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Triagem neonatal, morfofisiologia

do fígado e icterícia própria


do recém-nascido

INTENCIONALIDADE
Nesta atividade, espera-se que o(a) estudante possa compreender a importância
da triagem neonatal na identificação de diversas doenças que não apresentem
sinais ou sintomas logo após o nascimento.

Nesse sentido, é necessário que o(a) estudante possa estabelecer o tratamento


precoce e efetivo para estas doenças, podendo, assim, evitar o desenvolvimento
de sequelas graves para a criança, inclusive o óbito.

Ainda, serão discutidos os aspectos morfofisiológicos do fígado e os casos


envolvendo alterações nos níveis de bilirrubina, bem como o desenvolvimento
de icterícia.

Por fim, discutem-se, aqui, diferentes tipos de icterícia (recém-nascido,


hemolítica, hepática e obstrutiva), as quais podem ser diferenciadas quanto às
dosagens laboratoriais de bilirrubina e às suas manifestações clínicas.

Na sequência, indicamos como as trilhas de aprendizagem e os roteiros são


apresentados aos(às) estudantes. Atente-se às notações didáticas, as quais
servem de base para a melhor compreensão dos roteiros.

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SP 1.2 Trilha de aprendizagem pré-aula

ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO


1. Prezado(a) aluno(a), leia sobre o Programa Nacional da Triagem Neonatal
presente na página do Ministério da Saúde no link a seguir: https://www.gov.
br/saude/pt-br/composicao/saes/sangue/programa-nacional-da-triagem-
neonatal. Durante a leitura, anote:

A. Em que consiste a Triagem Neonatal Biológica?

B. Quais os critérios habitualmente utilizados para os programas de triagem?

C. Quais as doenças que estão no escopo do Programa Nacional de Triagem


Neonatal?

D. Qual o período de coleta da primeira amostra sanguínea para realização da


Triagem Neonatal?

E. Relacione o metabolismo da bilirrubina com os diferentes tipos de icterícias.

ATIVIDADE 2: VIDEOAULA NO ULIFE


1. Acesse o vídeo no Ulife sobre Triagem neonatal e dosagem de bilirrubina.

2. Procure estabelecer os principais métodos utilizados no diagnóstico de


doenças no neonato e as possíveis alterações que envolvem os níveis de
bilirrubina.

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SP 1.2 Trilha de aprendizagem pré-aula

ATIVIDADE 3: VIDEOAULA NO ULIFE


1. Assista aos vídeos no Ulife sobre Aspectos Macroscópicos do Fígado e
Histologia do Fígado Parte 1 e Parte 2, e anote:

A. A localização anatômica do fígado.

B. Os lobos e os ligamentos hepáticos.

C. As estruturas do pedículo hepático.

D. Como é o revestimento do fígado.

E. Os componentes dos lóbulos hepáticos.

F. Arranjo histológico, morfologia e funções dos hepatócitos.

G. Características do espaço de Disse das células de Kupffer.

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SP 1.2 Abertura da sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: CONSTRUÇÃO DE FLUXOGRAMA


O uso de fluxograma, por se tratar de gênero textual de registro misto, isto é,
com linguagens verbal e não verbal, pode auxiliar o(a) aprendiz na compreensão
macro de determinados conteúdos.

1. Construa um fluxograma com as palavras a seguir demonstrando o metabolismo


da bilirrubina a partir das hemácias senis e correlacionando com a localização
destes processos bioquímicos em órgãos e tecidos.

BILIRRUBINA INDIRETA HEME ESTERCOBILINOGÊNIO

UROBILINOGÊNIO HEMÁCIAS SENIS SISTEMA RETÍCULOENDOTELIAL

UROBILINA ESTERCOBILINA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA FÍGADO

ALBUMINA ÁCIDO GLUCORÔNICO VESÍCULA BILIAR RINS

FEZES BILIRRUBINA DIRETA HEMOGLOBINA URINA

INTESTINO DELGADO INSTESTINO GROSSO

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MARZZOCO, A; TORRES, B B. Bioquímica Básica. Grupo GEN, 2015. E-book. ISBN
978-85-277-2782-2. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.
br/#/books/978-85-277-2782-2/. Acesso em: 11 dez. 2022.

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

Triagem neonatal, morfofisiologia


do fígado e icterícia própria
do recém-nascido
LOCAL
Laboratório Morfofuncional.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Comparar a morfologia do fígado em imagens de ultrassom e em realidade
virtual.

Relacionar os componentes microscópicos do fígado com o processo de


síntese de bile.

Relacionar o processo de síntese de bilirrubina com a ocorrência de icterícia


própria do recém-nascido.

ESTAÇÃO 1: MORFOLOGIA DO FÍGADO


Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: PEÇAS ANATÔMICAS

Identifique:

A. Faces: Diafragmática e Visceral.

B. Lobos: direito, esquerdo, caudado e quadrado.

C. Impressões: Gástrica, Renal, Duodenal e Cólica.

D. Ligamentos: Falciforme, Coronário e Redondo.

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

E. Hilo: artéria hepática, ducto hepático e veia porta.

F. Vesícula biliar: colo, corpo e fundo.

G. Sistema Venoso Portal: Veia Porta hepática, Veia esplênica, Veia mesentérica
superior, Veia mesentérica inferior, Veias gástricas direita e esquerda.

H. Ductos biliares: ductos hepáticos, direito e esquerdo, ducto hepático


comum, ducto cístico, ducto colédoco.

I. Ampola hepatopancreática.

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ESTAÇÃO 2: HISTOFISIOLOGIA DO FÍGADO E A


CORRELAÇÃO COM SITUAÇÕES CLÍNICAS DE
HIPERBILIRRUBINEMIA
Duração total: 37 minutos

ATIVIDADE 1: LAMINÁRIO VIRTUAL MEDROOM

1. Acesse o Laminário Virtual MedRoom pelo link https://student.medroom.com.


br. Na lâmina Fígado (HE), identifique:

A. Lóbulos hepáticos.

B. Veia central.

C. Hepatócitos.

D. Capilares sinusóides.

E. Tríade portal:
• arteríola;
• vênula;
• ducto biliar;
• vasos linfáticos.

2. Na lâmina Baço (HE), identifique:

A. Polpa branca: bainhas periarteriais (linfócitos T) nódulos linfáticos –


linfócitos B.

B. Polpa vermelha: cordões esplênicos e sinusoides, fibras reticulares,


macrófagos, linfócitos B e T, plasmócitos, monócitos, leucócitos, plaquetas
e eritrócitos.

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

ATIVIDADE 2: MAPA MENTAL

1. A partir do estudo da anatomia, histologia e fisiologia do fígado organize


um mapa mental sobre a síntese de bilirrubina e sua relação com a icterícia
própria do neonato, indicando as 3 principais razões para que essa situação
clínica ocorra. O mapa deve conter, no mínimo, os seguintes termos:

• Bilirrubina direta ou conjugada.

• Bilirrubina indireta ou não conjugada.

• Hemácias.

• Hemoglobina.

• Hepatócitos.

• Enterobactérias.

• Biliverdina.

• Urobilina.

• Estercobilina.

• Icterícia fisiológica.

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

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SP 1.2 Roteiro de Laboratório Morfofuncional

2. Após construir o mapa, responda:

A. Como ocorrem a síntese e o metabolismo da bilirrubina?

B. Quais as causas da icterícia própria do recém-nascido e suas possíveis


manifestações e complicações?

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Flipchart, giz de cera, tablet, notebooks e modelo anatômico de lóbulos hepáticos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAWLINA, W. Ross, M.H. Ross. Histologia texto e atlas: correlações com biologia
celular e molecular. 8ª Edição. - Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021.
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/reader/books/9788527737241/
epubcfi/6/2[%3Bvnd.vst.idref%3Dcover]!/4/2/2%4051:2.

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SP 1.2 Roteiro de Medicina Laboratorial

Triagem neonatal, morfofisiologia


do fígado e icterícia
própria do recém-nascido
LOCAL
Laboratório de Medicina Laboratorial ou Laboratório Multidisciplinar.

OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
Explicar a importância da triagem neonatal (teste do pezinho) na prevenção
de doenças que não apresentam sinais ou sintomas ao nascimento.

Associar as principais causas de hiperbilirrubinemia neonatal de acordo com


o metabolismo da bilirrubina.

Caracterizar a fisiopatologia da hiperbilirrubinemia em recém-nascidos e sua


associação com a dosagem da bilirrubina.

Duração total: 25 minutos

ESTAÇÃO 1: TESTE DO PEZINHO


ATIVIDADE 1: LEITURA E EXERCÍCIO

Prezado(a) facilitador(a), organize grupos de 5 a 6 alunos para o desenvolvimento


desta atividade.

Em grupos de 5 a 6 alunos, relacione as principais doenças diagnosticadas por


meio do teste do pezinho com as respectivas consequências para o recém-nascido:

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SP 1.2 Roteiro de Medicina Laboratorial

1. Relacione as principais doenças diagnosticadas por meio do teste do pezinho


com as respectivas manifestações clínicas para o recém-nascido:

A. Fenilcetonúria.
B. Hipotireoidismo congênito.
C. Doença falciforme.
D. Fibrose cística.
E. Hiperplasia adrenal congênita.
F. Deficiência de biotinidase.

Manifestações clínicas:

I. Deficiência mental, microcefalia e baixo peso ao nascimento.

II. Hipotonia muscular, dificuldades respiratórias, cianose, icterícia prolongada,


constipação, bradicardia, anemia, sonolência excessiva, choro rouco, hérnia
umbilical, alargamento de fontanelas, sopro cardíaco, atraso na dentição,
retardo na maturação óssea, pele seca e sem elasticidade, atraso de
desenvolvimento neuropsicomotor e retardo mental.

III. Anemia hemolítica, crises vaso-oclusivas, crises de dor, insuficiência renal


progressiva, acidente vascular cerebral, maior susceptibilidade a infecções e
alterações no desenvolvimento neurológico.

IV. Infecção pulmonar crônica, disfunção respiratória, perda de enzimas


digestivas, má nutrição, perda de sal pelo suor, dor abdominal recorrente,
icterícia prolongada, edema hipoproteinêmico, pancreatite recorrente,
cirrose biliar e retardo no desenvolvimento somático.

V. A forma perdedora de sal apresenta-se nos primeiros dias de vida, mais


frequentemente a partir da segunda semana, com desidratação, hipotensão,
taquicardia, vômitos, perda de peso, letargia, hiponatremia e hiperpotassemia.
A forma não perdedora de sal (virilizante simples) apresenta-se mais
tardiamente, com pubarca precoce, velocidade de crescimento aumentada ou
maturação óssea acelerada, podendo apresentar, mais tardiamente, sinais de
virilização, tais como engrossamento da voz, aumento da massa muscular e
crescimento clitoriano e peniano pós-natal.

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SP 1.2 Roteiro de Medicina Laboratorial

VI. Manifesta-se a partir da sétima semana de vida, com distúrbios neurológicos


e cutâneos, tais como crises epiléticas, hipotonia, microcefalia, atraso do
desenvolvimento neuropsicomotor, alopecia e dermatite. Nos pacientes com
diagnóstico tardio observam-se distúrbios visuais, auditivos, assim como
atraso motor e de linguagem.

ATIVIDADE 2: QUESTÕES DE APRENDIZAGEM

1. Responda às seguintes perguntas:

A. O que é o Teste do Pezinho?

B. Qual a metodologia de realização?

C. Quais doenças podem ser diagnosticadas ao nascimento por meio deste


teste?

D. Quais são as medidas terapêuticas para a hiperbilirrubinemia no recém-


nascido?

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de
Atenção Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica: manual técnico /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção
Especializada e Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_
manual_tecnico.pdf. Acesso em: 22 dez. 2022.

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SP 1.2 Roteiro de medicina laboratorial

ESTAÇÃO 2: FISIOPATOLOGIA DA HIPERBILIRRUBINEMIA


NO RECÉM-NASCIDO E TIPOS DE ICTERÍCIA
Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: TIPOS DE ICTERÍCIA E A HIPERBILIRRUBINEMIA

1. Estabeleça o tipo de icterícia em cada um dos indivíduos ictéricos a seguir e correlacione


com as possíveis alterações orgânicas/sistêmicas.
LOCALIZAÇÃO MEDULAR

1 2 3
Bilirrubina total ↑ ↑ ↑
Bilirrubina indireta (não conjugada) ↑ N ou ↑ N
Bilirrubina indireta (conjugada) ↑ ↑

Bilirrubina na urina ausente presente presente


Urobilinogênio na urina presente presente ausente
(N) valores normais ( ↑ ) valores aumentados

2. Liste as possíveis alterações associadas à hiperbilirrubinemia no recém-nascido.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Síntese e metabolismo da bilirrubina e fisiopatologia da hiperbilirrubinemia associados à


Síndrome de Gilbert: revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais 2012; 22(2): 216-220.

MOTTA, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório - Princípios e Interpretações. MedBook


Editora, 2009. E-book. ISBN 9786557830260. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830260/. Acesso em: 11 dez. 2022.
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SP 1.2 Roteiro de medicina laboratorial

ESTAÇÃO 3: FISIOPATOLOGIA DA HIPERBILIRRUBINEMIA


NO RECÉM-NASCIDO
ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO

Lucas, recém-nascido do sexo masculino, tem 3 dias de vida. Nasceu a termo, com peso
de 3,200 kg, por parto vaginal sem intercorrências. O teste do pezinho foi realizado no
segundo dia de vida, e os resultados foram solicitados para análise. No terceiro dia, a mãe
notou que a pele e a esclera de Lucas estavam com uma coloração amarelada. Ela procurou
atendimento médico. Após realização dos exames, foram encontrados os seguintes
parâmetros:

Teste do Pezinho: resultados iniciais apontam elevação dos níveis de fenilalanina.

Hemograma: hemoglobina: 15,2 g/dL; hematócrito: 45%; leucócitos: 12.000/mm³ e


plaquetas: 250.000/mm³

Exames bioquímicos: bilirrubina total: 15 mg/dL; bilirrubina direta: 3 mg/dL; bilirrubina


indireta: 12 mg/dL

Exame de Coombs Direto: resultado negativo.

ATIVIDADE 2: QUESTÕES

1. Qual a principal suspeita de acordo com o resultado do teste do pezinho?

2. Qual é a provável causa da hiperbilirrubinemia em Lucas com base nos resultados dos
exames laboratoriais?

3. Como o teste do pezinho pode estar relacionado à icterícia neonatal em Lucas? Explique
a relação entre os resultados do teste do pezinho e a condição clínica apresentada.

4. Quais medidas terapêuticas imediatas são indicadas para o tratamento da


hiperbilirrubinemia em neonatos, considerando os níveis apresentados por Lucas?
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SP 1.2 Roteiro de medicina laboratorial

5. Quais condições podem ser investigadas como possíveis causas da icterícia neonatal
persistente em Lucas? Sugira exames adicionais que possam ser realizados para esclarecer
o diagnóstico.

MATERIAIS NECESSÁRIOS
Smartphone, tablet ou computador com acesso à internet.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Síntese e metabolismo da bilirrubina e fisiopatologia da hiperbilirrubinemia associados à


Síndrome de Gilbert: revisão de literatura. Rev Med Minas Gerais 2012; 22(2): 216-220.

MOTTA, V. Bioquímica Clínica para o Laboratório - Princípios e Interpretações. MedBook


Editora, 2009. E-book. ISBN 9786557830260. Disponível em: https://
integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786557830260/. Acesso em: 11 dez. 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção


Especializada e Temática. Triagem neonatal biológica: manual técnico / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção a Saúde, Departamento de Atenção Especializada e
Temática. – Brasília: Ministério da Saúde, 2016. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/triagem_neonatal_biologica_
manual_tecnico.pdf. Acesso em: 22 dez. 2022.
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SP 1.2 Encerramento da sessão

Duração total: 25 minutos

ATIVIDADE 1: QUESTÕES DE APRENDIZAGEM


Prezado(a) facilitador(a), realize um quiz usando apps como Socrative ou Kahoot.
Os estudantes deverão responder às questões em grupo e, após conclusão da
atividade, você deve apresentar o desempenho de cada grupo e discutir as
respostas.

1. Responda às questões propostas:

A. Identifique na figura os lobos hepáticos apontados pelas setas:

a) A - caudado; B – esquerdo; C – quadrado; D - direito.


b) A - quadrado; B – esquerdo; C – caudado; D - direito.
c) A - caudado; B – direito; C – quadrado; D - esquerdo.
d) A - quadrado; B – direito; C – caudado; D - esquerdo.

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SP 1.2 Encerramento da sessão

B. Qual o nome da estrutura apontada pela seta observada na fotomicrografia


do fígado?

C. Qual o nome da estrutura indica pela letra “a” observada nessa imagem de
US do fígado?

A) Veia porta.
B) Artéria hepática.
C) Veia cava inferior.
D) Artéria gástrica direita.

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SP 1.2 Trilha de aprendizagem pós-aula

ATIVIDADE 1: CASO CLÍNICO


1. Analise o caso clínico e responda às questões propostas.

Mãe tercigesta, Rh negativo. Na primeira gestação, gerou recém-nascido


normal, de termo, não tendo recebido imunoglobulina humana anti-RhD. A
segunda gestação complicou-se por isoimunização Rh, dando à luz neonato de
termo, o qual necessitou três exsanguinotransfusões e faleceu com 8 dias de
vida. Na gestação atual, conseguiu dar à luz a termo recém-nascido tipo O, Rh
positivo, Coombs direto positivo, bilirrubina de cordão 6,5 mg/dl e hematócrito
44%. Com 5 horas de vida, estava ictérico, tendo sido iniciados fenobarbital
(por 3 dias) e fototerapia intensiva. A hiperbilirrubinemia foi logo controlada,
porém ascendia rapidamente sempre que a fototerapia era suspensa. No 10º
dia de vida, a criança foi transfundida por anemia importante. Em vista da
persistência da icterícia, no 13º dia de vida, pensou-se em associação com
síndrome de Gilbert, e o sequenciamento de DNA foi solicitado. O resultado
mostrou genótipo mutante homozigoto UDPT1A1[TA]7TAA. Permaneceu em
fototerapia até o 17º dia de vida. Recebeu alta no dia seguinte, após controle
de bilirrubinemia. Voltou para acompanhamento ambulatorial e apresentou
desenvolvimentos pondo-estatural e neurológico normais.

A. Qual a relação das gestações anteriores com a hiperbilirribinemia nesse


terceiro filho?

B. A mutação observada na Síndrome de Gilbert está relacionada com


problemas na atividade de qual enzima? Qual o papel dessa enzima na
síntese de bilirrubina?

C. Descreva e diferencie a ação dos tratamentos utilizados no segundo filho e


no terceiro filho.

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SP 1.2 Trilha de aprendizagem pós-aula

2. Acesse o artigo Hiperbilirrubinemia neonatal prolongada devido à associação


entre síndrome de Gilbert e doença hemolítica por incompatibilidade
RhD, J Pediatr (Rio J). 2005;81(5):421-4 https://www.scielo.br/j/jped/a/
LRjts8PVCDQM3DWSMbSrVHr/?lang=pt&format=pdf e encontre as respostas
esperadas para essas perguntas e verifique o seu aprendizado.

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