Você está na página 1de 4

Atividade Avaliativa: Direito

Empresarial II
2ª Etapa

Profa. Thaysa Aquino1

Orientações Gerais: O trabalho deverá ser realizado em grupo. Cada


questão deverá ser bem fundamentada e valerá 4 (quatro) pontos. Apenas
um integrante do grupo deverá postar o trabalho escrito na Plataforma
Moodle até às 23:59, do dia 10/06/21.

Questão 1: Lílian, querendo presentear sua amada mãe, foi até a Loja da
Vivara, na cidade de Niterói/RJ e comprou um lindo relógio realizou no
valor de R$ 2.000,00 (dois mil reais). Lílian emitiu um cheque com a data
de 28/05/21. Sabendo que o banco sacado de Lílian é de Muriaé/MG,
responda: Quando terminará o prazo prescricional da beneficiária, ou seja,
da Loja Vivara? Explique.

Questão 1: Primeiramente, é importante ressaltar que o local onde foi emitido o


cheque de Lílian – em Muriaé/MG – é distinto do qual ela efetuar o pagamento –
que é em Niterói/RJ, o que faz com que Lílian apresente o pagamento em até 60
dias a partir do dia 28/05/21, de acordo com o art. 33 da Lei nº 7.357, de 02 de
setembro de 1985. Após isso, transcorrido esse prazo e não apresentado o
pagamento, a Loja Vivara poderá entrar com uma ação de execução de cheque em
até 6 meses; caso esse prazo se prescreva, o cheque perde a sua força executiva.
Em suma, somado esses prazos, a Loja Vivera tem até oito meses para
permanecer como beneficiária desse crédito.

Questão 2: José alugou para Maria uma linda fazenda no prazo de um ano.
Com a finalidade de efetuar a cobrança dos alugueis, João emitiu uma
duplicata. Diante do exposto, responda: João agiu corretamente? Explique
de forma fundamentada.

Questão 2: João não agiu corretamente, pois a duplicada é um título de crédito


que por meio dela uma empresa consegue crédito em uma operação de venda de
mercadoria ou prestação de serviços para outra empresa.
Questão 3: Julgue a assertiva a seguir e fundamente. A ação monitória só
servirá para fundamentar títulos que estejam prescritos.

Questão 3: A assertiva em tela é falsa, tendo em vista que a Ação Monitória é um


procedimento que possibilita ao autor o recebimento de um crédito ou bem, de
forma mais célere. Porém, com o título prescrito, não há mais a presença da
obrigação em título. A obrigação existente era cambiária, e deixa de existir com a
prescrição.

1
Professora da Faminas – Muriaé. Mestra em Direito Processual, Efetivação da Justiça e dos Direitos
Humanos pela UCP. Especialista em Direito Administrativo. Especialista em Direito Processual
Contemporâneo pela UFRRJ. Autora de alguns livros jurídicos. Advogada.
Questão 4: Analise as proposições abaixo e, em seguida, marque a
alternativa correta.
I - Em razão do princípio da cartularidade, a duplicata mercantil só pode
ser protestada se o credor estiver na posse do título.

II – A duplicata é um título de crédito vinculado ao modelo, ou seja,


somente produz efeitos cambiais se observado o padrão exigido para a
constituição do título.
III – A duplicata, por ser título de crédito causal, não comporta endosso.

a) F – V – F;
b) F – F – F;
c) V – V – V;
d) F – V – V;
e) V – F – F.

I-É falsa pois, na modalidade de protesto por falta de devolução por


exemplo, o protesto deve se dar por indicações do credor fornecidas ao
cartório de protesto. Para se conservar o princípio da cartularidade, é
obrigatório a emissão de uma segunda via do título, também chamada de
triplicata que é emitida no caso de perda ou extravio do título. Assim a
duplicata mercantil pode ser protestada se o credor não estiver na posse do título.
III- É falsa, pois a duplicata comporta endosso.

Questão 5: Julgue como V, se a assertiva estiver verdadeira e F, se estiver


falsa. Em seguida, fundamente a sua decisão:
A duplicata é título de crédito formal e causal, isto é, sua validade depende
do preenchimento de certos requisitos legais e, necessariamente, é
condicionada à existência de compra e venda mercantil que lhe sirva de
base.

Questão 5: F. Esta assertiva está errada pois, conforme estabelecido pela lei nº
5.474/68, A Lei das Duplicatas, em seu artigo 20, incisos I e II, Empresas
individuais ou coletivas, fundações ou sociedades civis, que se dediquem à
prestação de serviços; e o Transportador Autônimo de Cargas – TAC podem
emitir faturas e duplicatas, assim, observa-se o equivoco da assertiva em
determinar que a emissão de duplicata está condicionada à existência de compra e
venda mercantil que lhe sirva de base.

Você também pode gostar