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Simão Botelho- jovem revoltado e engajado nas questões sociais de sua faculdade, aos

17 anos de idade. Quando conhece Teresa, torna-se um homem virtuoso e dedicado,


um típico herói romântico.

Teresa de Albuquerque –jovem de 15 anos que representa a ideal romântico feminino.

Mariana – envolve numa paixão por Simão. Sabe que nunca será correspondida, o
sofrimento lhe serve de combustível para estar sempre servindo ao seu amado; até
naquilo que ele precisa para se corresponder com Teresa.

Domingos Botelho – O pai de Simão, homem renomado socialmente, ocupava cargos


jurídicos, porém cheio de defeitos de uma elite gananciosa. Luta incansavelmente pelo
fim da paixão do filho.

Tadeu de Albuquerque – O pai de Teresa. Autoritário, obstinado e superprotetor.

João da Cruz – O pai de Mariana, um simples ferreiro que contraiu dívida com o pai de
Simão

O romance se passa centralmente na cidade de Viseu, embora mude de


cenário algumas vezes, durante o desenrolar dos fatos.

A narrativa começa com a história da família de Simão, seus conflitos com o pai, seu
comportamento agressivo movimentado pelos ideais da Revolução francesa. Era
um jovem engajado em defesas públicas e acadêmicas, pois estudava numa
universidade em Coimbra, muito movimentada na época.

Porém, Simão vai passar um tempo em Viseu, cidade em que sua família morava.
Neste período, seu pai percebe o comportamento modificado do filho e descobre que
ele está enamorado de sua vizinha, Teresa.

O casal mantém sua relação amorosa pelas janelas de seus quartos, às escondidas, já
que as famílias são inimigas.

Motivo da briga de família: Há muito tempo as famílias tiveram uma briga por motivos
jurídicos, mas isso permanece incomodando até os tempos atuais por causa do
orgulho deles.

Simão retornou à Coimbra para concluir os estudos e se tornar um homem


independente, assim, poderia voltar a Viseu e casar-se com sua amada, como havia
prometido.

Enquanto isso, Teresa se comunicava com a irmã de Simão, mas foi descoberta. Então,
o pai de Teresa, Tadeu, arquitetou um casamento forçado com um primo distante
para impedir a paixão. Após sofrer muitas ameaças, Teresa envia uma carta para
Simão contando tudo.
Simão retorna escondido à cidade e fica hospedado na casa de João da Cruz, sujeito
que devia um favor ao pai de Simão, por causa de uma ajuda que recebera para
escapar da forca. Daí em diante, João se tornou o braço direito de Simão.

Em uma noite de festa, Teresa e Simão, que trocavam cartas


semanalmente, combinaram de se encontrar enquanto todos estavam distraídos.
Porém, o primo de Teresa estava de olhos fixos em sua prometida e descobriu o caso.

Embora não tivesse denunciado publicamente a identidade de Simão, quis vingar-se.


Os dois rapazes preparam armadilhas e o confronto resultou no ferimento de Simão,
que foi para casa de João ser cuidado por Mariana, filha e enfermeira.

Contudo, Mariana se apaixona por seu paciente. Uma jovem já melancólica reconhece
que seu amor é irrealizável, se contentando em ser a fiel serva de Simão. Assim,
Mariana se torna mediadora das cartas e do romance do casal protagonista.

Tadeu coloca sua filha no convento de Viseu, como punição. Teresa lida com os maus
modos das freiras deste convento e é dedurada por escrever cartas que mantinham
sua relação com Simão. Então, é mandada para um convento em Monchique, mais
distante, onde sua tia era freira.

Sempre informado por cartas, Simão aguarda o momento em que Teresa seria
transferida, para tentar raptá-la e fugir com ela. A emboscada vai mal e Simão é
preso.

Domingos, seu pai, não busca retirar o filho da prisão, devido às rixas entre eles.
Porém, quando Simão foi condenado à forca, decide usar de sua influência para alterar
a pena. Tudo o que consegue é que seu filho seja exilado por 10 anos na Índia.

Mariana caiu à beira da loucura com a notícia da forca, mas logo se recuperou,
disposta a continuar ajudando Simão e desejando ir ao exílio com ele. Tadeu percebe
que Teresa e Simão estarão na mesma cidade na hora do embarque e tenta levar
Teresa de volta ao primeiro convento, mas é impedido pela freira que é tia de Teresa.

Chegado o dia, Teresa escreve uma carta final para Simão e vai ao mirante para vê-lo
uma última vez. Lá, morre de tristeza, da doença do amor. Simão recebe a carta e, já
no barco, morre a bordo por uma doença.

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