Alta Autoridade da Indústria Extractiva) in.
1. É criad a a A Ita Au tol irlade da I ndústl ia Extl ictiva, pcssr›a 2. O Gti vernc› deve decretar o mm ‹lo rlircito ele cx pt oração
colectivo de direito pu b1i co, com autonomia admi ni stt ati va e mineil a, lindas us :ictividil‹1es mineii as por caducidade da licenç a,
fi na riceii a, t nte1ad a pelo Conselht› de N ini stros que api ov a o esgot0menlo do recti en otl v iolaç a‹a da lei.
est atutu, que defi ne tos poderes, compos iç ü‹i, incompa tibi i 3 Decl in ado o fim do d irei to de ex p1 omiç Mat› m inc i1 a.
idacles, co mpctenc ias, func ionairiento c a cstrtitiii“a i rpfi nick. o Lstad o pode, sem pre que pr›ss ível, atribu ir ‹i tlj1 cit o de
2. A A l ta Autt›ridade da I ndús ti i a Ext'acti va deve ser instal ad uso c apro vei tarncnto de ten a da mina cnccri ada a outr os
a intercssados, nos termras a reEu l a mentar .
ilenti o de l2 mescs. 4. l3ncei riidas as activi dades minei i.is, ti Es tado pode vo Itau
ii a mi hui r aos intercss ad os o d ireito dc uso e api oveitiimcntt›
de tci”ia, gozandt› os utentes õos dia citos yl eex istentes teu seth
(1 nstituto Nacional de Minas) representantes Ichi ai e da opção ele preferénci ii na reaquisiç Sao dtas
1. . Ü cri ado r› I nsti t u to aii ona l de M i nas, a u to rid direi tos i cnunciados a tavol do Estado para efeitos de operüçües
mincinis, nos tc,mos:i zcgulamenl r peloGoverno.
tdc recu larlol ii da actividade mineiro tuteliid0 pel i› Min"'* ‹
ue super i nten‹1e a .area dos rccHJ sos minera is, i‘es) t›nsável
tac1 a s tlirccti izes p‹wa a p‹u ticipaç?ao do sector pr blico e
(J usta indemnizaçao)
privado› n a pesquis a, cxplol aç‹an, m‹i lamento, ex}aortaç o c i
inpt›l tai lo de ptorl uttas mineiro› s e setts del i vaclos. 1. Qu anel o ii /area di spon ivel da concessão ahi.inja, em parte
2. Cumpetc ata I nstitu to ac ion a l de Minits: ou mi tot‹ilidade, csJaiiç ns ccily,id‹as pur tàmíli as teu com unidades
q ue impliq lic o seu reasscnt anne ri to, u em presii é ‹abr i adii a
inrtem rii z ii res ‹i br angid os de form ri jim tu e tl ansp:nente, em
mol des c reyiil amem ii peIr› Gt,ver no,
2. A justa indem nizaçdo deve ser firmada nu m memoriindu de
cconomicos jaara a a bert tira de nuvas minas bcm corno entendi mento e latl e o Gn verbo, a em pres:i e ‹i(s) comunidade(s),
i re tbil itaçSao e/ou encei i a mento de minas; podcndt› o u cto ser teste m un hado ptir r›rpaniziiç?ao de base
‹ ) i ecebci‘, parepai‹i i , ter* iini z:u e ana li sar os proccssos comuni tiíri a, se tal for requcridta por u ma diis partes.
rel ativos à a tri h uiça‹a de liceu ça› de prospecçao e
3. O memorando de er rendimento rel erido nr› númei ‹i anteri‹ii
co ns litu i ulr dos i eq uis itos pa ra a iitribu iç rio do d i r ei tti
mi nera1, pi'aticando os actos que lhe são atribu ídos no
de ex pior içac› mi neii a.
3mbito dt› ReSul amento da Lei de M inas;
4. L res{aonsab il idade do Go vernt› asse'›urar meIlicn-cs rer-m‹4s
‹1) promo ver, apoiur e controlar, em cotirdenaç Sao com otthrs
instituiç Res, u prospecç‹ao, pesquisa e ex ii neção', nsti
e ,ipi ovei tJ men to de rec urst›s mi ra era is, exc luind‹i
2. O rc:is.scntiimcnto definitivo só pode ocor l-cr quandu as His pt›n ívcis sobre a .area abran id:i pclti título minein ;
pe4qu i eiis e‹infirm urem a d isponi hi li dade dns rec ursos mi ncrai s 1›) obter a col aboraç ão dus a iitoridades administrativas p:u.i
objecto d.i licenç ii piira efeitos de in ício da prtaduçllr›, rabcdecendo a realiziiç ão d‹is trabal htis de campo c piu ii constituiç fio
a princ ípitis definidos em regula mento do C‹ nselho de Mi nis tros. de scrvid‹es de passagem, nos termos da lei;
c) st›lici tar, com d i rei to de prefei ênci a, a i ri clus‹ao nt
t ítulo, os mi nera is, r›s ni inerais associ ad os ou outrts
(Envolvl mento das comunidades) dcscobertos;
1 . É obri *at ó ria a informaç ãu pré vi ii .is com unidades sobi c r/j uti lizar as :i• si is superfii:i.i is e e ilbterrãnca.e cxistentes
o i n ício dc activi‹l.icles rte pl ‹is pccção c pesquisa, bem como da rias prox imidades cl:t .ii ea de cc›ncess.o cinc nir› se
necessid:mdc do seu rciisscn tamcn tt› ten porariu pal a hit fi m. encout1 cm a provci t adits ou ctibcrt as {at ir t›titi ti t It
2. É oliri aló ria a ctsns ul ta pré via d as ctim tini dadc :i ntes da ul o rl c e\plr›raç1iti cspcc ífic a. se m prejuízo› dos d irei tos
‹›btcnç ‹ao da autor i zaçao do in íc io da cxpl‹ü açao mi neii a. ele tcl ccil tos e obscr vandti se sempre a lee islaçao
3. O Go verno deve cri ai mecah ismos de cn vol vimento› d:is mincii:i;
com u ni rl adcs nos emprceiiil i mentais mi neiros i inpla nt ad os nas cj co nstruii e implantal as infta esti ut ru as e as i nstii liiçücs
su as ‹rcas. necessárias .i excc riç‹ao rias ac tiv idades gct›1o p i c‹i
4. Cabe :iri Go vcrno :isscgurar a oreu niziiç ao d:is com rl nidiidcs
iibrü n pidas para o seu en vol vimentti ritos em pr eendi mentos de /) titil iziu , n:Le ctindiçtx:s legais c rei mil amcntares pertinentes,
acti vidaile mineint nos terintis dt› nú mero anterior. :ts firciis dcmai cadfls pal a a im pliintaçlío das instalaç ões
m ineiros, dos edi t íc ios e dos eq u i pamentos;
,§$ .Fl fefíll , nos ter mos ôok planos e prog ram as de triibiil h‹i
(Fo rça de traba lh o na actividade minei ra) :ipro viidtis, c nn mcdid‹t necussaria para ii exccilçlío das
1. As cru pres:is mi neii is devem obser vai es‹:rupul‹›.sitmcnte ri operaíões mineiriis, a confi Rui ação natural ‹las àrciis
es t:itu ído nas leis da R cpübl ic a de Moçambic|uc v i sando d c o bjcct‹ de ct›nccssãu;
assegurar us dii ci Itos dos tl iibalhiid‹r es e um fi m biente h armt ri i li) i cal ixiti as iicti vi dades leo l t5p ict›- minei r‹is neccssfiri üs à
risu nas relações labor ai s. cxccuç lio dt›s planr›s dc trabiil htm iiprtivadtis, sem outras
2. As em pr es as m i neiras devem garanti 1 o em prcii ti e a l imitaçiies que n?a‹i scja m :is dccr›rrcntcs day normas
f ormaç ão de moçamb icanos nas .areas de :ictividadc de acordei feita is, do coutrato de ctincess.ao teu dti despacho do
com a leg is laç.ao moçamb ic ana. ór ãt› dc tutcla;
3. Ae cmp rce as m inc ir as ilev cm to m ar as prov i dê nci as ij cxtra ir, transportar e bcncfic iitr dt›s rccurst›s m in era is
necess ãrias para garant ir a segurança e hipicne dos trabal h:idrr es, ‹objecto de cnn mato, n‹›s termr›s óa lei;
nos lei mtas d.i le•islação rnoçambicana e das normas in1ernacir›nais /) dispôi dos i ecurscs mi nerai s ex tra ídos c e‹ mercializ.ii J‹is,
aplir ‹v eis. nos termos r4a lei;
4. O rccl titamcnt£› kitt pesst›al piu ii iis empresas mine iras é ij i ec u pera r, ati“avés dos i e4 u lt ad os da e pl oraç.a‹ , :is
publ ic:ido ntis jr›l na is de mii itil circtil•içFao no pa ís, ou a través da des pesa s de i ri vest i m eu to etec lii ad as na fase rte
radit›, tclevi sãti c iii/e -irei, indicando ti 1 ocal mais próx imo da i econhec imento, prc›specç do, peso uisa e avali açao;
entreg:i d:i.e ciuulitiaturas, as cr›ndiçües cxi p id as e consequcntc /) ser i ride n4nizadr› pelos pr e ju íz.os que possam dec‹arrci
pu bl iciiç kitt dt s res u lt adi is. de q u a isq uer .icções 1 i in i ta t iv as do exercíc io
5. O €1t› vcrnt› deve re Mil l u u reg imc dt› traba lho m i neirti. rios d irei los ir ineiros, nos termos da lei ou do
contr:ito rte
de Moçambiq lic;
ili) infoi m ar. as inc idénci as da actividadc mincirii st›brc a
ocupaç úo tlt su It› c as caractcrísti cas do ambiente;
li) reparar, nos tei mos Pla lci, os dant›s |aruvt4cadr›s a tcrcciros
pel9 exerc ício Alas actividades g•colti ico-mincii as.
PR TIt iO
Ai rio:o 38
(Geossítio, património geo!óg ico e achados arqueológ
icos)
1. O t itular de dircitt›s mineiros c de autorizaçoes mineii as
deve, east› t›con am, tumar medidas nercss/arias para a preservaç‹ao
A«ric:o 40
(Direitos específicos do titular)
A 1 ice nça de prospecç‹ao e pesq u is:i c min1 cl c ao seu titu lar
o clirci to de, na ‹ate a concetlirla:
ri) ter ‹i ceest .i fi l-cii c 1-c a l i za r em regi mc exc1 us i vo ü e
ictiv idades de pros|aecç.a‹a e pesquis it;
ú) c o1 h ci , re mo ver , tra ri s}aoj tar e ex port u cxcm
tal a res c a inostJ as q ue nao exc edam os fim itos e
vol um es iiccit/aveis pai a fins ele an‹ lisc 1 a btil-iitoi i
al, de acordo com os p«l r†es e critério.e de fi ni dos
na le• is1 açãti espec íficii;
r’) rea1 i z‹ir ‹imt4s traicns c t azer ensa ios de ti .itamento
de rir inéi i o p u .i a dctcrmin açãti do self teor
semprc que nao exccriam ‹a.e limites c vol umcs aeei
t‹i veis. dell nidos
Ai‹ i mo 4 I
(Deveres específicos do titular)
1 . O tituliii da 1 icença de prospec ção e pesq uisa tem, de
entre r›uti os deveres, os segu inter:
n! exercer ii actividadc m ineira em conformidade com
as leis e rep ul ‹mentos;
ú) res pci t a r as cts m rl nidade.s 1 oca is e coutr ibu ir
pa ra a p reser vaç ao dos ‹is pcct‹is só cio c ul t u
r*i is d fi s comunidades ;
‹ ) c umprir o progriiniii de trab ilhr e aprovado;
r/) s ubmeter ao G‹ vernr› ii in ft›rmaç.ao dos in yes
timentos real i z ad os c rel até r ito a n ua is de
opei'aç Res de prospecç‹io e pcsc|uisii;
cj ind em nizar os utentes da terra por r'autos causados a
terror ou propriedade, corno resu Itaú o diis'
actividades dc prt›specç Sao e pesquisa na ãrea;
/2 excciltar as acti vidades de acordo com as boas práticas
minciras c sócio-ambientais;
g) observar as ntirmas de segurança técnica e de saúde para as
acti vidades geológico - mineiros, em cumprimento›
da legislaçño aplicável e efectuar a rccuperaçño
ambiental da ‹area e i epai'ar os danos resultantes
das actividiides de prospecçño e pesquisa, em
18 DE GOS l O DE 20í 4 pisa fins agt ícolos e criaç‹ao de animais, em pr oporç € es adequadas
ao consumti pt óprio.
li) comunic at ito G‹sveino, intes de q uni quer d iv ulgallo
pm bl ica, ‹i descobe rtii de m i nera is, ntis term os do
re'›ti!ament‹i aplic.avel.
2.Execut u na íntc i a o pliino de indemnizaç ão e rcassentamento
da pr›pu i aç‹ata.
3. O ti tri1a r d e l i ccnç a rác prospecção e jaescj tlisa q ue venr4 a
ç ti‹i!q uer pt od ti tra m j neral, nos tcyirt e cl;i alín e;i r ) do ‹p ti Eu
autor ior, c.stra stljci to a todos us impt›stos c dem,i is o br i ;içücs
fiscais cr› mo se os recu1 sos m i ner:i is vcndi d tre ti vessc m
ido ti btitli is ao abr igo rte uma confessar› mi ne ira. ccrti fi carl‹i rn i
nci1 r teu senha mincir: .
Goncessao mineira
(Condições e prazo de
atribuição)
1. A cts nc ess*ao mi nei r:t é iit1- i b tiíd a .i essoa co1 ec t i
v a co nsti t u ícl ‹i c reeistiida rte icord ra eram ‹i lei is l açlao m‹aça m bi c in
a com cap ic idade tóc nica c li ri a ncci ra, que pretenda lcvn r a c;i bti ire
opcraçocs defi ninae no ‹irti do 39 c que crinjpr‹i os t cqrtisito8 lcgu is.
2. O pt azo d:i conccssão mineira é de até vi nte c cinco iin‹as,
pt›dc nrlt› sei prt›n t›parlti por ii ua1 período i, eram base na v
idu cconómic ri d;i min a e cum prime rito dt›s dever es legais pts J pa i
te dt› titu l in minci rm.
3. Co ri s i d ei a -se cm er g e n te d ‹i l i cenç a r4 e prt›s pccç ao
e pesq ui sa, o pedido dc concessão mineii‹i submetido pel o tio ul ar
de i expectiv‹i li cença, rel a t i v‹imentc la qu alqucr porçã‹i de lar ea
const:tnte do título e não emergente rin l icenpa nos r estantes cascos.
4. O pedi ido da conccss ao mineir.i cmer'›ente Et›za dt› direi1 o
de prefcrênci ii i ela ti vamente ii‹i ped iilt› da concessão mi ncira,
desde q uc ti res pccti vo tit mai tenha cumpi idr› as nas
r›briyações, no
‹ambi t‹ tf ii acti vidiide de prospecção e peso xli sir.
1›) usiir e oc upar a lei i.i pai a l cviu ‹i cab‹a a.s oper:içües e
trii hal hos neccssãi ius, incl usivc erguer i ns ta1açoes rau
in fi a-estru trti o s ncccss‹ari as pai i 1 ea lizar as operações
mineir as;
c ) u.stu- para etci tros das operações m incii ,is, naadeir:i c outros
prob utos ii r ‘estai s, a ss i in como a agua, respcita nd o ii
lei o pli c jaycl 1 eferentc ao ilho destes recili sos;
1) ai mazcniu‘, transpoi“t‹tr, processa r tos minéritas e trii tar
qu alqucr resídtto contaminanlc, em ctinfoymidiide com
o res pecti vo i nstrtlmcntti de '›est ito am bicntal ;
cd cxcc utar as aeli v iü iclcs mi nci i as de acordo ct›m r› pt ano
de myra apr‹avado c em obscrvâ nci a tias boas pr/atie fi s
mi neiras c socio-iimb ient ai s;
[) venilcr ou por tatitra forrri a a1 icnai r›s | i ed uttis min era is
resul tantes das anti vid.idcs e r›pei iiioes minciras;
() abanr4t›nar total teu parciiiI mente a área mineira ob jecto
da concess?u o minci i a, de aco1-d o com o pliinri de
rciibil i tação c de encerramento da mina;
/i2 usar parte ela àrea sujeita a ct ncess.a‹o m ineii a, ncccss‹aria
1448 — (9) ;
J›) cl cct uai a ree upci aí ao ambiental da fitca e o encen amentc›
AR
TI sem pr e q ne for nccess.a rio, comer c i iil i zar ii procl uç‹ao
GO
m1 nei ra nte País p:irii t› desen vcl vi mc nto ind us
44
. tijiil,
(Deveres específicos do titular)
+ inscrever .i s ua em pr csa de expltiração mineii'i na B‹a1sa
1. O ti t ril in da concess?ao min eii a deve, an tes do in de Valores de Moçambiqile, nos ter mos da lei.
ício de r}ualqticr traba l ho de desen vcl vimento e
3. O pi izo retcrido na ;il ínea e) úo númert› anteritar, pode ser
extracção na firca parii a qual a conccxsao mineit a é
pr‹r‘rr gado por c ircu nstfinci as de forç ü mai or ou por deci sSao
atl ibu ída. ohtcl .
fundamentiida d o Go verno.
ri7 liccnç a am bi enta l ;
ó) direito ele uso e ator oveitamento da ten ii;
c) aprti vaç‹ao do pliinti de indem niz ijç.ao e re ussentamentti.
2. O ti tu 1.u da conecss‹ao min eira deve u bscrv.li ,
cnti'e ‹ rltros, os .sei fl in tes tlc vei os:
a) cxerccr ü activ idadc minci ra em conform
idarlc com as leis c re*til anne ritos cm vi
o1;
/›) res Joe i t‹t i a s cu in u ni rl iides l cc ij is e et›
ri ti i bti i i- p:i ra il pi esc1 vaçSao dos as
pectos soc io - cultti mrs d is
comunidades;
c) dem:i re ai c ma nt cr t›s 1 imitcs da fii ca na incii a;
r/) iniciam os ac tiv i dades c operações min eii as
no pt izo m‹ax i mo d e 24 mcscs;
e) iniciou u {r od uçfio rn inci1 a no pr nzo m‹ix
i mo tre até 48 meses, corita rl r›s da rla tii da
emi ss‹ac› clii concess‹ao
competcntc;
q) m a ri ter i nfta r m aç no ac tu al i zii da d iis a et
iv i dad cs e ope raç Res, i ne l u inriti u da
vcnõa riu al ien iiçlao dos mi nei iis exli t
ídos e prt›cessaclt›.e;
li) mau rer ns l ivi os contab il isticr›s em tirdem e
outros q rte terem lei: lmente ex ii ídos;
i) su bmetei no Governo infr›rmaç úo c i elat
orios peri ídico.e d a s ac t i vi daí es min e i r
as le a l m en t c ex i g i dos, inci ui nd r› a
protltlç ão e ct›mcrc ial izaçSao;
j) peru iti r estu'ilos cient íficc›s re‹t liza dos ptii
ins titiliç Res do Lsd acto e rte cns rno nt›s
lermos dos ‹irtigos GO e ó1 da presente
Inci;
CAPITR LO V ,q) ma ntcl a à rea e ‹is oper açice minci riis observa ndo
Mineração de Pequena Escala e Artesanal
ART IG 0.5.0
A RTU O Ú 5
ARTItî‹i 57
Comercializaçäo dø
produlos minørais
Ai‹ i trio 59
(Repu łsiłos)
1. A coinpi a e it vendii de protirltos minerais, q ue
n‹o resill te de activi dude mineiro contl uzida ao abrì•_t›
da concess ãt› mineiro, cci ti ficitdo mincii o e scnha
mineiro, ü apeniis permiti da à pesst›a niici ona1, singuI
ar on cof ectiva, consti iu íd:i en11 c nInton uis e red
is I:ida dc iicorri‹i com as leis cm v i g ter n it
Repú b1 ic.ı de Nl‹›ç ambique, nos ter mtrs do regul
amcnto espcc ífico.
2. A comerci a li zação de prowl u tos minera is resu
ltant c de activid.de m ineii u rca țiziidx ao abri*o d:i
1448— (IN)
NRTlCo 73
(Uso de explosivos)
1. O uso de silbstíinc ias explos iv‹is nü ii cti v iciiidc mi nei
ra
é siljcita ‹i le isl açao b1oç amb icana em vigor.
2. lo |ila no de cxploi'açúo da mina lleve se inclu ir a .idopç‹ao de
tcc nicas c medidas de segura nça sobre o planeamento, a exccuçao
e o m‹ nitoramentt do uso de explosivos, r}uc dcvc ser submetidü
.i iipruv,içúo das entidades ctimpctcntcs.
AR TICo 75
(Explosivos permitidos na actividade mineira)
As su bstancias ex plr s iv as permitidas na actividade mineiro
si ti, cm exc Ius ivo, a[ en as as q ue lega1 men te co n s ta m d ‹t
legisl aito em regulamentos apl icaveis em Moçambique.
Ai‹ i Iro 77
(Material radioactivo)
1 . Além do prev isto na il ínea ri2 do n.° 1 do arti go 41 d‹i
prcscntc Lei, o uso e api oyeitamento dos recursos minerais devem
ip•ualmcntc sei exercida em ct›n1 ormidade corri as normas vi
gentes de prtitccção contra a exposiçfiu ‹a radiaç oes ionizantes.
2. Scm preju ízo do disptisto nos n.°' 1 e 2 do arti ¿o 5, ;i
pt ospecçúo e pesquisar bem como a expltüaç Sao mineii a, nte que diz
respeito› à ex posiçãti de pessoas, bens e mcit› ambiente ‹a i-adiaç ões
i oniza ntes, es t ã e rejeita à pré via a u tt›ri za ç?q o d ü Auttr idade
Regu ladora dii Encr¿ia A tómica.
CAPITA LO XI
Infracções
ARTico 7.6
(Infracções diversas)
1. É vedado o exei cício da activid adc mineira s'em t ítulo
mineiro ou autorização bastante.
2. A v iolação do disposto no ri úmero antcrior é punível
com multa, apreensão do pr oduto extraído .ou o ctinfisco do
eq ui pam cnto e meios util i za dos, consoante a gray i dade da
1 SÊRIE — N IIMERO 6ô
É revta •ada a Lei n.° 14/2002, de 26 de Junho e demais
(P esquisa e extracçáo il ícita de m legisliiçlir› que contrarie a prcsente Lei.
inerais)
1. A pr r e pecção e pesq iii sa, ptissc e tr ansporte Lc amt›s
ti as de mi nerais, sem a devi da autorizaç do é pam ível
com a pena de
2. Se das operaçic previs tas no núm ci o a nter ior res All tar
CAPÍTULO XII I
Disposições Finais e
Transitórias
AeT:oo 82
(Registo)
A ‹tqu isição, modi ficaçào, transmiss‹ao e extinção de
títulos na ineiros estao s ttjeitos .i rcgisto no cadastro mineiro,
nos tei mos do gale esti ver i egul amcntado.
(Direitos adquiridos)
1. Os dircitt›s ‹idq u iridos ao abrigr› de cuntratos
mineiros e/ ou acordtis celebrados com o Go verno e
concess ice mineii as, atri Ruídos antes d a entrada cm v i gor
da presente Lci, m amém -sc em vigor.
2. É concedida aos titulares mineiros de concessões
mineiros ou q ue ténham celebrado contratos e outrtis
iicc›rdos com o Estado, a r›pçSao de se referem integral
mente pela presente hei, devendo tal r›pção ser exercida no
prazo de 12 meses, a contou da data da entriida em v igor d
a presente Lei.
Axnco 84
(Con tratos em execução)
Findo o período da validade dos cts ntratos estabelec
idos nos termos do n.° 1 do artigo antcrir r, os novtis
contratos sao m ecinados no âmbito da presente Lei.
ARilco 85
(Norma revogatória)
18 DE AGOSTO F E 2G74 1448— (15)
(ReguIamentaçúo)
CAPÍTULO I
Disposições Gera is
(Definições)
O si nificado dos termos e expressões usados na pt esentr Lei,
ct›nstam do glossfiri‹i, em ancxt›, que é p u te integrante dii mes Jr a.
(O bjecto)
A presento Lci estabelcce o reg•ime de atrit›uiçfi‹i de direitos
p‹lra a rcit li zaç No de ti peraçücs pet r‹i1ífei .i s n a Itcp úblicii
de Mog imbique c pai a além das sants i ionteiras, na rnedida em
que cste ja dc acer do com t› dii eito intern:ici‹anal.
AR Tivo 3
(Âmbito da aplie
ação)
l . A presente Lei iip! i ca se às operações pctrti1 ífei‹i s e a
qua isq ucr infra-es trut atras pertencentes ou dctidas pelo› titu l ar
de dir ci tos nu terceiros, usadas em conex.ao com oper ações
petrol ífei‹is, sujeitas ‹a juri sdição mr›çambi c ana, inc1 ui ndo ire
in tra-estrutu J‘a s móveis de biindci ra estrii nfeira com o propósito
de conduzir ou assis tir .as operações petrr›l íferiis, sal vo se de ütttra
foi m‹i for estabclecido na lei.
2. Aplica-se igual mente ao uso ou cons umo de petró leo quiindo
o referidt› uso se ja neccssario ou cons tituir parte intep•riinte das
t peraç Res de produçSao ou transporte de petroleo ao abri o da
pJ escnte Lei.
3. Não está no ?ambito dii pr esentc Lei a actividade de refi nação,
utí li zaçãt industrial, distribuiç ãt e comercializaç?ao dc produtos
1445— (17) u .ttri b ui çãta de d i rei tos pa in ti cx erc íc ito d e opei aí Res
pcti rol ífci as ao abri go d:i pl esente Lei, r› Estarão asse um sem pr e
A ta i espeito pelus interesses naciona is em i elaçSao à defesa, trabiiliao,
i navegaç ão, pesqui sa e co nsei vação dos ecossistemas min inhos
‹ c dema is recursos nat urai e, ac iiv icl‹ides econ‹ámicas existcntes,
T segu i q nç a a li mentar e nutJ icional d‹is com u nid ades e ao meio
i iim bi ente em geral.
o
o As i ice 7
(J usta indemnização)
4
1. O Es tü do dii rante u mii jits ta ind em ní zaçao, paga pel r›s
(Pa conccssionàrios dos direitos de exploi ação du peti‘óleo e do •às, .as
pel pessoas ou comtinid ades q ue detém, a q ualquer título, dii eitos de
do
Est uso e aproveitamento aa tei i a bem como sobl-e a ‹a • u a térritoria!.
ad 2. Quando ii /area dispo n ível dii concesslio abranja em parte
o) ou na totalidade espiiços ocupados por fam íli as ou comunidades
que implique u seu i easscntu mento, a concession.ari a é obrigada
ii indcmnizar os abran idos de torma justa e transparente, em
moldes a rei ulamentai‘ pelti Conselho de Ministros.
3. A justa indem nizaçSao deve ser firmada num memoi ando de
entendimento entre o Governo, a concession;iria e a comunidade.
o%.spaiaLíqoidos(GTL)
4. O memorando de entendimento referido no número anterior
2. O Es tsido pode, ai nda, dcdicai -se cli rccta ou
co ns r i tu i unj dos req uis itos para a atribuiç ão do d irei t r› de
incli rcc tamente las ,icti v i cl ades c‹›inp l em en teu es
expl or‹lç Não do peti ólec e gás.
ou iiccs,sõrias às re fei i das no ri ú mcrt amei itu .
3. O kst ad‹a. us rl rte i nstitiliç tes e de meti
pcssoas c‹ lccti vas de lvii eito PLiblict i tém umii acç Mary
deter ir i na nte na prt› moç‹ao d.i ava li aç‹au citi potenc i
ii I petrol íl cro existcntc. de form:i ii per mitir um
acesso. rios bcnelícir›s dii y r›d uçãt› peitol ífera c
conlribti i i parar u rlesen vt›1 vimento cconúmic o c
social dti |aa is.
4. O Govcl no d ivrll ga as potcnci ali dades dr›s i
ecui eus nattlra is cx istente, int coneulta e ne•oci iiç?ao
prüv ia com in vestidcii es e as com unidades lt›c iis.
bem eterno na prt›mcç úo dt› en vol vimc mo do
emprcs ai iado nacional ntes eua |ai eend imentos
pctrolítei os.
fi . O Es t a Alt› ii ssc_• ui a q ue pai te dos recin ste
petro1 í t crt›s n ac in n‹i is se jii des t in ‹tda /a tai
r›muç Sao dr› eles c n vo l v im c u to nac iional .
6. O Ciu vci ri o _•‹ii .inte o financ i a mento d.i Em|
aresa acional d c H i d ru c iii b o n c to . Em p re
ü P ú b1 i c a (fi BH , EP) , se u e rc ei4 tante exc
lu sivo, pai a in vcs ti i na mel htm ia e estabilizaç‹ao
M
u
T
I
G
O
Õ
(Defesa dos interesses nacionais)