ANÁLISES CLÍNICAS A – T1

Nicolly Scheid – m129918

Janete entrou em trabalho de parto. Na medida em que o tempo ia passando, havia

aumento da dilatação uterina que resultou no nascimento do bebê em cerca de 5
horas após as primeiras contrações. No mesmo dia, Janete começou a amamentar o
bebê com leite materno. Ela produzia bastante leite e o bebê estava bem, até que um
sério problema de saúde familiar lhe deixou bastante apreensiva. Janete estava
preocupada e em um nível de estresse alto. Em alguns dias, viu que sua produção de
leite havia diminuído muito e precisou suplementar a alimentação do bebê com
fórmulas lácteas.

Essa situação remete ao hormônio ocitocina. Pensando nisso, responda:

1. Onde é produzido esse hormônio e quem o libera?

A ocitocina é produzida no núcleo supraóptico e no núcleo paraventricular do
hipotálamo, que estão localizados no cérebro. Ela é armazenada na glândula pituitária
posterior, também conhecida como neuro-hipófise. A liberação da ocitocina é
controlada pela glândula pituitária e ocorre em resposta a vários estímulos, como no
caso da Janete, o parto e a amamentação.

2. De que forma o organismo produz esse hormônio durante o trabalho de parto? Que
mecanismo de controle é esse?
Durante o trabalho de parto, a pressão exercida pelo bebê no colo do útero estimula o
hipotálamo a liberar ocitocina. Este hormônio é então transportado pelo sangue até ao
útero, onde estimula contrações, ajudando no processo de parto. Este é um exemplo
de feedback positivo, onde o aumento das contrações estimula ainda mais a produção
de ocitocina.
3. Que mecanismo pode estar envolvido com a queda na produção de leite vivenciada
por Janete? Explique.
A queda na produção de leite vivenciada por ela pode estar relacionada ao nível
elevado de estresse que ela enfrentou após o nascimento do bebê. O estresse pode
interferir na liberação de ocitocina, que é crucial para a produção e ejeção do leite
durante a amamentação. Em períodos de estresse, o corpo tende a liberar hormônios
como o cortisol e, ele pode inibir a liberação de ocitocina, afetando assim a ejeção do
leite.