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No artigo "Uma epistemologia do território", José Reis propõe uma abordagem


de estudo do conhecimento do território que considera a sua natureza relacional,
histórica e multidimensional. O autor argumenta que o território é mais do que
uma simples extensão geográfica, mas é também um produto das relações
sociais, econômicas e culturais que se desenvolvem nele.

Reis começa por discutir a evolução do conceito de território ao longo da história.


Ele destaca que o território foi inicialmente concebido como um espaço definido
por fronteiras políticas, mas que, com o desenvolvimento do capitalismo, passou
a ser visto como um espaço de produção e circulação de mercadorias.

O autor então apresenta uma crítica às abordagens positivistas do território, que


o concebem como uma realidade objetiva e independente das relações sociais.
Ele argumenta que essas abordagens são incapazes de compreender a
complexidade e a dinâmica do território.

Reis propõe uma abordagem epistemológica do território que considera a sua


natureza relacional, histórica e multidimensional. Ele defende que o território é
um produto das relações sociais, econômicas e culturais que se desenvolvem
nele. O território é, portanto, um espaço em constante transformação, que é
moldado pelas relações de poder que se estabelecem nele.

O autor identifica três dimensões principais do território:

• A dimensão espacial: o território é um espaço físico, que tem uma


extensão geográfica e uma localização específica.
• A dimensão relacional: o território é um produto das relações sociais,
econômicas e culturais que se desenvolvem nele.
• A dimensão histórica: o território é um espaço em constante
transformação, que é moldado pelas relações de poder que se
estabelecem nele.

Reis conclui o artigo argumentando que a sua abordagem epistemológica do


território pode contribuir para o desenvolvimento de uma compreensão mais
complexa e dinâmica do território.

A seguir, são apresentados alguns pontos importantes abordados no artigo:

• O território é mais do que uma simples extensão geográfica, mas é


também um produto das relações sociais, econômicas e culturais que se
desenvolvem nele.
• As abordagens positivistas do território são incapazes de compreender a
complexidade e a dinâmica do território.
• O território é um espaço em constante transformação, que é moldado
pelas relações de poder que se estabelecem nele.

O artigo "Uma epistemologia do território" é uma leitura essencial para quem


deseja compreender a natureza do território. O autor apresenta uma abordagem
epistemológica inovadora que pode contribuir para o desenvolvimento de uma
compreensão mais complexa e dinâmica do território.

No artigo "Teorias Clássicas do Desenvolvimento Regional e suas Implicações


de Política Econômica: o caso do Brasil", Ana Carolina da Cruz Lima e Rodrigo
Ferreira Simões apresentam uma revisão das principais teorias clássicas do
desenvolvimento regional e suas implicações para a política econômica.

Os autores começam por definir o desenvolvimento regional como "o processo


de transformação econômica, social e espacial de uma região". Eles destacam
que o desenvolvimento regional é um processo complexo que envolve múltiplos
fatores, como a localização geográfica, os recursos naturais, a infraestrutura, a
educação e a tecnologia.

O artigo então apresenta uma revisão das principais teorias clássicas do


desenvolvimento regional. As teorias abordadas incluem:

• A teoria dos pólos de crescimento: esta teoria defende que o


desenvolvimento regional ocorre a partir de pólos de crescimento, que são
áreas que apresentam um potencial de crescimento econômico superior
ao das demais áreas.
• A teoria da causalidade circular cumulativa: esta teoria defende que o
desenvolvimento regional ocorre de forma cumulativa, a partir de um
processo de feedback positivo.
• A teoria do desenvolvimento desigual e da transmissão inter-regional de
crescimento: esta teoria defende que o desenvolvimento regional ocorre
de forma desigual, com algumas regiões se desenvolvendo mais rápido
do que outras.
• A teoria da base de exportações: esta teoria defende que o
desenvolvimento regional ocorre a partir da expansão das exportações.

Os autores concluem que as teorias clássicas do desenvolvimento regional


podem contribuir para a formulação de políticas econômicas que promovam o
desenvolvimento regional. No entanto, eles ressaltam que essas teorias devem
ser utilizadas de forma crítica, considerando as especificidades de cada contexto
regional.

No caso do Brasil, os autores destacam que o desenvolvimento regional foi uma


preocupação central da política econômica desde a década de 1950. No entanto,
as políticas implementadas foram marcadas por uma série de erros, que levaram
a resultados menos significativos do que os esperados.

Os autores propõem uma nova abordagem para o desenvolvimento regional no


Brasil, que seja baseada nas seguintes premissas:

• A necessidade de uma abordagem territorializada: as políticas de


desenvolvimento regional devem ser formuladas e implementadas de
forma a atender às especificidades de cada região.
• A importância da participação da sociedade civil: o processo de
desenvolvimento regional deve ser participativo, envolvendo a sociedade
civil em todas as etapas de planejamento e implementação das políticas.
• A necessidade de uma visão de longo prazo: as políticas de
desenvolvimento regional devem ser formuladas com uma visão de longo
prazo, considerando as mudanças estruturais que ocorrem na economia
global.

Os autores concluem que a adoção de uma nova abordagem para o


desenvolvimento regional no Brasil pode contribuir para a redução das
desigualdades regionais e para o crescimento econômico do país.

No capítulo 1 do livro "Dois séculos de teoria do planejamento: uma visão geral",


de John Friedmann, o autor apresenta uma visão geral da evolução da teoria do
planejamento ao longo dos últimos dois séculos.

Friedmann começa por definir o planejamento como "o processo de tomada de


decisões deliberada sobre o futuro". Ele argumenta que o planejamento é uma
atividade essencial para a sociedade humana, pois nos permite lidar com a
complexidade e a incerteza do mundo em que vivemos.

O autor então divide a história da teoria do planejamento em três períodos


principais:

• O período clássico (1789-1929): neste período, o planejamento era visto


principalmente como um instrumento para o desenvolvimento econômico.
Os principais teóricos da época, como Adam Smith e John Stuart Mill,
acreditavam que o mercado era o melhor mecanismo para coordenar a
atividade econômica. No entanto, eles também acreditavam que o
governo tinha um papel a desempenhar na promoção do desenvolvimento
econômico, por meio de políticas como a construção de infra-estrutura e
a educação.
• O período intervencionista (1929-1970): neste período, o planejamento
tornou-se mais importante como resposta à Grande Depressão e à
Segunda Guerra Mundial. Os governos passaram a intervir na economia
para promover o crescimento econômico, o pleno emprego e a
estabilidade de preços. Os principais teóricos da época, como John
Maynard Keynes e Paul Samuelson, acreditavam que o governo tinha um
papel ativo a desempenhar na economia.

• O período pós-intervencionista (1970-presente): neste período, o


planejamento passou a ser questionado em alguns países. Os críticos
argumentavam que o planejamento era ineficiente e que limitava a
liberdade individual. No entanto, o planejamento continua a ser uma
atividade importante em muitos países, especialmente nos países em
desenvolvimento.

No capítulo, Friedmann também discute as principais correntes teóricas do


planejamento. Ele identifica três correntes principais:

• O planejamento normativo: esta corrente de pensamento defende que o


planejamento deve ser usado para atingir objetivos específicos, como o
crescimento econômico ou a redução da pobreza.

• O planejamento funcional: esta corrente de pensamento defende que o


planejamento deve ser usado para resolver problemas específicos, como
o transporte ou a habitação.

• O planejamento sistêmico: esta corrente de pensamento defende que o


planejamento deve ser usado para compreender e gerenciar sistemas
complexos, como a economia ou o meio ambiente.

Friedmann conclui o capítulo argumentando que a teoria do planejamento é uma


área dinâmica e em constante evolução. Ele afirma que o planejamento é uma
ferramenta essencial para o desenvolvimento da sociedade humana, mas que
deve ser usado de forma cuidadosa e responsável.

A seguir, são apresentados alguns pontos importantes abordados no capítulo:

• O planejamento é uma atividade essencial para a sociedade humana.


• A teoria do planejamento evoluiu ao longo dos últimos dois séculos.
• Existem três correntes principais de pensamento no planejamento:
normativo, funcional e sistêmico.

O capítulo 1 do livro "Dois séculos de teoria do planejamento: uma visão geral"


é uma leitura essencial para quem deseja compreender a evolução da teoria do
planejamento. O autor apresenta uma visão abrangente e bem fundamentada do
tema, que é útil para estudantes, pesquisadores e profissionais.
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No capítulo 3 do livro "As teorias urbanas e o planejamento urbano no Brasil", de


Roberto Luís de Melo Monte-Mór, o autor discute a evolução do planejamento
urbano no Brasil a partir da perspectiva das teorias urbanas.

O autor começa por apresentar uma breve revisão das principais teorias
urbanas, que podem ser divididas em duas grandes correntes:

• A corrente funcionalista: esta corrente de pensamento defende que as


cidades são sistemas complexos que devem ser planejados de acordo
com suas funções, como habitação, transporte, trabalho e lazer.

• A corrente estruturalista: esta corrente de pensamento defende que as


cidades são produto das relações sociais e econômicas, e que o
planejamento urbano deve ser usado para promover a justiça social e a
equidade.

O autor então discute a aplicação dessas teorias no planejamento urbano


brasileiro. Ele argumenta que o planejamento urbano brasileiro foi influenciado
principalmente pelas teorias funcionalistas, que enfatizavam a eficiência e a
racionalidade.

No entanto, o autor também destaca que as teorias estruturalistas começaram a


ganhar importância no Brasil a partir da década de 1970, em resposta às
crescentes desigualdades sociais e econômicas.

O autor conclui o capítulo argumentando que o planejamento urbano brasileiro


ainda está em desenvolvimento, e que deve buscar conciliar as perspectivas
funcionalistas e estruturalistas.

A seguir, são apresentados alguns pontos importantes abordados no capítulo:

• As teorias urbanas influenciaram a evolução do planejamento urbano no


Brasil.
• O planejamento urbano brasileiro foi influenciado principalmente pelas
teorias funcionalistas.
• As teorias estruturalistas começaram a ganhar importância no Brasil a
partir da década de 1970.

O capítulo 3 do livro "As teorias urbanas e o planejamento urbano no Brasil" é


uma leitura essencial para quem deseja compreender a evolução do
planejamento urbano no Brasil. O autor apresenta uma visão abrangente e bem
fundamentada do tema, que é útil para estudantes, pesquisadores e
profissionais.
Algumas das principais ideias apresentadas no capítulo incluem:

• A importância das teorias urbanas para o planejamento urbano.


• A influência das teorias funcionalistas no planejamento urbano brasileiro.
• A ascensão das teorias estruturalistas no planejamento urbano brasileiro.

O autor conclui o capítulo argumentando que o planejamento urbano brasileiro


ainda está em desenvolvimento, e que deve buscar conciliar as perspectivas
funcionalistas e estruturalistas.

O livro "Introdução à Economia" de N. Gregory Mankiw é um texto introdutório à


ciência econômica. O autor apresenta os principais conceitos e teorias
econômicas de forma clara e concisa, com exemplos práticos e exercícios para
fixação do conteúdo.

O livro é dividido em 10 capítulos, que abordam os seguintes temas:

• Capítulo 1: Dez princípios de economia

Neste capítulo, o autor apresenta os dez princípios básicos da economia, que


são:

* O custo de uma coisa é o que você desiste para obtê-la.


* As pessoas tomam decisões racionais, comparando os custos e benefícios de
cada alternativa.
* As pessoas reagem a incentivos.
* O comércio pode beneficiar todos os envolvidos.
* A divisão do trabalho aumenta a produtividade.
* Os preços refletem a escassez.
* A oferta e a demanda determinam os preços.
* O mercado é um sistema eficiente para coordenar a atividade econômica.
* O governo pode melhorar os resultados do mercado em alguns casos.

• Capítulo 2: Pensando como um economista

Neste capítulo, o autor discute o método científico usado pelos economistas e a


importância de se usar dados para testar teorias econômicas.

• Capítulo 3: O mercado de bens e serviços


Neste capítulo, o autor apresenta o modelo de mercado competitivo, que é o
modelo econômico mais simples e mais utilizado.

• Capítulo 4: O mercado de trabalho

Neste capítulo, o autor apresenta o modelo de mercado de trabalho, que é um


mercado competitivo com um lado especial: os trabalhadores.

• Capítulo 5: O crescimento econômico

Neste capítulo, o autor discute os fatores que contribuem para o crescimento


econômico.

• Capítulo 6: Inflação

Neste capítulo, o autor discute o fenômeno da inflação e suas causas.

• Capítulo 7: Desemprego

Neste capítulo, o autor discute o fenômeno do desemprego e suas causas.

• Capítulo 8: Política fiscal

Neste capítulo, o autor discute a política fiscal, que é o uso do orçamento público
para atingir objetivos econômicos.

• Capítulo 9: Política monetária

Neste capítulo, o autor discute a política monetária, que é o uso da oferta de


moeda para atingir objetivos econômicos.

O livro "Introdução à Economia" é um texto essencial para quem deseja


compreender os fundamentos da ciência econômica. O autor apresenta os
principais conceitos e teorias econômicas de forma clara e concisa, com
exemplos práticos e exercícios para fixação do conteúdo.

A seguir, são apresentados alguns dos principais conceitos e teorias econômicas


abordados no livro:

• O custo de oportunidade é o custo de uma coisa em termos de outra coisa


que poderia ter sido obtida. Por exemplo, o custo de oportunidade de ir ao
cinema é o tempo que você gastaria fazendo outra coisa.
• A racionalidade é a capacidade de tomar decisões que maximizem o bem-
estar. Os economistas assumem que as pessoas são racionais, ou seja,
que elas tentam tomar as melhores decisões possíveis com as
informações disponíveis.
• Os incentivos são os fatores que levam as pessoas a tomarem
determinadas decisões. Por exemplo, um incentivo para trabalhar mais é
um salário maior.
• O comércio é a troca de bens ou serviços entre duas ou mais pessoas. O
comércio pode beneficiar todos os envolvidos, pois permite que as
pessoas se especializem na produção das coisas que fazem melhor.
• A divisão do trabalho é a especialização das pessoas na produção de
bens ou serviços específicos. A divisão do trabalho aumenta a
produtividade, pois permite que as pessoas se concentrem nas tarefas
que fazem melhor.
• A escassez é a situação em que os recursos são limitados e as
necessidades são ilimitadas. A escassez é o que motiva as pessoas a
tomarem decisões econômicas.
• A oferta e a demanda são os dois principais fatores que determinam os
preços. A oferta é a quantidade de bens ou serviços que os produtores
estão dispostos a vender a um determinado preço. A demanda é a
quantidade de bens ou serviços que os consumidores estão dispostos a
comprar a um determinado preço.
• O mercado é um sistema de coordenação da atividade econômica que
permite que os compradores e vendedores encontrem um preço de
equilíbrio.
• A política econômica é o uso do governo para intervir na economia. O
governo pode usar a política econômica para atingir objetivos como o
crescimento econômico, o pleno emprego e a estabilidade de preços.

O livro "Introdução à Economia" é um texto essencial para quem deseja


compreender os fundamentos da ciência econômica.

O livro "Manual de Macroeconomia: Nível Básico e Intermediário" foi organizado


por Luiz Martins Lopes e Marco Antonio Sandoval de Vasconcellos e publicado
pela Editora Atlas em 2000. O livro é uma referência para estudantes de
graduação e pós-graduação em economia, bem como para profissionais que
desejam aprofundar seus conhecimentos em macroeconomia.

O livro é dividido em quatro partes:

• Parte I: Macroeconomia Básica: Agregados Macroeconômicos


Nesta parte, o livro apresenta os conceitos básicos de macroeconomia, como o
produto interno bruto (PIB), a renda nacional, o consumo, o investimento, o gasto
do governo e as exportações e importações.

• Parte II: Macroeconomia Básica: Determinação da Renda Nacional

Nesta parte, o livro discute os modelos macroeconômicos que explicam como a


renda nacional é determinada. Os modelos abordados incluem o modelo
keynesiano, o modelo IS-LM e o modelo de crescimento econômico neoclássico.

• Parte III: Macroeconomia Intermediária

Nesta parte, o livro discute tópicos mais avançados de macroeconomia, como a


inflação, o desemprego, a política fiscal e a política monetária.

• Parte IV: Tópicos Especiais

Esta parte aborda tópicos mais específicos de macroeconomia, como o modelo


keynesiano generalizado, os modelos de portfólio e a economia internacional.

O livro é escrito de forma clara e objetiva, com exemplos e exercícios que ajudam
o leitor a compreender os conceitos apresentados. O livro é também atualizado
com as últimas teorias e pesquisas em macroeconomia.

A seguir, são apresentados alguns dos principais conceitos e teorias


macroeconômicos abordados no livro:

• O PIB é o valor total dos bens e serviços produzidos em um país em um


determinado período de tempo.

• A renda nacional é a soma da renda de todos os fatores de produção em


um país.

• O consumo é a despesa das famílias em bens e serviços.

• O investimento é a despesa das empresas em bens de capital e estoques.

• O gasto do governo é a despesa do governo em bens e serviços.

• As exportações são as vendas de bens e serviços de um país para outros


países.

• As importações são as compras de bens e serviços de outros países por


um país.
• O modelo keynesiano é um modelo macroeconômico que enfatiza o papel
do governo na determinação da renda nacional.

• O modelo IS-LM é um modelo macroeconômico que explica a relação


entre a taxa de juros, o investimento e o consumo.

• O modelo de crescimento econômico neoclássico é um modelo


macroeconômico que explica o crescimento econômico a longo prazo.

• A inflação é o aumento generalizado dos preços.

• O desemprego é a situação em que as pessoas que estão disponíveis


para trabalhar não conseguem encontrar emprego.

• A política fiscal é o uso do orçamento público para atingir objetivos


econômicos.

• A política monetária é o uso da oferta de moeda para atingir objetivos


econômicos.

O livro "Manual de Macroeconomia: Nível Básico e Intermediário" é uma obra


fundamental para quem deseja compreender os fundamentos da
macroeconomia. O livro é escrito de forma clara e objetiva, com exemplos e
exercícios que ajudam o leitor a compreender os conceitos apresentados.

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