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Personagens
históricas
D. João
- Megalómano e caprichoso, usa a riqueza nacional para proveito próprio.
- Devoto fervoroso, obriga milhares de homens ao cumprimento de uma promessa pessoal.
- Vaidoso e egocêntrico, equipara-se a Deus nas suas relações extraconjungais com religiosas.
- Inconformado com a sua condição humana mortal, sagra o convento no seu 41.º aniversário
para que o seu nome fique para sempre ligado à obra.
- Representa o poder real absoluto e tirânico.
No início da obra, o casal real cumpre o ritual de acasalamento com vista à procriação,
tratando-se, portanto, de um casamento marcado pelas obrigações inerentes ao estatuto real.
Representam o poder absolutista.
A decisão de mandar construir o Convento de Mafra materializa a ostentação da vida luxuosa
que a corte levava e que o ouro do Brasil permitia. Por oposição, o elemento heroico desta
construção é o povo miserável, oprimido e explorado.
O casamento resulta em 6 filhos.
Povo
- O verdadeiro protagonista de Memorial do convento, enquanto construtor da obra prometida
pelo rei
- Massa coletiva e anónima, que fica muitas vezes esquecida na História, embora seja com o
seu sacrifício que os monumentos são edificados.
- Apesar de analfabetos, aleijados, feios, sujos surgem figuras surpreendentes, animadas de
coragem e resiliência, detentoras de sentimentos puros, como o amor e a amizade
desinteressados, a solidariedade, de que é exemplo o par Baltasar e Blimunda.
- Simboliza a nobreza de caráter, o espírito de sacrifício, o triunfo do sonho apesar da
adversidade.
Dominico Scarlatti
- Músico italiano, professor de música da infanta D. Maria Bárbara.
- Partilha do segredo e colabora na construção da passarola, adicionando-lhe a componente
estética.
- Cura Blimunda através do poder da sua música.
Fictícias
Família de Mafra
- Representativa do povo mafrense no contexto da construção megalómana do rei.
- O refúgio de Baltasar e Blimunda, após o voo e queda da passarola
Sebastiana
- Mãe de Blimunda, sentenciada a ser açoitada em público e a oito anos de degredo em
Angola.
- Antevê e abençoa o amor dos protagonistas.
- injustiça social
Pela descrição das condições de vida dos trabalhadores que construíram o Convento de Mafra
Pela demonstração de contrastes profundos entre as condições de vida do povo e o luxo e
opulência que caracterizam outras classes sociais
Pela ausência de liberdade de pensamento ou de expressão
- religião
denuncia a intolerância e as práticas cruéis e desumanas da Igreja Católica setecentista e da
Inquisição
Também é criticado o gosto sanguinário do povo, para quem a realização de um Auto de Fé
significa dia de festa
Tempo
Tempo histórico
Tempo da narrativa
Tempo do discurso
Simbologia
Visão crítica
Narrador
Linguagem e estrutura da obra
Gramática
Coordenação e subordinação
Copulativa- ligação/adição
Ex: Fui ao cinema e comprei pipocas.
Adversativa- oposição
Ex: Está calor, mas não vamos à praia.
Disjuntiva- alternativa
Ex: Vamos sair ou ficas em casa?
Conclusiva- conclusão
Ex: Adormeci, logo cheguei atrasada.
Explicativa- explicação
Ex: Há gente em casa, pois as luzes estão acesas.
Temporal- tempo
Ex: Assim que chegámos, ele fez o pedido.
Causal- causalidade
Ex: Vou dormir, porque tenho sono.
Condicional- condição
Ex: Se não fosses teimoso, já tinhas ido.
Comparativa- comparação
Ex: Ela é inteligente como o irmão.
Consecutiva- consequência
Ex: O vendedor insistiu tanto que eu comprei.
Concessiva- contraste
Ex: Embora estivesse doente, fui trabalhar.