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CASOS PRÁTICOS
Caso prático 1
António foi informado de que devia procurar um advogado pois poderia avançar para uma
ação executiva, penhorando de imediato, antes mesmo de Bernardo ser ouvido, as
mercadorias encontradas na loja de que este é proprietário, podendo assim satisfazer o seu
crédito.
Resposta: na presença de uma situação que há uma divida e esta divida resulta de um
pagamento de artigos têxteis, etc, o pagamento foi feito através de cheques, mas sem
cobertura. A pessoa que não foi paga, pretende saber se pode atuar.
O que esta em causa é saber se numa execução que tenha sido movida com base nos cheques,
e com esse valor, se na execução ia ou não haver penhora imediata.
Em concreto,
Numa açao executiva haver ou noa haver penhora imediata, depende da forma do processo.
(isto é uma forma alternativa de perguntar “diga qual forma do processo ou classifica a açao
quanto a forma do processo”, pode perguntar dessa forma) porque falando em geral, uma
açao executiva comum para pagamento de quantia certa…..
Em fase disto, oq eu eu devo fazer é classificar a açao quanto à forma: esta é comum, para
pagamento de quantia certa. Ou é ordinária ou sumária. Regra geral é ordinária, so é sumária
nos casos do n2º do 550.
Aqui neste caso estamos perante uma ação executiva sumária – 550, n.2, d) – o valor da
execução é inferior a 10 mil.
Sendo sumaria, efetivamente e nos termos do 855º, acontece a tramitação inicial que dará
lugar à penhora.
3) Após a citação do executado, diga que prazo ou prazos começam a correr e para que
efeitos.
Resposta:
A partir do momento em que o executado é citado começa a correr prazo de 20 dias apra ele
se opor à execução, e depois como simultaneamente ele foi notificado da penhora também
corre prazo de 20 dias (os mesmos 20 dias) para ele se opor à penhora.
4) Admita, agora, que na fase das diligências prévias à penhora o agente de execução
apenas encontra um imóvel. Nesse caso, podia proceder de imediato à penhora?
Resposta: na presença de uma situação que há uma divida e esta divida resulta de um
pagamento de artigos têxteis, etc, o pagamento foi feito através de cheques, mas sem
cobertura. A pessoa que não foi paga, pretende saber se pode atuar.
O que esta em causa é saber se numa execução que tenha sido movida com base nos cheques,
e com esse valor, se na execução ia ou não haver penhora imediata.
Em concreto,
Numa açao executiva haver ou noa haver penhora imediata, depende da forma do processo.
(isto é uma forma alternativa de perguntar “diga qual forma do processo ou classifica a açao
quanto a forma do processo”, pode perguntar dessa forma) porque falando em geral, uma
açao executiva comum para pagamento de quantia certa….
Resposta:
732, n.1.
733.º, n.1 – regra geral a execução avança e não suspende a execução. Dos elementos que
temos, desconhecendo os fundamentos destes embargos de executado, aquilo que
poderia estar nas mãos do executado para conseguir a suspensão era prestar caução, a
não ser que o imóvel tivesse sido objeto de penhora ou fosse o imóvel de habitação do
executado e aí não pagava caução, mas teria que juntar provas disso. O juiz ouvia o
exequente e se suspender, podia suspender sem prestar caução – 733, n.5.
6) Considerando que havia sido penhorado um imóvel e que o mesmo vem a ser vendido
na pendência dos embargos de executado, quais as consequências (para esse acto) da
procedência dos referidos embargos?
Resposta:
Queremos saber se a extinção da execução quando um bem que foi penhorado já foi vendido
apesar de não ter sido feito o pagamento. O que acontece à venda?
Em concreto,
839, n.1, a) – neste caso, se quiser que o bem lhe seja restituído, no prazo de 30 dias, a contar
da decisão dos embargos se tornar definitiva e so depois a partir daí ele tem 30 dias para pedir
que o bem lhe seja restituído.
7) Diga que fundamentos de defesa podem ser invocados pelo executado em sede de
embargos de executado.
Resposta:
Concreto,
731º, CPC – de acordo com o regime aberto, vai ser porssivel ao executado dizer que o 729º,
com as devidas alterações e pode invocar por impugnação ou exceçao , incluindo as
perentorias e dilatórias sem limites.
Caso prático 2
Por documento particular autenticado, António declarou ser devedor de Carlos pela quantia
de 35.000 euros, comprometendo-se a efectuar o pagamento em 15/09/2021, na cidade do
Porto, o que até hoje ainda não aconteceu.
Suponha que António propôs execução pecuniária, tendo remetido a juízo o requerimento
executivo, nos termos legais.
Resposta:
Se o prazo correr e ele não deduzir oposição, avançamos – 748, n.1, b).
Se no prazo de 20 dias ele deduzir oposição à execução: a partir daqui pode não fazer
nada e ao fim dos 20 dias o agente de execução avança ou pode nesse prazo deduzir
embargos de executado, so que os embargos uma vez recebidos, podem ou não suspender
a execução, se n suspender, o facto dele ter deduzido não impede que o agente de
execução avança e se suspender, temos que esperar que eles terminem e se os embargos
forem julgados improcedentes, avança-se com o resto.
Caso prático 3
Por escritura pública, Avelino obrigou-se a pagar a Bento, no prazo de um ano a contar da
outorga do documento, o qual já decorreu, a quantia que viesse a apurar-se em consequência
de prejuízos por ele causados no veículo do referido Bento.
a) Face ao exposto, diga qual a tramitação a dar à execução baseada no referido título
executivo?
Resposta:
Aqui o titulo é extrajudicial, ainda é necessário haver liquidação e ela não se consegue fazer
por calculo aritmético.
Caso prático 4
Dalila e Eliseu celebraram, por escritura pública datada de Novembro de 2020, um contrato
de mútuo e hipoteca com o Banco X, com sede em Lisboa, no valor de 150.000,00 €.
Sucede que os mutuários não pagam as referidas prestações desde janeiro de 2021, pelo que o
mutuante pretende instaurar a competente acção executiva.
Resposta: não porque – 550, n.2, c). não acontece nada do n.3, por isso, se é sumaria, não há
despacho liminar.
Resposta:
O bem que foi penhorado foi a casa de habitação – aplicar o 733, n,5 – pedir ao juiz que
não se venda, sem necessidade de prestar caução.
Caso prático 5
Por sentença da Juízo Local Cível do Porto, já transitada em julgado, António (residente na
no Porto e casado com Carla, no regime de comunhão de adquiridos) foi condenado a pagar a
Beatriz (residente em Gondomar) a quantia de 20.000,00 euros, a título de indemnização.
Perante a falta de cumprimento voluntário, por parte de António, Beatriz propôs acção
executiva.
RESPOSTA:
A tramitação inicial depende da forma do processo, no caso concreto, era forma sumaria,
626.º - sentença condenatória de um tribunal judicial cujo execução corre nos próprios autos.
Quando falamos de uma exeucçao de sentença que corre nos próprios autos a norma que dita
sobre a forma do processo é o 626º, CPC, n.2 – salvo o que se encontra previsto no n3 do
550, n.3 – não acontece nada que permita ela ser ordinária.
Sendo para pagamento de quantia certa, vou ao n.2 do 6256 e concluio que não se verifica
nada do n.3 do 550, então a execução segue forma sumaria e saltamos para as normas do 855
e 856 o que significa que a execução inicia-se as diligencias previas a penhora e depois se
houver bens penhora e depois notificado o executado para oposição dos embargos e
simultaneamente da penhora.
RESPOSTA:
Abre-se um apenso de natureza declarativa e vai-se discutir se a pessoa pagou ou não pagou.
O prazo são 20 dias - 856.
Neste caso,
Sim, 729, g), CPC – no caso concreto é baseado em sentença, aplica-se o regime fechado,
estamos a executar uma sentença, no processo declarativa o reu já foi chamado a defender-se,
teve um momento próprio, há coisas que se eu já tive oportunidade de dizer e não disse,
depois não opsso vir a dizer mais tarde.
Contudo,
Mas mesmo que fosse depois, tenho que ter um documento comprovativo – se não tiver, não
preenche os requisitos
3) Considerando que o que esteve em discussão na acção declarativa foi uma dívida
com origem em obras realizadas na casa de morada de família, Beatriz pretende,
agora, usar de mecanismo processual que lhe permita obter a penhora de bens
próprios de Carla. Diga qual seria o mecanismo adequado e se, no caso concreto,
é possível suscitá-lo.
RESPOSTA:
Beatriz, exequente, que viu condenado o executado António, propus uma AD contra Antonio
e ele foi condenado,
Quando chegou à fase da ação executiva, ela pretende propor a execução de forma a que
conseguisse que fossem penhorados os bens próprios de Carla, sua esposa. Aqui pergunta:
primeiro, se pode fazer isso, se sim, qual e como se faz, se existe. E depois, saber se no caso
concreto é possível e se pode ser utilizado.
Mecanismo –
Em geral,
Se tiver provas que a divida é das resp dos dois, o exequente pode, no requerimento executivo
ou autónomo, invocar e deduzir o chamadado incidente de liquidação – ampliar o âmbito
subjetivo do titulo executivo. Quando isso acontece, o cônjuge do executado é citado para
dizer se aceita ou não, se nada disser a divida é comum e caso ele aceite, passa a ter titulo
executivo contra os dois, ou seja, primeiro vai responder os bens comuns e se for preciso vai
responder os bens de cada um.
Caso o cônjuge do executado negue, abre-se um incidente onde se vai fazer prova a
demonstrar se a divida é comum ou não, no fim o juiz profere sentença.
Em concreto,
Porque a execução é baseada em sentença, o exequente não pode usar este mecanismo.
Porque o título executivo é uma sentença, porque? – porque… já teve oportunidade de o fazer
na ação declarativa, litisconsórcio conveniente, 34, n.3, 2 pte. Já o devia ter feito na açao
declarativa e se não fiz, acabou. Não há mais hipóteses.
741º, n.1 - era o mecanismo que utilizávamos para dizer que não podia. – “constante de titulo
diverso de sentença”.