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Subliminar

Sinopse

Prestes a completar vinte e nove anos, Jimin está decidido a aumentar o tamanho da família
e engravidar. O único problema é sua falta de segurança para conversar com o marido sobre
isso.

[KOOKMIN] [MPREG] [DOMESTIC!AU]

1. Decisões

SUBLIMINAR

JJK & PJM

Ainda deitado no meio das cobertas, Jimin dedilhou o abdômen liso com a pontinha dos
dedos, sentindo a quentura e a maciez da pele contra os dígitos e pensando que, de alguma
forma, poderia ser Jeongguk ali, tocando em seu corpo da maneira que somente ele
conseguia. Entretanto, o marido tinha saído para o trabalho cedinho pela manhã, deixando-o
sozinho naquela cama enorme e, para sua frustração, cheio de paranoias.

Já fazia algum tempo que vinha pensando sobre... engravidar. Engravidar de Jeongguk. A
ideia de um bebezinho deixava Jimin com o corpo todinho arrepiado, era uma sensação tão
boa e gostosa de experimentar que sequer conseguia considerar todos os contratempos que
uma possível gravidez traria. Gostava tanto Jeongguk que desejava compartilhar aquele
sentimento com outra pessoa, de preferência que essa pessoa fosse fruto do amor dos dois.
Ficava imaginando que tipo de pai seria… que tipo de pai Jeongguk seria. Era bem provável
que fosse do tipo protetor, mas também muito bobo. Ele tinha uma conexão natural com
crianças, sabia como tratá-las e como cativá-las, e Jimin não passava muito longe disso.
Mas, apesar da vontade gigantesca de querer sentir uma criancinha chutando sua barriga,
também tinha medo que Jeongguk tivesse uma reação negativa com a ideia.

Tinham conversado pouquíssimas vezes sobre filhos e em todas elas a possibilidade parecia
muito distante para realmente ser colocada em prática. E, muito embora Jeongguk não
parecesse contrário a ideia, também não parecia tão disposto. Jimin não sabia como abordar
o assunto, não sabia explicar que estava com medo de adiar por mais tempo e se tornar
incapaz de dar uma família para o marido, afinal de contas, os dois não eram mais o casal de
adolescentes de quando tinham se conhecido. Jeongguk já tinha meia casa dos trinta anos
bem encaminhada, Jimin estava se aproximando dos vinte e nove. Sem contar que ambos
estavam em uma maré de sorte no relacionamento. Jeongguk tinha sido promovido, estava
ganhando bem mais que no antigo cargo e até dava pra juntar a graninha que sobrava no
final do mês para viajar nas férias, e Jimin estava se dando bem com o seu próprio negócio.
Era a época perfeita para ter um filho, tinha certeza disso. E tinha vontade também. Muita.

Jimin dedilhou mais uma vez a pele nua e lisa do abdômen, contornando a volta do umbigo
com o indicador. Havia uma pequena marca avermelhada na altura do short, um provável
fruto dos lábios amorosos de Jeongguk na noite anterior.

Rapidamente, as bochechas do rapaz tomaram um tom rubro com a lembrança; tinham feito
um amor bem lento e apaixonado, o tipo de sexo preguiçoso que Jeongguk nunca negava ao
esposo. Tinha sido tão gostoso quanto as outras vezes em que transaram, mas havia algo
nas mãos do marido tapando sua boca para que os vizinhos não reclamassem do quão
audível Jimin estava sendo que deixavam seu estômago comichando.

Já sentindo os efeitos da noite anterior, ele abriu o aplicativo de fotos do celular e ergueu
ainda mais a blusa já curta que vestia, deixando a barriga lisa exposta para a lente da
câmera. Enquadrou o aparelho e quando achou que havia encontrado um bom ângulo,
capturou uma foto. Não havia nada demais, mas se sentiu excitado e animado com aquilo.
Como o bom homem responsável que era, Jeongguk deveria estar concentrado em seu
trabalho em frente a uma pilha gigante de contratos naquele horário, mas tinha certeza de
que ele não se importaria de responder suas mensagens. Jeongguk sempre estava disponível
para Jimin, independente do que quer que estivesse fazendo.

[10:27 AM] Jimin: Anexo de imagem.

[10:27 AM] Jimin: O que você acha, amor?

Era uma foto simples, apenas um pouco de pele aparecendo e o edredom branco embolado
entre suas pernas. Particularmente, Jimin gostava de enviar aquele tipo de imagem
provocativa para Jeongguk, mesmo que suas intenções não fossem tão claras daquela forma.
Em um dia normal, ele tentaria iniciar uma conversa mais erótica com o marido, mas ali,
naquele momento, Jimin decidiu que tentaria deixar subentendido aquela vontadezinha que
vinha tomando conta dos seus pensamentos nos últimos tempo.

[10:32 AM] Maridinho: Gostoso.

[10:32 AM] Maridinho: Ainda tá na cama?

[10:34 AM] Jimin: Sim.

[10:34 AM] Jimin: Tô com preguiça. Queria que estivesse aqui.

[10:38 AM] Maridinho: Queria estar aí também. Com você.

Não soube o que responder, mas saiu do seu ninho de aconchego e começou a caminhar ao
redor do quarto. Estava nervoso, de um jeito que nunca havia ficado antes. Também sentia
medo, receio, ansiedade e uma pontinha de esperança crescendo por todas as partes do
corpo. Olhou-se no espelho do quarto, assistindo a imagem refletida nele. Forçou a barriga
um pouquinho pra frente, como se testasse como ficaria quando houvesse uma vida ali
dentro. Gostou da imagem, apesar de não ser real.

Com o celular em mãos, enviou outra imagem, dessa vez de pé em frente ao espelho e com
o celular tapando quase todo o rosto ainda inchado de sono. A foto não mostrava muita coisa
além da

metade das coxas grossas e uma parte da barriga descoberta.

[10:47 AM] Jimin: Como você acha que eu ficaria grávido?

A resposta não veio tão rápido quanto Jimin gostaria, motivo esse que aumentou ainda mais
seu receio em tocar naquele assunto. Jeongguk não se mostrava interessado em ter filhos,
estava chegando a conclusão de que deveria ter permanecido quieto sobre aquilo.

[10:59 AM] Maridinho: Você ficaria ainda mais lindo.

[10:59 AM] Maridinho: Por quê?

Jimin suspirou, fechando o aplicativo de mensagens por alguns minutos. Não era exatamente
aquela resposta que estava esperando, mas qual era a resposta queria tendo conversas
subliminares? Fechou os olhos, amaldiçoando a própria hesitações em perguntar para o
marido se ele queria ou não ter filhos consigo. Porra, seja lá qual fosse a resposta, com
certeza era melhor do que continuar vivendo no escuro, inseguro sobre não ter suas
vontades correspondidas. Entretanto, apesar de saber o que deveria fazer, Jimin resolveu se
manter quieto mais uma vez.

[11:12 AM] Jimin: Por nada.


[11:13 AM] Maridinho: Como assim "por nada"?

[11:13 AM] Maridinho: Não me diz que você tá...

[11:15 AM] Jimin: Eu não tô.

[11:15 AM] Jimin: Seria um problema se eu estivesse?

[11:13 AM] Maridinho: Não seria, mas…

Jimin não leu as outras mensagens. Se existia um "mas", então não era uma coisa
totalmente boa. Não queria que aquilo se transformasse em algo absurdamente ruim em sua
mente, mas foi incapaz de impedir que acontecesse. Voltou para a cama e deitou entre as
cobertas, decidido de que tiraria aquela ideia da cabeça até Jeongguk voltar pra casa. Mesmo
que estivesse se sentindo sufocado por dentro.

Estava terminando de lavar as louças do dia anterior para começar a cozinhar quando
escutou o tintilar característico das chaves do marido. Tentou se manter calmo, mas sabia
que Jeongguk tentaria iniciar uma conversa após a troca de mensagens que tinham tido,
ainda mais depois de Jimin simplesmente tê-lo deixado sem respostas. Os sapatos dele
faziam barulho contra o piso, mas Jimin não virou em sua direção, mantendo o corpo parado
e mexendo somente as mãos enquanto terminava de enxaguar os últimos utensílios
ensaboados.

Jeongguk se aproximou com lentidão, largando a maleta e o restante do seu material no sofá
da sala, então seguiu até o esposo na cozinha. A pele de Jimin se arrepiou por inteiro quando
teve a cintura rodeada pelos braços fortes do companheiro e o pescoço beijado com
delicadeza. Ele juntou ainda mais ambos os corpos quando aumentou a força do abraço,
colando o peitoral duro nas costas de Jimin. Jeongguk tinha um cheiro absurdamente bom
até mesmo depois de um dia inteiro de trabalho, Jimin sempre se surpreendia com o quanto
ele podia mexer com os seus sentidos sem fazer nada em especial. Apenas ele, apenas a
presença marcante já era capaz de fazer com que cedesse à qualquer uma de suas
vontades.

— Senti saudade. — Jeongguk sussurrou, erguendo a camiseta do Park apenas o suficiente


para poder tocar na pele quente da cintura. Jimin mordeu o lábio, largando no balcão da pia
o copo molhado que segurava. — O dia inteiro.

— Eu também.

As mãos de Jeongguk acariciaram as laterais do corpo do marido de cima à baixo antes de


pararem em cima do abdômen liso. Jimin engoliu um murmúrio quando a ponta dos dedos
dele cuidadosamente fizeram pressão no local, descendo o suficiente até quase entrar o
elástico do short e parando acima do ventre. Jimin não pôde evitar que a cabeça criasse um
milhão de ilusões com aquele simples gesto, nem mesmo quando Jeongguk beijou mais uma
vez seu pescoço, esfregando a língua até quase a nuca, onde deixou outro selar.

— Você disse que ia fazer o jantar quando chegasse do trabalho.

— Mudei de ideia. — Jeongguk segurou nos quadris de Jimin, puxando-o de encontro ao seu.
— Tô pensando em comer você na janta…

Gemeu baixinho com aquela confissão, esticando o braço para agarrar a camisa que o
marido ainda usava, como se, subitamente, precisasse apertar algo entre os dedos para não
ceder contra o chão. Jimin esfregou a bunda contra a pelve dele, inclinando o corpo sobre o
balcão para poder se mexer melhor, não dando a mínima quando as mangas da camiseta
ficaram úmidas por causa da pia.
— Jeongguk… — Chamou baixinho, mas sem realmente ter um motivo. Já sentia as coisas
começarem a se tornar desesperadoras dentro do short do pijama, também conseguia sentir
que Jeongguk estava ficando duro por baixo do terno também. — Porra…

Esfregaram-se até as ereções estarem doloridas dentro das roupas. Jeongguk girou o corpo
do Park e ergueu as pernas dele para que sentasse no balcão, o short automaticamente se
tornando úmido como a camiseta. Jimin não deu a mínima para aquilo, pelo menos não
quando o marido grudou as bocas, os dedos grossos puxando seu cabelo e a outra mão
apertando a coxa nua. A boca dele era decidida, mordendo e chupando, Jimin nunca buscava
tomar o controle porque gostava de ser dominado por inteiro pelo marido. Gostava de
quando ele era brusco e rude na cama, mas também gostava de quando transpirava
delicadeza e cuidado.

Amava tudo naquele homem, nem conseguia acreditar que ele era real.

— Achei que fossemos conversar. — Tentou retomar a consciência depois de um beijo de


tirar o fôlego, embora os lábios ainda estivessem se tocando em uma clara provocação.

— Achei que tivéssemos um filho pra fazer…

— Jeongguk… — Jimin arregalou os olhos, afastando o marido pelos ombros para encará-lo
de perto. O semblante dele estava suave, tão bonito quanto todas as outras vezes que
esteve assim, coladinho com ele. Quase teve certeza de que o coração fosse parar quando
Jeongguk abriu um sorriso singelo e reconfortante. — O que você quer dizer?

Jeongguk não conseguiu ficar longe daquela boca bonita por muito mais tempo, aproximando
ainda mais os dois corpos para juntar sua língua na dele. Jimin diminuiu o aperto em torno
da camisa que Jeongguk vestia quando os lábios se separaram, ambos ainda permanecendo
muito perto um do outro. Conseguia sentir em seus ouvidos o tumtumtum do coração
batendo e a pele se arrepiar assim que a boca dele, úmida e macia, tocou sua bochecha e
depois o contorno da mandíbula em um beijo estalado. Quando abriu os olhos, Jeongguk lhe
encarava terno, sorrindo através do olhar. Os dedos aristocráticos serpenteado a ondulação
entre seu ombro e o início do pescoço até a nuca e então puseram um punhado do cabelo
bagunçado atrás da orelha.

— Você quer me dar filhos… eu quero te dar filhos…

— Você quer? — A voz de Jimin diminuiu, como se estivesse receoso em perguntar sobre
aquilo. O coração estava batendo desenfreado, socando suas costelas com força.

— Quero. — Jeongguk confirmou, escorrendo os dedos por uma das bochechas vermelhas do
esposo. Jimin sorriu, um sorriso bobo e aliviado, os olhos enchendo de lágrimas no momento
seguinte. — Quero ter todos os filhos que você estiver disposto a me dar.

Jimin inclinou-se e envolveu o pescoço dele, as lágrimas de felicidade atravessando o tecido


da camisa de Jeongguk.

— Muitos, então.

— Muitos.

Beijaram-se com vontade, a necessidade de colocar um fim naquela abstinência insana de


Jeongguk crescendo a cada segundo, a cada toque certeiro e respiração entrecortada. Os
olhos se abriram pouco tempo depois, escuros e desejosos, compartilhando a mesma
infinidade de sentimentos.

— Quarto. — Jimin disse com a boca quase colada na de Jeongguk, descendo do balcão e
tirando o short molhado no meio do caminho entre a cozinha e a suite.
Jeongguk assistiu a bunda bonita balançar, acelerando o passo para envolvê-lo pela cintura e
beijá-lo no pescoço, o pau coberto encaixando entre as nádegas enquanto ambos
caminhavam.

Entraram no cômodo aos tropeços, Jimin rindo e Jeongguk beijando seus ombros ainda
cobertos antes dos dedos dele entraram debaixo da blusa larga de Jimin e puxarem para fora
do corpo. As mãos apertaram as laterais da cintura, dedilhando a pele fervente da barriga e
sentindo os músculos retesaram contra a ponta dos dedos assim que pressionou os espaços
entre as costelas.

A cama ainda estava desarrumada, mas Jeongguk não reclamou quando Jimin deitou nela e
o puxou pela gravata para que fizesse a mesma coisa, a coxa coberta pela calça social
esfregando o pau duro do esposo quando o próprio corpo caiu por cima dele em um beijo
quente e sem delicadeza nenhuma. Jimin foi rápido em começar a desabotoar a camisa,
errando as casas todas as malditas vezes em que o marido fez questão de esfregar o joelho
com mais força na ereção dolorida entre suas pernas.

Não muito tempo depois, os dois corpos estavam nus e em sintonia. Jimin se movendo para
montar no colo de Jeongguk, as pernas rodeando a cintura não muito fina enquanto fazia
questão de ter a língua muito bem colada na dele. Jimin largou o peso do próprio corpo nos
joelhos e passou a movimentar os quadris no colo do outro homem, esfregando a bunda no
pau duro, sentindo-o escorregar entre as nádegas. Jeongguk fechou os olhos quando o
esposo apoiou ambas as mãos no seu peito, simulando uma quicada muito gostosa para ser
real.

— Eu te chuparia se não estivesse com tanta vontade de dar pra você… — Jimin confessou
baixinho, o peitoral quase colando com o do Jeon enquanto esfregava a bunda no pau dele.
— Me come, Jeongguk.

O Jeon fez menção de tomar o controle, mas Jimin foi rápido em pará-lo. Olhou direto nos
olhos crus dele, cuspindo na própria mão e espalhando a saliva em torno do pau grosso,
acariciando-o antes de encaixá-lo no meio da bunda e descer devagar. Jeongguk gemeu com
a visão, uma das mãos descansando na curva redonda da bunda de Jimin. Havia algo
estranhamente comum em transar sem camisinha, mas ao mesmo tempo também era
diferente. Um diferente gostoso pra caralho. Talvez fosse o motivo pelo qual estavam
fazendo aquilo.

— Caralho… — Jeongguk murmurou, agarrando com as duas mãos a bunda de Jimin. O


indicador de uma dela traçou o caminho entre as bandas e tocou ao redor do cuzinho
estocado, sentindo o próprio pau entrar e sair de dentro dele quando Jimin se mexeu. Ele
deslizou para baixo e para cima, a bunda redonda e gostosa dele ondulando por cima dos
quadris do marido. Era bom pra caralho.

Eles se beijaram e não foi nem de longe um beijo doce. Não foi um beijo que incendiava
vagarosamente. Foi intenso e determinado, lábios se encontrando e se deixando levar.
Provando com o beijo quem estava mais desesperado pelo outro. E Jimin sabia que Jeongguk
era capaz de provar isso nele, assim como ele era capaz de sentir, ver e respirar. Enquanto
se beijavam, Jeongguk contornou a cintura curvilínea, as mãos de fortes em volta do tronco
magro, rolando entre os mamilos e a ereção dura e quente. Jimin respirou fundo, soltou o ar
e absorveu todas as sensações daqueles toques.

Afastou sua boca da dele somente para enfiar a cabeça no espaço entre o ombro e o pescoço
de Jeongguk. Conhecia aquele cheiro, conhecia o cheiro do perfume, do sabonete, do creme
de barbear e o cheiro da pele dele. As coxas subiram e desceram, apertando-se em torno
das pernas de Jeongguk. Estava com os joelhos doloridos, mas não iria parar.

— Nunca quis tanto te encher de porra como eu quero agora… — Jeongguk dobrou os
joelhos, deixando a planta dos pés contra o colchão. Ele segurou Jimin pela bunda e meteu
sem delicadeza, o corpo pequeno quicando em cima do seu, os gemidos entrecortados direto
em seu ouvido.
Jimin choramingou e caiu para frente, agarrando o pescoço do marido com força, quase
sufocando-o, rebolando os quadris em uma ondulação lenta. Jeongguk conhecia aquilo, a
maneira como seus músculos apertavam ao redor do seu pau, a forma como ele apertava os
olhos, mordia os lábios e sua respiração ficava rápida e ofegante. A maneira como os vincos
se formavam em sua testa e seus lábios se abriam, os gemidos saindo quase sem som
algum.

Ele estava perto. Muito perto. Mas, apesar de tudo, Jimin não gozou.

As mãos grande de Jeongguk espalmaram a bunda gostosa, agarrando as nádegas e


deslizando ainda mais fundo, o som das peles se chocando parecendo o som mais erótico do
mundo naquele momento. Jimin gritou em um tipo de êxtase dolorido, Jeongguk diminuindo
a velocidade, mas mantendo as nádegas afastadas.

Ele saiu do colo de Jeongguk, cansado e completamente suado, caindo deitado de costas
contra o colchão, sem tempo de reclamar de algo. Jeongguk puxou seus lábios, violou sua
boca com a língua e com carícias nada castas, enquanto as mãos experientes tomavam sua
ereção numa masturbação lenta demais para a euforia de sensações que seu corpo sentia.

— Coloca dentro de novo. — Pediu, embora parecesse mais uma ordem. Estava destruído e
miserável, imploraria pelo pau de Jeongguk se ele exigisse aquilo. O marido arrastou a
língua pela jugular aparente no pescoço cheiroso, sentindo-a pulsar enquanto chupava a pele
e mordia. Ele gostava daquilo, daquele ponto erógeno em cima da veia grossa. — Mete de
novo, Jeongguk.

Jeongguk segurou o pênis pela base e meteu no cuzinho alargado. Jimin ergueu a coluna,
muito mais sensível nessa posição, enquanto as mãos se mantinham agitadas, varrendo o
corpo do marido, correndo a pele muito branca e muito quente, contornando as pintinhas da
sua constelação pessoal desde a nuca até bunda, acariciando-o em todos os lugares que
alcançava, acariciando seus braços, coxas, abdômen e costas. Jimin se contorcia sob o corpo
suado dele, sentia como se pudesse explodir em desejo a qualquer segundo. Os beijos, os
toques, as arremetidas, os sons, nada parecia o suficiente.

O soluço que saiu da garganta do moreno foi de puro desespero. Jeongguk ergueu uma de
suas pernas e colocou no ombro, metendo com vontade. Os olhos dele estavam fechados e
os de Jimin não demoraram para tomar o mesmo rumo, já nem ligando pro volume que os
gemidos escapavam da sua boca.

Revirando os olhos, Jimin gozou. Forte, se contorcendo por inteiro enquanto Jeongguk
bombeava seu pau mesmo depois de estar com a barriga coberta de porra. O marido
aproveitou para impulsionar o próprio corpo de maneira selvagem. Ele abraçou o tronco
trêmulo do Park e capturou um dos mamilos rijos com a boca, circulando-os e mordiscando-
os para aumentar a durabilidade do prazer dele. Empurrando com força, Jeongguk mordeu o
ombro orvalhado do companheiro, preenchendo-o com toda a sua porra, continuando a fodê-
lo mesmo que ela estivesse escorrendo aos poucos para fora do esposo. Jimin se agarrou
contra si, movimentando lentamente o quadril e se contraindo contra a cabecinha inchada,
sentindo o esposo desmoronar em cima do seu corpo.

Jeongguk riu, caindo ao lado de Jimin nas cobertas com um dos braços por cima dos olhos,
ofegando a cada vez que tentava recuperar sua respiração. Jimin deslizou os dedos pelos fios
escuros num carinho reconfortante. E merda, Jeongguk era tão fodidamente lindo e sexy,
mesmo com tão pouco. Mesmo suado, pegajoso e acabado.

Permaneceram daquela forma, ofegantes na cama, os corpos colados apesar do calor e do


cansaço. Jimin abriu os olhos quando recuperou-se completamente, tomando ciência do
tinham feito e o motivo pelo qual tinham feito.

— Quer mesmo ter filhos? — Jimin perguntou, dessa vez com a respiração controlada. O
queixo estava apoiado no peitoral suado do marido, os olhos se encontrando naquele tipo de
conexão estranha que os dois tinham desde que tinham se conhecido.
— Quero ter uma família com você.

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