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a) o requerimento de injunção representa um titulo executivo nos termos do 703º, nº1, d)

ordem de execução da penhora - 851º - a regra é que o AE deva respeitar a indicação de bens para penhora, mas há exceções, se violarem norma legal imperativa,
ofenderem o principio da proporcionalidade ou a regra anterior - nº2. Não há violação do principio da proporcionalidade, pode-se penhorar o valor da divida +
despesas da execução 735º, nº3. Violação do principio da adequação, nº1, ao ser penhorado um crédito é mais fácil a obtenção, este principio também está
respeitado. Mas há uma norma imperativa que impede o AE de respeitar esta indicação, há uma garantia real par garantir o cumprimento desta obrigação, art.752º,
nº1, a penhora tem de começar sobre o bem que tenha a garantia, e só se pode passar para os outros bens quando se reconheça a insuficiência. O crédito apenas
poderá ser penhorado, subsidiariamente, após ser reconhecida a insuficiência do colar, não pode ser a titulo principal.

b)
Primeira parte da pergunta:
Penhora de créditos - 773º - A verónica deve ser notificada, na qualidade de devedora da executada, de que o crédito fica à ordem do AE, ou seja, esta tem de pagar
o AE, sendo o pagamento a Rosa ineficaz.
nº2 e nº3 (gravação) se a notificação for pessoal e se não for ...
Consequências: se veronica nada disse nos termos do nº4 , entende-se que reconhece o crédito e a existência da obrigação. -> 777º deve depositar a importância,
os 10 mil euros, e apresentar o documento de depósito ao AE. -> PROCESSO EXECUTIVO
para o caso de não cumprir forma-se um titulo executivo contra ela nos termos do nº3, e se depois
na execução em que ela também passa a ser executada porque não pagou, e na oposição à execução , e vai ser notificada para se quiser deduzir oposição a
execução e se provar que o crédito não existe, nos termos do nº4,SOLICITADORIA 3.ºcausados
vai responder pelos danos ANO devido à inercia de não ter respondido.
- possivel formação de titulo executivo (se não disser nada e não pagar)
- condenada a pagar uma indeminização ao exequente por danos causdos (se for executada e deduzir oposição à execução e provar que o crédito não
existe).
Diana Leiras
Segunda parte da pergunta:
-> oposição à penhora - 784º - consiste num meio de defesa privativo do executado, para defender o seu património da penhora efectuada - nº6 que visa dar sem
efeito essa penhora (aqui não há registo)
-> Rosa pretende o levantamento da penhora que recaiu sobre o crédito e pretende que seja o colar.
CASOS PRÁTICOS VI
-> No caso concreto, temos o fundamento da b). O crédito só responde subsidiariamente, apenas se o calor do colar não for suficiente, 752º, nº1.
-> o prazo depende da forma do processo. 10 dias para o processo ordinário, e 20 dias para o processo sumário. -> o titulo executivo é um requerimento de injunção
ao qual foi oposta forma executória - 703º, nº1, d) e 14º, DL nº269/98 de 1 de setembro - > a execução para pagamento de quantia certa pode seguir a forma
ordinária ou sumária - 550º CPC, nº2 b), segue a forma sumária, e não é afastada pelo nº3 -> O executado é citado após a penhora e é notificado nos termos do
856º, 20 dias a contar da notificação do ato da penhora, que ocorre ao mesmo tempo que a citação, para deduzir oposição à penhora ou execução. Na forma sumária
a citação dá-lhe prazo 1. Bem-estar,
para Lda.
deduzir oposição instaurou
à execução, contra Rosa
a notificação do ato procedimento de injunção,
da penhora é para deduzir oposição afirmando-se
à penhora, apesar credora
de ser feitas no mesmo
momento
desta pela quantia de 12.000 euros, referente ao fornecimento de produtos de cosmética.
Rosa, uma vez notificada do requerimento de injunção, nada fez. Consequentemente,
foi aposta fórmula executória ao requerimento de injunção.
Sucede, ainda, que o crédito se encontrava garantido por penhor de um colar de safiras
pertencente a Rosa.
Considerando que a referida quantia ainda se encontra por pagar, a sociedade propôs
a competente ação executiva.
b)
Primeira parte da
pergunta:
Penhora de créditos -
773º - A verónica deve a) Suponha que Bem-Estar, Lda., tendo conhecimento de que Rosa tem um crédito,
ser notificada, na
qualidade de devedora da
executada, de que o no valor de 10.000 euros, sobre Verónica, o indicou à penhora. Poderá este crédito
crédito fica à ordem do
AE, ou seja, esta tem de
pagar o AE, sendo o ser penhorado a título principal?
pagamento a Rosa
ineficaz.
nº2 e nº3 (gravação) se a
notificação for pessoal e
se não for ...
Consequências: se b) Independentemente da sua resposta à questão anterior e admitindo que Rosa não
veronica nada disse nos
termos do nº4 ,
entende-se que se conforma com essa penhora, diga:
reconhece o crédito e a
existência da
obrigação. -> 777º deve
depositar a importância,
os 10 mil euros, e
*- Quais os procedimentos que o agente de execução teria de levar a cabo para
apresentar o documento
de depósito ao AE. ->
penhorar o crédito e quais as consequências da inércia de Verónica?
para o caso de não
cumprir forma-se um titulo
executivo contra ela nos
- Qual o meio adequado para Rosa reagir, bem como o respetivo prazo?
termos do nº3, e se
depois na execução em
que ela também passa a
ser executada porque não
pagou, e na oposição à
execução , e vai ser
Suponha que, nesta execução, foi também penhorado um computador portátil de Ulisses,
notificada para se quiser
deduzir oposição a
execução e se provar que companheiro de Rosa, que se encontrava em poder desta. Ulisses não se conforma e
o crédito não existe, nos
termos do nº4, vai
responder pelos danos pretende reagir.
causados devido à
inercia de não ter
respondido. c) Como poderá Ulisses reagir?
- possivel
formação de titulo
executivo (se não disser
nada e não pagar)
- condenada a
pagar uma indeminização
ao exequente por danos
causdos (se for
executada e deduzir
oposição à execução e
provar que o crédito não
existe).
2. Anita, pretendendo abrir um negócio, pediu um empréstimo ao seu colega Patrício, no
valor de 9.000 euros.
Esse empréstimo foi formalizado através de um contrato de mútuo celebrado por
escritura pública em 02/06/2018, tendo sido estabelecido que a restituição do valor
mutuado seria efetuada até ao dia 02/06/2022. Como garantia dessa dívida, o seu amigo
Carlos, constitui-se seu fiador, não tendo renunciado ao benefício da excussão prévia.
O negócio de Anita, porém, tem vindo a apresentar grandes prejuízos, devidos à
forte concorrência do mercado, e esta não procedeu ao pagamento no prazo estabelecido.
Patrício, que entretanto iniciou uma relação amorosa com Anita, propôs ação
executiva apenas contra Carlos.

a) Neste caso, haverá penhora imediata?

b) Admita, por mera hipótese, que há lugar a citação prévia e que Carlos, citado para
a execução, não pretende deixar que os seus bens sejam penhorados, pois sabe que
Anita tem bens suficientes para o pagamento do valor em dívida. O que poderá
fazer Carlos?

c) Suponha que Carlos não é previamente citado, e vê os seus bens serem


penhorados, vindo, no momento processual oportuno, a invocar o benefício da
excussão prévia. A lei concede a Carlos algum direito nesta situação?

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