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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS – UFAL

CAMPUS DO SERTÃO SEDE – DELMIRO GOUVEIA

CURSO LINCENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

Docente: Fernando Pinto Coelho

Discente: Lara Bezerra da Silva

Turma: 6° período

Disciplina: Hidrografia

RESUMO – PARÂMETROS FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS DA ÁGUA

A água é um recurso natural que geralemente contém diversos componentes, esses


componentes provêm do próprio ambiental natural, mas podem ser introduzidos também
apartir das atividades antrópicas. Portanto, é necessário considerar alguns parâmetros para a
obtenção da caracterização e qualificação da água. Pois é apartir desses parâmetros que serão
indicados os níveis de impurezas que há nessa água, e estabelecer seus determinados usos. Os
principais indicadores da qualidade da água são:

Os parâmetros físicos, que estão distribuidos entre: temperatura, que indicam a medidade de
intensidade de calor, essa temperatura vai variar de acordo com o tipo de fonte, ou seja, se é
fonte natural ou fontes antropogênicas; sabor e odor, que podem ser resultados de causas
naturais, como por exemplo, algas, vegetação em decomposição, bactérias etc, ou podem
também ser resultados de causas artificiais, como, esgostos. A água precisa estar
completamente inodora; cor, o padrão de potabilidade está relacionada a intensidade de cor
que seja inferior a 5 unidades, a existência de cor pode ser causada pelas susbtâncias presentes
na água, como o ferro, ou decomposição de matéria orgânica etc; turbidez, que pode estar
relacionada a presença de matéria em suspensão na água, o padrão de garantia de qualidade é
de turbidez inferior a 1 unidade; sólidos, podem ser esse em suspensão: quando os resíduos
permanecem num filtro de abesto no fim da filtragem; e os dissolvidos: quando o matérial
atravessa o filtro; e por fim, a condutividade elétrica, que está relacionada a capacidade que a
água tem de conduzir corrente elétrica.

Os parâmetros químicos, que se dividem nos aspectos de: PH (Potencial Hidrogeniônico),


onde apresenta o equilibrio entre íons H+ e íons OH, e vão variar de 7 a 14, se o PH da água
for inferior a 7 ela é considerada ácida, se o PH for 7 ela é considerada neutra, e se for
superior a 7 é considerada alcalina. Portanto o PH da água vai depender de sua origem e das
próprias características naturais; alcalinidade, que mede a capacidade da água de neutralizar
os sólidos, logo está voltada para a qualificação do sabor que nesse caso estaria desagradável;
dureza, que está ligada em sua grande maioria a presença de sais alcalinos terrosos, ou de
outros metais bivalentes, em teores elevados, a classificação das águas em termos de dureza
está definida em: menor que 50 mg/1 CaC03 – mole; entre 50 e 150 mg/1 CaC03 – com
dureza moderada; entre 150 e 300 mg/1 CaC03 – dura; e maior que 300 mg/1 CaC03 – muito
dura; cloretos, a quantidade de cloreto em altas concentrações, podem trazer sabor a água,
tornando-a mais salgada e com propriedades laxativas, em sua grande maioria provêm de
minerais ou da intrusão de águas do mar; ferro e manganês, que podem causar uma coloração
mais avermelhada da água, e acabam gerando um sabor metálico, podendo até proporcionar o
desenvolvimento de ferrobactérias; nitrogênio, que pode estar presente na água em diferentes
formas, como por exemplo, molecular, nitrito, amônia etc., é um elemento muito importante
para o crescimentos de algas, mas o excesso de nitrogênio pode ocasionar a eutrofização;
fósforo, que também é essencial para o crescimento de algas, mas que assim como o
nitrogênio, também pode causar eutrofização; fluoretos, que ajuda na prevenção de cárie
dentaria, mas que em grandes concentrações acaba provocando alterações da estrutura óssea
ou a propria fluorose dentária; oxigênio dissolvido, que é um elemento indispensável aos
organismos aeróbios, logo em condições normais a água terá oxigênio dissolvido, mas quando
há baixos teores é significa que essa água está recebenco matéria orgânica, e quando alcançam
valores muito baixos, acaba extinguindo os organismos aquáticos aeróbios; matéria orgânica,
que em grandes quantidades podem causar problemas relacionados a cor, odor, turbidez entre
outros, portanto, o aumento desse elemento pode provocar desequilíbrios ecológicos;
demanda bioquímica de oxigênio, que representa a quantidade de oxigênio que é necessário
fornecer às bactérias aeróbias, para que consumam a matéria orgânica presente na água ou no
esgoto; demanda química de oxigênio, que é basicamente a quantidade de oxigênio necessária
para a oxidação da matéria orgânica, gerada através de um agente químico; componentes
inorgânicos, que são os componentes incorporados à água, geralemte por meio de despejos
industriais, ou das atividades agrícolas etc.; e por fim os componentes orgânicos, que são
aqueles que são resistentes á degradação biológica, e acabam se acumulando na cadeia
alimentar.

E por último, os parâmetros biológicos, onde se caracteriza em dois aspectos: coliformes,


que indicam a presença de microorganismos patogênicos na água, portanto, quando são
encontrados na água, significa que recebeu esgotos domésticos; e as algas, que além de
apresentar um importante papel ao meio ambiente aquático, são reponsáveis pela produção de
oxigênio, mas quando há uma grande quantidade desse elemento pode ser produzido a
eutrofização, trazendo sabor, cor, odor e turbidez a água, assim como a formação de massas
de matéria orgânica.

Desta forma, os padrões de qualidade da água são fixados por entidades públicas, tendo como
principal objetivo a garantia de uma água que não contenha impurezas. Vale ressaltar que os
padrões de qualidade da água variam para de acordo com o seu tipo de uso. No Brasil, a
classificação das águas foi determinada pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente, na
resolução se estabeleceu 9 classes: as classes especiaias e de 1 a 4 é referente às águas doces;
às classes 5 e 6, é referente às águas salinas; e às 7 e 8, diz respeito às aguas salobras. Na
classe 1, está integrado o abastecimento doméstico, após o tratamento simplificados; a
proteção das comunidades aquáticas, irrigação de hortaliças e de frutas que se desenvolvem
rentes ao solo e que sejamingeridas cruas sem remoção de película; e para a criação natural/
ou intensiva de espécies destinadas à alimentação humana.

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