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PENAL
Processos em Espécie: Rito Comum
Ordinário e Sumário
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230525001524
THIAGO PACHECO
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para MARIA LOURENCO RAMALHO - 02459134320, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Direito Processual Penal
Processos em Espécie: Rito Comum Ordinário e Sumário
Thiago Pacheco
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Processos em Espécie: Rito Comum Ordinário e Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
1. Introdução ao Tema. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6
2. Procedimento Comum Ordinário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.1. Oferecimento da Peça Acusatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
2.2. Recebimento da Peça Acusatória . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14
2.3. Citação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15
2.4. Apresentação de Resposta Escrita. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.5. Possibilidade de Absolvição Sumária. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2.6. Designação de Audiência de Instrução e Julgamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
2.7. Requerimento de Diligências Complementares em Audiência . . . . . . . . . . . . 20
2.8. Alegações Finais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 20
2.9. Sentença . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
3. Procedimento Comum Sumário . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Exercícios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39
Referências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 70
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Thiago Pacheco
APRESENTAÇÃO
Faaaaaala, concurseiro(a)!!!
Preparado(a) para mais um conteúdo?
Então, vamos nessa…
Aqui fala (ou escreve né! Rs) seu professor Thiago Pacheco, Delegado de Polícia em
Minas Gerais, formado em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais, pós graduado
e especialista em Direito Penal, Direito Processual Penal e Direito Público e mestre em
Administração Pública.
Sou professor universitário e coordenador de algumas pós-graduações em Minas Gerais
e leciono em cursos preparatórios pelo Brasil afora, inclusive aqui no GRAN.
Eu sempre gosto de registrar minha alegria em estar aqui escrevendo mais uma aula
digital para você atingir o sucesso na carreira pública que tanto almeja.
Estaria aqui até de graça, acredite!
Mas sou muito bem pago para te entregar conteúdo de qualidade. Ensinar é o meu
propósito e o que eu mais gosto de fazer nesse mundo.
E registrando, ainda, que nos últimos 15 anos, eu atuo na preparação para concursos
como professor, escritor, mentor e palestrante, e tenho certeza de que minha experiência
vai te ajudar nesta caminhada.
Pode me cobrar isso viu!
Aliás, qualquer dúvida na matéria, ou mesmo de caráter pessoal, pode me chamar
no Instagram @delegadothiagopacheco ou me visitar no meu blog pessoal (https://
planodeaprovacao.com.br) que eu terei o maior prazer em te ajudar.
Eu e toda a equipe do GRAN CONCURSOS estamos aqui para te entregar mais um
conteúdo na sua mão.
Como eu sempre falo, tudo mastigado, bem direto ao ponto e, principalmente, no
formato mais favorável à sua aprendizagem permanente.
Por isso deixo várias questões de concurso comentadas disponibilizadas ao final da aula.
São questões retiradas de provas realizadas pelas bancas tradicionais, de modo geral. E,
se for preciso, eu ainda finalizo com algumas questões redigidas por mim mesmo, com a
finalidade de preencher todo o conteúdo da matéria.
Assim, sua revisão por questões fica completíssima.
Mas antes mesmo das questões, logo após finalizar o conteúdo teórico, eu deixo um
resumo bem compacto, mas completo, de toda a aula para, também, facilitar sua revisão.
As referências bibliográficas estarão presentes ao final dessa aula digital. Diante disso,
você terá um suporte caso queira se aprofundar nos estudos ou adiantar as próximas fases
do seu concurso.
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Thiago Pacheco
Mas eu insisto, este material é completo e, ao mesmo tempo, direto ao ponto. Quanto
menos doutrina você pegar para ler, mais tempo ganha estudando de forma direcionada.
Então, doutrina é para ser usada pontualmente, de forma excepcional, somente naquelas
dúvidas que você realmente não deu conta de tirar aqui comigo.
Para evitar de você ter que ficar abrindo vade-mécum ou procurando legislação no site
do planalto ou similares, eu sempre faço a transcrição da lei seca quando necessário, porém,
destacando apenas aquilo que for importante no tema da aula.
Mas você sabe que não basta o conhecimento da legislação. Conhecimento doutrinário
e jurisprudencial são essenciais!
Mas fica tranquilo, tudo o que você vai precisar está aqui: teoria, jurisprudência, questões,
resumo etc.
Espero que você goste do que vamos estudar neste material.
E, para finalizar, estou esperando suas dúvidas no Fórum do aluno! Qualquer dúvida
que você tiver, por favor, não deixe de acionar nosso Fórum.
Estude da forma correta. APRENDIZAGEM ACELERADA é o segredo da aprovação rápida.
Siga-me também nas redes sociais e no portal para estreitarmos a relação.
Vamos começar então?
Thiago Pacheco
@delegadothiagopacheco / https://planodeaprovacao.com.br
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1. INTRODUÇÃO AO TEMA
Preliminarmente, importante entender que o procedimento não se confunde com o
processo. Segundo a disposição tradicional da doutrina, processo é a soma do procedimento
com a relação jurídica processual e o contraditório.
Neste sentido, o procedimento está contido dentro do processo, tratando-se do aspecto
exterior deste, ou seja, o que é visível no processo.
O procedimento é uma sequência de atos unidos teleologicamente, visando a um fim
comum, seja ele a sentença (condenatória ou absolutória).
Do ponto de vista teórico, o procedimento pode ser dividido em duas grandes categorias:
• Procedimentos comuns;
• Procedimentos especiais.
O procedimento comum pode apresentar subdivisões e, de acordo com a maior ou menor
concentração dos atos processuais, para que haja maior celeridade do procedimento.
Neste sentido, em uma escala crescente de concentração dos atos processuais, o
procedimento comum pode ser:
• Ordinário: o mais amplo, que se aplica à generalidade dos crimes;
• Sumário; e
• Sumaríssimo.
Já os procedimentos especiais são aqueles que apresentam alguma especificidade, isto
é, determinados atos ou mesmo uma fase procedimental, não existente nos procedimentos
comuns, justificando-se tal diversidade por algum aspecto da relação material debatida.
EXEMPLO:
No procedimento dos crimes contra a honra, por ser o bem penalmente tutelado (honra)
disponível, há uma fase prévia visando à conciliação das partes.
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É possível que a infração penal saia do Juizado Especial Criminal e vá para o juízo comum
(procedimento comum sumário) em duas possibilidades:
1. Devido à complexidade da causa;
2. Quando não for possível a citação pessoal do acusado.
Se nesses casos é possível a alteração da competência, trata-se de competência relativa,
devendo ser observadas as medidas despenalizadoras da Lei n. 9.099/1995, apesar de
mudança de juízo e das regras de competência.
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Para se identificar o rito processual, o Código de Processo Penal não leva em conta causas
de aumento e diminuição de pena, mas apenas a pena definida no preceito sancionador,
ou seja, a pena em abstrato prevista para o tipo penal.
Havendo mais de um crime imputado, se a pena de cada crime isolado por inferior a
quatro anos, mas a soma das penas máximas superar quatro anos, procedimento aplicável
será o comum ordinário.
Por fim, no caso de concurso entre um crime sujeito a procedimento comum e outro
sujeito a procedimento especial, deverá ser aplicado o procedimento mais amplo que,
geralmente, será o procedimento comum ordinário.
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Art. 41. A denúncia ou queixa conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas
circunstâncias, a qualificação do acusado ou esclarecimentos pelos quais se possa identificá-
lo, a classificação do crime e, quando necessário, o rol das testemunhas.
Com a reforma processual de 2008, a inépcia material passou a constar como uma forma
autônoma de rejeição da denúncia, prevista no inciso III do art. 395 do CPP.
É plenamente possível a rejeição parcial da peça acusatória. Veremos mais detalhes adiante.
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Assim, a ausência de uma condição da ação poderá ensejar a rejeição da denúncia. Por
exemplo, o ofendido oferece queixa-crime em um crime de ação penal pública. O juiz irá
rejeitar por ausência de condição da ação, qual seja: legitimidade para agir.
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CPP. Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.
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Súmula. 693 STF: Não cabe “habeas corpus” contra decisão condenatória a pena de
multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária
seja a única cominada.
c) Utilidade:
Consiste na eficácia da atividade jurisdicional para satisfazer o interesse do autor, seja
ele o Ministério Público ou o próprio ofendido (ou seu representante legal).
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d) Justa causa:
A falta de justa causa, nos termos do art. 395, III do CPP. Acarreta a rejeição da denúncia:
Parte da doutrina classifica a justa causa como uma das condições da ação; e outra
parte a integra ao interesse de agir, que também é uma das condições da ação penal.
Segundo a doutrina majoritária (independentemente de ser uma condição autônoma
ou integrante do interesse de agir), a justa causa caracteriza-se pelo lastro probatório
mínimo para a instauração de um processo penal.
O processo penal, por si só, gera uma série de cerimônias degradantes. Por isso, o estigma
que o indivíduo carrega por ter respondido a um processo penal, ainda que venha a ser
absolvido, é muito grande. Portanto, não podem ser admitidos processos penais levianos
ou temerários.
Desta forma, a ideia de justa causa confunde-se com o “fumus comissi delicti”, evidenciado
pela existência de provas quanto à materialidade e de indícios de autoria ou de participação.
Quando o Tribunal julga o RESE é necessário intimar, primeiro, o acusado porque é dele o
direito de constituir advogado a fim de apresentar contrarrazões. O juiz somente encaminha
os autos para a Defensoria Pública se o acusado não constituir advogado.
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Se o Tribunal der provimento a este recurso, sua decisão já vale como recebimento da
peça acusatória, salvo quando reconhecida a nulidade da decisão de primeira instância.
Súmula n. 709/STF – Salvo quando nula a decisão de primeiro grau, o acórdão que
provê o recurso contra a rejeição da denúncia vale, desde logo, pelo recebimento dela.
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Para a doutrina, é indispensável a fundamentação sob pena de nulidade. Não deve haver
excessos nessa fundamentação. A fundamentação deve trabalhar a contrário sensu com as
causas de rejeição. Basta apontar que não estão presentes as causas de rejeição.
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Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez que, concorrendo dois ou mais
juízes igualmente competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver antecedido aos
outros na prática de algum ato do processo ou de medida a este relativa, ainda que anterior ao
oferecimento da denúncia ou queixa (arts. 70, § 3º, 71, 72, § 2º e 78, II, c).
O processo inicia-se com o recebimento da denúncia pelo juiz, efetiva-se com a citação do
acusado e extingue-se no momento em que a sentença definitiva se torna irrecorrível, quer
resolva o mérito, quer não.
2.3. CITAÇÃO
É o ato de comunicação processual por meio do qual se dá ciência ao acusado do
recebimento da peça acusatória, chamando-o para se defender. Funciona como concretização
de dois princípios constitucionais:
• Contraditório; e
• Ampla defesa.
Eventuais vícios da citação caracterizam nulidade absoluta.
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Contudo, apesar de ser vício de natureza absoluta, é possível sanar (convalidar) a nulidade
da citação mediante o comparecimento do acusado em juízo (princípio da instrumentalidade
das formas).
Art. 570. A falta ou a nulidade da citação, da intimação ou notificação estará sanada, desde q
o interessado compareça, antes de o ato consumar-se, embora declare q o faz para o único fim
de argui-la. O juiz ordenará, todavia, a suspensão ou o adiamento do ato, quando reconhecer
que a irregularidade poderá prejudicar direito da parte.
A partir do momento que a citação se opera, o acusado também passa a fazer parte da
relação processual. Antes dela, faz parte somente o MP e Juiz.
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Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá
absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.
No caso de inimputabilidade, o juiz absolve o réu, mas impõe medida de segurança (sentença
absolutória imprópria).
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e
do assistente. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 1º O acusado preso será requisitado para comparecer ao interrogatório, devendo o poder
público providenciar sua apresentação. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 2º O juiz que presidiu a instrução deverá proferir a sentença. (Incluído pela Lei n. 11.719, de
2008).
A audiência de instrução e julgamento só irá ocorrer se o acusado não tiver sido absolvido
sumariamente, pois neste caso, o processo finda com a absolvição.
No procedimento ordinário essa audiência UNA (uma única audiência, pelo menos em tese)
de instrução e julgamento deverá ocorrer em até 60 dias. No caso de procedimento sumário,
deverá ocorrer em até 30 dias. E essa é uma das poucas diferenças entre o procedimento
ordinário e o sumário.
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Art. 132. O juiz, titular ou substituto, que concluir a audiência julgará a lide, salvo se estiver
convocado, licenciado, afastado por qualquer motivo, promovido ou aposentado, casos em que
passará os autos ao seu sucessor.
Parágrafo único. Em qualquer hipótese, o juiz que proferir a sentença, se entender necessário,
poderá mandar repetir as provas já produzidas.
Continua sendo possível a realização de atos processuais por cartas precatória, rogatória
e através de vídeo conferência. Isso, porque a identidade física não significa contato físico.
• Ordem dos atos processuais na audiência una de instrução e julgamento:
− Declarações do ofendido;
− Inquirição das testemunhas;
− Esclarecimentos dos peritos: se for perito oficial é apenas um; se não, necessário
dois;
− Acareações;
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Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação
e 8 (oito) pela defesa.
§ 2º A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o
disposto no art. 209 deste Código. […]
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas
pelas partes.
• Colheita do depoimento:
Antes da Lei n. 11.719/2008, a colheita do depoimento das testemunhas era feita por meio
do Sistema Presidencialista, ou seja, através do juiz. O primeiro a perguntar era o magistrado.
Posteriormente, as perguntas eram formuladas pelas partes por intermédio do juiz.
Depois das Leis 11.719/2008 e 11.690/2008, no âmbito do procedimento comum, foi
introduzido o Exame direto e cruzado (direct and cross examination).
Se tem uma testemunha do MP, a primeira pessoa a perguntar é a parte que arrolou a
testemunha, no caso, é o MP (exame direto). As perguntas são diretamente encaminhadas
à testemunhas. Depois, o segundo a perguntar, será o Defensor (exame cruzado-perguntas
da parte contrária).
O terceiro e último a perguntar é o juiz, que deverá complementar a inquirição quanto
aos pontos não esclarecidos.
Art. 212. As perguntas serão formuladas pelas partes diretamente à testemunha, não admitindo
o juiz aquelas que puderem induzir a resposta, não tiverem relação com a causa ou importarem
na repetição de outra já respondida.
Por fim, o juiz e todos os demais atores do processo que venham a participar da audiência
de instrução e julgamento, devem zelar pela integridade da vítima durante a audiência.
Esse dever de cuidado foi, inclusive, normatizado recentemente:
Art. 400-A. Na audiência de instrução e julgamento, e, em especial, nas que apurem crimes contra
a dignidade sexual, todas as partes e demais sujeitos processuais presentes no ato deverão
zelar pela integridade física e psicológica da vítima, sob pena de responsabilização civil, penal
e administrativa, cabendo ao juiz garantir o cumprimento do disposto neste artigo, vedadas:
(Incluído pela Lei n. 14.245, de 2021)
I – a manifestação sobre circunstâncias ou elementos alheios aos fatos objeto de apuração nos
autos; (Incluído pela Lei n. 14.245, de 2021)
II – a utilização de linguagem, de informações ou de material que ofendam a dignidade da vítima
ou de testemunhas. (Incluído pela Lei n. 14.245, de 2021)
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Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas
alegações finais orais por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis
por mais 10, proferindo o juiz, a seguir, sentença.
§ 1º Havendo mais de 1 acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual.
§ 2º Ao assistente do Ministério Público, após a manifestação desse, serão concedidos 10 minutos,
prorrogando-se por igual período o tempo de manifestação da defesa.
§ 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às
partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso,
terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença. […]
Art. 405. Do ocorrido em audiência será lavrado termo em livro próprio, assinado pelo juiz e pelas
partes, contendo breve resumo dos fatos relevantes nela ocorridos.
§ 1º Sempre que possível, o registro dos depoimentos do investigado, indiciado, ofendido e
testemunhas será feito pelos meios ou recursos de gravação magnética, estenotipia, digital
ou técnica similar, inclusive audiovisual, destinada a obter maior fidelidade das informações.
§ 2º No caso de registro por meio audiovisual, será encaminhado às partes cópia do registro
original, sem necessidade de transcrição.
As alegações finais (orais) podem ser substituídas por memoriais (escritos) nas seguintes
hipóteses:
a) Complexidade da causa e/ou pluralidade de acusados;
b) Realização de diligências;
c) Acordo entre as partes – não tem previsão legal, mas é aceito pela doutrina e
jurisprudência, em razão de não trazer prejuízo às partes.
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Súmula n. 523, STF: No processo penal, a falta da defesa constitui nulidade absoluta,
mas a sua deficiência só o anulará se houver prova de prejuízo para o réu.
2.9. SENTENÇA
Deve ser proferida logo após as alegações finais ou então, no caso de apresentação de
memoriais por escrito, o juiz tem o prazo de dez dias para sentenciar.
Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas
alegações finais orais por 20 minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa, prorrogáveis
por mais 10, proferindo o juiz, a seguir, sentença. […]
§ 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às
partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso,
terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.
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RESUMO
Nessa aula, você deve fixar os seguintes pontos:
• Procedimento comum ordinário: aplicado aos crimes com pena máxima (em abstrato)
igual ou superior a 4 anos.
• Procedimento comum sumário: aplicável aos crimes cuja pena máxima (em abstrato)
seja inferior a 4 anos e superior a 2 anos.
• Procedimento comum sumaríssimo: previsto na Lei n. 9.099/1995 – Infrações de
menor potencial ofensivo: contravenções penais e crimes com pena máxima (em
abstrato) igual ou inferior a 2 anos, cumulada ou não com multa, submetido ou não
a procedimento especial.
• Para se identificar o rito processual, o Código de processo Penal não leva em conta
causas de aumento e diminuição de pena, mas apenas a pena definida no preceito
sancionador, ou seja, a pena em abstrato prevista para o tipo penal.
• No caso de concurso entre um crime sujeito a procedimento comum e outro sujeito
a procedimento especial, deverá ser aplicado o procedimento mais amplo que,
geralmente, será o procedimento comum ordinário.
• Principais diferenças do procedimento comum sumário em relação ao procedimento
comum ordinário:
− 1) Prazo para a realização da audiência: trinta dias (e não sessenta como no rito
comum ordinário);
− 2) Número de testemunhas para cada parte: cinco, sem contabilizar as não com-
promissadas e as referidas (e não oito como no rito comum ordinário ou três no
sumaríssimo).
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EXERCÍCIOS
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d) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,
nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema
de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos
peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
e) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,
nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema
de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos
peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
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a Defesa aventou a hipótese de o crime ter sido praticado em legítima defesa. Ao final da
instrução, após interrogatório do réu, o Magistrado concedeu o prazo sucessivo de cinco
dias para as partes apresentarem memoriais escritos, diante da complexidade do caso,
conforme previsão do art. 403, § 3º, do Código de Processo Penal. Com base no que foi
narrado acima, é correto afirmar que o ônus da prova
a) cabe a quem alega, razão pela qual a defesa deverá provar que o réu agiu em legítima
defesa.
b) incumbe às partes, razão pela qual o Ministério Público, a Defesa e o Juiz deverão diligenciar
para tentar provar a alegação de legítima defesa.
c) incumbe à acusação, razão pela qual o Parquet poderá utilizar os meios lícitos e/ou ilícitos
para tentar alcançar a verdade dos fatos sobre a tese alegada (princípio da verdade real).
d) cabe à acusação, razão pela qual o Ministério Público deverá provar que o réu não agiu
em legítima defesa.
e) incumbe à acusação, razão pela qual o Parquet poderá utilizar apenas os meios lícitos e
legítimos para tentar alcançar a verdade dos fatos sobre a tese alegada.
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c) II e III, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
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039. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Para se identificar o rito processual comum a ser utilizado, o Código de processo Penal leva
em conta as qualificadoras e causas de aumento e diminuição de pena”. (autoria própria)
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040. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Os pressupostos processuais negativos, são aqueles que não podem estar presentes para
que o direito de ação possa ser exercido”. (autoria própria)
041. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“A falta de justa causa acarreta a rejeição da denúncia”. (autoria própria)
042. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“No procedimento comum ordinário, o recurso cabível contra a rejeição da peça acusatória
é a apelação”. (autoria própria)
043. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“O recurso cabível contra o recebimento da peça acusatória é o RESE”. (autoria própria)
044. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não
a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias”. (autoria própria)
045. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Os procedimentos especiais estão autorizados a usar, de forma subsidiária, as normas
relativas ao procedimento comum ordinário”. (autoria própria)
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GABARITO
1. b 35. d
2. d 36. a
3. C 37. d
4. c 38. a
5. b 39. E
6. b 40. C
7. E 41. C
8. E 42. E
9. b 43. E
10. E 44. C
11. c 45. C
12. e
13. E
14. C
15. c
16. e
17. b
18. a
19. c
20. a
21. d
22. e
23. b
24. a
25. b
26. b
27. c
28. e
29. a
30. e
31. a
32. e
33. b
34. a
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GABARITO COMENTADO
Art. 534. As alegações finais serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação
e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz,
a seguir, sentença.
§ 1º Havendo mais de um acusado, o tempo previsto para a defesa de cada um será individual.
Letra b.
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ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, sendo as
perguntas requeridas pelas partes ao juiz, que as formula diretamente. Além disso, devem
ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
c) Aplicável, na hipótese, o rito especial dos crimes contra a fé pública. Por esse procedimento,
as provas devem ser produzidas em uma só audiência, sendo o acusado interrogado para
depois serem tomados os depoimentos das testemunhas de acusação e de defesa, nesta
ordem e, por fim, ouvidos os peritos.
d) Aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo máximo de 60 dias, sendo ouvidas,
nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema
de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos
peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
e) Aplicável, na hipótese, o rito comum sumário. Por esse procedimento, as provas devem ser
produzidas em uma só audiência a ser realizada no prazo máximo de 30 dias, sendo ouvidas,
nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação e pela defesa, observando-se o sistema
de exame cruzado para as arguições. Além disso, devem ser tomados esclarecimentos dos
peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
A questão aborda o disposto no art. 394, I, c/c art. 400, ambos do CPP:
Assim, diante do caso narrado, é aplicável, na hipótese, o rito comum ordinário. Por esse
procedimento, as provas devem ser produzidas em uma só audiência, a ser realizada no prazo
máximo de 60 dias, sendo ouvidas, nesta ordem, as testemunhas arroladas pela acusação
e pela defesa, observando-se o sistema de exame cruzado para as arguições. Além disso,
devem ser tomados esclarecimentos dos peritos para, por fim, ser o acusado interrogado.
Letra d.
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Para solucionar a questão, bastaria o candidato conhecer o art. 394 do CPP. Vejamos:
Certo.
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a) Errada. Apesar de o art. 22, III, da Lei n. 12.965/2014 determinar que a requisição judicial
de registro deve conter o período ao qual se referem, tal quesito só é necessário para o
fluxo de comunicações, sendo inaplicável nos casos de dados já armazenados que devem
ser obtidos para fins de investigações criminais (Informativo 682 STJ).
b) Certa. Em ação penal envolvendo réus colaboradores e não colaboradores, o réu delatado
tem o direito de apresentar suas alegações finais somente após o réu que firmou acordo
de colaboração premiada (Informativo 949 STF).
c) Errada. De acordo com o STJ, há a necessidade de diligências anteriores para colher
elementos e informações que confirmem a plausibilidade da denúncia anônima.
d) Errada. De acordo com Néstor Távora/Rosmar (2022, p.714), existe o chamado ônus da
prova subjetivo, que: “[…] é o encargo que as partes possuem de produzir as provas que
reforcem suas asserções, mitigando o risco de prejuízo processual que pode ser causado
pela inércia ou omissão em provar”.
Letra b.
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Logo, pode-se afirmar que o magistrado pode decotar as causas de aumento de penal
manifestamente improcedentes.
a) Errada. O aditamento depende de manifestação do MP:
Art. 384. Encerrada a instrução probatória, se entender cabível nova definição jurídica do fato,
em consequência de prova existente nos autos de elemento ou circunstância da infração penal
não contida na acusação, o Ministério Público deverá aditar a denúncia ou queixa, no prazo de 5
(cinco) dias, se em virtude desta houver sido instaurado o processo em crime de ação pública,
reduzindo-se a termo o aditamento, quando feito oralmente.
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Errado.
Segundo o art. 50, § 2º da Lei n. 11.343/2006: “O perito que subscrever o laudo a que se refere
o § 1º deste artigo não ficará impedido de participar da elaboração do laudo definitivo”.
Errado.
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Art. 89. Nos crimes em que a pena mínima cominada for igual ou inferior a um ano, abrangidas
ou não por esta lei, o Ministério Público, ao oferecer a denúncia, poderá propor a suspensão
do processo, por dois a quatro anos, desde que o acusado não esteja sendo processado ou não
tenha sido condenado por outro crime, presentes os demais requisitos que autorizariam a
suspensão condicional da pena.
Letra b.
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Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas
pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado.
Letra e.
Errado.
Os crimes dolosos contra vida serão de competência do Tribunal de Júri. Assim sendo, na
forma do art. 5º CF/1988, XXXVIII,
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É reconhecida a instituição do júri, com a organização que lhe der a lei, assegurados:
a) a plenitude de defesa;
b) o sigilo das votações;
c) a soberania dos veredictos;
d) a competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida;
Certo.
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir
do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
Letra c.
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Art. 403. Não havendo requerimento de diligências, ou sendo indeferido, serão oferecidas
alegações finais orais por 20 (vinte) minutos, respectivamente, pela acusação e pela defesa,
prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz, a seguir, sentença. […]
§ 3º O juiz poderá, considerada a complexidade do caso ou o número de acusados, conceder às
partes o prazo de 5 (cinco) dias sucessivamente para a apresentação de memoriais. Nesse caso,
terá o prazo de 10 (dez) dias para proferir a sentença.
Art. 534. As alegações finais serão orais, concedendo-se a palavra, respectivamente, à acusação
e à defesa, pelo prazo de 20 (vinte) minutos, prorrogáveis por mais 10 (dez), proferindo o juiz,
a seguir, sentença.
Letra e.
A questão pede a alternativa incorreta e deve ser respondida com base no Código de
Processo Penal.
a) Errada.
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b) Certa. Nesse caso será aplicado o procedimento especial do Tribunal do Júri. Portanto,
a alternativa deve ser assinalada.
c) Errada.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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Para a doutrina majoritária, “à acusação caberá provar a existência do fato imputado e sua
autoria, a tipicidade da conduta, os elementos subjetivos de dolo ou culpa, a existência de
circunstâncias agravantes e qualificadoras”. Noutro giro, à defesa “incumbirá a prova de
eventuais causas excludentes de ilicitude, de culpabilidade e de tipicidade, circunstâncias
atenuantes, minorantes e privilegiadoras que tenha alegado” (Avena, 2017, p. 321).
Letra a.
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas
pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado.
Letra c.
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d) a não localização do réu para citação importa em deslocamento para o juízo criminal
comum e aplicação do procedimento próprio;
e) agravantes e atenuantes devem ser calculadas no cômputo da pena mínima e da pena
máxima, para fins de definição do procedimento a ser aplicado.
c) Errada. Em tal hipótese não se aplica do procedimento comum ordinário, mas o especial
previsto na Lei n. 8.038/90. Veja a redação do CPP:
Art. 394. […]
§ 2º Aplica-se a todos os processos o procedimento comum, salvo disposições em contrário
deste Código ou de lei especial.
Letra a.
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Pois bem, segundo nos ensina o professor Renato Brasileiro, temos que
nas hipóteses de ação penal privada, recai sobre o querelante a legitimidade para o
oferecimento da proposta de suspensão condicional do processo. Assim, ao receber
a queixa-crime, deve o magistrado abrir vista dos autos ao querelante para que se
manifeste quanto ao oferecimento (ou não) da proposta de suspensão condicional
do processo. Como o juiz não pode conceder o benefício de ofício, nem tampouco
se admite a formulação de proposta pelo MP, a recusa do querelante em oferecer
a proposta inviabiliza por completo a suspensão condicional do processo. (LIMA,
Renato Brasileiro de. Legislação Criminal Especial Comentada. 5. ed. Salvador: Editora
Juspodivm, 2017, p. 443.)
Letra d.
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Letra e.
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.
Letra b.
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Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
Parágrafo único. No caso de citação por edital, o prazo para a defesa começará a fluir a partir
do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído.
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ser observado o rito sumário. Deveras, não se admite a citação por edital no âmbito do
procedimento dos Juizados Especiais Criminais.
Art. 66, Lei n. 9.099. A citação será pessoal e far-se-á no próprio Juizado, sempre que possível,
ou por mandado.
Parágrafo único. Não encontrado o acusado para ser citado, o Juiz encaminhará as peças existentes
ao Juízo comum para adoção do procedimento previsto em lei. […]
CPP. Art. 538. Nas infrações penais de menor potencial ofensivo, quando o juizado especial
criminal encaminhar ao juízo comum as peças existentes para a adoção de outro procedimento,
observar-se-á o procedimento sumário previsto neste Capítulo.
IV – Errado. O procedimento comum sumário é cabível quando a ação penal tiver por objeto
crime cuja pena máxima privativa de liberdade seja INFERIOR a 04 (quatro) anos.
Letra a.
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Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
b) Certa. É o gabarito.
Art. 396-A, § 2º Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o acusado, citado, não constituir
defensor, o juiz nomeará defensor para oferecê-la, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez)
dias. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008). […]
Art. 399. Recebida a denúncia ou queixa, o juiz designará dia e hora para a audiência, ordenando
a intimação do acusado, de seu defensor, do Ministério Público e, se for o caso, do querelante e
do assistente. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
d) Errada.
Art. 400. Na audiência de instrução e julgamento, a ser realizada no prazo máximo de 60 (sessenta)
dias, proceder-se-á à tomada de declarações do ofendido, à inquirição das testemunhas arroladas
pela acusação e pela defesa, nesta ordem, ressalvado o disposto no art. 222 deste Código, bem
como aos esclarecimentos dos peritos, às acareações e ao reconhecimento de pessoas e coisas,
interrogando-se, em seguida, o acusado. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
e) Errada. O juiz poderá ouvir testemunha que a parte desistiu de inquirir, com base no art.
209:
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Art. 401. Na instrução poderão ser inquiridas até 8 (oito) testemunhas arroladas pela acusação
e 8 (oito) pela defesa. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 1º Nesse número não se compreendem as que não prestem compromisso e as referidas.
(Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
§ 2º A parte poderá desistir da inquirição de qualquer das testemunhas arroladas, ressalvado o
disposto no art. 209 deste Código. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008). […]
Art. 209. O juiz, quando julgar necessário, poderá ouvir outras testemunhas, além das indicadas
pelas partes.
Letra b.
I – Certo.
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II – Errado.
Art. 396. Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não a
rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à acusação,
por escrito, no prazo de 10 (dez) dias.
III – Errado.
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: […]
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
IV – Certo.
Art. 396-A. Na resposta, o acusado poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à
sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, qualificando-as e requerendo sua intimação, quando necessário. (Incluído pela
Lei n. 11.719, de 2008).
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I – Errado.
CPP. Art. 366. Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão
suspensos o processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção
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antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos
termos do disposto no art. 312. (Redação dada pela Lei n. 9.271, de 17.4.1996)
II – Certo.
Letra e.
Sumário ou sumaríssimo:
Letra a.
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a) 30 (trinta) dias.
b) 40 (quarenta) dias.
c) 60 (sessenta) dias.
d) 90 (noventa) dias.
Letra a.
a) Errada.
b) Errada.
Art. 394-A. Os processos que apurem a prática de crime hediondo terão prioridade de tramitação
em todas as instâncias.
c) Errada.
Art. 404. Parágrafo único. Realizada, em seguida, a diligência determinada, as partes apresentarão,
no prazo sucessivo de 5 (cinco) dias, suas alegações finais, por memorial, e, no prazo de 10 (dez)
dias, o juiz proferirá a sentença.
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d) Errada.
Súmula n. 701 do STF: No mandado de segurança impetrado pelo Ministério Público contra
decisão proferida em processo penal, é obrigatória a citação do réu como litisconsorte passivo.
e) Certa.
Súmula n. 693 do STF: Não cabe habeas corpus contra decisão condenatória a pena
de multa, ou relativo a processo em curso por infração penal a que a pena pecuniária
seja a única cominada.
Letra e.
Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.
Letra b.
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Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar:
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato;
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou
IV – extinta a punibilidade do agente.
Letra a.
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Letra d.
Há ressalva expressa (inciso II, parte final) para o caso de inimputabilidade, impedindo a
absolvição sumária:
CPP. Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: (Redação dada pela Lei n. 11.719,
de 2008).
I – a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; (Incluído pela Lei n. 11.719,
de 2008).
II – a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade;
(Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
III – que o fato narrado evidentemente não constitui crime; ou (Incluído pela Lei n. 11.719, de
2008).
IV – extinta a punibilidade do agente. (Incluído pela Lei n. 11.719, de 2008).
Letra a.
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O procedimento sumário, regulado no CPP entre os arts. 531 e 540, traz o seguinte regramento
acerca do número de testemunhas que as partes podem apresentar:
Art. 532. Na instrução, poderão ser inquiridas até 5 (cinco) testemunhas arroladas pela acusação
e 5 (cinco) pela defesa. (Redação dada pela Lei n. 11.719, de 2008).
Letra d.
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liberdade; sumaríssimo quando tiver por objeto crime cuja sanção máxima cominada seja
inferior a 4 (quatro) anos de pena privativa de liberdade; e do júri para os crimes dolosos
contra a vida.
Letra a.
039. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Para se identificar o rito processual comum a ser utilizado, o Código de processo Penal leva
em conta as qualificadoras e causas de aumento e diminuição de pena”. (autoria própria)
Na verdade, não se leva em conta as causas de aumento e diminuição de pena, mas apenas
a pena definida no preceito sancionador, ou seja, a pena em abstrato prevista para o tipo
penal, seja na modalidade simples, ou na modalidade qualificada.
Errado.
040. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Os pressupostos processuais negativos, são aqueles que não podem estar presentes para
que o direito de ação possa ser exercido”. (autoria própria)
Como exemplo, cabe citar litispendência, coisa julgada e perempção. A presença de qualquer
destes pressupostos negativos torna o procedimento nulo. Os pressupostos positivos,
por outro lado, são aqueles que precisam estar presentes para que o processamento seja
regular, tais como: petição inicial apta, citação válida e regularidade procedimental.
Certo.
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041. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“A falta de justa causa acarreta a rejeição da denúncia”. (autoria própria)
Certo.
042. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“No procedimento comum ordinário, o recurso cabível contra a rejeição da peça acusatória
é a apelação”. (autoria própria)
043. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“O recurso cabível contra o recebimento da peça acusatória é o RESE”. (autoria própria)
Não há previsão legal de recurso para essa decisão. Entretanto, os tribunais hoje vêm
admitindo que se busque o trancamento do processo. O instrumento a ser utilizado é o
habeas corpus, desde que haja risco a liberdade de locomoção. Quando não houver risco a
liberdade de locomoção deve se valer do Mandado de Segurança.
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Contra a rejeição da peça acusatória cabe RESE, conforme art. 581, I do CPP.
Errado.
044. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Nos procedimentos ordinário e sumário, oferecida a denúncia ou queixa, o juiz, se não
a rejeitar liminarmente, recebê-la-á e ordenará a citação do acusado para responder à
acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias”. (autoria própria)
045. (INÉDITA/2023) Leia o texto a seguir e assinale a alternativa como certa ou errada:
“Os procedimentos especiais estão autorizados a usar, de forma subsidiária, as normas
relativas ao procedimento comum ordinário”. (autoria própria)
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REFERÊNCIAS
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2021.
ALVES, Leonardo Barreto Moreira. Sinopses para concursos: Processo Penal – Parte Especial.
13. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Editora Juspodivim, v. 8, 2023.
AVENA, Norberto. Processo Penal esquematizado. 7. ed. São Paulo: Editora Método, 2015.
BONFIM, Edílson Mougenot. Código de Processo Penal anotado. São Paulo: Saraiva, 2012.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado Federal,
1988.
BRASIL. Superior Tribunal de Justiça. Disponível em: www.stj.jus.br. Acesso em: abr. 2023.
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. Disponível em: www.stf.jus.br. Acesso em: abr. 2023.
CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. 15. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
CAVALCANTE, Márcio André Lopes. Buscador Dizer o Direito. Manaus, AM: [s.n.], s.d.
Disponível em: https://www.buscadordizerodireito.com.br. Acesso em: 7 ago. 2023.
ESTEFAM, André. Direito Penal Esquematizado: parte geral. 7. ed. São Paulo: Saraiva
Educação, 2018.
GRECO FILHO, Vicente. Manual de Processo Penal. 8. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
LIMA, Renato Brasileiro. Manual de Processo Penal: volume único. 4. ed. rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016.
MIRABETE, Júlio Fabrini. Manual de Direito Penal: parte geral. 26. ed. rev. e atual. São Paulo:
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NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de Processo Penal e Execução Penal. 13. ed. rev., atual.
e ampl. Rio de Janeiro, 2016.
PACELLI, Eugenio. Curso de Processo Penal. 22. ed. São Paulo: Atlas, 2017.
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PRADO, Luiz Regis. Curso de Direito Penal brasileiro. 10. ed., rev., atual. e ampl. São Paulo:
Revista dos Tribunais, v. 1, 2011.
TAVORA, Nestor. Curso de Direito Processual Penal. Salvador, BA: Jus Podivm, 2010.
TAVORA, Nestor; ARAÚJO, Fábio Roque. Curso de Direito Processual Penal para concursos.
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TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. 11. ed. São Paulo: Saraiva.
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ZAFFARONI, Eugenio Raúl; PIERANGELI, José Henrique. Manual de Direito Penal brasileiro:
parte geral. 5. ed. rev. e atual. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2004.
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