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DA SECCIONAL DA OAB/BAHIA.
Processo disciplinar n°
xxxxxxxxxxxxxxxxx, brasileiro (a), advogado (a), inscrito (a) na OAB/BA sob o nº xxxxxxxx,
por sua representante legal designada pela OAB/BA sob a qualidade de DEFENSORA
DATIVA GERAL, vem, mui respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar sua
DEFESA PRÉVIA, em face de representaçã o ética-disciplinar instaurada por
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, já qualificado inicialmente na sua reclamaçã o, com base nos
fundamentos que se seguem:
xxxxxxxx
Xxxxx
DO DIREITO
O art. 34 do Estatuto da Advocacia e da OAB nos traz o rol de infraçõ es disciplinares nas
quais as condutas dos Representados devem se enquadrar para que sejam objeto de
respectiva Representaçã o frente a Ordem dos Advogados.
Contudo, conforme os fatos narrados na presente Defesa, não há atuação que se enquadre
no dispositivo, não havendo que se falar em infração, tampouco em sanção que se
aplique ao mesmo.
Cabe apontar que, incidir em erros reiterados que evidenciem inépcia profissional, não
pode esse juízo, valer-se de um inciso abstrato para a aplicaçã o de sançã o tã o extremada
como a suspensã o por “manter conduta incompatível com a advocacia”, haja vista que a
palavra manter exige a conservaçã o da açã o. Logo, nã o se aplica ao representado, que
solicita o indeferimento do pedido de suspensã o.
Art. 59. (Có digo de É tica): Considerada a natureza da infraçã o ética cometida,
o Tribunal pode suspender temporariamente a aplicação das penas de
advertência e censura impostas, desde que o infrator primá rio, dentro do
prazo de 120 dias, passe a freqü entar e conclua, comprovadamente, curso,
simpó sio, seminá rio ou atividade equivalente, sobre É tica Profissional do
Advogado, realizado por entidade de notó ria idoneidade.
[...]
Deste modo, primeiramente vem requerer a suspensã o da pena aplicá vel em razã o do
disposto no art. 59 do Có digo de ética. Prejudicado este pedido, socorre-se a conversã o de
censura em advertência, em razã o de nã o haver provas aos autos de condenaçã o pregressa
do Representado, conforme depreende o Pará grafo Ú nico do Art. 36 do Estatuto da
Advocacia e da Ordem de Advogados do Brasil.
DOS REQUERIMENTOS
c) Na remota hipó tese, que seja aplicada a pena mais branda, da sançã o de suspensã o.
Socorrendo-se a conversã o de censura em advertência, em razã o de nã o haver provas
aos autos de condenaçã o pregressa do Representado, conforme depreende o
Pará grafo Ú nico do Art. 36 do Estatuto da Advocacia e da Ordem de Advogados do
Brasil.
d) Ainda na remota hipó tese de condenaçã o, que nenhum outro dispositivo capaz de
agravar ainda mais a situaçã o do representado seja levado consideraçã o, visto que, a
parte autora, em seus pedidos finais, nã o cita nenhum outro dispositivo.
ADVOGADO
OAB/BA