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1. **Credibilidade:**
- A credibilidade refere-se à confiança que podemos ter nos resultados de um
estudo. Verificar a credibilidade significa avaliar se as conclusões do estudo são
sustentadas pelos dados coletados. Isso envolve examinar se os métodos de coleta de
dados foram rigorosos e se os resultados são consistentes com as observações feitas
durante o estudo. Em outras palavras, questiona-se se os resultados são confiáveis
e merecem ser levados a sério.
2. **Validade:**
- A validade de um estudo se refere à precisão e à confiabilidade dos resultados
obtidos. Avaliar a validade envolve examinar se a metodologia utilizada no estudo é
apropriada e se as conclusões feitas são justificadas com base nos métodos
empregados. Isso inclui verificar se as variáveis foram medidas de maneira precisa,
se os instrumentos de coleta de dados são confiáveis e se a análise estatística foi
conduzida corretamente. A validade de um estudo é crucial para garantir que as
conclusões sejam verdadeiras e confiáveis.
3. **Probabilidade:**
- Quando se analisa a probabilidade em um contexto estatístico, está-se
interessado em determinar se os resultados observados são estatisticamente
significativos. Isso significa que se está avaliando se as diferenças ou
associações encontradas entre variáveis são resultado de um efeito real ou
simplesmente devido ao acaso. Isso é feito por meio de análises estatísticas que
calculam a probabilidade de os resultados observados ocorrerem devido ao acaso,
geralmente expressa como um valor p (valor de significância). Se o valor p for
menor que um certo limite (geralmente 0,05), considera-se que os resultados são
estatisticamente significativos, o que sugere que as diferenças ou associações
observadas não são devido ao acaso. Isso é importante para garantir que os
resultados do estudo sejam confiáveis e replicáveis.
**Viéses de Mensuração:**
**Viéses de Interferência:**
1. **Fatores de Restrição:**
- Os fatores de restrição são variáveis que podem influenciar o relacionamento
entre a variável independente (exposição) e a variável dependente (desfecho) em um
estudo. Ao controlar esses fatores, os pesquisadores podem isolar o efeito da
variável de interesse e reduzir a possibilidade de viés ou confusão nos resultados.
Isso é feito garantindo que os grupos de comparação sejam semelhantes em relação
aos fatores de restrição, seja por meio do pareamento dos grupos ou pela análise
estatística ajustada para esses fatores.
**Viéses de Análise:**
1. **Indefinição de Objetivos:**
- A indefinição de objetivos ocorre quando os objetivos do estudo não estão
claramente definidos desde o início da pesquisa. Isso pode levar a uma análise
inconsistente dos dados, onde os pesquisadores podem ser tentados a explorar várias
hipóteses após a coleta dos dados, em vez de aderir a um plano de análise pré-
definido. Isso pode aumentar a chance de encontrar resultados falsos positivos
devido ao teste de múltiplas hipóteses e comprometer a credibilidade dos resultados
do estudo.
1. **Erro Randômico:**
- O erro randômico, também conhecido como erro aleatório, é a variação natural
nos resultados devido a fatores imprevisíveis e não controlados que ocorrem durante
a coleta de dados. Esses fatores podem incluir variações biológicas entre os
participantes, erros de medição, flutuações aleatórias nos instrumentos de medição,
entre outros. Em essência, o erro randômico é inerente a qualquer estudo e não pode
ser completamente eliminado, mas pode ser quantificado e controlado.
**Hipótese de Nulidade:**
1. **Definição:**
- A Hipótese de Nulidade, frequentemente denotada como \(H_0\), é uma afirmação
inicial que assume que não há efeito, associação ou diferença significativa entre
os grupos ou variáveis estudadas. Em outras palavras, ela sugere que qualquer
diferença ou associação observada nos dados é devida ao acaso e não reflete uma
verdadeira diferença ou efeito na população.
2. **Formulação:**
- A Hipótese de Nulidade é geralmente formulada de forma a negar a existência de
um efeito ou diferença, assumindo igualdade, nenhuma associação ou nenhuma
diferença entre os grupos ou variáveis. Por exemplo, em um estudo comparando a
eficácia de dois tratamentos, a hipótese nula pode afirmar que não há diferença
entre os tratamentos, ou seja, o tratamento A é igual ao tratamento B em termos de
eficácia.
3. **Teste de Hipótese:**
- A Hipótese de Nulidade é comumente testada em estudos estatísticos por meio de
um teste de hipótese. Neste contexto, a hipótese nula é comparada com uma hipótese
alternativa, que afirma a presença de um efeito, associação ou diferença entre os
grupos ou variáveis. Com base nos dados coletados, um valor de p (valor de
significância) é calculado, que representa a probabilidade de observar os
resultados ou mais extremos, se a hipótese nula for verdadeira. Se o valor de p for
menor que um limite predefinido (geralmente 0,05), a hipótese nula é rejeitada em
favor da hipótese alternativa.
4. **Interpretação:**
- A interpretação dos resultados do teste de hipótese envolve decidir se há
evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula. Se o valor de p for
significativo (menor que o valor de alfa escolhido, geralmente 0,05), isso sugere
que os dados fornecem evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula e
aceitar a hipótese alternativa. Por outro lado, se o valor de p não for
significativo, não há evidências suficientes para rejeitar a hipótese nula, o que
implica que qualquer diferença ou efeito observado nos dados pode ser devido ao
acaso.
**Erros Estatísticos:**
Erros estatísticos referem-se a discrepâncias entre os resultados obtidos em um
estudo e os resultados verdadeiros ou ideais que se esperaria obter na população de
interesse. Aqui estão os principais tipos de erros estatísticos: