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Segunda-feira, 18 de Agosto de 2014 I SÉRIE — Número 66

FUBNôA$Á0 0F|GIAL DA REPÜBUCA DE M0$AMB0UE

SUPLEMENTO
IM PRENSA NACIONAL DE MOÇA MBIQUE, E.P.

(Âm bito)
AVISO
A matéria a publicar no «Boletim da República» deve 1. A presente Lei estabelece os pl incípios p•erais q ue reg mann o
ser remetida em cópia devidamente autenticada, uma excrc ícit dos rlirei tos e deveres rcliitivos ar› uso e ‹iproveitamentti
por cada assunto, donde ccnste, além das indicações de rec utsos minerais, inc luindo a ã;ua minci al.
necessárias para esse efeito, o averbamento seguinte, 2. Exc luem-se du ãmbito da preseln te Lei, o exci-c íc ito dos
assinado e autenticado: Para publicação no «Boletim direitos e deveres reliili vos ao usti e aprtivcitamento de petrtilct ,
da República». das nattn-al, g‹as mctano associado e gás natui al associiidt›, que
sã‹a i eiiulados pela Lei de Petroleos

SUM ÁR IO (Objecto)

Assembleia da República: /\ presente Lei tem como tabjecto regular o usti e aprtiveitamento
dos recrtrst›s minei ais, em harm‹inia com as melhores e ma is
Lei n." 20/2014:
se*rlras pratic‹is mineiriis, socio-iimbienta is e transparência,
Lei de M inas.
com vista a um desenvo1viment‹i sustenta vel e de longo 9i uzi›
Lei n." 21/2014: e captação de receitiis para o Estado.
Lei dos Pe tró leos.

(Propriedade dos recursos minerais)

ASSEMBLEIA DA REPÉ BLICA Os tecitrstis minerais s itu tolos n‹a solo e no subsolo, nas aguas
interiores, nt› m‹u territririiil, na pl ataforma continental e na zr›na
Lei n." 20/2614 ect›nt›rica excl usiva, .são propriedade dta Estado.
de 18 de Agosto

Havendo› necessidade de adec} nar o quadro jur ídico legal (Formas de titularização)
da activi dade minei ra ‹a a ctua1 ordem eco nõmica dti pa ís e
l . Pa J*i efcitus da presente hei, a titul ‹u-izaçao mineira é fcitii
iios desenvol vimentos registadtis no sector mineiro, de modo
a asseq•urar maior cr›mpetitividade e tra nsparência, in ontir a atriivés de:
protecção dos direitos e definir as obri •ações dos titulares dos ri i Licença de Pi’ospec çfio e Pesquisa;
direitos mineiros, hem com ti salvuguardar os inter esses nacionais
e a partil h a de bem.ofícios pcl as comunidades, ao ‹tbri •o do c} C’ei tificado Uineiro;
disposto no n.’ 1 do arti•o 170 da Constituiçao, a Assembleia ‹11 .Senha V incira;
daRepühlic.de1ermini e) Lir:ença de Tratamento Mineiro;
CAPÍTULO 1 /) Licença de Processamento› Mineiro; !
,g1 Licença de Comercia1izaç‹ao de Produtos Minerais.
Disposições Gerais
C’onsideram se autorizações, as pel-missões para ;
ARTIrJ+› I
nd ex triicç ao de recursr›s min'erais para c‹instrilção de obras
(Defln ições)
õe i ntcresse público;
(J signilicado dos termos e expressoe.s uti1izadr›s constam do
/›j ila vt:stigação geoló"ica;
Un.ssàrio, em ‹i nexo à presente Lei.
r) remr›ç ao de fósseis ‹ui ach adote are ueolt4gict›s.
144ß—(4)

A 0RTIG Û

(Caracterizaçäo de áreas)
(Principio de prioridade)
1. Para efeitos da prescribe Lei, as âreas da acti v irlade mi Ceil it
s‹ao r iractcrizadas da set uintc frarma: Os Ií tu1 os m i ne i rtas s ao at ri bu ídos me dccc ndo ?a
orde m de prioridade da data c hoi a de entrad a do res pectivo
pedido ju nto a enti d ate com ț ct cnte, cons iderando a pi opos
ta q ue ta Icrccc mcl html es condiçocs, viintitpens e panhos pai a o
Estado Moçii lnbicano cm eta nto prt Apr ref a rio dos rec rn sos miner
2. Co ns idcl a-se area dîsJirinívcl ted a ‹area: a is.

AnȚ o 10
(Concur so pú blico)
I . O G o ve i n r› port c r ea I i z ar co ric it i s o |i úf›1 ic‹i, pa
ra as actiyidaú es e o}aei açûes mineii as, atendendo :lo intei esse pú
3. C“onsidera sc ‹it ea esei‘vede, . decI norm c‹a ni‹i titl e blico, m ál cas:
cuj‹as rec ursos rrtinei a is se adeq Elem a uma prospecç?a‹a c pesc u rrd Reoltad iciurente esttidiidas;
isa. cxti acç‹ao e proccmsa men to mineiro simpl i ficados. ex cl ils la) c‹am p‹itencial em recIn see mi nci:iis;
ivas piira atribri içãi i dü senhii mineiro. r que tenham s ido ob jecto de prćv i it acti vi d adc m inci ra;
4. Cruns irlei a-se area dcs i'›n‹lrłii, ij dcclarada ctjmo tal e cuj‹is r/) reser vadas pal a .tctividade minei i a;
recursos m in era is ’se adequc m i il ma prost ecçãt› e pesq Alis i,
ex tracç‹ao e prticessa men to mineii o s imp liticados. cxc1
2. Os pi ocedi memos part it a realizaç ‹an roe conc Alt so |aú blico s‹ao
usivo s [Para a atribHi ç‹io da senha mincii it. dcfi nid‹as cm i ep•rllamentt›, scm pi ejri T/o da apl icaç Rao tl a let is lação
ART IGO

(Requisitos de atr ibuiçao dos títuÌos mineiros)


1. 0s titulr›.s mineiros sao atribu ídos en at eas dispon íveis a (Ág ua mineral)
1 . Com pete an Go ve rn o red ıi1 ‹i m e nta r t4 s m cc it ni s na
ti s
i eqrlerentes q he reünam os reqtiisilos estabelecidos n.i presents de expl oraç Rao da il a m in eral, as sc p u ra ndt› a obse rvà n c iïi
pfi
Lei e nos dem a is diplomas 1efa is aplica veis. 5. Scm preju íz ri da su,i public:açao em jt›rna is on s ít itos da rule
2. 0s requerentcs ale títuIos.mineiros, const it u ídos so h it l‹ ma i ii ei, os conti at‹is mincirris, uma vez aprovadt›s, Item como a suii
de sr›ciedarle, devem, no acto da submiss‹ao do pediú o, jitntin ‹u alteração, dcvem ser reme.tidtis para crinhecimentr
d‹ cumcnto comproviitivr› de constituiçño dc st›cicd able, inc I uindo da'Assembci:idaRepühWra.
a identificaçao dos titulares de particîpaçöes e o respect ivo v.riot
do capital social srlbscrito.

(Contrato mineiro)
1. O Go ver nt› ptide celebrar um conti ato mineiro com t› tit u I ar
de u ma licença dc prospecç to e pescj u isa e concede ûo m inci i a.
nos termos a re°uliimenta r.
2. O Contra to mineii o, para at ém de outi as cl ‹ausil I as, deve
conter as segitintcs:
a) partic ipação do Estadia nt› empreendi mentr4 rn it nei ro;
b) contcú dta local m í nimr›;
c) emprc• o local e plano de fr maç?a‹i téc nico ț t›fi.ss ion a I
;
d) incentivos para a adiçan de va lor dos minërios;
e) ucçYes a serem rca lizad as pet o ti I rı I ar no ã njhi t‹› d:i
rcsponsabi 1 idadc st›ci‹t1;
/} memorando de entendimento entrc ‹a ș t›vcrno, a erriprcsa
e a(s) comunidade(s);
p ) mcc ani s m ‹4 s d e i eso1 uç ú o Plc 1 i t íp i r›s , i n c I
u i n d r› d is posiç oes rel at i vas ia r esol u ção de I i típi‹i s
por arbitrap°em;
/i ) a for m a com o as co!* u ni dades da ã r ea mi ne i
r:i é
en vol v id a e bencfic l‹i no emprecndi men to.
3. A celebi aç rite d‹a contratr› inineii t result ante de ctincurso
público é dcv ido o pag‹imcnto be oferta finiinceirü.
4. Os c‹i n ma I os rn i nei ros‘ são p it b I re a dos n u Bol‹ t tin
r/‹r H r¡›till 1ica , an I cced id os do vi sto prćv i ti do 4 r i b u n a1
Administi ati vo, nta prazo be 30 diiis.
djs norm as de q uali dade e hi giene em dcłcs u dr›
direi to d‹is consum idores c dat saúle pub I ica.
2. Ao detentor d‹i dii eito de use c iiprtavcitiimcnt‹a de ten-u cm
c u ja ‹ii ea existu fonts dc àgua mineral pride, a Bert rer| ueri
mentti, ser crancedida autoi ização p u a a ex pt r›i açfao da /a*ua
mineral, de acordu cum a leg is1 aç jar› aplic‹i vel.

minei rat são rey ulados pot lei , sem p i e juízo dat di
sposiçoes clit presen te I.ei .
2. Os dircitos pré existcntcs de Piso e apr ovei tamentu da ter
ra súo considerados extintos após o pit¿‹imcntti be II Jnii indclr
nizan ãu justa arts utcntcs da terra e re wry aç to dos mes
mos, nos tei mos
‹1:i I clix lilção a pJ ic‹avel.
3. Os títul‹as de uso e a prt›vcitamento da tei r i t›btidos
nos tel mus d‹ı lei ale ten‘as, p‹ titu lar mine it o, tüm u m }ieríodo
de v‹lli‹lade e dimens‹ao ctiincidentes com o dc finido no títtilo
minei i r4 c sao, automaticamente, i em›vadas on caducad as,
de acordo com r› pi‹izo de vigênci a do t ítulo mineii o.
4. Lm caso de altcriiç ão da dimcnsãri dir àrca dt› t ítulu mincir‹i,
‹a titu I iu mineiro deve rcq rierer a correspondents alteraç‹ao
do título de uso e apJ oveitamento da tcrrii à atitt u id‹idc
ctimpotcntc.
AsTico 13
‘ (Competências do
Governo) Compete an Go vcrno:
a prote•er e adminis lrar o patrimt4nit› niicii Anal de
recursos mineral s¡
ft) a provar os d em a is reg u I a ment r›s i}uc se m os
trem neccssàrios .a boii imp lementaç ao da
presence Lei, ouvida a Alta A utoridade du Ind
ústria Extractiva;
c') dec1‹trim areas re.servadas para actividade mineii a;
cl) pi‘orrogar o pr:ızr› fi xadt› n‹i prr:sentC Lei, para i
níciti da produç ão mineiro, com a dev ida
fundamentaç ão;
/ ‹i DE AGOSTO DE 20/4 mi neiros, r.spccili c‹indt› tre tip‹ e de ;ir-tividarl c inct›mpat íveis e ri do permit i
diis n,i iii c‹i minci rir reser viida.
r) in ventari ‹u as receitas 1 esrll t:1ntes da activ ill able mineiro
e publ icia las periodiciimente e de for ma dcsiiprcg:id a;
celebi.ir conti iito.s mi neiros c‹im titulares mine ira s;
$) p r o te cr as com u ni dacl es ond e as ac ti v i d:idc.s de
expltr aç‹ao mi neira e tito •tutorizadas c promover ‹i
dcsen vol v imentr› stic in-cctinómic r› em prot do jem-
estar das mesm as.

A RTICO Í 6

(Inspecç ão)
1. A ac tiv i d iide m i n cii ‹4 esta s ujci ta a i ne pecç ao v is a nde›
lii i'an t ir t› rl so c o a pr ti 'e i txt lu cn tt› i ac it› n a l e s u s ten tfi v c l
dres rec ursos nui Ocrai s.
2. t“ti na ye te a In per ç ti €,e r a1 dos Rec tl rs res M i
licra is o ctintro!e do ciiinprimcntu da |r csente Lci e deinii is d
ispos içoes le ili s q ilc rcgul:i Inc ntem ' a act iv i rl ade m ine ir:t c a
seg ur ança técnica li:is activi dades ent üi:icti mi nciras.

ART)Gf› 15

(Propr iedad e dos dados)


1. Os dados of iid us :io abri Eu r4 e cJ u ii l quer tíi rt lo min e
iro
‹mil contrato mincii t› previsto ri:t presente I.ei at› pt oprie‹lade
dt› Estadu.
2. Os termus c condiçt es dti exel ‹ ícit› de dii ci itos sobre os
rl.tdos sao fix.tdtis cm 1 cgul amentri.
3. O anú ncio dos dados das descobertas dos rcc ui sos minerais
é da i espt›nsabil idade do Gr›verno.

(Tributos e fayas)
1. Os titul ares nr neiros es iãri .e rtjci tos at› pa•amentu d tos
se• uintes tri butos:
iij impt›st‹is sobi e o rendime ri tu;
f›) nn ptist‹i srihre, o valor aci esccntado,

rf) impostos sobre a super fícic;


c) impr›stos atit/arq uicos, q u anclti iiplic ã vel ;
f) outr‹is inipt›s ttis c ta xas esta helecidos pr» lci
2 . 1*ela t ra m i t:i ç Mat› dt›s ped i d‹,s d c t í t u1 os m i n e i ros
e
.u+torizações, tos titular es mincii tre estão su jci tos aõ pa¿amen ti›
diis l-especti vas taxas
3. O ti iu1 ar minei ro cj ue cxpt›rtc m inera is eram valor cti mere i
al
p.ii-*i etei ias de u nal i e liibtiriit‹iri,il, esta sujei to aos imptistos
d cvidos nos termus d.4 lei.

(Pi es\ação de garantia de desempenho)


Pai a asseg u rar o c u m prime nt u d res termos e cts rld iç Res
ct›nsta ri tes dos tít ul os min eiros e/ti u c onti'att›s mi neii r›s, os
titul o res e/ou seus operadores esta‹ e ujeitos .i prestaç•ao de um:i
g.u anti a fâ nanceira, rin.s termos a re*ulamcntar.

Ai‹ rir:o 18
(Áreas mineiras reser vadas)
Q nando o desen vol vimento, usti c api oveitaniento ele certos
i ccilrsos ni inerais é considerar4o cumt› sendo de intr:res se públi cu
piira a economia nacional ou para ‹ descn vol vimento tut uro da
rc;ii ã‹i em que eles ocon em, o Gever nu pc›de declai ‹il que a terr:i
n:i qual os rec ursos mi nera is est.a o 1 ocu lizados sejii reservad:i
par;i fi ns de preser vação de tu J ten a pai a pedirlr›s de t ítu Itos
1448— (5) 1. O Es tado , as instituições e demitiu pessoas era lccti vas de
dii eitt› público tém iimit ireçlio determin o nte na prr›mtiçãt› da

(Zonas de protecção total e pai'ciaI) nvali aí do d‹i potenci al mineiro existente, dc torma a per mitir
C3 exerc íc iti da act i vidatle mineiro ens zonas de u m acesso aus benc freios da produç ão mineira e ct›n iribuir para
protecçüo total e piireial, obedccc .as disposiçiies dii o desen vt›l vimento ect›nÜinict› c s‹ cial d‹i País.
lcpisl aç‹ao aplic.avel. 2. .da su.i iicç,io, o Estado proc ura incentiviu a realiz:içFao ele
in vCk ti mentos em opcriiç†es mineii as.
A ri
i ic:o 20
(Desenvolv
imento
local)
l . L ma percent a pcm das i ec eit as pcriidas para o Estadu
pcl:i cxtrücçao m i ncii.t é ca na li za da pa ra o desen
vem vi mento das ctim ii ri idu des das fireas onde se loc
‹t li ziim os i es pecti vos em preend im entos mi nci rr›s.
2. A pcl ccntage m ref cridii rir› mii mero a ntcritr é
fi xiid‹i na Lei do Orçamento, do Es tado, cm funçiiti
das receitas previs t‹te c rcl ati vas ra acti vi d adc
mineii a.
3. A recei ta é ciinitl izada através do orçamento art ua1.

(Desenvolvimento da
actlvldade industrial)
1 . €Js i ec ursos lu i ncra is dev em ser u sad os, sem
prc q ue necess.1 it›, para a ctipcr:iç ãt› de enet "ia
v i k iI D di› alcanç al a segurança c ncr*é ti ca naci‹ nill ti
il cts mo matéi ra pt ina a pitrii a indú s fria miins
l‹irmadoi a e outras aplic aç‹cs no país, nos termtis a 1
con lament.lr.
2. C3 Estado pod c i eq uisita r a com pra do pr‹iduto
m inciro a prcçti de mercado para seu uso na indú stria
loc al, sempre que ‹ e int crcsses comel c iii is dti país o
ex ijam.
3. A actividaile de tran.e l ormaS .ao industrial de
matérias-primas pro venicntcs da exp ler iiçã‹i mincira
é re ul adu ptir le is lução espeetirea.
Ü RTP G€) 22

(/tquisiçâo de bens e serviços)


1 . A aquis iç'ao pcl‹is ti mil ares mineii os, ele bens o u
scr viços acim a dc u m . determinadt› va ltir. ritos
termos a re ul amentiir, dcve ser feita ptir co ncui so e
este deve ser publicadt› ntis meios dc ctimti n
icaçao .soci iil ctim maior i nc idencia p:mii tos Jornii1s
de mii ior rircul:içat› d‹i país.
2. Ah pessLaaS k Í uau!arcs orl colecti vas estran"cirils
q ue pr csten ser viçox *is ‹a perações mi nciriis devcm as
soci ar-se •is pesst›as singulares nu colecli vas
moçamb ica nas, em c‹infcarmidade com o regul a
mento.
3. u vitl iação dos conctu st›s deve ser ti›mada em
cons ideriição a qual idade d‹as serviços, o pt eço, r› pr a
zo ele entre a e as .ii iintias ofei eciri.is.
4. O tituliir rn i neiro deve dur prefer ênciii ittis
tirrxltitt›s e ser viç‹ s locais a qu aliriade dtis produtos,
matei iais e serviços i nterniicionais q ue estejam di spcin
íveis cm tem pt, e nas q uantid ade.e req ucridfls

Papel do Estado

(Avaliação e promoção do acesso aos recursos mlnerals)


1448—(6)

3. Cabe à Assembleia dii Repfiblicii, sob prr›posta do Governo, 2. Os dii ci tos 'preex istcntcs podcm ficar extintos a t'avor do
dOfi nir os mecanismtis de gestão silstent‹avcl dtas rendimentos Estado, rned i ante jus ta indcm nizaçãr› paga pelos requet entes dos
resultantes dii expltüaçiio dos recilrsos naturais do país, tendo direitos de cx ploração rn i nei i a.
em conta ‹i satisfaç7a‹a das necessidades de descnvolvi mento do
pl csente c das gei açoes v indouras.
(Distinção de direitos)
O direito de ex pl riraç Mat› mineil a ú drs tinto do dii eito de uso e
(Oefesa ooo interesses nacionais)
‹ipJ t›veitanacnto de tei i a ou dc outros dii eitos preex istenles nv3s
N a ati ibiiiçao dc direi tos para t exerc ício de taperaçües m iiaeiras ter mtis da lei.
ao ii briyo da presente J ci, r› Estado› asse•ura sempre u l-cs pci to
Jae1c s int cresses nac tona is ens re1 aç.ao ‹a deles u , navep aç‹at›.
pee r} uisa c c one erv aç‹at› d c rcc ursos n at u ra is , a c t i v i rl acl (Nao sobreposição dos direitos)
ee ecti nóml e as cx istentes, se ¿ilraliç a a l i ment ar c ntiti ic ioti a l 1. A ittri hu i‹ião do direito de expJ r ação mineira não pl esstip†e,
d:ts com unid Artes e ao meio am biente em gci aL neccssari amen te, a ,itri hu iç ão do d irciio de uso c apl oveit‹imento
da tci i a teu dc outros dil eitos pt ccxistentes, que se rna ntém sob
Aa rico 25
cfls tódia d‹i listado até ato encen a mcntti das activ idades mineil
(Alta Autoridade da Indústria Extractiva) in.
1. É criad a a A Ita Au tol irlade da I ndústl ia Extl ictiva, pcssr›a 2. O Gti vernc› deve decretar o mm ‹lo rlircito ele cx pt oração
colectivo de direito pu b1i co, com autonomia admi ni stt ati va e mineil a, lindas us :ictividil‹1es mineii as por caducidade da licenç a,
fi na riceii a, t nte1ad a pelo Conselht› de N ini stros que api ov a o esgot0menlo do recti en otl v iolaç a‹a da lei.
est atutu, que defi ne tos poderes, compos iç ü‹i, incompa tibi i 3 Decl in ado o fim do d irei to de ex p1 omiç Mat› m inc i1 a.
idacles, co mpctenc ias, func ionairiento c a cstrtitiii“a i rpfi nick. o Lstad o pode, sem pre que pr›ss ível, atribu ir ‹i tlj1 cit o de
2. A A l ta Autt›ridade da I ndús ti i a Ext'acti va deve ser instal ad uso c apro vei tarncnto de ten a da mina cnccri ada a outr os
a intercssados, nos termras a reEu l a mentar .
ilenti o de l2 mescs. 4. l3ncei riidas as activi dades minei i.is, ti Es tado pode vo Itau
ii a mi hui r aos intercss ad os o d ireito dc uso e api oveitiimcntt›
de tci”ia, gozandt› os utentes õos dia citos yl eex istentes teu seth
(1 nstituto Nacional de Minas) representantes Ichi ai e da opção ele preferénci ii na reaquisiç Sao dtas
1. . Ü cri ado r› I nsti t u to aii ona l de M i nas, a u to rid direi tos i cnunciados a tavol do Estado para efeitos de operüçües
mincinis, nos tc,mos:i zcgulamenl r peloGoverno.
tdc recu larlol ii da actividade mineiro tuteliid0 pel i› Min"'* ‹
ue super i nten‹1e a .area dos rccHJ sos minera is, i‘es) t›nsável
tac1 a s tlirccti izes p‹wa a p‹u ticipaç?ao do sector pr blico e
(J usta indemnizaçao)
privado› n a pesquis a, cxplol aç‹an, m‹i lamento, ex}aortaç o c i
inpt›l tai lo de ptorl uttas mineiro› s e setts del i vaclos. 1. Qu anel o ii /area di spon ivel da concessão ahi.inja, em parte
2. Cumpetc ata I nstitu to ac ion a l de Minits: ou mi tot‹ilidade, csJaiiç ns ccily,id‹as pur tàmíli as teu com unidades
q ue impliq lic o seu reasscnt anne ri to, u em presii é ‹abr i adii a
inrtem rii z ii res ‹i br angid os de form ri jim tu e tl ansp:nente, em
mol des c reyiil amem ii peIr› Gt,ver no,
2. A justa indem nizaçdo deve ser firmada nu m memoriindu de
cconomicos jaara a a bert tira de nuvas minas bcm corno entendi mento e latl e o Gn verbo, a em pres:i e ‹i(s) comunidade(s),
i re tbil itaçSao e/ou encei i a mento de minas; podcndt› o u cto ser teste m un hado ptir r›rpaniziiç?ao de base
‹ ) i ecebci‘, parepai‹i i , ter* iini z:u e ana li sar os proccssos comuni tiíri a, se tal for requcridta por u ma diis partes.
rel ativos à a tri h uiça‹a de liceu ça› de prospecçao e
3. O memorando de er rendimento rel erido nr› númei ‹i anteri‹ii
co ns litu i ulr dos i eq uis itos pa ra a iitribu iç rio do d i r ei tti
mi nera1, pi'aticando os actos que lhe são atribu ídos no
de ex pior içac› mi neii a.
3mbito dt› ReSul amento da Lei de M inas;
4. L res{aonsab il idade do Go vernt› asse'›urar meIlicn-cs rer-m‹4s
‹1) promo ver, apoiur e controlar, em cotirdenaç Sao com otthrs
instituiç Res, u prospecç‹ao, pesquisa e ex ii neção', nsti
e ,ipi ovei tJ men to de rec urst›s mi ra era is, exc luind‹i

e) promover, *i poiar c controlan a mineraçño de pequeno


(Conteúdo da ¡usta indemnização)
escala, tramando em con ta a minimiz açar› dos impactos
negatí vtis de naturcza ambiental e social i esul firmes dO 1 . A just a indemnizaç ão aos utentes dos direitos preex
exercício dess:i acti vidade. istentes abran gidos pela activ ídade mineira referida no arti go
nterior
3. A or*anizaç ã‹:, t une ionamen tti e as demais competências do
ri) i‘easscntamento em habitaçocs cr›ndignas pel r› ti liil ar da !
CiAPÍTULO II concessão, em mel ho'res condições q tte as anterioies;
f›j pagamento do va for das benfeitr›rias uns ter-mr s da Lei
Direitos Preexistentes dü Terrii e tiutl-a legi s laçfio apl ic Pavel;
ART]Co 27 c) apo io no desenvol viiiiento d u s ’ac ti v idades de q
ue depende a vida e a segurança alimentar e nrltricio
(direitos do Estado) nal dos abranq•idos;
l . Para efeitos d.i presente Lei, o Estado, tém primaz ia sobi‘e 1)preserva5úo do patrimüniri histói ico, cultural e simbclícr›
outros dii ei tos precx istentcs de uso e apro eitiimentti de terra. das famílias e das comunidades em moda lidade.e ii
serem acorriadas pel as partes.
18 DE AGOS DO DE 2P/4 1448 — (7)

2. O rc:is.scntiimcnto definitivo só pode ocor l-cr quandu as His pt›n ívcis sobre a .area abran id:i pclti título minein ;
pe4qu i eiis e‹infirm urem a d isponi hi li dade dns rec ursos mi ncrai s 1›) obter a col aboraç ão dus a iitoridades administrativas p:u.i
objecto d.i licenç ii piira efeitos de in ício da prtaduçllr›, rabcdecendo a realiziiç ão d‹is trabal htis de campo c piu ii constituiç fio
a princ ípitis definidos em regula mento do C‹ nselho de Mi nis tros. de scrvid‹es de passagem, nos termos da lei;
c) st›lici tar, com d i rei to de prefei ênci a, a i ri clus‹ao nt
t ítulo, os mi nera is, r›s ni inerais associ ad os ou outrts
(Envolvl mento das comunidades) dcscobertos;
1 . É obri *at ó ria a informaç ãu pré vi ii .is com unidades sobi c r/j uti lizar as :i• si is superfii:i.i is e e ilbterrãnca.e cxistentes
o i n ício dc activi‹l.icles rte pl ‹is pccção c pesquisa, bem como da rias prox imidades cl:t .ii ea de cc›ncess.o cinc nir› se
necessid:mdc do seu rciisscn tamcn tt› ten porariu pal a hit fi m. encout1 cm a provci t adits ou ctibcrt as {at ir t›titi ti t It
2. É oliri aló ria a ctsns ul ta pré via d as ctim tini dadc :i ntes da ul o rl c e\plr›raç1iti cspcc ífic a. se m prejuízo› dos d irei tos
‹›btcnç ‹ao da autor i zaçao do in íc io da cxpl‹ü açao mi neii a. ele tcl ccil tos e obscr vandti se sempre a lee islaçao
3. O Go verno deve cri ai mecah ismos de cn vol vimento› d:is mincii:i;
com u ni rl adcs nos emprceiiil i mentais mi neiros i inpla nt ad os nas cj co nstruii e implantal as infta esti ut ru as e as i nstii liiçücs
su as ‹rcas. necessárias .i excc riç‹ao rias ac tiv idades gct›1o p i c‹i
4. Cabe :iri Go vcrno :isscgurar a oreu niziiç ao d:is com rl nidiidcs
iibrü n pidas para o seu en vol vimentti ritos em pr eendi mentos de /) titil iziu , n:Le ctindiçtx:s legais c rei mil amcntares pertinentes,
acti vidaile mineint nos terintis dt› nú mero anterior. :ts firciis dcmai cadfls pal a a im pliintaçlío das instalaç ões
m ineiros, dos edi t íc ios e dos eq u i pamentos;
,§$ .Fl fefíll , nos ter mos ôok planos e prog ram as de triibiil h‹i
(Fo rça de traba lh o na actividade minei ra) :ipro viidtis, c nn mcdid‹t necussaria para ii exccilçlío das
1. As cru pres:is mi neii is devem obser vai es‹:rupul‹›.sitmcnte ri operaíões mineiriis, a confi Rui ação natural ‹las àrciis
es t:itu ído nas leis da R cpübl ic a de Moçambic|uc v i sando d c o bjcct‹ de ct›nccssãu;
assegurar us dii ci Itos dos tl iibalhiid‹r es e um fi m biente h armt ri i li) i cal ixiti as iicti vi dades leo l t5p ict›- minei r‹is neccssfiri üs à
risu nas relações labor ai s. cxccuç lio dt›s planr›s dc trabiil htm iiprtivadtis, sem outras
2. As em pr es as m i neiras devem garanti 1 o em prcii ti e a l imitaçiies que n?a‹i scja m :is dccr›rrcntcs day normas
f ormaç ão de moçamb icanos nas .areas de :ictividadc de acordei feita is, do coutrato de ctincess.ao teu dti despacho do
com a leg is laç.ao moçamb ic ana. ór ãt› dc tutcla;
3. Ae cmp rce as m inc ir as ilev cm to m ar as prov i dê nci as ij cxtra ir, transportar e bcncfic iitr dt›s rccurst›s m in era is
necess ãrias para garant ir a segurança e hipicne dos trabal h:idrr es, ‹objecto de cnn mato, n‹›s termr›s óa lei;
nos lei mtas d.i le•islação rnoçambicana e das normas in1ernacir›nais /) dispôi dos i ecurscs mi nerai s ex tra ídos c e‹ mercializ.ii J‹is,
aplir ‹v eis. nos termos r4a lei;
4. O rccl titamcnt£› kitt pesst›al piu ii iis empresas mine iras é ij i ec u pera r, ati“avés dos i e4 u lt ad os da e pl oraç.a‹ , :is
publ ic:ido ntis jr›l na is de mii itil circtil•içFao no pa ís, ou a través da des pesa s de i ri vest i m eu to etec lii ad as na fase rte
radit›, tclevi sãti c iii/e -irei, indicando ti 1 ocal mais próx imo da i econhec imento, prc›specç do, peso uisa e avali açao;
entreg:i d:i.e ciuulitiaturas, as cr›ndiçües cxi p id as e consequcntc /) ser i ride n4nizadr› pelos pr e ju íz.os que possam dec‹arrci
pu bl iciiç kitt dt s res u lt adi is. de q u a isq uer .icções 1 i in i ta t iv as do exercíc io
5. O €1t› vcrnt› deve re Mil l u u reg imc dt› traba lho m i neirti. rios d irei los ir ineiros, nos termos da lei ou do
contr:ito rte

(Promoção do empresar Iado nacional) An lnrti 36


1. O Gti verno deve ci iar mecanismo.e de en vol v imcntt› cio
(Deveres getais dos titulares)
em presariitclu nacional nos em pr eenclimentt4s mineiros, inclilindo
a cleli niçliti dos teilfsok C condiçiies p:ii a o efeito. Os t i tu1 ares do direit o mineii o têm, entre t›ritros, os
2. €3 Es tiid t› rte vc pt umo ver, ele ftirmii pr essiva, :› cl cv.\ç'a‹J seguintes deveres:
do nível rl.i sua participação nos em pr eentlimcntos minci reis. a) ri Mari dar i níc i o at› exel-c ício› diis anti vidiidcs gctilógico-
3. O Guvt:rno eleve promcvel a inscriç‹eo d:\s empresas minciras mineiros sem o comtmtcntc t ítillo;
na BoIsa de Vii lores de Moçamb i9 ue, nos termos da lcg islação b) i ca lizar acçoes de desen vol vi incntti sociiil. cctinümico e
moçiimbic:mii iipli c 5 vel. sustentável niis firciis de concess ão mineira i
c) ilssepul-:il- postti dc trabal htm c formaç ão iéc nic•i a cidad •itis
CAPÍTULO IIl na ciona is, prelcrcnc ial mente dos que res idem n:i firea
Reg ime Jurídico de Títulos Mineiros de concessão;
cl) aplical tos mé todtis ma is apttis parii ii obtenç ãu de maic r
rendimento, com patívcis cr›m its condições ect›námicas
Direitos, deveres e garantias dti mcrc:tdti, ct›m :i protecção dti ambien te e com t›
Anrioo 35 :ipi t›vcitamcnt:' i“acional dos recursos mi nei ais;
cj prrn:cr4cr iro rei isto de todas as actividades de í ri vesti açfio
(Di reitos gera is dos titulares) '›colugico mineira que efectuem;
Os tituliires ele direitos mineiros co ncedidr›s para a prtispecçac J) permi lir o controlo e a fisca liz.aç2ao da sua Pct ividade por
e pesquisa, iivaliação ou exploraça‹a de i ecurs‹is mincrii is gozam, p:u te das a utoridades compctentes, inci uindt› o acesso
enire r›utrt›s, dos seguintes direitos: ao re isto dc dadtis de naturcza téc nica, econt›mica
nj o bter ou ctins riltiu juntt› das estruturas compeienles d o c financeira re1aci‹in iidr› com as operaçi›es mineira.e;
6rpăti dc tutcl ii iis inlt›rm•ișoes geol6pico minerais g) libertar pl-ti prcssi vamcnte a Area inici al abrang ida pclii
atriliuiç ãti dtis direitos mineiros de prospecç ão, nt›s
tcrmtis c ct›ndiç Res ria presente hei e do respectivo›
i ci:ul:imcnto;
1448- (8) moçambica na, com capacidade técnica e financeira, que pretenda
levar a cabo ire operações de pro pccç‹ao e pesquisa.
lia cumprir o pl anti dc cxploraçac› ‹iprovado, respcitiinrlo
as dispos içòes legais e regul amentares e a mel hor
mcttidtilo ia das operaçocs rriineiras;

c de prt›prama de pi‘oil ução estabeleci dos, mantendri


a exp 1 oim ç ãti em acti v i tf ade, s al vo nos c as os d c
stixpcns ão iiittori za da ou i m posta, ou a i nda q na ndt›
d etermi niidii |atil- J azÕes r4c l r ça maior;
j} cumprir as imp‹asiçt es do es mr4ti de ava I i açSao dti impacto
‹un bicnta1;
k) rlesen vol ver ‹icç†cs dc Jarotecç ão la natureza e ao ambiente,
de acordo et›in o es t il rl o dc ii val i a çat› dti i mpire to
ambicnta l iipi r›vado pélas autor i dades competentes ;
f} prom o ver a scp fl lr nç a. sa ü de, la i * i crie e sal il br
id ul c p ü b1 i ca , em et› n fe› rna idatlc cts m a re* ti1 am c
ntiiçã ta

de Moçambiq lic;
ili) infoi m ar. as inc idénci as da actividadc mincirii st›brc a
ocupaç úo tlt su It› c as caractcrísti cas do ambiente;
li) reparar, nos tei mos Pla lci, os dant›s |aruvt4cadr›s a tcrcciros
pel9 exerc ício Alas actividades g•colti ico-mincii as.

PR TIt iO

(Garantias dõs titulares)


Aos tititl ares de direitos mincirr›s sao reconhccidiis as seguintes
•ai antias jurídicas:
ri) re*istar o pedidti de acesso ii‹i título/direito mi nci rte
q ue é conc cd i d ti em o bcd ién cia ao princ íp in d a
tem pora lidade e de cx clus i vidiidc, de acordei ct›in
os
}arazos leg•almcntc cstabelecid‹is;
ú) prestar a tlevid.i publicidade a‹is pedidos de concess ita
de título/r4ircito.e mi neiros;
cj asseg rn im ii tio ri missib i lidade dris títu los mineiros nt›s
termo is da presente I.ei;
‹1) o apoi o do Le tado nccess ‹ari o para a reali zaç‹at› d as .
actividades mineirtis e o respcito pelos direitos a c1‹is
inerentes;
cj o direi to de dispôr e ct,merci a liz‹u liv l-emente o prtidutti
da minei aç‹ao, ribservadas as regras e procedimentos
es ta be l eci d os n ‹i p i ese nte Le i c em l e q• is1 aç ã ta
ct›mplementar so bre a matéri a.

Ai rio:o 38
(Geossítio, património geo!óg ico e achados arqueológ
icos)
1. O t itular de dircitt›s mineiros c de autorizaçoes mineii as
deve, east› t›con am, tumar medidas nercss/arias para a preservaç‹ao

2. O titul:u deve solicitar autoriziiçao ?a entidade competente


parar ii rem‹›çIio de gct›ssítios, patrimônio geológico ou ac had os
arqilct›ltu'icos, dentrta da Marca minei in do título mineiro.
CAPÍ l L LO IV
Regime Jurídico de Tftulos Mineiros
SECÇ OU I

Licença de prospecção e pesquisa


ARTlG TJ Ü

(Condições e prazo de atribuição)


1. A licença de prospecção e pesquisa é atribuída à pessoa
colecti va constituída e re istada de acordo com ii leg istação
1 SÉRIE — NÜMEF Ct OS contoi mi dade com a lep•isl açao ambiental;

2. O prazo de validade dii licença de pr ospecç‹ao e


pcsqii isa tal edece ao disposto niis se'›uintes al íneas:
a) dois anos para recurso.e mi ncl-a is para construí ãta,
sendo reno vá vel u ma vez, por i na1 per íodo;
ú) cinc r› Cmt›s para os orttros j‘ecui sos mi nera is, incl uindo

A«ric:o 40
(Direitos específicos do titular)
A 1 ice nça de prospecç‹ao e pesq u is:i c min1 cl c ao seu titu lar
o clirci to de, na ‹ate a concetlirla:
ri) ter ‹i ceest .i fi l-cii c 1-c a l i za r em regi mc exc1 us i vo ü e
ictiv idades de pros|aecç.a‹a e pesquis it;
ú) c o1 h ci , re mo ver , tra ri s}aoj tar e ex port u cxcm
tal a res c a inostJ as q ue nao exc edam os fim itos e
vol um es iiccit/aveis pai a fins ele an‹ lisc 1 a btil-iitoi i
al, de acordo com os p«l r†es e critério.e de fi ni dos
na le• is1 açãti espec íficii;
r’) rea1 i z‹ir ‹imt4s traicns c t azer ensa ios de ti .itamento
de rir inéi i o p u .i a dctcrmin açãti do self teor
semprc que nao exccriam ‹a.e limites c vol umcs aeei
t‹i veis. dell nidos

r/) t›cup‹u o tcri a, abr ii vias de acesso e ei g Her insta 1


ações tcmptir.ai‘ias, acampa mentos, construções ou
edi fícios nccess.ai tos ‹a exec uçúo da prt spccçiiti e
pesq uisa;
c) u sar a á na, madeii a e outros materi ais ncccssái ios
pai a ire anti v idades e oper açoes de pr ospccç ão e
pesq uis a, e‹›m obsci v‹ancia da le,•is l ‹lç Sao aplica vel
e das braas pr/at icas mineii as e sócira ambientais;
J) 1 equei er, com direi to ele pt e fei énci a, a l icença que
autt›rizc a prospecção c pest}u is ti de 1 cc ursos
miner*ii s p‹u a consti‘uçao. ident ifica‹l os nu ai ca e
ujcita la licença rte tr ‹as peeçdo e pesc}uisa;
,çd rcq uerer, com direito de preferência, o di reito rte usu c
aproveitainent‹a de Mãe met‹inti associado que oca t
t c na ‹area sujeita a l i cenç a de pr‹aspecç‹ao e pesq
u isii pal a carv‹ao.

Ai‹ i mo 4 I
(Deveres específicos do titular)
1 . O tituliii da 1 icença de prospec ção e pesq uisa tem, de
entre r›uti os deveres, os segu inter:
n! exercer ii actividadc m ineira em conformidade com
as leis e rep ul ‹mentos;
ú) res pci t a r as cts m rl nidade.s 1 oca is e coutr ibu ir
pa ra a p reser vaç ao dos ‹is pcct‹is só cio c ul t u
r*i is d fi s comunidades ;
‹ ) c umprir o progriiniii de trab ilhr e aprovado;
r/) s ubmeter ao G‹ vernr› ii in ft›rmaç.ao dos in yes
timentos real i z ad os c rel até r ito a n ua is de
opei'aç Res de prospecç‹io e pcsc|uisii;
cj ind em nizar os utentes da terra por r'autos causados a
terror ou propriedade, corno resu Itaú o diis'
actividades dc prt›specç Sao e pesquisa na ãrea;
/2 excciltar as acti vidades de acordo com as boas práticas
minciras c sócio-ambientais;
g) observar as ntirmas de segurança técnica e de saúde para as
acti vidades geológico - mineiros, em cumprimento›
da legislaçño aplicável e efectuar a rccuperaçño
ambiental da ‹area e i epai'ar os danos resultantes
das actividiides de prospecçño e pesquisa, em
18 DE GOS l O DE 20í 4 pisa fins agt ícolos e criaç‹ao de animais, em pr oporç € es adequadas
ao consumti pt óprio.
li) comunic at ito G‹sveino, intes de q uni quer d iv ulgallo
pm bl ica, ‹i descobe rtii de m i nera is, ntis term os do
re'›ti!ament‹i aplic.avel.
2.Execut u na íntc i a o pliino de indemnizaç ão e rcassentamento
da pr›pu i aç‹ata.
3. O ti tri1a r d e l i ccnç a rác prospecção e jaescj tlisa q ue venr4 a
ç ti‹i!q uer pt od ti tra m j neral, nos tcyirt e cl;i alín e;i r ) do ‹p ti Eu
autor ior, c.stra stljci to a todos us impt›stos c dem,i is o br i ;içücs
fiscais cr› mo se os recu1 sos m i ner:i is vcndi d tre ti vessc m
ido ti btitli is ao abr igo rte uma confessar› mi ne ira. ccrti fi carl‹i rn i
nci1 r teu senha mincir: .

Goncessao mineira

(Condições e prazo de

atribuição)
1. A cts nc ess*ao mi nei r:t é iit1- i b tiíd a .i essoa co1 ec t i
v a co nsti t u ícl ‹i c reeistiida rte icord ra eram ‹i lei is l açlao m‹aça m bi c in
a com cap ic idade tóc nica c li ri a ncci ra, que pretenda lcvn r a c;i bti ire
opcraçocs defi ninae no ‹irti do 39 c que crinjpr‹i os t cqrtisito8 lcgu is.
2. O pt azo d:i conccssão mineira é de até vi nte c cinco iin‹as,
pt›dc nrlt› sei prt›n t›parlti por ii ua1 período i, eram base na v
idu cconómic ri d;i min a e cum prime rito dt›s dever es legais pts J pa i
te dt› titu l in minci rm.
3. Co ri s i d ei a -se cm er g e n te d ‹i l i cenç a r4 e prt›s pccç ao
e pesq ui sa, o pedido dc concessão mineii‹i submetido pel o tio ul ar
de i expectiv‹i li cença, rel a t i v‹imentc la qu alqucr porçã‹i de lar ea
const:tnte do título e não emergente rin l icenpa nos r estantes cascos.
4. O pedi ido da conccss ao mineir.i cmer'›ente Et›za dt› direi1 o
de prefcrênci ii i ela ti vamente ii‹i ped iilt› da concessão mi ncira,
desde q uc ti res pccti vo tit mai tenha cumpi idr› as nas
r›briyações, no
‹ambi t‹ tf ii acti vidiide de prospecção e peso xli sir.

(Direitos específicos do titular)


A conccss‹ao mi ncii a ctanfere iira seu titu liir, o direi to de, n‹i
/area concerl ida:
rt) tet a ces o ii ‹eve a c re‹i1izar em i eg i m e cx c msi v o
ii act i vid ades r4 c ex t r‹icç at›, desc n vc› l v i ir en to
e p rte cess a m en t o mi nei ro d t›s rec rl rsos mi ri er a
is descobei t‹is, cj iiiintificailos e ‹iva lia dos nn fase de

1›) usiir e oc upar a lei i.i pai a l cviu ‹i cab‹a a.s oper:içües e
trii hal hos neccssãi ius, incl usivc erguer i ns ta1açoes rau
in fi a-estru trti o s ncccss‹ari as pai i 1 ea lizar as operações
mineir as;
c ) u.stu- para etci tros das operações m incii ,is, naadeir:i c outros
prob utos ii r ‘estai s, a ss i in como a agua, respcita nd o ii
lei o pli c jaycl 1 eferentc ao ilho destes recili sos;
1) ai mazcniu‘, transpoi“t‹tr, processa r tos minéritas e trii tar
qu alqucr resídtto contaminanlc, em ctinfoymidiide com
o res pecti vo i nstrtlmcntti de '›est ito am bicntal ;
cd cxcc utar as aeli v iü iclcs mi nci i as de acordo ct›m r› pt ano
de myra apr‹avado c em obscrvâ nci a tias boas pr/atie fi s
mi neiras c socio-iimb ient ai s;
[) venilcr ou por tatitra forrri a a1 icnai r›s | i ed uttis min era is
resul tantes das anti vid.idcs e r›pei iiioes minciras;
() abanr4t›nar total teu parciiiI mente a área mineira ob jecto
da concess?u o minci i a, de aco1-d o com o pliinri de
rciibil i tação c de encerramento da mina;
/i2 usar parte ela àrea sujeita a ct ncess.a‹o m ineii a, ncccss‹aria
1448 — (9) ;
J›) cl cct uai a ree upci aí ao ambiental da fitca e o encen amentc›
AR
TI sem pr e q ne for nccess.a rio, comer c i iil i zar ii procl uç‹ao
GO
m1 nei ra nte País p:irii t› desen vcl vi mc nto ind us
44
. tijiil,
(Deveres específicos do titular)
+ inscrever .i s ua em pr csa de expltiração mineii'i na B‹a1sa
1. O ti t ril in da concess?ao min eii a deve, an tes do in de Valores de Moçambiqile, nos ter mos da lei.
ício de r}ualqticr traba l ho de desen vcl vimento e
3. O pi izo retcrido na ;il ínea e) úo númert› anteritar, pode ser
extracção na firca parii a qual a conccxsao mineit a é
pr‹r‘rr gado por c ircu nstfinci as de forç ü mai or ou por deci sSao
atl ibu ída. ohtcl .
fundamentiida d o Go verno.
ri7 liccnç a am bi enta l ;
ó) direito ele uso e ator oveitamento da ten ii;
c) aprti vaç‹ao do pliinti de indem niz ijç.ao e re ussentamentti.
2. O ti tu 1.u da conecss‹ao min eira deve u bscrv.li ,
cnti'e ‹ rltros, os .sei fl in tes tlc vei os:
a) cxerccr ü activ idadc minci ra em conform
idarlc com as leis c re*til anne ritos cm vi
o1;
/›) res Joe i t‹t i a s cu in u ni rl iides l cc ij is e et›
ri ti i bti i i- p:i ra il pi esc1 vaçSao dos as
pectos soc io - cultti mrs d is
comunidades;
c) dem:i re ai c ma nt cr t›s 1 imitcs da fii ca na incii a;
r/) iniciam os ac tiv i dades c operações min eii as
no pt izo m‹ax i mo d e 24 mcscs;
e) iniciou u {r od uçfio rn inci1 a no pr nzo m‹ix
i mo tre até 48 meses, corita rl r›s da rla tii da
emi ss‹ac› clii concess‹ao

competcntc;
q) m a ri ter i nfta r m aç no ac tu al i zii da d iis a et
iv i dad cs e ope raç Res, i ne l u inriti u da
vcnõa riu al ien iiçlao dos mi nei iis exli t
ídos e prt›cessaclt›.e;
li) mau rer ns l ivi os contab il isticr›s em tirdem e
outros q rte terem lei: lmente ex ii ídos;
i) su bmetei no Governo infr›rmaç úo c i elat
orios peri ídico.e d a s ac t i vi daí es min e i r
as le a l m en t c ex i g i dos, inci ui nd r› a
protltlç ão e ct›mcrc ial izaçSao;
j) peru iti r estu'ilos cient íficc›s re‹t liza dos ptii
ins titiliç Res do Lsd acto e rte cns rno nt›s
lermos dos ‹irtigos GO e ó1 da presente
Inci;

as meti vi diades c‹iló;ic:is c min eii is ;


/) cumprir as exi géne i ire de pr evcnçSao,
protecçdo, ges t‹it› c 1 est auniç/ar4 ambiental
;
) pcrmit ir o acesst›, atrav és da .area mi neira, a q u:lquer
.are.i iidjacentc, destlc que tal não interfira
na actividacic m ineira;
ii) per mi tii a cranstruç âo e Alt ilizaç ao, n‹i area
minei in, de vuliis, can.ms, conriut as,
pasoriutt›s, es;it›tc4s, r4rcnagcns, fios, 11 nhas
ele tra nspr›rtc de encrgi a, esti ad as c i ri tra-
ce tru i iii‹is p ü h1 i cas. eles de que n ao int
ertit am no activ idade min e ii a;
o) ind em ni za r os iltc ri tes il c terra prii q na isq
Elet d anos ciiusa rlti ía te ri :i c propri ed
aú es res u lt an tes das c per ições m i nei iris
144B— (10)
1 SÊRlE— N UMERG õ6

CAPITR LO V ,q) ma ntcl a à rea e ‹is oper açice minci riis observa ndo
Mineração de Pequena Escala e Artesanal

cm cumprimento d a lei is1 açiio ap l ica vel;


Certificado mineiro li) cttrnyii r as cx i;énci as dc prevenç?ara, pl-t›tccç ãti, ges tãta
e rcst:iii ração ambicntal pai a ire :ictivid ades minci i”as
A«i r«› 43
(Co nd ições e prazo de air ibuição) i) pcrmi ti r o accsso, atrai vés da area mi nci la, ii r|u;i lq net
1. O c ci tifi ca do in i nei i o é atr ib u íd o à pee so a nac i o n terra cont íg u a, desclc que tal mao intcrfi lei na anti›'idacle
mi nci in;
al, ein • u l ar ou ctalec tiva, cr›m capacidade jti rídica que provc possui r
j) per initir a construç.an e uti liz:iç an, na tarea mincil a, de
c‹ipacidadc lic ntea c fi r4•lnce ii a para real izai opci *ições minci i as
v;l l as, can 1 i.s, condutas. gasodu tos. escodos, drcri;i ene,
de peq ticna escala. tios, 1 i nhiis rte tra ne t ‹›i te ble encrp ia, cstrad as e inti t-
2. As cai.icterís ticas c limitações que dist in ucm as opci‹ições es t ru t il ra s p íth 1 ic as . des de Un e n lo int erfi ra m n a
mineii as de peg uena esca l a pai a fins de ccrti fi ciidta ir inci rte, das activ idade mi nci l'a;
ioutras opci‹ições mi ncii as, sao dix ad as por l-c• ulcimento. g) i ntic mni / ar os el t cmes de tel i a po1 q uai sç ue r rt a nos
3. O certific ado m incii ta pt de ser emi tido pr›r rnr pcrít do c.i us u d‹is la te r i it c pro p i i ed ad cs i c.s ti l tit ntes d ii x
de 10 anos, pr or i ogávc1 por períorl os pi na is, de acordu com opcraç tes m inci ras;
ii vida ecr›nómica dii min a. /} execti tiil ‹is ac ti vi d id es de acoi dta com iis boas pr-fit icas
4. A .arca object‹a do cci tificarl o min eiro não› neve exceder mi neiras c stácio-ambicntais;
it á rea ncr css Mari a ú.e opera çoes rn i ri e i i as d c peq uen il esca l a or) llevo1 vei- ttitii1 oti pin c tal mc nte a ‹area n4 i ncii .i
e respectivas sei vidoes. objesto do ccrt i ficado ni i nc i i o, de acoi dr› c‹›m o
p la no de rcabi l itaçTao c encej ramcntti' ;
ii ) cx ec tl t ar n a’ í n te e i- a ti p1 a n o d e i nd cm n i z aç Ja‹s c
reasscntiimentc› da ptipu1 aç.ao.
(Direitos do titular)
O cer tificado mineira con fere ao i espectivr› titrll‹ii , ritos termos
da islaç‹jo aplicã vel, os se'›ui n tes direitt›s: (Conversão)
lpe a) a ces e o ‹a area c rcii1 iz in cm r e• ime ex clu s ivt› 1. O titul.u do certificado mineii o pode requer ei a con vers‹ao
as do títul o cm concessút› mineira, dcsr4e que reunidos tos rcq u isitos
leyalmcnte estabelccidos.
‹actividades e operaçÜcs minciriis de pequenii esca1 a;
2. O Governti ou en tid‹idc compctcntc p tidc, no decui so da
1›) ocupiu a ter ra, ahrii vias rte iicess‹, e er"uer insta f aí tres, vo1id:ide rio certificado mincir‹a, condicionar a activi‹lade n4ineirii
acampamcntos, construí ões ou edi I'íc iiis neces ú i iris
i cxecuç ãt› das opei açfies mineii as de pequena esc a l a;
c) usili a ã Unir, madeira e outros rn ateri ai e nccess/al-ios pai a S E( '(? AO I l
ns actividades e operaçtcs mineil ‹is de peq tlcna esea lii. Senha mineira
com ‹ibser vânci a da le‹' is1 ação ‹ipl i c ãvel e r]as
/\RT Iro 4?
btias prà ticas m ineiriis c ic iii ambienta is;
cl) vcnder ou pt›r o uti a torma alienar os pl-tidutos minei ais (Designação deáreas)
resu Ita n tcs da ex ti a cç ao e pi occss ‹i men tti das 1. Pai ii c› henefícit› dii ecto das comu nidades. são rtcsipn‹tdas
cpe aç‹es m inej/ ns de pequena coca la. ‹are as de sen ha mineira.
2. A senha mineira é atribu íd:i para ‹are as des ignadils, por u m
pcrít›do de ató c inco antes, e pode ser prorl t›;iiirl a, sucessiva
(Deveres do titular) mente, por períridos igua is, de acordo cona a vida eco nümica da
mina.
1. O titular rio certi licadti mincirti deve, antes do iníciri de Estado e de cnsinc nt›s termos dos artigos 60 e 6.1 ;
qualquer trabiilho de desen vol vimcnto e extracç‹ao na área pal-ii a
qual o certificaclt› mineiro ft›i cmi tido›, ti bter a licenç u ‹im bie ntiil
e r› di reito de uso e apl‘ovcit.iincnt‹i dii ter i a.
2. O titu1*u do ccrti ficatlo inineiro deve, na ãrcii conccd ida,
t›bservar, entJ e otitm›s, tos sei crimes rleveres:
ri) exercer a activ i õ ade mineii'a em conformidade eram as
leis e reguliimcntos em vi pior;
1›) dec larar imediatamente ao órg‹ao de tutcl‹i a descubei ta
de minci ais associ ados na ‹area concedida;
c) respe i ta1- as com u nida des l oca is c co nt i 'b u ir
pa ra a pres er vai Sao dtis as pee tos sóc io- c ul tura
is da s comunidades ;
r/) iniciar a produção mineira, no prazo de até 24 meses,
contados ii partir da data da emiss Sao dti cert i ficiido
mineii o;
c) sub me ter i n torm açSao e rel ató ri tas pcriód i cos d as
operaçücs mineiros legal mente exigid os, incluindo a
produçlio e comer cia1izaç‹ao;
/j permitir estudos científicos i eal izadr›s por instituições
do
3. As cai acterísticas e limi liiçües q ue dis tingucm as
operaçoes min ciras artcs ii na is para fins de senha min e
ira, das outrem
‹ipei açoes mineii as, são fi xadas prol rcgul amento.

ART IG 0.5.0

(Condições e prazo de atr ibuiçao)


A senhil mineira é a tribitída ‹i pessoa nac io nal i n ular ou
colecti va, constituída enti-c nacionais com capacidade jur ídica,
técni ca e financeira que lhe permite rea liziu as operações
mineiros artesan ai s.
Anrico 51
(Direitos do titular)
A sen ha mineira cont ere ao respectivo titul ar na respectiva
.arca, o direito de:
a) acessr.a area dcsi'›nada e l-eal iziN operações
mineiros ai tcsanais;
új executar as actividades de acordo com as boas pt
/aticas mineii'as e sócio-ambientais das rapcr‹ições
mineiros artcsanais;
c) vender ou pt›r outra t‹r ma alienar os prr›duttis minerais
resrtltantes da extriicção.
18 EtE AGGSTO DtE z°014

SxTr S2 fins comerci a is.


(Dene es do tltula)
O ti In lin da se n ha na i nei la tle ve c u m pri r t›.s de vere s
segu intes:
a) excrcei ‹t activi cl:ide m irieira em con lot midade cram ii.s
lets e I e¿ul amcntt s cm vigoi”,
It) I es pei t•ir as co m ri ni dades I r›ca is e ct› nti i bu i r p a i a
it pres cr v.i ç ïi‹i ‹1‹is a spectos s be to c u l t u r a is
dms com unidades;
cd ser p‹» lad t› i da sc u ha r4 li nci i a sem p re q ilc cs ii ver
en vti I viclr› cm oper aç Acs mincir:s ;
‹1 j respeitar os ter trios e condiçoes q ile cste jam estqbcl cc¡dos
na senha mineiro;
ej m.inter •i ái ea c its opcraçocs ir ineii.is o bscrvando *i
tćcnica e s:node hem
como a let islaç.ate nut bicnial;
/) devol ver a senliii mineiro em casri de rcvo_ação da mcsma,
renG ucta on ccssaçãr› da iic țividacic m incit a.
C APÍT LLO V1
Autorizações

Recursos min orais’para construçăo


A PTï€i‹7 5 Û

(Usos tradiclonais de recursos minerais para cons ‹ruçao)


A extracçao dc rec urst›s miner ais pata constl uçãti n2ao cai ccc
de títul o mineiro on aul ori zaç.ate q u‹t ndo reu n‹i os scguintes

a j rea1iz.ada pt i cid ‹ıd7ara niicion:it na medi da e peel a Korma


perm itid iı pclos etas tumcs 1 ocai s c na terra ontlc é us tia1
re.ilizar essa extract ão;
/›) ct instru ç ãu õc habi taçöes. at ir azén.s e t,utras in st fl
laçoe.s

c) prod iıçãt› artesanal dc cei ãm ica pelos rite.rites da teri it.

(Uso de recursos minerais para construçao


de obra de İ nteres se públ ico)
1 . Rao carece dc t íi u I i› m i ıici ro il ex tl acçïlu de m a tei ia is
para construç‹ao, teali zada ptir pesxoa colceti va cram ct›nti ato
cl c v i d a mcn te apro va d o pc I as c n t i rł ad es coin pe1 en te s
pa ra real izar obr:i de intet csse pú blicu de constl uçit›,
reabilitaçao
‹ u manutenç ïiri de estimid as, 1 inh as th i c:is, biirragcns e rel It
Us
trabiilh os Plc en enh.u iü ou inti a-es rruiuras, cm at c.:is dispri n íveis.
2. Para efci tr›s do d ispost o no n ú mei o a ri terior, a pcssoJ
cr›leciiva deve obter autt›rizaç:tti pai u uso de i cc urs‹is mincl iii s
pata construçã‹i que ctinfere ti dir eitt› de extracç*an dos rncsnir›s,
para it eonstruç ão de c br:i de inter essc }aü blict›.
3. A autorizaç ãti țaara cxtr acção dc rccursos miner at s par:i
c‹ nstruç.ao ć c‹incedi‹lii pelu Mi n î s tro que silperintencle ii área
d Us recursos mincrai s rl cede qrlc o contra to re1 ei irlti no n.°
l do presentc arti o, es tipu le q ue o Es taclo fornecc pratuitamente
r›s recursos miner:iis para constr ilç•uo.
4. As pcssoas Iue extra iani neat cria is de cti ns truç2ao .it› abi igr›
da a uitn-i zaçan deli nida nt› n.‘ 2 dti pt csentc :ii ti o, devcm cumpri l-
a let islaç No ambiental bern como a lefts1 iiç.u o dc se¿ur
ança tćcnicii c de saú dc nas activi dadcs pet›l ó p•ieo-mi neiras.

A RTU O Ú 5

(Comercializaçäo Ïlegal de recursos min era is para construção)


1. A extrac j°ao tic l-ec ursr,s mi rich ui k ara construç St› retei ida
ntis arti os 53 e 54, é imcdiataincri te s uspcns:i, se for feita pat it
2. Para além da suspensã‹i prevista no n úrnero conccssń o mineiro, cel tificado mineiro e senh a mineita, n7ao
anterior, h5 tu*ar ao p:i amento do i mposto sobre a c.irece dc licença dc
produçliti, sem pt cjuízo de eventua is sançoes pi cvist.is
em oittra legislaçïio aplicãvcl.

Ti•lamento e processamon1o mineiros

(Con d içoes de atribu içáo da licen ça de tratamento


mineiro)

1 . A 1 i c cnça d c tra la ment‹a mineiro é. utrî buída it


pessoa colect iv.1 cruns i it ti ída c reyist:edit dc :icor‹lt›
com le• isI iição cm vi or na ltcpúbl tea de Moçambiquc,
com ciiț acidade jui In ic:t, tćcnica e fi nanc ci i a q he
pretends I cvai a c:iho iis opcraçõcs de

2. Os ti i u1 arcs Fla c‹inccssäo mi ncii a, cc i iificado mi


neiro ou scnha mi neii a port end rl csciwol ver act
ivi‹ladcs tic tratamentti m i ne it r› ctim d is pc us:i de lice nça
cl c bra I:i me n tta de m i nćri‹i, cxceptu nsas case›.s defi n i dos
na pt esc nte Lci e n a ley islaç:its cspec ífi ca.
3. Pai a iilém da liecnça rclci i cl ‹i nos nfi merr›s
antcri ores, at› ti utaine 0t‹, dc mincrais l-iidioac tivos ü
iiinda ex i *ívcl a uttirî zaçãt i, de acol dt› com a legis laçãu
:ipli cá vcl ia elicr*i.i atóni ica e ii‹is mincu ais radioacti
vos.
4. Os c i i térit›s , red ui s i tos c co ndi ç‹ics d:ı s I i ccn ç
as d c tratiimenio de mi nérici s.no delj nidos cm red ıi
lamcnto.

ARTItî‹i 57

(Tratamento e process amen to interno)


Sempre q ue a d isponi bi1 id:idc do rcc urst› e a
viab i I idaó e cc‹inõin i ca o jus tifi q uem, t› ti at it memo c
prt4cessa inentt› dos mi nćr i‹as exp1 rm.irltis em
M oçamb iq ue de vem ser rea 1 i zados de Otrt› do
p*iís.

(Condiş ões de atribu ição da licenç a de processamen


to m I neiro)

1. A 1 icençii de proce4samentt› mineii o é atritailíd:i .a


pcssoa cccl ecti ve conc tit rl írl it e red is lad a dc acordt›
ctam 1 eg i sl ação.em vigor na Itcpfi blicit de Vtiçam hique,
cum capiici dadc jurídica. iécnica c fi nancei ra q etc
pretend a levii r a cabo as taper açöes de prticessiiinenir›
mineii o.
2. 1*ara o processiimento mî neit t› de minerais i adioiictivt» é
aindti neccssãria ;iritoriz:lção, dc iicordo com a lcyi s1aç Rao u pt ic5vct
.aencrgi.i atómic:i e ans miner ais i aciit›iicti›'t›s.

Comercializaçäo dø
produlos minørais
Ai‹ i trio 59
(Repu łsiłos)
1. A coinpi a e it vendii de protirltos minerais, q ue
n‹o resill te de activi dude mineiro contl uzida ao abrì•_t›
da concess ãt› mineiro, cci ti ficitdo mincii o e scnha
mineiro, ü apeniis permiti da à pesst›a niici ona1, singuI
ar on cof ectiva, consti iu íd:i en11 c nInton uis e red
is I:ida dc iicorri‹i com as leis cm v i g ter n it
Repú b1 ic.ı de Nl‹›ç ambique, nos ter mtrs do regul
amcnto espcc ífico.
2. A comerci a li zação de prowl u tos minera is resu
ltant c de activid.de m ineii u rca țiziidx ao abri*o d:i
1448— (IN)

c) entre cm fnl éncia, acr›rdo oit compos ição corn os seals


lnvesligaçäo geoló gica crcdrr es, ‹i não scr que h‹ija peat ‹intia real constituídii
A RTIGO G0 e rc*istada sobrc as instiilaçües minciras;
r/d opcre a trans formaçćao ou dissolução d a socicdadc, a man
(Inves tigaçăo geológ ica realizada pelo estado)
scr que tenha s idru aitt‹arizado pclo Govei no;
1 . O Es tado prti m ove e rcü I iza, at rav és d c i net i tu i e2 cste ja cm dívida com o Estado.
çoes es pec iii1 i zada s, i n ves t ig aç öes peoc i em íti c‹i s, m
ape‹im cn to Scot oyi co s is tern a tico do teri”itório n acional c 2. A licençn de yrospccç Rao c pcscju isa p‹›dc s“ci ; ey ta Anda sc
outro.s est udcs geoloș ico-m ineiros e metal ü rgicos q ue se j rl1°ar o tititl.it“.
apr‹apri ados, be modo ‹i I nventai i‹ir e ay aliai o potencial de rec ri) nã‹i su bmeter r›s i e1‹4 túüi os iinunJ s dc pt os pccçao e
ursos minera is do país, com d i spcnsa dc t ítulo mi nei rr›. pesq Hi sit e in vcstimentos re llizarltis;
2. ‹ao pode scr atribuído ;i nenhum agenie autorizado a i ealiz u 1 ) n Rao c ri m pt i r a des pcsa m ínim:t de acorclo cmm ‹i
as iicti v jtlacres prev i s tas nt› nü mcro antei ioi , o títti Jo mi nci i o
stub re c| rla!q ucr /arc*i c} ue csse at cme tcnh a pest}rtisadti cm nt›me t› pt opram a de trabo1 he ațr ovado.
do lbs t ado. enqu anto es tivej v incu!.ido ate fis i.ido. 3. A ct›ncess ãti mineirii pode scr rcvti*aria se t› t i I rl I ai- nao
r›bserv.u o d ispos to nt› n." 1 c at ílaciis c'), e), f), '2 e /›d do n.° 2
do ‹u ti eo 44, mm se ‹ tilular paralis in a prt›drlção forii do hub i to
(Estudos científ icos por instituições de ens ina
de 1 ti rç a miii or on a ink ‹i se o t i tul ar da co rice ss ao in i ne ir‹t
ou investigação cientff ica)
\'iol at qrt truer hisposiçao que pl eveja que a su a vir›1itção sei a
As in s ti I uiçõcs de errs i no ri u rłc i n vest i p aç‹ao cie 0 tífi ca pcnaliz nda com a i evo"aç?ao.
cr›nsiitu íd as on rc*istarla.s de acordo com as lcis dir Repćiblic i fi. O certific tdo minci ro pride ser rev odado sc o ti tu țai upto
de Mtiç n mbicy uc podem, com prévi a a utoriz açRao via eeti daríc obscrvai o cs tabelccido nas at íne‹ts c) e r/) do n.‘ 2 do art igo 47
compctente, rcit lizar esttidos ‹:icntíficos cm ‹arcii de Iít ul o mi ncii
on sc o tittil ay do ccrtific adt minci i o vio!ar qualt}ilci tcrmo
o, de acordo com t› estabclecitjo na prcsentc I.ei c demiiis le•isl ação
oil
aplicàvcJ.
çarcve ja q he a suit vie I ação se j‹4 penal izada cram a revopaç Rao dr›
ccrti fjcado mincil o.
Transmissão e Revogação
5. A senha mineiro pode set revogada, nos casos ‹lc:
Ak ri o G2 ‹i) incumprimcnto d*is notm its air bicntais;
(Transmissao entre-vivos) 1›) venda ited a I de t›dutos miner‹i is;
1. A ti'ans missao dc direitris e ribrigaç öes atribuídos ao o bri •o cd trá fico rel encobrimento de a'cç‹es de tl úfrets de pl odutos
be títulos e/ou direitos minciros, ii unaa fi li‹il on a tei ceii rms deve minerai s;
scJ feita de acordo ct4m a let is laçao inoçambicana e cstà sujeita r/ q rtanrlo dir ac tividade mincii ‹t rcsu Item danes ambientiii s
a aprovaçćao do Go vei tio.
2. A presents disposiçao também se aplica a outi‹is trans missecs G. A i evoq•aç ão de t íttl I o mincii o mo excl tii u crun ț ‘imcnto
dircetas e indi rectas dc intercssc parti cipati vos, t ítu l‹ s e/out dat obri açñes en ntraíd;is | el o titu I it mineiro, antes du datii da
dir eitos minciros, i ncl uindo a cessão dc acçücs, cju‹itas o il outi as rcvogação, assim como por q uaisquer reclamaçoe.s de tcrceirt›s de
form as de piirtici paçocs. bo‹i-fë por danos Int ferimcntos c‹iiisarios pela iiclividade mineii i.
3. A Irans mi ssão de títulos c/on direit‹is mineiros pode ocorrer
decor ridos doin iinos do cxet cício da activi d ‹ide mineiro put a CAPÍTULO VIII
a qual t titu far mineiro fo i aut‹,riz:ido, devendo' c› pedido scl Investimento Directo
icomp‹mhado do rclatório do exercícir› das actividades rea lizadiis,
h‹ rt‹so 5fi
bem como a certid ‹ao de q uitaçao fi seal cmitida pela cut idade
competcnte da administraç Rao tributãria. (Forma do in ves timento)
4. A transmits ãti de títu los e/ou direitos niineirris, pm ticipaçöcs 1. . O inc cstimento director nacitin al e estranpcii o pode
sr›ciais, incluinõo a cess‹ao dc acçoes, quotas on tiutriis for mas revestir, isof ada ou cum ul iiti vamcnte, as Iormas seg• ri i rites,
de partici paç Yes. feit‹i sem observà ncia do disposto nos números dcsde ‹|uc susceptíveis de avaliaçao pecuniãi i‹i:
an tel ions, n Rao produ z efeitos no tert itürio national.
a) va I ‹,r pago em mocd a 1 ivremc n te c‹a n ve rt ívc1 pela
aquis ição total on parci‹il de p.4tic ipações sociais em
empresa co nsti tu ída em Noç iimbiq ue ou do t ítu ltd
(Transm issáo por morte ou incapacidade) mineiro nos casos de ti'ans miss ao p‹irci a1 on total,
0s títul os rninei ros podcm ser ti a ns mitid os por morte on desde que o vaIor seja pago num banco i‘e • istatłta em
incapacidade do seu titular, nos termos a regulamcntar. Moçamb ique ou n u ma conta extcrna imtorizada nos
termos c^a Let Cambial;
tkucc+ 54
ńj cquipamentos e rcspectivos accssórios, materiais e öutros
(Revogaçäo de títulos mÏneiros) bens importados;
1. Os títulos minciros s'ao revog‹idos quando t› ti tul in-: rj no cãso de in vestimento directo national, infrii-estrtituras;
o) falte an pagamcnto dos impostos espec íficos; instal açiies e a cedćnci a de direitos relativos ao uso Fla
terra, concessoes, licenças c outios direi tos de natiireza
espec ífic a do co ntrato minei ro e n cs tes, es ect nümica, comerci a I on tec no1Üq•ica;
tcja ‹1) cedéncia, em cusos espccíficos e nos tei‘mos act rdados e
especi ficado que ta I v iolaç‹ao co nst itui sancio nados pet as entidades competentcs dos direitos
fundamento de utilizațao dc tec nologia patenteada e de manc as
, para revogaç?ao do título; registadas, nos tcrmos a re•u1amentar;
18 DE AGCtSTO DE 2014 1448 — (13)

c) valor despend i dti em est ud tos peoló• icos ou ou ti as CAPÍ I LLO IX


act ivirlades nt› embito das obrigaçucs previ st as na
pr esente Lci. Gestão Ambiéntal da Actividade Mineira

2. O va lr›r dr› i n yes ti mento rl i rccto ab ra n ge as rtes pcsas,


devi‹l im cntc cts ntab i1 izadas e cu ri1 i r m ad as por em pr es a ele (Princípios)
‹lm i ttu•ia ele ida› neidade reconlicc ida, incol-i-idaS em t pc;-açÜcs A ire tividade m ineira deve srr exci cida em c‹anlt›i midadc cr m:
d e p ro s p ccç Sao c p esq u isa , tr a tam cntu , d csen vo l v im ‹i as l eis e re p• u 1 ii m c ri teus em v i • u r so b re o us o e
c nto , prt4ccssu mento e outras opcriiçocs mineii is reI utivas à pl tos a proveitiimcnto dos recurst s mincra is, bem co mo as
pccçãt› c pesq uisa , p rod tiç ão mi ri cira n u mii m i na ‹ bjcc tti de noi civis stibre pt otecç‹ao e pt cscrvaç‹ao do ‹imb iente,
um a concessão m i ncira out cert ificarit› m i neirt . inci uinrl‹i tos aspectos soci a is, econômicos e ctilttn-ü is
3. O i ri estimc ri lo do Let ado é co bertu iitravés rl:i v.i lr›l iziiiãt i ;
dos rec urs o ex is te n t cs c oti tra s fo1 in as a sere m del'i , ú2 as boas práticas mi neiras, a fi m etc:isset urar a prcscrvaç‹ao
nid as pelo Gti vci nt›. ck+ la iodi versidarle, minimi zal ti despei d ício c as per dits
de rec tlrsos nat u ixi i c pi-ti tepê 1 os con tra efei uns
ad verso .io iimbicntc;
(Garantias) r') c› i espci to pcl as rio1 mas so bre set ti rir nça téc ni c u em
|. 0 !3staúo ga ntc a scgu1.nça c p1o+ccç,o juliNic d conformid itdc com o re ulament‹a cspcc ííico.
pr opi ied adc so bre tos ben e d i rei t‹ e, in cl uind u us d i rei
tos d e pr‹ p ri cd iid c i ri d u s tr i a l com pr ec n d i dos ri o ã m bi t
o dos in vcstimentos autori/ados e 1 c‹t iz:idos n‹i :ictiv idade rn (Cl as sificação ambiental das actividades mineiras)
ineir a iiti abrigo de t ítti lo mineii u cmiti d‹a nos tcrm os da pr esc I. As actio idndcs mineiras c l assifi cam se em cittc por ía A,
nte Lci c de ma is legis1 aí ãt ‹tpl ieá vel. cate°t›r ia B e cafe*ori a C’.
2. A cxprtipri iiçãt› de bcns c de d ireitos de ‹Apr ted:idc Jr-ivada 2. As actividades realizarlas ao a bri dio da conccs sto mineii ‹i,
no ?amb ito i de um t ít ult› mineiro só pode ter 1 usar exccpcional mente cr›nstituem act ividadcs de ciitcp tr i a A.
e ct m f rtndamcnt ição, pr›i- cutisa do intcrcsse pú'bl ict, e est la s ti]ei 3. As acii v i rlartes m inci ras em pedreii a s, ire tiv idarles de
ta prtaspecç‹ao e pestjuis i p‹u ii pr tajecto-pi!oto, certificado minciro,
‹io pai a mento d e uma inrlemniz iição justa. cuns tituem actividades de catcpori ü B.
3. A a va1 iaçSao tle bcns r›u direitos ex proJúri ados, bem 4. As acti v id a des m i ncii is real i zadas ao abrióo de senh a
corno de prejuízos r4e orclena fi niinccira sofrid tre por in vcs tidr›i es mi licii a e de prr›specç t› c pcsquisa que nao empi cg uem méttidt›s
ptai ex[o1 lc it‹t rcs pt›nsa bil idade dti Estado, para cfeitos de r4ctci mccarii zadr›s, ctins titucm :ic1ividades de c ate;ioria C.
minaç?au do v‹ilor da indemnização› prevista no n.“ 2, é efect uiida
no.| ‘azo de 90 r4 i as, por m úttlt4 acordo, por u mii c‹amiss r, ospcci al
me nte cunsti tu ídu para esse efeito off por ilma emprcs a de a u lit‹ ia
de idtine i d ade e compet ênci a reconhcc id as.
4. O pap•‹tfn e ri to da ind em ni zaç.ao re feri d o noe n ú m ci us
a ntcrioi es é efect uad o no pr a zo de 190 rir as, teu otitrti prazo
acordado m Alt uamente, contados :i partii d‹i data da trem jul a de
dccis‹ao da comiss‹ao ou da api esentiiç ão do relatürio pela cm presa
i ndepeladcntc de au ditt›riii, na base da ‹w‹i li pçSao clcctuada nt e
termos i4t› nú mera› iintcrit›r.
5. O tempo de itpi cciaçar› pau ‹i efeitos de tom ada de dcc i.são›
sr0 bre a a v‹ili iição efectuada e itpresc mad a ao óryao com{actcntc
2. A cont ulta ‹i comunidade é obrigatoriii c co ntínua iintes e
do Est adt› nãt, deve exceder novcrita dias, co ntados ‹i pal tir da
durante a iinp1cmentaç/ao do respectivo instrumento de ice tao
data rte entrega c recepção do dtass iei de avaliaçSao,
‹tmbicntal, amé o encerr:imcnto da mi ni.
ARiico G7
AR Tivo 7.1
(Transferência de f undos pa ra o exterior)
(Encerramento e reabilitaçao da mina)
O Es t iid ti :ii'a nte, nus tc rm r› e d a 1 c• i s l a ç pat a p1 i c .u v
1. As operações minerais mao devem ser cncerrad ns nem
e1, a tra nsferênc ia para o exterior, medi a nte ii prese ntaç ão
iibandonadas, sem a cxccuçlio dt pro'›rama de enccl i amento ci‹i
pclo ti titlar, dos documentos com provati vos de quitaç ao em i i
mina, ‹ipt ovado pela entidade competcntc.
raios pela l-espectiva ái ea fiscal, de: 2. dos casos em qilc a Icgis l ação ex ija ao titul.ii mineiro a
a j lucl-os exportfi veis rcsu ltantes de in vestimcnttis eleg ívei prestiiç?ati de cauçFao financeira para co brir ti custo ele reii bilitaçao
ra cx pts rtaçãti de l iicrta s; e encei ramcnto dii mina, o valor da cailç.ao devc ser rev isto de
1 ) i o v«/rice ou outros rendi mentos de rem fl ncraç ao de dois em dois anos pelo sector que supei intendc a ,area dos recursos
invcs ti mentos ind irecttis assoc i iidos a cedé ne ia ou
transferê nc i a de tec noloq•ia, ou t›utros di reittis, n‹as 3. Qua udo o titular mineii o tiver terminado as suas actividades
termos du le i apl ic Pavel ; mineii as e a auditoria ambientiil prévia conc luir q ne este cumpriu
c) .am orti zaç Res e juros de emprést1 mos contra ídos no as suas obrigações de reabit itaçúo e encen imcnto da mina, o
merc ü do f i na necii o in ter nac io ri a1 e ap1 i cad os em valot da cauç‹ao financcir‹i é-lhe rccmbolsado ou devolvido.
projectos dc in vcs timentos rea li za dos no Pa ís; 4. Tcrminiida a activi dade mineii a e .i a ud ittr ra ambic nta1
cl) cuç ital estrali Neiro in vcs tido; prévia conc l uir que e titul ar não c umpriu as s tlas obrigações de
e j mtint‹intcs con es pondcntcs ao pa¿iimento de t›br i "açoes reabilitaç?a o e enceii“amento da mina, o valtu dii cauç‹ao financeira
é u.sado pel o Lstado pai‹i efeitos de rcabilitaç?ao e encerramento
para com outras entidades mao residentes.
da mina.
1445— (14) infracç7ao, nos ter mos do Códip•o Penal.

(Reforço da capacidade de fiscalização)


O Governo deve continuar a 1 eforç u ii sim c apacidade de
fiscaliza ção am1 i cntii1 por form.i a as sep ura1 a tabse rv‹a
nci ‹i ri°ol v›sa d‹is normas de protecção e reabi1itaç‹ao ambiental,
nos termos d a lei c das et›n vcnç bee c btaas pr/ati cas i ntcrn acionai
s.

NRTlCo 73

(P roteçc ão de recursos natura is)


O Go vernti dcvc asscgurar a proteç ti de 1 ccui ens nat ura i s. the
mincra is em pai tictilar, inccntiva0dti o combate ar› ct›nti a b‹indo,
comei cializaç t› i lel ii1 e fal sificaçOtó dc pi odritt›s ininerai s.

Ex plosivos e Material Radioactivo


ARTIC‹ 74

(Uso de explosivos)
1. O uso de silbstíinc ias explos iv‹is nü ii cti v iciiidc mi nei
ra
é siljcita ‹i le isl açao b1oç amb icana em vigor.
2. lo |ila no de cxploi'açúo da mina lleve se inclu ir a .idopç‹ao de
tcc nicas c medidas de segura nça sobre o planeamento, a exccuçao
e o m‹ nitoramentt do uso de explosivos, r}uc dcvc ser submetidü
.i iipruv,içúo das entidades ctimpctcntcs.

AR TICo 75
(Explosivos permitidos na actividade mineira)
As su bstancias ex plr s iv as permitidas na actividade mineiro
si ti, cm exc Ius ivo, a[ en as as q ue lega1 men te co n s ta m d ‹t
legisl aito em regulamentos apl icaveis em Moçambique.

(Aquisição, transporte e uso de explosivos)


A aquisição, transprütc, manuseamento, armazenamento› c uso
rte prtidutos explosivos, p‹il voriis c artitícios de iniciação dcvc ser
efeci nado pol- pcssu‹il e entid ade devidamentc liccnciiidu mediante
au tor iz PçSao c.spccífica.‘

Ai‹ i Iro 77
(Material radioactivo)
1 . Além do prev isto na il ínea ri2 do n.° 1 do arti go 41 d‹i
prcscntc Lei, o uso e api oyeitamento dos recursos minerais devem
ip•ualmcntc sei exercida em ct›n1 ormidade corri as normas vi
gentes de prtitccção contra a exposiçfiu ‹a radiaç oes ionizantes.
2. Scm preju ízo do disptisto nos n.°' 1 e 2 do arti ¿o 5, ;i
pt ospecçúo e pesquisar bem como a expltüaç Sao mineii a, nte que diz
respeito› à ex posiçãti de pessoas, bens e mcit› ambiente ‹a i-adiaç ões
i oniza ntes, es t ã e rejeita à pré via a u tt›ri za ç?q o d ü Auttr idade
Regu ladora dii Encr¿ia A tómica.

CAPITA LO XI
Infracções
ARTico 7.6

(Infracções diversas)
1. É vedado o exei cício da activid adc mineira s'em t ítulo
mineiro ou autorização bastante.
2. A v iolação do disposto no ri úmero antcrior é punível
com multa, apreensão do pr oduto extraído .ou o ctinfisco do
eq ui pam cnto e meios util i za dos, consoante a gray i dade da
1 SÊRIE — N IIMERO 6ô
É revta •ada a Lei n.° 14/2002, de 26 de Junho e demais
(P esquisa e extracçáo il ícita de m legisliiçlir› que contrarie a prcsente Lei.
inerais)
1. A pr r e pecção e pesq iii sa, ptissc e tr ansporte Lc amt›s
ti as de mi nerais, sem a devi da autorizaç do é pam ível
com a pena de

?. A exti acçao, tratamcnto. |m ocessa mento c comer c


ia1izaç?ao de pr orlu tos minerais sem a devida autorizaç/ao, é
puniila com a pena de 2 a S anos de |al isão, nos ter mos do
códi*o pela al.
3. /\ exti”acç/ao. ti iitamcnto. pr ocessamento e comer
cializaçao de q na l q Hei mineral i jul ioactivo sem a dev ida
autor i zação. é pu nida com a pen ii de 8 a 12 anos de pris?ao,
nus termo e ú c› código penal.
4. Qu ‹indo o valor dt› prtarluto mineral ob jecto alo crime
foi superior a m i1 sa1 lar iris m ínimos aplicam se as i c‹'ras
ele ii • rav:içao

(Tráf ico de produto mineral)


1.Constitui ti áfáct i ii c um pr a, a venda, a daçlar em
cumprimento tal q tla!qilci l'c›rna a de transac çSao, o sa ídii dra ter
i j tório nnci onal sem a devida artioi i/ itçã‹ dos pi'odu tos mi
nera is e é pun ível com

2. Se das operaçic previs tas no núm ci o a nter ior res All tar

(Recompensa por colaboração)


As pessoas cJue, por qualquer forma, determinar em a
apreensãti de min era is, tém ciii cito ii pr otecç Sao e uma
rec‹ampensa por colaboi açao, nos term‹s ii regulamentar pel
o Governo.

CAPÍTULO XII I
Disposições Finais e
Transitórias
AeT:oo 82
(Registo)
A ‹tqu isição, modi ficaçào, transmiss‹ao e extinção de
títulos na ineiros estao s ttjeitos .i rcgisto no cadastro mineiro,
nos tei mos do gale esti ver i egul amcntado.

(Direitos adquiridos)
1. Os dircitt›s ‹idq u iridos ao abrigr› de cuntratos
mineiros e/ ou acordtis celebrados com o Go verno e
concess ice mineii as, atri Ruídos antes d a entrada cm v i gor
da presente Lci, m amém -sc em vigor.
2. É concedida aos titulares mineiros de concessões
mineiros ou q ue ténham celebrado contratos e outrtis
iicc›rdos com o Estado, a r›pçSao de se referem integral
mente pela presente hei, devendo tal r›pção ser exercida no
prazo de 12 meses, a contou da data da entriida em v igor d
a presente Lei.

Axnco 84
(Con tratos em execução)
Findo o período da validade dos cts ntratos estabelec
idos nos termos do n.° 1 do artigo antcrir r, os novtis
contratos sao m ecinados no âmbito da presente Lei.
ARilco 85
(Norma revogatória)
18 DE AGOSTO F E 2G74 1448— (15)

Avaliaçao do impactar ambiental instrumento de gestão


(Regularização de direitos) ‹ambiental pr eventi va; consiste na identificação e análise prévia,
Os titulai es mineiros de liccnç üs ele rcconhccimentt›. qu:intitativa e q ualitativa d r›.e eleitos socio-ambientais bcnéfi cos
pruspecç‹ao e pcsq u isa pai a recursos minei ‹iis para construí ‹ao, c per niciosos de rl m;i acti v idiide mineira pt oposta.
ccrti fl ciido min eirt c senh a int neira rl cvem retttierei a regil1 al-i
zaç‹ao dos dii citras arlq u ii idos ao ahi i co d ii Lci n.’ 14/2002, de 26
Lc J rinhu. no pi art› dc 180 di as, o pós a emi ada em vi

(ReguIamentaçúo)

Comunidade local aprtipamc ntti de tam íl ias e i ndi vírl ut e


(Entrada em vigor) vivend‹a n rum ci i cunscriçao ter i itori.tl de n ível de locii lidade ou
in l'ei i or , qu e v i sa a sal v‹tpriai da de intcrcsses com ti ns, atl a vés ‹1a
protc cçSao de áreas habit aciona is, úi cits agrícol as, scjam cm tivüdas
A pre› varl a pe1 ü Assemble i a tlii Repi bl ica, .nos 3.1 de J u l
rui em pou sio, first est as, ít i‹ e de im ptaJ t?anci a c u1 tu ral, piis ta ycns.
hit etc 20.14.
1 untes de /a pti‹i c áreas ti e cx paris‹ri o, ai eus polenr i ais a ex pltira
ç:«a de i ecili sos mine ra is e pctro l íteros, tiiitl-os afins.
Conc yesao mineira t ítti lo ir ine i r‹ atr i buíd‹i nos ielur os d a
Pr om ul pad a em 1 S de Ah os to de 2014. prcsentc Lei. que Tel mi te as upcraçües e ti itbal hos rclacionad‹as ao
dcsen vt›l vimcnt‹a, cx tracçIít›. tratamentta, pr racessamentra mi nei ru.
Pu bl ir}tic-se.
bem com o a d ispos içSao dos pl odiltos mincrai s.
O Presidcntc du Ilepfi bli ca, Anti leon E raio Gr net z . C‹i nt i'ato minei rte cel cb rii do por es cri to, ri os ter m os
do al-ti u 9 da prescnte I..ei.

Depósito mineral en g t‹›ba a acumul üç/ao natvu al de i ccursos


A minerai s, com uti lida de e valur econúmic o por determinan .
Descoberta mincira- reeilrso mineral eneontratlt no
A chados ar queológicos - ‹th jectr›s [ii r rltlz idos u il ti ib‹tlJaarl c›s depósito minera l on estrutin ii eoI ú picii ati a vés rte prosper ç.n› e
pelo horn em c}uc possuem interesse hist‹,ricri ctim t l-estos de pesq uisa, su sceJal ívcl de ser extrii ído por mótt idr›s cnn vencionais da
cer annie as, ten imentas dc pedra, restos de habitat ao, pinturas ind ústria ruincii a.
rupestres e ou tros. Dircitos p reexistenl vs -- dii eitos adquiridtis nte 3mbito do uso
A c t i vi d a d c m in e ir a o[a e ra çoes q ue c t› n s i t em ri ta e a}z r›veitamcnto de terra, seja por liccnça on pto- octlyaç‹ao, dc
descn vol vim cnto. de f ti rin a conjil ri ta ou is o1 ad ii, de
acç†cs d c p ros peeç‹ao e peeq u i sa desenvu l vimc nto e cx
tracç:i‹i , pl oces iimento m i nci ro e c‹ merci a 1 iziiçSao de prod uttis
minei iis. A ctivo min eiro a ct i ›'o corpóreo osi i ri cor pt›r eo,
Entidad c crim petente a il tor i rl a d c q ue s u per i ntcnde :i
com capac id iidc de prod tu ir be n cfícit›s i n c1 u i ndo iris t a l
itcti vid ade minci i a ou r›u trt› sector relcva nte.
aç ões, eq ui pamcntos, mitr|tlinari as, cdifíc ios e ou trris mataria is e
Lxploraçao mineira opcraçoes e ti ibalhos rel acic nados
bens iidquiridos com vista ra ex[°hr iç ao rn ineii-a bem com ra
qualquer piil te de u in bem ou q lia l q tiei direi to t›ti i nlercsse em i com cxti acç.ar›, ti .itiimcntr e processamento mineiro, i ne1 uindt›
claç‹ao a este, incl xli nd‹ tirn título mineircu, um:i pai tici paçSao social a su a rltilizaçSao técnic it e economiea, bem como as actividades
na pcssoa colectiva ti t ulin na ineiro teu pai ticipaç lir, contratuii l ri nec es .a r i a s ou re l a c i t› ri:i das co m o dese ri vo1 v ime ri t o c
uma cr›metciali zaç.to de pr odutt›s minerais.
opcração mi neii a.
F
A d içrio de valor ao miné rio acti vi d ade econJm i ca ou
opeJflç Res de tratamentti e proces.siimento mineiros. Fósseis resto de ‹mim iis e v egetiiis ou v est í•ios da sul
Água mineral - ‹agua de origem subtei i 2anea, proveniente de activ idarlc pr eservitdos no reg isto i:eolõ ico.
ag u íl“cros cativt›s, br otando ati avés de nascentes ou emergénci as
nat ura is, catrctct izada por süis minerais e ciente ntç›s principtiis,
gases di sso1 vimos e tem per-a tura quc atendem aos padroes de Gás natura l petróleo gate nas condições atmosféricas norma is
potab i1 i dade para co nsu m‹ h um anti qu anto aos pa i ? se enctanti a rir› estado gasoso, bem como g/as não co n menciona1,
ametro s m i cro b it› l óp i cos, q iiími co c f ís ico-q u ímico, inc l ti indo p•‹as met ano asstoc i ado ao ca rv‹a o e ;i.us d é x is tt›s
defini d os pe liis norma s nac io na is de s iiu de, inc lu i udo-se as fi bet um i nosos.
guas m í ne ro medicinai s, medicinais e tcrma is, com propriedades Geossítio - é a oc tr-ré nci a de um ou ma is c1 em entos da
ter apêuticas no preciso estndt, de emergência. •codivcrs idade, que a flor am como resu ltado da acç?ao de
Autoria.açao pct miss'ao para a eitracpíit› de iecursos minerais processr›s natul-ais ou dev ido ‹i intervenção humano c são
pai a construção, mapeamento geologico c estudos geológ ico- delimitados em termos peugrá ficos e devem apresentar tim valor
mi nei rris metal G rg icos e cic nt ífi ct e rea1 izadoe pelo Es t excepcional do ponto de vista científico, educacional, cultui al,
ad‹a e instit uiçRes de educiiç ã‹a.
turístico, tais como fosseis, rric has, mt›ntanhas ou c›utro tipo de
formaç iics peolügicas.
Patrimônio geológico - c o cc'njunto dc geoss ítios in vcntaJ
Jazigo mine ra-l ac um ul‹ição nat i lr‹il de recili sos miner‹i is de iadr›s c caracterizados numa determinad ‹i ài ca ou rcgi ‹ao e
reconhec iclr› v a ltir cconómico e utili dade, dcterm inada atrav és constituído petra conj untti de racrr rénci as geológicas rcpl esentati
de es tudos geológicos e acçoes de i ec r nhecimentt›. prospceç7ao, v‹ts de uma dctcrmi nada repi Sao, que poss nem reconheci‹lr va1
pesr}u isa c ‹i v‹iliiição dc jazid as minerais, siiscept íveis rte sei em or científic o,
economic amente explorados.
Pesq uisa - oper içocs mi neiras c-trr vista à ct,nti rmiiçao da
,{usta inilemnizaçno aquela que co bre n‹ao só ra v‹ilor real e
ex is tência da jazi da e desclobr•i-se em f‹iscs distintas tais c‹amu
actual dos bens expropriadt›s à datü t]ç pa•amcntti, como também
trab‹il h‹›s de campo, trincheiras, pt ços, som agem, •cotísica,
tos danos em e1 '›ent es e os lu c ros cessantes rio prt4pr i et
peoq ti ímica e anjali se de amr,stras, testes mctitl iji diet s.
firit , decon entes dt› rlespoj amcntc› dos scus ben.e c pati-imúnios.
l'essoa singular naciona-l pesst›ii si ri*rl1 li tlc nacion‹i1 idiide
L muç amhicana
Pessoa col¢c ti ya na ci onal- a q r c es tcj.i i c¿J staJ.\ cm
Lavra- operações mineii as que consistem cm i in pt a ri t‹ição e Moçambic}Ole e te n hii .i scric c di i ecç Alt c1 ccti va em tei i i
cxtl ccç*ao de recui so minei al. to ir uac ion lil, crl jra cii|i i ta I scja m uiori tari amcntc moçambi
Legislaçao ambiental sectorial diplom‹i legal rJ vic i edie um can a.
componente ambiental espec ífi co. l'ctróleo |aetró leo bru to, ‹as natrll al nu oalt i as ct›ncenti açt›cs
Licença de prrispccçào e pesquisa título, mine il o atribuídra niittii-.i is Ole h itlrt›ciirbt›ncttis, nr› estada› t'ís i en em i] ne se enct intrcm
nos termos da presente Lei , q ue perm i te reali vai as mcli v idades no subsr›1u, prodrtz idos ou capaces ‹te sei em pl-odtt/i dos a
gco c i e ul ít i c as e '› eo téc nic as q tie p erm i t c m a a v a1 i a ç partir de tall cm ii ssoc i aç?ao com o petróler› hi ilto, pfis nau tu i1.
ãta do potenc i al de i cc u rst› mi ne ra is , v isa ndo a desco bei t betumes e ast‹l I tt›.s.
a, identilicaç ‹ato, determinaç aca das cariicterísticas c v iilor l'etríileo b ruto peti óleo minel ‹tl bi iltt›, as tal to. ozocerite-
ccontâmict› dos i espectivos minerais. e t‹›dtis ‹is ti pos de petróleo e betu mes nti seu es iiidta natui al,
q uer sòlida› ou 1 íq uidci, ou obtidos a pit i tir do _•las natural por
condensaç a o o u exti acç ao, excl ni ndo o c arv‹ao nit q ua lq ner
TIaterial radioactivo rriaterial des i gnad ti p‹ii*i r› di rei subs t banc i a su scept ivel Ole ser extr‹i ída dr› c‹ii v 7ao.
to nac ional ou por um órg‹ao regulador como es ta ndo sujei to a Pr‹icessamento minei ro ‹›periiç†cs mi ne ir.is ao lo n No
d a ca dei a da i nrlu stri a ex tracti v ii, c‹i m vis ia a tub tenç ao
il m ctmtrtil‹a yeq•ulattrit› por ciltisa da sua rad ioa cti v i cliide.
rl o concenti ado mineiro.
Material radioactivo de ocorrencia natural “NG RM”
Prorlu to mineiro ou miné rio - i ric ha exti a íri‹i e constitu ídii
nlütcriti l t-adio‹ictiv‹a que não contém q unntidades si¿nificativ us
por u m m inci i I u u al reg‹i d t› de m i net a is co n tend c› u m
de i adionucl ídeos diferentes dos r:idionucl ídctas de ocorrénc in t›u
natural.
Mina - 1 u pai , escavaç It› ‹›u t›hl‘a onde se rea1 iza a exp foi aí ao
ou exti acção min eir,i, inc J uindt *is in tra estrritili as e disposi livros P ro g ram a d e c ri r cr i'am cnt o d a m in a rir é to dos c
terrestres, superficiais e su bterrâneos, aéret›s, fi u vi ais, l ac ustres
e marinhos, necess ários para ii r›peratividade, funcionamento
e mau u tençao rl a ex p1orar ç ão mi neir a, abr a ri*en do também
os ee paç r›s re lacionad‹ s com a ar m‹i zc nagem de prod u z‹anas adjacentes afectadas pela actividarle minciro, inclilindo os
tos mi ncirt›s, ct›mu escom bre ii as, dcsperd íc itos e res íduos, bem
us pcr tos stac iii is, cct›nómict s c cm turai s.
como benfeitori as de car‹acter social.
1•rospccçao - rapcraçtcs minciras com vist u .i ley iintar os datos
Min era is associad os mi ncra is d a mcs ma com pos iç‹ao e elerncntras i niciii is para a ct›nfi rmaçTao de susp ita.s preliminares
química e cr›m formas e esti u tur‹is cristalinas difere ntes. Sao da ptiss ibi lidadc de ex isténciii de rl ma jazida.
também desig nados por m inerais polimoi fos ‹in t›utros que ainda
matt senclt› tla mes ma jazirla, ocorriim na árca do tít ulo minei ro. R
Mine rio bruto roc ha cxti a ida i o nstituída de um mineral r›u
ag regac4o de minerais contendo um ‹tu mais minei ais val iosos, Radiaçao ionizante- pai a efeitos de protecç/5o, é ii radiação
possíveis de ser economicamente aproveitad‹is c q ne nao tenh a capaz ‹4e pr oduz i r |aai es de iões em materiais b io1 ó‹' icos.
sido su bmetido a processo de bencfici ação ou tratamento. Itecurso mineral subst‹anci a sólida, l ícj ciii a ou gasosa com
Ministé rio o Ministérir› cinc superintendc a /area dos i ec Ursos v‹t lt›r econó mico formada na crus ta terras tre prr- fenoment s
minerii is. geral ‹iyicus ou a ele ligados.
Ministro o Minis tro q tte superintendente a Marca de recursos Regime fisco1 re; ime ti ibut‹ari o apli cã vc1 ra ac ti v
minerais. id.ida mi neira, q ue inc1 ui impostos, ta xas e o u tros tributos, de actal-
dti ctim a legislaçSao aplic‹u vel.
Remuneraçao val ores cr,bradr›s a título de. direi t‹as de
Operações mineiros - ti abalhos rea liz id‹is no ambito ria autor, ou editor pela u ti li zaçao das suas obras, patcntes ou
actividade mineii a. ou ti os d ireitos.
Operações mineiras de pequena esca la c artesuna is
t peraçoes mineiras realizadas ao iibri do do certi ficado mineii a
e senha mineira. Teo r quantidade de mi nério o u de um rccurso minci'al
ex istente num metro cúbi co ou n u m.a tonel atlii. ele minério de
u ma jaz ida.
Padrões de qualidade ambiental - níveis admissíveis de "1'ituIar mineiro indiv íduo ou entidade em c ujt› nome o t ítulo
concentração de poluentes pr escritos por lei para as componentes mineii o é emitido› em conformidade com a presente Lei.
ambientais com vista a adequ ‹-1‹as a determinado fim. Título mineiro - compreende a l icenç a de prt›s pecçati e
pesquis a, concess ãr› mineira e certificado› minei ro, senhii mineira,
li cem a de prricessamento mineiro licenç a de tratumc rito
de minéi ira e licença de comerci alizaç ão mineir‹i.
18 DE AGOST€t D F. 2014 petrolílel‘os.

Ti’ansniissa o entre-vivos- a t ans lci ênc i a da titu l u idade dc


direit‹is minei mae do ti tular mi neiro en ctjo nonne r› titulo
mineiro toi erni tirlo se ja a q ue ti tulo tor, directe ote indii
ectamcntc, par a r4riti o. mes mo ‹ju‹tndti o adqui rente ou ti
ansmiss‹arif scja .i mesin a pesst»i, si nÿ tit ar ou colecti va, em vii
ttlde du a1 tei açét da fi rm a ou dentimi u aç‹at› social ou form u de ir
rldalaç a de des i; niiç Ii‹i enc i al indcpenùcntcmente dil ‹il tei açati dre
cr4ntru lo ont sel ministre; tao la .socieriadc.
’I“i•atarncnto mineiro rec u pcl aç‹ao d c cons tit ri intes ü teis de
in i néi i o pt›l- loi rn a a tt›rn à los prtad u t‹as l4a inclut is rlti li ï‹a veis tell
le ndivcis. ütrn vés de pl‹scess‹›s l isicos, cx cl u inde› a transfcu-miiç
ra i nil rlstl i al .

Lei n." 21/ 2014


de lBdeAgosto
Havendo neccssidade de ades uar t› qitar4 ro jtli írlict› lei al da
ac ti vidürle pitt of ífera à actua l ordem ecunóm ichi do pa is, atas
desen vt i1vimentr›s reEis tadox ne› sectrn petro1íf ero , asscgul al a

nacion a is, ao ahi ipti do di spos to no n.° 1 do artie t› 170, ct›njtigadt4


com o arti p•o 9 S, am bos da Cons ti t rti ç. o, a Asscm b!eia da
Repú blicii determina:

CAPÍTULO I
Disposições Gera is

(Definições)
O si nificado dos termos e expressões usados na pt esentr Lei,
ct›nstam do glossfiri‹i, em ancxt›, que é p u te integrante dii mes Jr a.

(O bjecto)
A presento Lci estabelcce o reg•ime de atrit›uiçfi‹i de direitos
p‹lra a rcit li zaç No de ti peraçücs pet r‹i1ífei .i s n a Itcp úblicii
de Mog imbique c pai a além das sants i ionteiras, na rnedida em
que cste ja dc acer do com t› dii eito intern:ici‹anal.

AR Tivo 3

(Âmbito da aplie

ação)
l . A presente Lei iip! i ca se às operações pctrti1 ífei‹i s e a
qua isq ucr infra-es trut atras pertencentes ou dctidas pelo› titu l ar
de dir ci tos nu terceiros, usadas em conex.ao com oper ações
petrol ífei‹is, sujeitas ‹a juri sdição mr›çambi c ana, inc1 ui ndo ire
in tra-estrutu J‘a s móveis de biindci ra estrii nfeira com o propósito
de conduzir ou assis tir .as operações petrr›l íferiis, sal vo se de ütttra
foi m‹i for estabclecido na lei.
2. Aplica-se igual mente ao uso ou cons umo de petró leo quiindo
o referidt› uso se ja neccssario ou cons tituir parte intep•riinte das
t peraç Res de produçSao ou transporte de petroleo ao abri o da
pJ escnte Lei.
3. Não está no ?ambito dii pr esentc Lei a actividade de refi nação,
utí li zaçãt industrial, distribuiç ãt e comercializaç?ao dc produtos
1445— (17) u .ttri b ui çãta de d i rei tos pa in ti cx erc íc ito d e opei aí Res
pcti rol ífci as ao abri go d:i pl esente Lei, r› Estarão asse um sem pr e
A ta i espeito pelus interesses naciona is em i elaçSao à defesa, trabiiliao,
i navegaç ão, pesqui sa e co nsei vação dos ecossistemas min inhos
‹ c dema is recursos nat urai e, ac iiv icl‹ides econ‹ámicas existcntes,
T segu i q nç a a li mentar e nutJ icional d‹is com u nid ades e ao meio
i iim bi ente em geral.
o
o As i ice 7
(J usta indemnização)
4
1. O Es tü do dii rante u mii jits ta ind em ní zaçao, paga pel r›s
(Pa conccssionàrios dos direitos de exploi ação du peti‘óleo e do •às, .as
pel pessoas ou comtinid ades q ue detém, a q ualquer título, dii eitos de
do
Est uso e aproveitamento aa tei i a bem como sobl-e a ‹a • u a térritoria!.
ad 2. Quando ii /area dispo n ível dii concesslio abranja em parte
o) ou na totalidade espiiços ocupados por fam íli as ou comunidades
que implique u seu i easscntu mento, a concession.ari a é obrigada
ii indcmnizar os abran idos de torma justa e transparente, em
moldes a rei ulamentai‘ pelti Conselho de Ministros.
3. A justa indem nizaçSao deve ser firmada num memoi ando de
entendimento entre o Governo, a concession;iria e a comunidade.
o%.spaiaLíqoidos(GTL)
4. O memorando de entendimento referido no número anterior
2. O Es tsido pode, ai nda, dcdicai -se cli rccta ou
co ns r i tu i unj dos req uis itos para a atribuiç ão do d irei t r› de
incli rcc tamente las ,icti v i cl ades c‹›inp l em en teu es
expl or‹lç Não do peti ólec e gás.
ou iiccs,sõrias às re fei i das no ri ú mcrt amei itu .
3. O kst ad‹a. us rl rte i nstitiliç tes e de meti
pcssoas c‹ lccti vas de lvii eito PLiblict i tém umii acç Mary
deter ir i na nte na prt› moç‹ao d.i ava li aç‹au citi potenc i
ii I petrol íl cro existcntc. de form:i ii per mitir um
acesso. rios bcnelícir›s dii y r›d uçãt› peitol ífera c
conlribti i i parar u rlesen vt›1 vimento cconúmic o c
social dti |aa is.
4. O Govcl no d ivrll ga as potcnci ali dades dr›s i
ecui eus nattlra is cx istente, int coneulta e ne•oci iiç?ao
prüv ia com in vestidcii es e as com unidades lt›c iis.
bem eterno na prt›mcç úo dt› en vol vimc mo do
emprcs ai iado nacional ntes eua |ai eend imentos
pctrolítei os.
fi . O Es t a Alt› ii ssc_• ui a q ue pai te dos recin ste
petro1 í t crt›s n ac in n‹i is se jii des t in ‹tda /a tai
r›muç Sao dr› eles c n vo l v im c u to nac iional .
6. O Ciu vci ri o _•‹ii .inte o financ i a mento d.i Em|
aresa acional d c H i d ru c iii b o n c to . Em p re
ü P ú b1 i c a (fi BH , EP) , se u e rc ei4 tante exc
lu sivo, pai a in vcs ti i na mel htm ia e estabilizaç‹ao

(Avaliação e promoção do acesso aos recursos petrolíleios)


1. O Eslad u, ire i nstittliç Vcs e demii is pessoas
colectivas de Direi to Público tém u m‹i acçlao
determinante na pl-omoç ãr› da avali ação de› pts te nc
i al mi neiro exis tcnte, de hmma c permitir um acessu
aos bcnctíc ios ria pt oduça pctrc1 ífei i e contri bu
ii para o desen vol vi mento econüm i co e sucia l do
pa ís.
? . a s u a acç.ao, o Go vern o i nec ri ti v u a
rea 1 izaç ã‹i de in vesti mentos cm o[aei ‹iç†es
petrol ílcras.

M
u
T
I
G
O

Õ
(Defesa dos interesses nacionais)

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