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DA REDE URBANA-
UMA NOTA SOBRE AS PEQUENAS CIDADES
Urban networks have been deeply ot changes upon the universe of older
affected by the process of globaliza- se ttlements, forcing them to change
tion, which is here defined as the their economic base. The results are
highest stage of capitalist spatiality. diverse. Whereas inumerous pre-ex-
8ased on the Brazilian experience, istent emel! cities and towns have
the artiele diseusses how smell cit- now become mere labor force reser-
ies and towns have been aftected by voirs , others have been successful
this new world order. On one hand, in restrucuturing their produetive struc-
globalization has been responsible tures with the help of elther local or
for the creation of several new towns; externai capital. A new territorial divi-
on the other, it has imposed a series sion of labor is currentiy under way.
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o Brasil é um país onde, no último quartel do século XX, foram criados
inúmeros núcleos de povoamento em áreas de fronteira de ocupação e fron ..
teira de modernização, ambas produtos da globalização. Surgiram, de fato,
novos núcleos de povoamento em unidades federadas como Mato Grosso,
Rondônia, Tocantins, Pará, Roraima, Mato Grosso do Sul e Bahia.
Entre as criações urbanas estão as company towns, núcleos planeja-
dos, criados e controlados diretamente por grandes empresas do setor de
mineração e industrial, em áreas sem infra-estrutura urbana. São assim, cria-
ções típicas, mas não exclusivas, da fronteira. Os exemplos são abundantes:
Carajás (PA), associada à Companhia Vale do Rio Doce; Porto Trombetas
(PA), à Mineração Rio Norte; Vila dos Cabanas (PA), vinculada à ALUNORTE,
e Presidente Figueiredo (AM), criada pela Mineração Tabocas.
No bojo da expansão da fronteira ou da modernização de áreas já ocu-
padas criaram-se novos núcleos. O território matogrossense é pródigo des-
sas criações empreendidas por empresas de colonização: Sinop e Alta Flo-
resta são exemplos de núcleos criados em áreas florestais. O mesmo se pode
dizer das áreas de cerrado do oeste baiano, cuja urbanização recente foi
estudada, entre outros, por SANTOS FILHO (1989) e HAESBAERT (1997).
Entre os núcleos criados no processo de revalorização do cerrado
baiano estão Mimoso do Oeste, Novo Paraná, Roda Velha, Bela Vista,
Balsas e Águas Claras. São criações de empresas dedicadas à valoriza-
ção fundiária através de loteamentos urbanos em área de expansão agrí-
cola, como é o caso de Mimoso do Oeste, mas resultam também da aglo-
meração em torno de unidades técnicas vinculadas às grandes empresas
48 Revista TERRITÓRIO, ano IV, nº 6, jan./jun. 1999
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Bibliografia