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Diana Leiras
Obrigação dependente de prestação pendente por parte do credor - obrigação sinalagmática (428º CC), existem nos contratos bilaterais. Obrigação pendente
724º, h) e 715º - a construtora tem de alegar e provar que já realizou a sua prestação, pois a realização da sua prestação é a condição para a contraprestação da
Ana ser exigível. Estamos perante um contato sinalagmático.
Tramitação aplicável a esta execução é 626º, nº2, é aplicável a tramitação prevista para a forma sumária exceto se houver algo que se aplique algum dos casos
previstos no 550º, nº3, e neste caso há uma exceção, alínea a), então não se aplica a tramitação prevista para a forma sumária, então vai aplicar-se a forma
ordinária 715º. Há lugar a despacho liminar, há notificação antes da penhora, por ser uma execução por sentença que corre nos próprios autos - 85º, nº1 e 626º
CPC. // 715º, nº4 - o devedor é citado, neste caso, notificado, este artigo deve ser adaptado.
Estamos perante uma escritura pública. Hipoteca sobre bem de 3º.
Nesta execução pode ser alegado este fundamento? Com base neste título?
Fundamentos de oposição à execução - art.729º e ss. - neste caso em concreto aplica-se o artigo 731º CPC - é um contrato de mútuo, um documento autêntico, que constitui
título executivo, nos termos do 703º, nº1, b). Prossuposto da falta de legitimidade, remissão para o 729º, c), é aplicável por força do 731º.
Regra do P. da Legitimidade: a ação devia de ser proposta contra o devedor (Bento) - 53º, nº1. O credor é o Amaral - propôs a ação. A ação não foi proposta contra o
devedor, mas contra o terceiro (Cristóvão) se houver garantia real sobre o bem dado em garantia, e isto pode acontecer nos termos do 54º, nº2. Está em causa um bem de
terceiro, que só é permitido nos casos previstos no 818º CC e 735º CPC, mas é necessário que a execução seja movida contra esse terceiro. Litisconsórcio Voluntário
Passivo, o devedor (Bento) pode ser chamado depois à ação, no pensamento do Cristóvão ele está perante o Litisconsórcio Necessário Passivo. Não assiste razão a
Cristóvão. 2. Por escritura pública, Amaral e Bento celebraram contrato de mútuo no valor de
25.000,00 euros.
Como garantia da obrigação, foi constituída hipoteca sobre o imóvel Y, propriedade de
Cristóvão.
Bento obrigou-se a reembolsar a quantia mutuada, acrescida dos respetivos juros, no
prazo de um ano, a esta data já decorrido, mas não cumpriu.
Amaral propôs ação executiva contra Cristóvão, baseada no referido documento. Citado
para deduzir oposição à execução, Cristóvão veio deduzir embargos de executado,
alegando a sua ilegitimidade, porquanto a ação também devia ser proposta contra Bento.
Pronuncie-se sobre o fundamento de oposição alegado por Cristóvão.