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Realização
Departamento de Educação no Campo da UFSC
André Taschetto Gomes Maria Carolina Machado Magnus
Alfredo Ricardo Silva Lopes Natacha Eugência Janata
Arthur Schmidt Nanni Patricia Guerrero
Beatriz Bittencourt Collere Hanff Roberto Antonio Finatto
Carolina Orquiza Cherfem Thaise Costa Guzzatti
Edson Marcos de Anhaia
Emeson Tavares da Silva Professores Substitutos
Gabriela Furlan Carcaioli Gláucia Sousa Moreno
Graziela Del Mônaco José Francisco Zavaglia Marques
Juliano Espezim Soares Faria Júlio César Lemos Milli
Keiciane Canabarro Drehmer Marques Kátila Thaiana Stefanes
Apoio
Ministério da Educação [Emenda ao Orçamento – Dep. Federal Pedro Uczai/PT/SC]
Ministério da Saúde [Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa]
Abertura oficial............................................................................................................. 6
De onde viemos.......................................................................................................... 14
Espaços de participação social e o papel da Educação Popular para incidir nas políticas
públicas. ..................................................................................................................... 23
Boa leitura!
23 dezembro 2023
FLORIANÓPOLIS
30 novembro 1º e 2 de dezembro
Programa
QUITA - 30 novembro
Abertura da Ciranda com a presença da Vice-reitora Prof.ª Drª Joana Célia dos Passos e
autoridades.
Aula Pública: Panorama da Educação Popular na América-Latina e Caribe
SEXTA - 1º dezembro
Alinhavando Caminhos
Tecendo nossa História na Educação Popular
Mapeando os espaços de participação e o papel da Educação Popular
SÁBADO – 2 dezembro
Declarações de compromissos para elevar a força social do povo
Processos de organização possíveis
Próximos passos na Caminhada
Mística de abertura
🎭Atividade Artística:
“O Grupo de teatro popular Grupo Madalenas na Luta de Santa Catarina, apresentou
um trabalho que revela o tempo da política e da resistência do povo. Um esquete visual
apoiado por imagens projetadas que marcaram a história recente do Brasil. As
expressões demostraram dor, resistência, enfrentamento, possibilidades, esperanças e
utopias. Encerrou com todas as pessoas presentes no auditório dando as mãos e
encenando uma ciranda cantarolando a música ao fundo.... “como se fora brincadeira
de roda... dança do trabalho na dança das mãos...”
Abertura oficial
Objetivos da conferência:
6. METODOLOGIAS
• Apreciam a prática e experiência dos estudantes e das comunidades.
• Procura-se combinar teoria e prática.
• Conversação e diálogo são promovidos.
• Trabalho em equipe e participativo.
• Dispositivos simbólicos ("místicas", rituais e criação estética)
• Recorridos pelo território.
7. Sujeitos e relacionamentos
• Objetivo comum: a formação de sujeitos e relações horizontais.
• ampla ideia de sujeito educacional:
• - Estudantes e educadores
• - Comunidades e Organizações
• - O movimento social.
• Democracia direta: assembleias, reuniões comunitárias.
• Autonomia e autogestão.
• Crescente interesse pela criação de sentidos e vínculos comunitário
9. BALANÇO E DESAFIOS
• É importante para os movimentos sociais incorporar a educação como um
de seus campos de ação; da mesma forma, a educação popular, para se
reconhecer como tal, não pode estar à margem dos movimentos sociais.
• Assim como as Propostas educacionais construídas a partir dos movimentos
sociais incorporaram contribuições provenientes da Educação Popular, esta
deve incorporar as novidades geradas por aquelas.
• Em países como Brasil onde se conquistou que a educação popular tenha
sido incorporada em algumas políticas governamentais (como as políticas
de Saúde) é importante avançar em articulações entre movimentos sociais,
centros de educação popular e instituições estatais.
• Para que sejam abrangentes em suas propostas educativas, os movimentos
sociais necessitam aumentar sua capacidade de obter recursos públicos
sem perder sua autonomia.
• E necessário para as organizações sociais de educação popular acrescentar
sua capacidade de gerar laços fortes e estáveis com as bases sociais.
• Necessidade de dar um novo significado e inventar categorias educacionais.
Mística de abertura
De onde viemos
• De onde viemos?
• Quem somos?
• Para onde caminhamos?
De onde viemos?
• Viemos dos movimentos populares de lutas progressistas...
• Viemos das lutas da educação popular em saúde, dos movimentos populares e
sindicais, viemos da agricultura familiar e da economia solidaria...
• Viemos das lutas do campo e da cidade
• Viemos de diferentes estados desta imensa nação que é o Brasil, e nos
encontramos na Educação Popular.
• Viemos de diferentes espaços de saberes, universidades e movimentos sociais
e populares que atuam por meio da Educação Popular.
• Viemos da militância social, das ocupações rurais pela reforma agraria, e das
ocupações urbanas por casa, escolas, comida, trabalho e direito a cultura.
• Viemos das aldeias, das comunidades ribeirinhas, da luta por terra, dos
terreiros e quilombos, dos espaços de caboclos e caboclas...
Quem somos?
• Somos Educadoras e educadores populares, gestores e ativistas sociais.
• Somos educadoras e educadores, trabalhadores da educação e da saúde,
cuidadoras em meio do povo, cuidando e da vida.
• Somos educadoras e educadores populares atuando em diferentes
movimentos sociais. Lutamos contra o racismo, a homofobia, o patriarcado e
toda forma de preconceito.
• Somos da economia solidaria, do movimento sindical, da saúde e da
participação social em políticas públicas.
• Somos mulheres, mães, militantes de diferentes territórios da classe
trabalhadora.
Síntese do diálogo
“Viemos de diferentes lugares e saberes. Temos nossa origem nos campos, nas florestas,
nas águas dos rios e nas cidades. Viemos dos quilombos e terreiros, das comunidades
eclesiais de base e do humanismo que carrega diferentes credos e crenças. Somos
Educadores e Educadoras Populares em meio ao povo, atuando em diferentes espaços
de saberes e lutas. Caminhamos no sentido de construir o inédito-viável do Poder
Popular1. Concebemos no presente, uma sociedade futura, onde não haja exploração e
pessoas empobrecidas, onde o racismo, a homofobia, o sexismo e todas as formas de
opressão e preconceito sejam uma memória do passado e a perspectiva do Bem-Viver
seja o projeto ético-político entre os serem humanos e sua relação mais íntima com a
mãe terra”
1
Poder Popular depende da concepção de poder e de análise da formação social, que levará a
uma estratégia com suas decorrências táticas. Hoje a estratégia limita-se à disputa eleitoral, para
uma correlação de forças no campo institucional. A direita absorveu espaços sociais institucionais
de diálogo direto com o povo, a ponto de sermos surpreendidos nas disputas para Conselhos
Tutelares da Criança e Adolescente. A disputa eleitoral, passou a ser a principal estratégia de
“luta”. Fica a questão: Qual significado devemos atribuir a ideia de Poder Popular?
Nos anos 1970, amparados em Frei Betto e Leonardo Boff e seu ´Jesus Cristo Libertador`,
publicado em março de 1972, muitos estudantes de universidades passaram a ´brigar´
pela Teologia da Libertação. Selvino Heck na Faculdade de Teologia da PUCRS, já
dirigente do movimento estudantil da Universidade, junto com o estudante da
economia João Pedro Stédile. O primeiro foi expulso da Universidade no final de 1975 e
na não ordenação para padre em 1976, por ordem de Dom Vicente Scherer, Arcebispo
de Porto Alegre.
Em todas as regiões do país havia educadores e educadoras que atuaram a partir das
leituras da teologia da libertação e da perspectiva freireana de diálogo com o povo. Há
relatos documentados de experiências na região Sul nos estados do Rio Grande do Sul,
Santa Catarina e Paraná, na região Nordeste, nos estados do Pernambuco, Maranhão,
No final dos anos 70 e início dos anos 80, o movimento sindical urbano passou a ser
organizado para a luta por melhores condições de salário e condições de trabalho,
derrotando o peleguismo, embalados pelas grandes mobilizações no grande ABC no
estado de São Paulo (1979-1980). A partir das oposições sindicais e do sindicalismo de
luta, no chão da fábrica, nasce a Central Única dos Trabalhadores.
Formação na Ação! Formar e agir, agir e formar. Esta dialética freireana encontramos
em todas as experiências que narramos. Os anos 80 foram de redemocratização e
ampliação da radicalidade da organização de base. Agora a ideia era ganhar espaços de
governos para aplicar políticas publicas que cobramos de outros governos nada
comprometidos com o povo. Gestão de Luiza Erundina em São Paulo, e as várias gestões
do PT na prefeitura de Porto Alegre anunciaram o “modo petista de governar com
participação e inclusão”. Nos anos 80 e 90, a Educação Popular foi mais memoria do que
ação. Imersos nos governos e mandatos, educadores e educadoras de ontem, foram
catalisados por agendas eleitorais de dois em dois anos, buscando construir as condições
para a eleição mais importante, a da presidência da república, quando chegássemos lá
com o presidente Lula, a vida seria diferente, e foi.
ANOS 2000
Com a vitória de Lula presidente em 2002, acelerou o redesenho de governos à esquerda
na América Latina, onde há uma forte tradição de Educação Popular. Em 2001, foi
realizado em Porto Alegre o 1º Fórum Social Mundial (FSM) com o lema “um outro
mundo é possível” e dele participaram educadores e educadoras populares de
diferentes partes do mundo, organizados em movimentos e experiencias de luta e
No governo do presidente Lula, Frei Betto foi nomeado Assessor Especial de Mobilização
Social para atuar, em especial, no Programa Fome Zero, então prioridade máxima do
governo federal. Freireanamente criou vários termos: MESA (Ministério Extraordinário
de Segurança Alimentar); COPO (Comitê Operativo do Fome Zero); PRATO (Todos pela
Fome Zero); SAL, (Agentes de Segurança Alimentar); e o TALHER, os talheres para ajudar
a comer e o ´TALLER´, em espanhol, Oficina de Formação/Capacitação.
O TALHER foi formado, inicialmente, por sete educadoras-es populares de todo Brasil,
convidados por Frei Betto. Primeira ação: viajar por todo Brasil, criando TALHERES em
todos os Estados e municípios brasileiros e organizando, via Assembleias Populares, os
Comitês Autogestionários do Fome Zero, com maioria da sociedade civil. Tudo à luz e
sob inspiração da pedagogia de Paulo Freire. Na metade de 2003, foi realizado o
primeiro Encontro de educadoras-es populares do Nordeste, região prioritária do Fome
Zero, e em outubro de 2003 o primeiro Encontro nacional de educadoras-educadores
populares.
A frase-chave de Frei Betto era: ´Matar a fome de pão, sim, em primeiro lugar. Mas, ao
mesmo tempo, e junto, saciar a sede de beleza´. Havia também, com grande
repercussão, o ESCOLAS-IRMÃS, que juntava escolas e comunidades escolares em torno
das políticas do Fome Zero, envolvendo professoras(es), alunas(os) em todos os Estados
brasileiros.
Tudo isso, e um pouco mais, aconteceu nos anos 2003/2004. Criou-se a RECID, Rede de
Educação Cidadã. Escreveram-se, e foram publicados, Cadernos de Estudo, com textos
de Frei Betto, Leonardo Boff e das(os) educadoras(es) do TALHER. O nº 1: MOBILIZAÇÃO
Era o que se chamava então ´um pé dentro, um pé fora´. Na construção das políticas
públicas com participação popular, um pé estava no movimento-sociedade, outro pé
estava no governo-instituição, sem que um abafasse o outro. Se fosse o caso, tal como
era constituída a Coordenação nacional da RECID, e boa parte dos Conselhos de
participação, a maioria dos componentes e dirigentes era da sociedade civil, não do
governo.
Em 2013, com apoio do TALHER e da RECID, foi construída, e instituída pelo Ministério
da Saúde, a PNEPS-SUS, Política nacional de Educação Popular em Saúde, que
completou 10 anos em 19 de novembro de 2023.
Para além das ações de governo com presença de pressupostos, práticas e sentidos
políticos da Educação Popular, os movimentos populares de Saúde, Cultura, Direitos
Humanos, Juventude, Moradia, entre tantos, tiveram ações de organização e
mobilização com o objetivo de participar da vida democrática do país a partir dos
interesses das classes populares. Mas, todas estas experiências, não foram capazes de
conter o avanço da extrema direita e do fascismo no Brasil. Veio o golpe institucional, e
o impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O golpe impediu a concretização e o
avanço de muitas das políticas pensadas a partir da Educação Popular.
Dessa rica trajetória viemos, e cá estamos, em 2023, no terceiro Governo Lula, depois
de termos derrotado eleitoralmente o fascismo e enfrentado a pandemia mais letal
deste início de século XXI. Nos cabe desenhar para onde vamos, a partir de agora, com
o legado que temos, e como iremos pavimentar o caminho para as gerações futuras.
Os registros que seguem são apontamentos sobre as falas dos convidados, em relação
ao contexto e aos programas. As apresentações de cada um(a) estarão em anexo da
memória da 1ª Ciranda Nacional de Educação Popular.
2
A SECADI - Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão foi convidada para
a Ciranda. No entanto, não conseguiu viabilizar sua presença por questões de agenda. Por e-mail e por
contatos realizados, se comprometeu em colaborar com a construção do que for definido.
Iniciativas realizadas:
§ A SNPS foi criada, com 4 diretorias: Participação (colegiados), Planejamento e
OP, Participação Digital e Redes e, Educação Popular. As quatro diretorias se
envolveram no processo do Plano Plurianual (PPA) participativo, construindo e
atuando nas plenárias estaduais e na Plataforma Brasil Participativo, alcançando
mobilização inédita3.
§ Criado o Sistema Interministerial de Participação Social
§ Conselho Nacional de Participação Social
3
Nota: PPA participativo foi aprovado na Câmara Federal com propostas advindas das formas
de participação promovidas pelo Governo Federal.
Objetivo do Programa
Ampliar o acesso às políticas públicas de cultura fortalecendo a democracia e a
participação popular e cidadã no âmbito das políticas socioculturais e do Sistema
Nacional de Cultura (SNC)
Princípios
§ Participação
§ Educação popular
§ Identidade territorial
§ Políticas culturais
A diretora de projetos da SENAES, Renata Studart, falou sobre o desenho que a SENAES
está desenvolvendo para a formação de agentes de Economia Solidária nos Territórios.
A pretensão da SENAES é formar mais de mil Agentes de Economia solidaria, agregando
perspectivas do governo federal na formação de Agentes Popular em Saúde, de
Agentes Territoriais de Cultura e de Agentes de Educação Popular. A estimativa inicial
Os recursos para o processo de formação dos Agentes de Economia solidaria vem do
FAT - Fundo de Amparo ao Trabalhador. A intencionalidade de trabalhar políticas
publicas no território.
Formação que tenha uma metodologia e que tenha conceitos, não únicos mais
unificados, refletidos, juntos, que se encontram em revelação com o processo de
participação social esperado pelo governo, no terreno das políticas públicas.
EXPECTATIVA
4
https://www.in.gov.br/web/dou/-/portaria-n-14-de-19-de-abril-de-2023-*-478924816
5
https://www.gov.br/secretariageral/pt-br/conselho-de-participacao-social/reunioes-
ordinarias/mocoes-aprovadas-pelo-plenario-do-conselho-de-participacao-social-da-presidencia-da-
republica-em-sua-2a-reuniao-ordinaria-30-08-2023
Mística
No sábado, dia 2 de dezembro, depois de um dia intenso de diálogos e reflexões,
retomamos nosso encontro com uma roda. Retomamos nosso contato visual agora com
mais intimidade no olhar. Acolhemos as esperanças desatadas nesse encontro.
Dançamos nossa alegria de mais um dia juntas(os) e preparamos nosso estado de ânimo
para decidir, enfim, para onde vamos.
Metodologia
Propomos que, as educadoras e educadores presentes, se reunissem novamente, agora
em grupos diferentes. Todas e todos tem algo a declarar com esta presença na Ciranda
para responder, a partir daqui, oque temos a ver com isso? O que nos cabe?
Pedimos que as pessoas circulassem na sala ao som de um pandeiro entoando o ritmo
do côco, e, quando o pandeiro parasse, as pessoas mais próximas deveriam se juntar em
grupos de 5, 6 educadoras(es).
O pedido:
A partir da história e das experiências da Educação Popular, dos espaços de articulação
no governo federal, e das contradições da conjuntura, aponte TRÊS CONTRIBUIÇÕES
que a Educação Popular pode dar para a CONSTRUÇÃO DE FORÇA SOCIAL DAS
CAMADAS POPULARES, a partir das políticas públicas no Brasil de hoje.
G1
§ Metodologia, teoria e prática
§ Organização: processos, redes...
§ Construir
§ Espaços de incidência
§ Política que tenha estratégia
G2
§ Cuidar de quem forma para transformar
§ Disputar o cooperativismo como proposta de empreendedorismo
coletivo para pessoas jovens e adultas
§ Resgatar a presencialidade e se apropriar do ambiente virtual
§ Acolher e encantar a partir do espaço não presencial.
G3
§ Carta pedagógica para o presidente LULA. Entregar presencialmente
‘Críticas e soluções
§ Formação Rede Nacional de Educadores Populares
§ Presença Significativa da Juventude em espaços de Construção/debate
da EP
§ Comunicação/ Tecnologia na EP
§ Processos de formação/ Agentes Populares tenha vinculados com
organizações de base
§ FREPOP em BSB
G5
G8
§ Participação ativa dos sujeitos na construção das políticas publicas
§ Inserir nas políticas publicas os compromissos de participação e
problematização da realidade para elevação do nível de consciência
crítica
§ Políticas públicas que considerem os modos de vida e a subjetividade nos
territórios respeitando as identidades.
G9
FORMAÇÃO DE QUADROS
• Mas, é necessário reconhecermos também que, nossos melhores quadros, para
ficar no juízo do que temos de melhor, necessitam também apropriar-se das
novas formulações epistemológicas, compreensões fenomenológicas e
ferramentas sociais que antes não existiam, e incidem na vida de milhões de
pessoas, que por sua vez incidem na política, na economia, nas relações e
vínculos sociais bem como nas decisões de governos, que impactam a vida em
sociedade e o mundo.
• Sem falar que, os formatos de relações de poder, entre nossas melhores
lideranças, ainda são patriarcal, autoritária, hegemonista. Para isso é necessário
um novo processo de aprendizado, de desconstrução destas formas sociais de
poder para uma outra, radicalmente distinta, inclusiva, plural, participativa e
democrática.
VALORES
• Devemos disputar com os valores sociais construídos pelo neoliberalismo
como: Individualismo, concorrência, competição e privatização da vida.
• Nossos valores de cuidado, afeto, não-indiferença, solidariedade, bem-
comum devem entrar no jogo social.
POSTURAS
• Nos diálogos que tivemos nestes dois dias, sentimos que nos falta uma certa
rebeldia, um sentido de urgência que nos faça transgredir a regras sociais
impostas pelo Sistema. Há um sentimento de que, a democracia representativa,
realizada em eleições de dois em dois anos tenham domesticado os sentimentos
de rebeldia e transgressão social tão necessários para enfrentarmos estes
tempos.
Objetivo:
Fortalecer as estratégias de participação popular no desenho e garantia de políticas
públicas na área dos direitos. (Fome de pão e sede de beleza)
Construir processos permanentes de diálogo populares em todo o Brasil para pensar o
país que temos e o Brasil que, a partir das camadas populares em seus territórios, pautas
e perspectivas, se pense como possibilidade no enfrentamento das situações-
problemas, realizando o inédito-viável no presente, para o futuro.
Objetivo:
Evidenciar ao presidente Lula como as educadoras e educadores populares pensam o
seu quarto mandato e o papel histórico deste governo na construção de políticas
Não definimos um prazo, mas, é desejável que seja até 20 de dezembro para termos
tempo de organizar uma conversa pelo Zoom e pensar a agenda do início de 2024.
Letra e música:
Claudia Xavier
Arranjo:
Danúbio Gomes
Para escutar e cantar...
https://www.youtube.com/watch?v=3HoPfbnhp8k