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EPIDEMIOLÓGICA
E VIGILÂNCIA EM
SAÚDE
Noções Básicas de Doenças como
Leishmaniose e Outras
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Noções Básicas de Doenças como Leishmaniose e Outras
Sumário
Natale Souza
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA E VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Noções Básicas de Doenças como Leishmaniose e Outras
Natale Souza
6.3. Zika............................................................................................................................................44
Referências Bibliográficas. . ......................................................................................................... 47
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De acordo com Brasil (2019), a LTA tem como agente etiológico um protozoário do gênero
Leishmania. No Brasil, foram identificadas 7 espécies, sendo 6 do subgênero Viannia e uma do
subgênero Leishmania.
As 3 principais espécies são:
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PRINCIPAIS
ESPÉCIES QUE L – whitmani, L. intermedia, L. umbratilis, L. wellcomei, L.
TRANSMITEM NO flaviscutellata e L. migonei.
BRASIL
Picada de fêmeas de flebotomíneos infectadas (MOSQUITO).
TRANSMISSÃO Não há transmissão de pessoa a pessoa
leishmaniose
leishmaniose
mucosa (ou
cutânea e
mucocutânea),
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Já a forma mucosa
lesões destrutivas
caracteriza-se em geral nas vias
localizadas na
pela presença de aéreas superiores.
mucosa,
A LTA é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoá-
rios do gênero Leishmania, que acomete pele e mucosas.
Letra d.
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As ações voltadas para o diagnóstico precoce e o tratamento adequado dos casos de LTA são
de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde (SMS), com o apoio das Secretarias
Estaduais de Saúde (SES) e do Ministério da Saúde. Para tanto, faz-se necessário organizar
a rede básica de saúde para suspeitar, assistir, acompanhar e, quando indicado, encaminhar
os pacientes com suspeita de LTA para as unidades de referência ambulatorial ou hospitalar.
Sendo assim, devem-se oferecer as condições para a realização do diagnóstico e tratamento
precoces, bem como estabelecer o fluxo de referência e contrarreferência.
Letra b.
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c) F, V, F, F
d) V, F, V, V.
2. Leishmaniose Visceral
As leishmanioses são consideradas primariamente como uma zoonose podendo acometer
o homem, quando este entra em contato com o ciclo de transmissão do parasito, transforman-
do-se em uma antropozoonose. Atualmente, encontra-se entre as seis endemias consideradas
prioritárias no mundo (TDR/WHO).
A leishmaniose visceral, dada a sua incidência e alta letalidade, principalmente em indiví-
duos não tratados e crianças desnutridas, é também considerada emergente em indivíduos
portadores da infecção pelo vírus da imunodeficiência adquirida (HIV), tornando-se uma das
doenças mais importantes da atualidade.
De acordo com Brasil (2019), a leishmaniose visceral é uma doença crônica e sistêmica,
que, quando não tratada, pode evoluir para óbito em mais de 90% dos casos.
Sinonímia:
Calazar,
Esplenomegalia tropical,
Febre dundun
Na área urbana,
•o cão (Canis familiaris) é a principal fonte de infecção. A enzootia canina
tem precedido a ocorrência de casos humanos e a infecção em cães tem sido
mais prevalente que no homem.
No ambiente silvestre,
•os reservatórios são as raposas (Dusicyon vetulus e Cerdocyon thous) e os
marsupiais (Didelphis albiventris).
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No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença: Lutzomyia lon-
gipalpis, a principal; e Lutzomyia cruzi, também incriminada como vetora em áreas específicas
dos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Ainda, é possível que uma terceira espécie,
Lutzomyia migonei, também participe da transmissão de LV, devido à sua alta densidade em
áreas com ausência de L. longipalpis e/ou L. cruzi e registro de casos autóctones da doença,
mas isto precisa ser mais estudado. (BRASIL, 2019)
Leishmaniose visceral é uma doença crônica e sistêmica, que, quando não tratada, pode evo-
luir para óbito em mais de 90% dos casos
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Leishmaniose Tegumentar Americana é uma doença infecciosa, não contagiosa, causada por
protozoário, de transmissão vetorial, que acomete pele e mucosas.
Letra b.
No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença: Lutzomyia longi-
palpis, a principal; e Lutzomyia cruzi. São infectados cães e homens, não havendo transmissão
entre pessoas.
Letra b.
O Brasil é o país que concentra o maior número de espécies de flebotomíneos em todo o mun-
do. Esses insetos são responsáveis pela transmissão da Leishmaniose Visceral e da Leishma-
niose Tegumentar, doenças causadas por protozoários do gênero Leishmania.
Letra e.
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No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença: Lutzomyia longi-
palpis, a principal; e Lutzomyia cruzi. A transmissão ocorre pela picada dos vetores infectados
pela Leishmania (L.) chagasi. Não ocorre transmissão de pessoa a pessoa.
Letra a.
No Brasil, duas espécies estão relacionadas com a transmissão da doença, Lutzomyia longipal-
pis e Lutzomyia cruzi. A primeira é considerada a principal espécie transmissora da Leishma-
nia (Leishmania) chagasi, mas a L. cruzi também foi incriminada como vetora em uma área
específica do estado do Mato Grosso do Sul.
Letra c.
A única assertiva que não está de acordo com o guia de vigilância epidemiológica de 2019 é a
letra B, uma vez que a transmissão não ocorre entre pessoas.
Letra b.
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De acordo com Brasil (2019), A Leishmaniose Visceral e Tegumentar é transmitida por meio
da picada de insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, asa dura, tatuquiras,
birigui, dentre outros.
Letra b.
De acordo com Brasil (2019), A Leishmaniose Visceral é transmitida por meio da picada de
insetos conhecidos popularmente como mosquito palha, tatuquiras, birigui, dentre outros.
Letra d.
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Só uma pequena parcela de indivíduos infectados desenvolve sinais e sintomas da doença. Após
a infecção, caso o indivíduo não desenvolva a doença, observa-se que os exames que pesquisam
imunidade celular ou humoral permanecem reativos por longo período. Isso requer a presença de
antígenos, podendo-se concluir que a Leishmania ou alguns de seus antígenos continuam presentes
no organismo durante longo tempo após a infecção inicial.
Letra e.
3. Malária
De acordo com Brasil (2019), a Malária é uma doença infecciosa febril aguda, cujos agen-
tes etiológicos são protozoários transmitidos por vetores. No Brasil, a magnitude da malária
está relacionada à elevada incidência da doença na Região Amazônica e à sua potencial gravi-
dade clínica. Causa consideráveis perdas sociais e econômicas na população sob risco, princi-
palmente naquela que vive em condições precárias de habitação e saneamento.
Podemos considerar sinonímias e nomes populares para a malária:
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Paludismo Maleita
impaludismo Sezão
DICA:
O homem é o principal reservatório com importância epide-
miológica para a malária humana.
Mosquitos pertencentes à ordem Diptera, infraordem Culicomorpha, família Culicidae, gênero Anophe-
les (Meigen, 1818). Este gênero compreende aproximadamente 400 espécies, das quais cerca de 60
ocorrem no Brasil e 11 delas têm importância epidemiológica na transmissão da doença: An. (Nys-
sorhynchus) darlingi (Root, 1926); An. (Nys.) aquasalis (Curry, 1932); espécies do complexo An. (Nys.)
albitarsis s. l.; An. (Nys.) marajoara (Galvão & Damasceno, 1942); An. (Nys.) janconnae (Wilkerson &
Sallum, 2009); An. (Nys.) albitarsis s. s. (Rosa-Freitas & Deane, 1989); An. (Nys.) deaneorum (Rosa-
Freitas, 1989); espécies do complexo An. (Nys.) oswaldoi; An. (Kerteszia) cruzii (Dyar & Knab, 1908);
An. (K.) bellator (Dyar & Knab, 1906) e An. (K.) homunculus (Komp, 1937), (BRASIL, 2019).
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De acordo com Brasil (2019), An. darlingi, a fêmea, é o principal vetor de malária no Brasil;
seu comportamento é altamente antropofílico e endofágico (entre as espécies brasileiras, é a
mais encontrada picando no interior e nas proximidades das residências).
A transmissão da malária ocorre por meio da picada da fêmea do mosquito Anopheles, quando
infectada pelo Plasmodium spp.
Segundo Brasil (2019), ao picar uma pessoa infectada, os plasmódios circulantes no san-
gue humano, na fase de gametócitos, são sugados pelo mosquito, que atua como hospedeiro
principal e permite o desenvolvimento do parasito, gerando esporozoítos no chamado ciclo
esporogônico. Por sua vez, os esporozoítos são transmitidos aos humanos pela saliva do mos-
quito no momento das picadas seguintes.
O ciclo do parasito dentro do mosquito tem duração variada conforme as espécies envol-
vidas, com duração média de 12 a 18 dias, sendo, em geral, mais longo para P. falciparum do
que para P. vivax.
O risco de transmissão depende do horário de atividade do vetor. Os vetores são abundan-
tes nos horários crepusculares,
ao entardecer e ao amanhecer.
Todavia, são encontrados picando durante todo o período noturno. O horário em que há
maior abundância de mosquitos varia de acordo com cada espécie, nas diferentes regiões e
ao longo do ano.
DICA:
Não há transmissão direta da doença de pessoa a pessoa. Ou-
tras formas de transmissão, tais como transfusão sanguínea,
compartilhamento de agulhas contaminadas ou transmissão
congênita também podem ocorrer, mas são raras.
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DICA:
Caso não seja adequadamente tratado, o indivíduo pode ser
fonte de infecção por até 1 ano para malária por P. falciparum;
até 3 anos para P. vivax; e por mais de 3 anos para P. malariae.
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Como casos confirmados de malária são considerados aqueles confirmados por critério
clínico-laboratorial, sendo toda pessoa cuja presença de parasito ou algum de seus compo-
nentes tenha sido identificada no sangue por exame laboratorial. Um caso de malária pode ser
classificado como autóctone, importado, induzido, introduzido, recidivado ou recrudescente
(dependendo da origem da infecção); e como sintomático ou assintomático. Nos contextos
de controle da malária, um “caso” é a ocorrência de infecção confirmada por malária com ou
sem sintomas.
A malária é uma doença de notificação compulsória imediata, portanto, todo caso suspeito deve ser
notificado às autoridades de saúde em até 24 horas, pelo meio mais rápido disponível (telefone, fax,
e-mail). A notificação também deve ser registrada no Sistema de Informação de Agravos de Notifi-
cação (Sinan), utilizando-se a Ficha de Notificação e Investigação de Malária, disponível na seção
“Notificação da Malária” da página web http://saude.gov.br/saude-de-a-z/malaria. O encerramento
do registro da notificação deve ser completado no sistema no prazo máximo de 30 dias. Devem-se
registrar também todos os exames de controle de cura, (BRASIL, 2019).
Lembrando que essa notificação deverá ser realizada tanto por instituições públicas, quan-
to por instituições privadas.
Proteger as áreas do corpo que o mosquito possa picar, com o uso de calças
e camisas de mangas compridas.
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borrifação intradomiciliar,
a nebulização espacial
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018. (IDECAN/PREFEITURA DE BOA VISTA-RR/2016) “Nos primeiros cinco meses de 2016, Ro-
raima registrou 3 mil casos de malária. Do número, cerca de 50% dos casos são importados
da Venezuela, segundo dados da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau). Na capital Boa Vis-
ta já foram confirmados 432 casos de malária originários da Venezuela entre janeiro e maio
deste ano.”
(Disponível em: http://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2016/08/roraima-tem-3-mil-casos-de-malaria-sesau-diz-
-que-50-vem-da-venezuela.html.Acessoem: 10/10/2016.)
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b) É uma doença infecciosa febril aguda, causada por protozoários transmitidos por vetores.
c) Os vetores são mais abundantes nos horários crepusculares, ao entardecer e ao amanhecer.
d) O tratamento adequado e oportuno da malária previne o sofrimento humano, a ocorrência
do caso grave, o óbito e elimina a fonte de infecção.
A malária não é transmitida de pessoa para pessoa, sua transmissão se dá a partir da picada
da fêmea do mosquito Anopheles, quando infectada pelo Plasmodium spp.
Letra a.
019. (IDECAN/PREFEITURA DE BOA VISTA-RR/2016) Todo caso de malária deve ser notifi-
cado às autoridades de saúde, tanto na área endêmica quanto na área não endêmica. A noti-
ficação deverá ser feita através da ficha de notificação de caso de malária. São consideradas
pessoas de área endêmica:
a) Com febre, cefaleia intensa, vômitos em jato, rigidez da nuca.
b) Com presença de úlcera cutânea, com fundo granuloso e bordas infiltradas em moldura.
c) Procedentes de área onde haja transmissão de malária, no período de 8 a 30 dias anteriores
à data dos primeiros sintomas.
d) Que apresentem quadro febril, sejam residentes ou tenham se deslocado para área onde haja
transmissão de malária no período de 8 a 30 dias anteriores à data dos primeiros sintomas.
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4. Esquistossomose Mansoni
De acordo com Brasil (2019), é uma doença parasitária, de evolução crônica, cuja magnitu-
de da prevalência, severidade das formas clínicas e evolução a caracterizam como um impor-
tante problema de saúde pública no país.
A esquistossomose tem como sinonímia:
• “Xistose”,
• “Barriga d’água” e
• “Doença dos caramujos”
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Esquistossomose
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Esquistossomose
Esquistossomose
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O homem é o principal hospedeiro definitivo e nele o parasita apresenta a forma adulta, repro-
duz-se sexuadamente e possibilita a eliminação dos ovos do S. mansoni no ambiente, pelas
fezes, ocasionando a contaminação das coleções hídricas.
Letra d.
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I – Verdadeiro
II – Falso. O homem adquire a esquistossomose por meio da penetração ativa da cercá-
ria na pele.
III – Correto.
IV – Correto.
Letra d.
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c) Achatina.
d) Afroponus.
e) Biomphalaria.
O cenário epidemiológico do Brasil, caracterizado pela circulação simultânea dos quatro soro-
tipos do vírus dengue e dos vírus chikungunya e Zika, constitui-se em um grande desafio tanto
para a assistência quanto para a vigilância, em suas ações de identificação de casos suspei-
tos, no diagnóstico precoce e no desencadeamento das ações de prevenção e controle.
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5.1. Dengue
A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode apresentar um am-
plo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – em
geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica benigna
e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive óbitos, (BRA-
SIL, 2019).
DICA:
Atualmente o guia da vigilância epidemiológica de 2019 traz
que a febre é considerada acima de 38º. Note que na prova
poderá aparecer com essa ligeira discrepância.
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Como nós podemos observar no texto, na fase 1 ou fase febril a primeira manifestação é a
febre que tem duração de dois a sete dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto,
associada à cefaleia, à adinamia, às mialgias, às artralgias e a dor retro-orbitária.
Letra a.
A dengue tem como primeira manifestação a febre que tem duração de dois a sete dias, geral-
mente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia (dor de cabeça), à adinamia,
às mialgias (dores no corpo), às artralgias (dores nas articulações) e a dor retro-orbitária.
Letra a.
031. (IF-ES/IF-ES/2016) A dengue é uma doença infecciosa causada pelo vírus da dengue.
Assinale, entre as alternativas abaixo, a que apresenta os sinais e sintomas mais comuns
da dengue:
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Vamos treinar até passar. A primeira manifestação é a febre que tem duração de dois a sete
dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, à adinamia, às
mialgias, às artralgias e a dor retro-orbitária.
Letra d.
Vamos treinar até passar. A primeira manifestação é a febre que tem duração de dois a sete
dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, à adinamia, às
mialgias, às artralgias e a dor retro-orbitária.
Letra d.
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Quem não memorizar os principais sinais e sintomas da dengue, poderá se confundir quando a
questão se refere a “cinco dias”, mas se lembre que o período febril da dengue costuma durar
de 2 a 7 dias.
Letra a.
Vamos treinar até passar. A primeira manifestação é a febre que tem duração de dois a sete
dias, geralmente alta (39ºC a 40ºC), de início abrupto, associada à cefaleia, à adinamia, às
mialgias, às artralgias e a dor retro-orbitária.
Letra e.
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036. (CS-UFG/UFG/2017) A infecção pelo vírus da dengue pode causar uma doença sistê-
mica, variando desde formas assintomáticas até quadros graves. Assim, para detectar sinais
que indiquem agravamento do caso, bem como evitar o óbito do paciente, deve-se proceder
rotineiramente, durante o curso da doença, a observância da presença de sinais de alarme e a
orientação do paciente para que procure por assistência médica caso apresente, dentre outros
sintomas, dor abdominal intensa,
a) vômitos persistentes e sangramento de mucosas.
b) hipotensão arterial e aumento de plaquetas.
c) sangramento de mucosas e hipertensão arterial.
d) aumento de plaquetas e vômitos intermitentes.
Vamos relembrar - De acordo com Brasil (2016), são sinais de alarme na dengue:
• Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.
• Vômitos persistentes.
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Vamos relembrar - De acordo com Brasil (2016), são sinais de alarme na dengue:
• Dor abdominal intensa (referida ou à palpação) e contínua.
• Vômitos persistentes.
• Acúmulo de líquidos (ascite, derrame pleural, derrame pericárdico).
• Hipotensão postural e/ou lipotimia.
• Hepatomegalia maior do que 2 cm abaixo do rebordo costal.
• Sangramento de mucosa.
• Letargia e/ou irritabilidade.
• Aumento progressivo do hematócrito.
Letra e.
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5.5. Choque
O choque ocorre quando um volume crítico de plasma é perdido através do extravasa-
mento, o que geralmente ocorre entre os dias quatro ou cinco (com intervalo entre três a sete
dias) de doença, geralmente precedido por sinais de alarme. O período de extravasamento
plasmático e choque leva de 24 a 48 horas, devendo a equipe assistencial estar atenta à rápida
mudança das alterações hemodinâmicas. (BRASIL, 2016).
Avaliação hemodinâmica: sequência de alterações hemodinâmicas
Fonte: Opas. Dengue – Guías de Atención para Enfermos em la Región de las Américas. La Paz, Bolívia, 2010.
Sinais de choque:
• Taquicardia.
• Extremidades distais frias.
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Quatro são os sorotipos conhecidos: DENV1, DENV2, DENV3 e DENV4. A transmissão se faz:
Pela picada da fêmea do mosquito Ae. aegypti, no ciclo
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre
e perdura até o sexto dia da doença.
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quando induzida por um sorotipo, é apenas parcialmente protetora contra outros sorotipos e
desaparece rapidamente.
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre
e perdura até o sexto dia da doença.
Errado.
O homem infecta o mosquito durante o período de viremia, que começa um dia antes da febre
e perdura até o sexto dia da doença. A partir daí o mosquito infecta outras pessoas através da
picada, formando o ciclo: humano – aedes aegypti - humano
Letra e.
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Larva (quatro
Ovo, estágios Pupa e Adulto
larvários),
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Controle mecânico:
• Consiste na adoção de práticas capazes de eliminar o vetor e os criadouros ou reduzir
o contato do mosquito com o homem. As principais atividades de controle mecânico
envolvem a proteção, a destruição ou a destinação adequada de criadouros, drenagem
de reservatórios e instalação de telas em portas e janelas.
Controle biológico:
• É baseado na utilização de predadores ou patógenos com potencial para reduzir a po-
pulação vetorial. Entre as alternativas disponíveis de predadores estão os peixes e os
invertebrados aquáticos, que comem as larvas e pupas, e os patógenos que liberam
toxinas, como bactérias, fungos e parasitas.
Controle químico:
• Consiste no uso de produtos químicos, que podem ser neurotóxicos, análogos de hor-
mônio juvenil e inibidores de síntese de quitina, para matar larvas e insetos adultos.
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d) Errada. As larvas possuem quatro estágios evolutivos. A duração da fase larvária depende
da temperatura, disponibilidade de alimento e densidade das larvas no criadouro.
Letra b.
Os adultos de Aedes aegypti podem permanecer vivos em laboratório durante meses, mas, na
natureza, vivem em média de 30 a 35 dias. Com uma mortalidade diária de 10%, a metade dos
mosquitos morre durante a primeira semana de vida e 95% durante o primeiro mês.
Letra b.
O Aedes aegypti é escuro, com faixas brancas nas bases dos segmentos tarsais e um desenho
em forma de lira no mesonoto.
Letra b.
6.2. Chikungunya
É uma arbovirose cujo agente etiológico é transmitido pela picada de fêmeas infectadas
do gênero Aedes. No Brasil, até o momento, o vetor envolvido na transmissão do vírus chikun-
gunya (CHIKV) é o Aedes aegypti (BRASIL, 2019).
A doença no paciente pode evoluir em três fases:
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Febril ou
Pós-aguda e Crônica
aguda,
A fase aguda da doença tem duração de 5 a 14 dias. A fase pós-aguda tem um curso de até
3 meses. Se os sintomas persistirem por mais de 3 meses após o início da doença, considera-
-se instalada a fase crônica. Em mais de 50% dos casos, a artralgia torna-se crônica, podendo
persistir por anos.
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Sempre que enunciado trouxer fortes dores articulares e inchaço, já podemos considerar a
Chikungunya como a resposta mais provável.
Letra c.
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6.3. Zika
É uma arbovirose causada pelo vírus Zika (ZIKV), agente etiológico transmitido por fêmeas
dos mosquitos do gênero Aedes, (BRASIL, 2019).
No Brasil, o vetor comprovado até o momento é o mosquito Aedes aegypti. As formas de
transmissão do vírus documentadas, além da vetorial, são: sexual, pós-transfusional e vertical
(transplacentária). A enfermidade aguda se caracteriza, mais frequentemente, por manifesta-
ções clínicas brandas e autolimitadas. Por isso, muitas vezes, o sintoma que ocasiona a busca
pelo serviço de saúde é o exantema pruriginoso, (BRASIL, 2019).
De acordo com Brasil (2019), o ZIKV, à semelhança de outros flavivírus, também é neurotró-
pico. Desde as primeiras investigações da microcefalia e de estudos subsequentes, no Brasil e
em outros lugares, está claro que o ZIKV é uma causa de uma série de distúrbios neurológicos,
incluindo a síndrome de Guillain-Barré (SGB) e anormalidades em fetos e recém-nascidos,
incluindo as malformações congênitas, em que se destaca a microcefalia.
Ainda de acordo com o referencial acima, a infecção pelo vírus Zika pode ser assintomática
ou sintomática. Quando sintomática, pode apresentar quadro clínico variável, desde manifes-
tações brandas e autolimitadas até complicações neurológicas e malformações congênitas.
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048. (FAUEL/CISMEPAR-PR/2016) A febre pelo vírus Zika (ZIKAV) é uma doença viral aguda,
transmitida principalmente pelo mosquito Aedes aegypti. Estima-se que somente 18% das in-
fecções humanas resultam em manifestações clínicas, sendo, portanto, mais frequente a in-
fecção assintomática. Quando sintomática, quais são as manifestações clínicas apresentadas
pelo paciente contaminado?
a) Febre acima de 38,5º C por mais de três dias, exantema, artralgia, mialgia e dor abdominal.
b) Febre baixa, alterações gastrointestinais e vesiculares, conjuntivite, diarreia, artralgia
e tremores.
c) Febre acima de 37,8ºC por mais de três dias, hiperemia conjuntival, exantema maculopapu-
lar, artralgia, mialgia e cefaleia.
d) Febre baixa, exantema maculopapular, artralgia, mialgia, cefaleia e hiperemia conjuntival.
Somente a alternativa “d” apresenta os sintomas mais comuns de pacientes com Zika Vírus.
Letra d.
Somente para fixarmos – o Aedes aegypti é responsável pela transmissão da Zica, Chikun-
gunya e Dengue.
Letra a.
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d) o exantema multifocal.
e) o megacólon.
No Brasil e em outros lugares, está claro que o ZIKV é uma causa de uma série de distúrbios
neurológicos, incluindo a síndrome de Guillain-Barré (SGB) e anormalidades em fetos e recém-
-nascidos, incluindo as malformações congênitas, em que se destaca a microcefalia, (BRA-
SIL, 2019).
Letra c.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Brasil. Dengue instruções para pessoal de combate ao vetor: manual de normas técnicas. - 3.
ed., rev. - Brasília: Ministério da Saúde: Fundação Nacional de Saúde, 2001.
DONALISIO, Maria Rita and GLASSER, Carmen Moreno. Vigilância entomológica e controle de
vetores do dengue. Rev. bras. epidemiol. [online]. 2002, vol.5, n.3, pp.259-279. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1415-790X2002000300005. Aces-
so em: 14/11/2020
ZARA, Ana Laura de Sene Amâncio et al. Estratégias de controle do Aedes aegypti: uma revi-
são. Epidemiol. Serv. Saúde [online]. 2016, vol.25, n.2, pp.391-404. Disponível em: https://www.
scielo.br/scielo.php?pid=S2237-96222016000200391&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso
em 14/11/2020
Natale Souza
Enfermeira, graduada pela UEFS – Universidade Estadual de Feira de Santana – em 1999; pós-graduada
em Saúde Coletiva pela UESC – Universidade Estadual de Santa Cruz – em 2001, em Direito Sanitário pela
FIOCRUZ em 2004; e mestre em Saúde Coletiva.
Atualmente, é servidora pública da Prefeitura Municipal de Salvador e atua como Educadora/Pesquisadora
pela Fundação Osvaldo Cruz – FIOCRUZ – no Projeto Caminhos do Cuidado. Além disso, é docente em
cursos de pós-graduação e preparatórios para concursos há 16 anos, ministrando as disciplinas: Legislação
do SUS, Políticas de Saúde, Programas de Saúde Pública e específicas de Enfermagem.
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