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BANCO DE QUESTÕES VUNESP - DIREITO PENAL

TÍTULO X - DOS CRIMES CONTRA A FÉ PÚBLICA

1. (VUNESP 2022 – Delegado – PC/SP) Assinale a alternativa que apresenta


crime próprio quanto ao sujeito ativo.

a) inserção de dados falsos em sistema de informações;


b) fraudes em certames de interesse público;
c) usurpação de função pública;
d) corrupção ativa;
e) subtração ou inutilização de livro ou documento.

2. (VUNESP 2022 – Assessor Jurídico – Hortoprev/SP) Aquele que


patrocina, indiretamente, interesse privado legítimo perante a administração
pública, valendo-se da qualidade de funcionário

a) comete crime de prevaricação;


b) comete crime de exercício ilegal;
c) comete crime de advocacia administrativa;
d) comete crime de condescendência criminosa;
e) não comete crime algum.

3. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) Tício, funcionário do órgão privado


responsável pela realização de concurso público, chateado por não lhe ter sido
conferido direito a férias no período almejado, objetivando denegrir a imagem
da instituição, fez cópia de uma das versões da prova, sigilosa, já que ainda
não aplicada, e a divulgou na internet. Tício não auferiu qualquer vantagem
com a divulgação, tendo por móvel apenas abalar a imagem da instituição em
que trabalhava. No entanto, em razão da divulgação, o concurso foi adiado e
toda a prova refeita. Sobre a situação hipotética, é correto dizer que

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a) Tício, em tese, praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude de


concorrência;
b) Tício, em tese, praticou o crime de violação de sigilo funcional;
c) a conduta de Tício é atípica, pois inexistiu vantagem com a violação do sigilo
da prova, elemento comum aos crimes de fraude em certames de interesse
público; violação de sigilo funcional e impedimento, perturbação ou fraude de
concorrência;
d) Tício, em tese, praticou o crime de fraudes em certames de interesse
público;
e) a conduta de Tício é atípica, já que ele não é funcionário público, condição
necessária do agente nos crimes de fraude em certames de interesse público;
violação de sigilo funcional e de impedimento, perturbação ou fraude de
concorrência.

4. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) Caio, tendo conhecimento que


possui contra si mandado de prisão expedido por falta de pagamento de
pensão alimentícia, ao ser parado em blitz policial, apresenta ao policial
carteira de habilitação de Tício, amigo que estava no carro e consentiu com a
apresentação de seu documento. A respeito da situação hipotética, assinale a
alternativa correta.

a) Caio, em tese, praticou o crime de falsa identidade, previsto no artigo 307,


do Código Penal; enquanto Tício, em tese, praticou o crime previsto no artigo
308, do Código Penal (ceder documento de identificação para outrem);
b) Caio e Tício, em tese, praticaram o crime previsto no artigo 308, do Código
Penal (usar como próprio documento de identificação alheio);
c) Caio e Tício, em tese, praticaram o crime de falsa identidade, previsto no
artigo 307, do Código Penal, em coautoria;
d) Caio não incorreu em qualquer prática delitiva, haja vista o direito
fundamental à não autoincriminação;

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e) Caio, em tese, praticou o crime de falsa identidade, previsto no artigo 307,


do Código Penal; enquanto Tício não incorreu em qualquer prática delitiva,
visto que sua conduta é atípica.

5. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) Mévio, aprovado em processo


seletivo para trabalhar como operador de trator, a fim de cumprir exigência da
empresa contratante, apresenta atestado médico, por ele adquirido, em que
consta a falsa informação de não uso de medicação controlada, de uso
contínuo. A respeito da conduta de Mévio, é correto dizer que, em tese,
caracteriza o crime de

a) certidão ou atestado ideologicamente falso;


b) falsidade material de atestado ou certidão;
c) uso de documento falso
d) falsidade de atestado médico;
e) falsidade ideológica.

6. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) A respeito do crime de petrechos de


falsificação, previsto no artigo 294, do Código Penal, é correto dizer que

a) é crime próprio de funcionário público;


b) admite a modalidade culposa;
c) é crime material;
d) é instantâneo;
e) é tipo misto alternativo.

7. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) O proprietário do veículo que indica


falsamente outra pessoa como condutora do veículo no momento da infração
de trânsito em formulário (notificação de multa) da autoridade de trânsito, em
tese, pratica o crime de:

a) Falsidade ideológica;

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b) falsificação de documento particular


c) falsificação de documento público;
d) uso de documento falso.;
e) falsa identidade.

8. (VUNESP 2021 – Procurador – Guarujá/SP) Os crimes cujas sanções são


aumentadas por terem sido cometidos, respectivamente, com o fim de lucro e
por funcionário público que comete o crime prevalecendo-se do cargo são:

a) uso de documento falso; supressão de documento.


b) falsidade de atestado médico; falsidade ideológica.
c) falsificação de papéis públicos; fraudes em certames de interesse público.
d) petrechos de falsificação; reprodução ou alteração de selo ou peça filatélica.
e) falso reconhecimento de firma ou letra; falsidade material de atestado ou
certidão.

9. (VUNESP 2020 – Procurador – Câmara de Pindorama/SP) Falsificar, no


todo ou em parte, documento emanado de entidade paraestatal, as ações de
sociedade comercial e o testamento particular configura o crime de

a) falsificação de documento público;


b) falsificação de documento particular;
c) falsidade ideológica;
d) falsidade material de atestado ou certidão;
e) falsificação do selo ou sinal público.

10. (VUNESP 2019 – Auditor – Francisco Morato/SP) O dentista, funcionário


público, que, no exercício de sua função pública, emite atestado falso, em favor
do amigo, certificando consulta inexistente, para abono de falta no trabalho,
pratica o crime de

a) certidão ou atestado ideologicamente falso (art. 301, do CP).

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b) falsidade de atestado médico (art. 302, do CP).


c) falsidade material de atestado ou certidão (art. 301, parágrafo 1º , do CP).
d) prevaricação (art. 319, do CP).
e) corrupção passiva (art. 317, do CP).

11. (VUNESP 2018 – Fiscal – S. B. do Campo/SP) De acordo com o Código


Penal, aquele que, tendo recebido de boa-fé, como verdadeira, moeda falsa ou
alterada, restitui esta à circulação, desconhecendo a falsidade,

a) pratica crime de moeda falsa;


b) pratica crime assimilado ao de moeda falsa;
c) pratica crime apenas se for funcionário público ou diretor, gerente, ou fiscal
de banco de emissão;
d) é punido com detenção, de seis meses a dois anos, e multa;
e) não comete crime algum.

12. (VUNESP 2018 – Agente de Tesouraria – S. B. do Campo/SP) O crime


de falsidade ideológica do art. 299 do Código Penal tem a pena aumentada em
um sexto se

a) causa prejuízo ao erário público;


b) ludibria autoridade pública no exercício da função;
c) cometido em concurso de 2 ou mais funcionários públicos;
d) do fato advém vantagem indevida para o agente ou outrem;
e) o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo-se do cargo.

13. (VUNESP 2018 – Papiloscopista – PC/SP) Sobre o crime de Moeda


Falsa, previsto no Código Penal, é correto afirmar que

a) a lei não admite a punição da conduta praticada por funcionário público;


b) o tipo comporta a conduta de fabricar ou alterar, mediante falsificação, a
moeda metálica ou papel-moeda, de curso legal no país ou no estrangeiro;

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c) a lei admite a punição da conduta, na forma culposa;


d) a conduta típica consiste em reconhecer, como verdadeira, no exercício de
função pública, moeda metálica ou papel-moeda de curso legal no estrangeiro;
e) consiste fato atípico a conduta de quem desvia e faz circular moeda cuja
circulação não estava ainda autorizada.

14. (VUNESP 2018 – Investigador – PC/SP) Teodoro, 30 anos de idade,


brasileiro, casado e sem antecedentes, falsificou 10 cédulas de R$ 10,00 (dez
reais) com o intuito de introduzi-las em circulação, na conduta de pagar uma
conta de TV a cabo atrasada. A caminho da casa lotérica, no entanto, foi
abordado por policiais e, assustado, entregou as cédulas e confessou a
falsificação. Considerando-se a situação hipotética, é correto afirmar que

a) Teodoro praticou o crime de moeda falsa na modalidade tentada, pois não


conseguiu consumar seu intento que era o de colocar as cédulas em
circulação;
b) tendo em vista o ínfimo valor das cédulas falsificadas, trata-se de fato
atípico;
c) Teodoro praticou o crime de moeda falsa na modalidade consumada e, se
condenado, poderá receber uma pena de reclusão de 3 (três) a 12 (doze) anos,
mais a imposição de multa;
d) apesar de ter falsificado as cédulas, tendo em vista que as entregou à
autoridade policial antes de introduzi-las na circulação, Teodoro poderá ter
reconhecida em seu favor a figura privilegiada prevista no § 2° do art. 289 do
Código Penal, que trata de figura privilegiada;
e) por ter falsificado as cédulas visando pagar uma conta atrasada, Teodoro
poderá alegar estado de necessidade e ter reconhecida a excludente de
ilicitude.

15. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) No tocante às infrações previstas


nos artigos 307, 308 e 311-A, do Código Penal, assinale a alternativa correta.

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a) a conduta de atribuir a terceiro falsa identidade é penalmente atípica, sendo


crime apenas atribuir a si próprio identidade falsa;
b) o crime de fraude em certames de interesse público configura-se pela
divulgação de conteúdo de certame, ainda que não sigiloso;
c) o crime de fraude em certames de interesse público prevê a figura
qualificada, se dele resulta dano à administração pública;
d) a conduta de ceder o documento de identidade a terceiro, para que dele se
utilize, é penalmente atípica, sendo crime apenas o uso, como próprio, de
documento alheio;
e) o crime de fraude em certames de interesse público é próprio de funcionário
público.

16. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) A respeito dos crimes previstos nos
artigos 293 a 305 do Código Penal, assinale a alternativa correta.

a) a falsificação de livros mercantis caracteriza o crime de falsificação de


documento particular (art. 298 do CP);
b) o crime de falsidade ideológica (art. 299 do CP), em documento público, é
próprio de funcionário público;
c) no crime de falsidade de atestado médico (art. 302 do CP),
independentemente da finalidade de lucro do agente, além da pena privativa de
liberdade, aplica-se multa;
d) o crime de supressão de documento (art. 305 do CP), para se caracterizar,
exige que o documento seja verdadeiro.
e) o crime de falsificação de documento público (art. 297 do CP) é próprio de
funcionário público.

17. (VUNESP 2018 – Escrivão – PC/BA) Sobre os delitos de falsidade


documental, é correto afirmar que

a) o cartão de crédito, embora possua natureza de documento particular, é


equiparado, para tipificação penal, a documento público;

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b) o crime de Uso de Documento Falso admite a modalidade culposa;


c) para os efeitos penais, equipara-se a documento público o testamento
particular;
d) o crime de Falsidade de Atestado Médico pode ser praticado por qualquer
pessoa, ainda que sem o concurso necessário de um médico;
e) para os efeitos penais, as ações de sociedade comercial são consideradas
documentos particulares.

18. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) O crime denominado “petrechos de


falsificação” (CP, art. 294) tem a pena aumentada, de acordo com o art. 295 do
CP, se

a) praticado com intuito de lucro;


b) cometido em detrimento de órgão público ou da administração indireta.
c) a vítima for menor de idade, idosa ou incapaz;
d) causar expressivo prejuízo à fé pública;
e) o agente for funcionário público e cometer o crime prevalecendo-se do
cargo.

19. (VUNESP 2017 – Procurador – Câmara de Porto Ferreira/SP) A respeito


dos crimes contra a fé pública, assinale a alternativa correta.

a) Mévio, após receber, de boa-fé, nota falsa, para não ficar no prejuízo,
repassa a cédula em um posto de gasolina, praticando, em tese, o crime de
falsa moeda
b) o crime de falsificação de documento público é crime próprio, uma vez que
só pode ser praticado por funcionário público;
c) Mévio, empresário, tendo falsificado o Livro Diário, documento em que são
registradas as operações diárias da empresa, em tese, pratica o crime de
falsificação de documento particular;

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d) Mévio, em contrato de locação, utiliza selo notarial de autenticação de firma


falsificado, praticando, em tese, o crime de falso reconhecimento de firma ou
letra;
e) Mévio, tendo inserido em carta de recomendação de ex-funcionário,
atividade ou função por ele não exercida, em tese, comete o crime de
falsificação de documento particular.

20. (VUNESP 2016 – Procurador – Presidente Prudente/SP) Paulo,


funcionário da empresa Digital, pessoa jurídica de direito privado, contratada
pelo Ministério da Educação para imprimir as provas do ENEM – Exame
Nacional da Educação -, visando beneficiar a sobrinha que prestaria o exame
naquele ano, divulgou a ela o tema da redação. Paulo praticou

a) crime de corrupção passiva;


b) violação de sigilo funcional;
c) violação do sigilo de proposta de concorrência;
d) fraude em certames de interesse público;
e) revelação do segredo profissional.

21. (VUNESP 2016 – Procurador – Alumínio/SP) A conduta de “falsificar


cartão de crédito ou débito”

a) é considerada falsidade de documento particular;


b) é considerada falsidade de documento público;
c) é considerada falsidade ideológica
d) é crime assimilado ao estelionato;
e) não é prevista no CP.

22. (VUNESP 2016 – Procurador – Câmara de Poá/SP) O documento


emanado de entidade paraestatal, o título ao portador ou transmissível por
endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento
particular, para fins de falsidade, são equiparados a

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a) atos oficiais da União, de Estado ou de Município;.


b) sinais públicos
c) selos públicos;
d) documentos particulares;
e) documentos públicos.

23. (VUNESP 2016 – Oficial de Promotoria – MP/SP) Com relação à figura do


art. 305 do CP (“supressão de documento"), é correto afirmar que

a) o crime apenas se configura se o sujeito ativo não pode dispor do


documento;
b) a pena é exatamente a mesma, tanto com relação ao documento público
como com relação ao documento particular;
c) o tipo penal pune a conduta de “suprimir documento", mas não a de “destruir
documento";
d) o tipo penal pune a conduta de “suprimir documento", mas não a de “ocultar
documento";
e) é punida com pena privativa de liberdade, na modalidade detenção, e multa.

24. (VUNESP 2016 – Oficial de Promotoria – MP/SP) A falsificação de cartão


de crédito ou débito, nos termos do Código Penal (CP),

a) equipara-se à falsificação de selo ou sinal público;


b) é considerada crime apenas se dela decorrer efetivo prejuízo;
c) equipara-se à falsificação de documento público;
d) é fato atípico;
e) equipara-se à falsificação de documento particular.

25. (VUNESP 2015 – Escrevente – TJ/SP) O crime de falsidade ideológica


(CP, art. 299) tem pena aumentada de sexta parte se

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a) cometido por motivo egoístico;


b) a vítima sofre vultoso prejuízo;
c) o agente aufere lucro;
d) o agente é funcionário público e comete o crime prevalecendo--se do cargo;
e) cometido com o fim de produzir prova em pro-cesso penal.

26. (VUNESP 2015 – Escrevente – TJ/SP) O caput do art. 293 do CP tipifica a


falsificação de papéis públicos, especial e expressamente no que concerne às
seguintes ações:

a) produção e confecção;
b) contrafação e conspurcação;
c) fabricação e alteração
d) adulteração e corrupção;
e) corrupção e produção.

27. (VUNESP 2015 – Advogado – Câmara de S. J. do Rio Preto/SP) Sobre o


delito de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal, pode-se
afirmar que

a) é crime comum, pode ser praticado por qualquer pessoa, inclusive por um
funcionário público que não esteja agindo nessa qualidade e tem como sujeito
passivo o Estado;
b) é crime material;
c) mesmo quando a vantagem oferecida ou prometida for posterior à conduta
praticada pelo funcionário público, ocorrerá o crime de corrupção ativa;
d) não se configura o delito de corrupção ativa, caso a vantagem não tenha
sido endereçada ao funcionário diretamente (mas a terceira pessoa), assim
como também não se configura o delito, caso o funcionário venha a repelir a
vantagem oferecida pelo particular;
e) ocorrerá todas as vezes que o funcionário público ceder à exigência do
particular para realizar, omitir ou deixar de praticar ato de ofício.

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28. (VUNESP 2015 – Advogado Júnior – CRO/SP) Dentista, não exercente


de função pública, que, no regular exercício da profissão, dá inverídico
atestado escrito a paciente amigo, recomendando seu afastamento das
atividades laborativas, a fim de que o amigo possa “emendar" um feriado

a) pratica crime de falsidade ideológica (CP, art. 299);


b) pratica crime de falsidade de atestado médico (CP, art. 302);
c) pratica crime de falsidade de documento particular (CP, art. 298);
d) pratica crime de certidão ou atestado ideologicamente falso (CP, art. 301,
caput);
e) não pratica crime algum.

29. (VUNESP 2015 – Analista – MP/SP) Em relação aos crimes praticados


contra a fé pública, assinale a alternativa correta.

a) o crime de falso atestado médico, previsto no artigo 302, do CP, admite tanto
a forma dolosa quanto a forma culposa;
b) o crime de falso reconhecimento de firma ou letra (art. 300, CP), por ser
crime próprio, não admite coautoria ou participação;
c) a falsidade material consistente na omissão de declaração que deveria
constar no documento público ou particular ou na inserção (direta ou indireta)
de declaração falsa ou diversa da que deveria ser nele escrita;
d) os delitos de falso se consumam independentemente do resultado (prejuízo);
e) os testamentos particulares inserem-se no conceito de documento particular
para fins de falsificação (art. 298, CP).

30. (VUNESP 2015 – Assessor Jurídico – Câmara de Caieiras/SP) José


solicita e recebe dinheiro de um empresário que participará de uma licitação
pública a pretexto de ajudá-lo a vencer o certame, sob o argumento de que tem
muitos amigos no comando da Administração Pública. Sobre a conduta de
José, está correto afirmar que

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a) praticou o crime de usurpação da função pública (art. 328, Código Penal);


b) praticou o crime de corrupção ativa (art. 333, Código Penal);
c) praticou o crime de impedimento, perturbação ou fraude concorrência (art.
335, Código Penal);
d) praticou o crime de tráfico de influência (art. 332, Código Penal);
e) não praticou nenhum crime (fato atípico), pois quem decide o resultado de
licitação é o agente público e não o particular.

31. (VUNESP 2015 – Assessor Jurídico – Câmara de Caieiras/SP) João,


responsável pela emissão de certidões em determinada repartição pública, a
fim de ajudar seu amigo José, que concorre a um cargo público, emite certidão
falsa, atestando que ele desenvolveu determinados projetos profissionais para
a Administração Pública. Sobre a conduta de João, pode-se afirmar que
cometeu o crime de

a) falsidade ideológica, previsto no artigo 299 do Código Penal, ao inserir


declaração falsa em documento público;
b) falsificação de documento particular, previsto no artigo 298 do Código Penal,
pois o documento se destinava para uso particular e para fins particulares;
c) certidão materialmente falsa, previsto no parágrafo 1o, do artigo 301 do
Código Penal;
d) falsificação de documento público, previsto no artigo 297 do Código Penal:
“falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento
público verdadeiro”;
e) certidão ideologicamente falsa, previsto no artigo 301 do Código Penal.

32. (VUNESP 2015 – Advogado – Câmara de S. J. do Rio Preto/SP) Com


relação aos crimes praticados contra a fé pública, pode-se afirmar que

a) o crime de moeda falsa tem como sujeito passivo somente o Estado;

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b) o delito de falsificação de documento público atinge sua consumação com a


falsificação ou alteração do objeto material, independentemente de outro
resultado, e admite tentativa;
c) nos crimes de falsidade, o sujeito passivo será sempre o Estado, com
exclusividade, pois ele é o titular da fé pública;
d) a prova pericial é imprescindível para a comprovação dos crimes de
falsidade material e ideológica;
e) o delito do artigo 300, CP, por ser crime próprio (o sujeito ativo é o
funcionário público com função específica de reconhecimento de firma ou
letra), não admite coautoria ou participação.

33. (VUNESP 2015 – Advogado – SAEG) Suponha que Felisberto, 25 anos,


estudante de direito, pague uma compra no valor de R$ 150,00 com duas
cédulas falsas de R$ 100,00, das quais conhece a falsidade, e que, dois dias
após o pagamento, se arrependa, procure o dono do estabelecimento
comercial e pague com moeda verdadeira. Nesse caso hipotético, pode-se
afirmar que Felisberto poderá responder criminalmente por

a) moeda falsa;
b) moeda falsa com redução de pena em razão da desistência voluntária;
c) moeda falsa na modalidade tentada;
d) moeda falsa, mas fará jus à redução de pena, referente ao arrependimento
posterior;
e) moeda falsa, mas fará jus à redução de pena referente ao arrependimento
eficaz.

34. (VUNESP 2015 – Advogado – Câmara de Itatiba/SP) Sobre os crimes


contra a Fé Pública, é correto afirmar:

a) para a configuração do crime de falsidade ideológica, basta que o agente


omita, em documento público ou particular, declaração que dele deveria
constar, ou, em documento público ou particular, insira ou faça inserir

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declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, sem finalidade


específica;
b) aquele que recebe moeda falsa, de boa-fé, como verdadeira, e a restitui à
circulação depois de conhecer a falsidade será isento de pena;
c) um dentista que, no exercício da profissão, fornece atestado falso responde
pelo crime de falsidade de atestado médico;
d) para os efeitos penais, o cheque pode ser objeto do crime de falsificação de
documento público;
e) o crime de falso reconhecimento de firma ou letra não se consuma em casos
de documentos particulares.

35. (VUNESP 2015 – Inspetor – PC/CE) Com relação aos crimes contra a fé
pública, é correto afirmar:

a) omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia


constar, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre fato juridicamente relevante configura crime diverso daquele que insere
ou faz inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita naqueles
documentos e demais condições;
b) aquele que falsifica, no todo ou em parte, cartão de crédito ou débito pratica
o crime de falsificação de documento público;
c) a pena prevista para aquele que destrói documento público é a mesma
prevista para aquele que destrói documento particular de que não podia dispor,
desde que ambas sejam praticadas em benefício próprio ou de outrem, ou em
prejuízo alheio;
d) aquele que falsifica, no todo ou em parte, testamento particular pratica o
crime de falsificação de documento particular;
e) aquele que apenas cede moedas falsas incorre nas mesmas penas previstas
para aquele que as falsifica, fabricando-as ou alterando-as.

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36. (VUNESP 2014 – Auxiliar Judiciário – TJ/PA) Sobre o crime de Falso


Reconhecimento de Firma ou Letra, previsto no Código Penal, é correto afirmar
que

a) a conduta típica consiste em reconhecer, como verdadeira, no exercício de


função pública, firma ou letra que o não seja;
b) a conduta típica consiste em atestar ou certificar falsamente, em razão de
função pública, fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público;
c) a lei apenas tipifica a conduta quando o reconhecimento falso é de
assinatura aposta em documento original público;
d) a lei admite a punição da conduta, na forma culposa;
e) a lei não admite a punição da conduta praticada por funcionário público.

37. (VUNESP 2014 – Auxiliar Judiciário – TJ/PA) Aquele que omite em


documento público declaração que dele devia constar, com o fim de alterar a
verdade sobre fato juridicamente relevante, pratica o crime previsto no Código
Penal, denominado

a) falsidade Material;
b) falsificação de Papéis Públicos;
c) adulteração de Selo;
d) petrechos de Falsificação;
e) falsidade Ideológica.

38. (VUNESP 2014 – Auxiliar Judiciário – TJ/PA) “Atribuir-se ou atribuir a


terceiro falsa identidade para obter vantagem, em proveito próprio ou alheio, ou
para causar dano a outrem”. A conduta ora descrita, expressamente prevista
no Código Penal, é denominada

a) uso de Documento Falso.


b) falsificação de Documento Particular.
c) supressão de Documento.

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d) falsa Identidade.
e) falsificação de Documento Público.

39. (VUNESP 2012 – Escrevente – TJ/SP) O crime de “petrechos de


falsificação” (CP, art. 294), por expressa disposição do art. 295 do CP, tem a
pena aumentada de sexta parte se o agente

a) é funcionário público;
b) é funcionário público, e comete o crime, prevalecendo-se do cargo;
c) tem intuito de lucro;
d) confecciona documento falso hábil a enganar o homem médio;
e) causa, com sua ação, prejuízo ao erário público.

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TÍTULO XI - DOS CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

40. (VUNESP 2022 – Assessor Jurídico – Hortoprev/SP) O funcionário


público que solicita para si, diretamente, em razão da função, vantagem
indevida, comete o crime de

a) peculato;
b) concussão;
c) descaminho;
d) corrupção ativa;
e) corrupção passiva.

41. (VUNESP 2022 – Guarda Civil Municipal – Osasco/SP) Nos termos do


Código Penal, assinale a alternativa que corretamente contenha um crime
contra a administração pública que admite modalidade culposa.

a) concussão;
b) corrupção passiva;
c) advocacia Administrativa;
d) peculato;
e) prevaricação.

42. (VUNESP 2021 – Escrevente – TJ/SP) Sobre os crimes contra a


Administração da Justiça, previstos no Código Penal, assinale a alternativa
correta.

a) dar causa a ação de improbidade administrativa, imputando a alguém ato


improbo de que sabe inocente, valendo-se de nome suposto, em tese,
caracteriza o crime de denunciação caluniosa;
b) o crime de exercício arbitrário das próprias razões, previsto no artigo 345, do
CP, somente se procede mediante queixa;

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c) oferecer dinheiro a testemunha para fazer afirmação falsa em depoimento,


em tese, caracteriza o crime de coação no curso do processo, previsto no
artigo 344, do CP;
d) o crime de exploração de prestígio (art. 357, do CP) é próprio, podendo ser
praticado apenas pelos sujeitos previstos no tipo penal;
e) o crime de favorecimento pessoal caracteriza-se pelo auxílio prestado a
autor de crime, a fim de que ele escape da ação das autoridades públicas,
desde que o crime praticado seja punido com reclusão.

43. (VUNESP 2021 – Procurador – Santos/SP) Fulano, advogado, diz a seu


cliente Sicrano que é amigo de um Delegado de Polícia e que, utilizando de
sua ascendência sobre o policial, providenciará para que o inquérito policial em
que Sicrano é investigado por homicídio não elucide os fatos. Para tanto,
Fulano exige de Sicrano a quantia de R$ 20.000,00, e diz que, desse valor,
metade será destinada ao próprio Delegado. Sicrano não aceita a oferta e não
faz o pagamento. Descobre-se, posteriormente, que Fulano sequer é amigo do
Delegado. É correto afirmar que Fulano

a) praticou fato descrito como crime de tergiversação;


b) praticou fato descrito como crime de tráfico de influência;
c) praticou fato descrito como crime de favorecimento pessoal;
d) praticou fato descrito como crime de exploração de prestígio;
e) não praticou fato descrito pelo Código Penal como crime.

44. (VUNESP 2021 – Procurador – Santos/SP) Considere que o funcionário


público “A” tenha conhecimento de que um colega, o funcionário público “B”, o
qual lhe é subordinado, cometeu infração no exercício da atividade profissional.
“A” não é competente para punir “B”. “A” faz vistas grossas e deixa de
comunicar seus superiores, receoso de que o funcionário “B” possa vir a ser
punido. É correto afirmar que o funcionário “A”

a) não praticou fato descrito pelo Código Penal como crime;

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b) não praticou fato descrito pelo Código Penal como crime, mas poderá ser
administrativamente responsabilizado;
c) praticou fato descrito como crime de peculato;
d) praticou fato descrito como crime de prevaricação;
e) praticou fato descrito como crime de condescendência criminosa.

45. (VUNESP 2020 – Procurador – Câmara de Pindorama/SP) Deixar o


funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu
infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o
fato ao conhecimento da autoridade competente, corresponde ao crime de

a) advocacia administrativa;
b) violação de sigilo funcional;
c) condescendência criminosa
d) corrupção passiva;
e) corrupção ativa.

46. (VUNESP 2020 – Procurador – Câmara de Pindorama/SP) Considere a


seguinte situação hipotética: o servidor municipal X tem sob sua
responsabilidade R$ 2.000,00 (dois mil reais) mensais destinados ao
abastecimento de cinco veículos oficiais do setor que coordena; entretanto, em
janeiro último, utilizou, parte desse montante, R$ 300,00 (trezentos reais), para
o conserto de duas impressoras a laser, um computador e o bebedouro,
utilizados por todos que ali exercem suas funções. Diante disso, a conduta do
servidor municipal X configura

a) peculato culposo;
b) excesso de exação;
c) peculato;
d) emprego irregular de verbas ou rendas públicas;
e) advocacia administrativa.

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47. (VUNESP 2020 – Guarda Municipal – F. de Vasconcelos/SP) Considere


o seguinte caso hipotético: “A”, funcionário público, arromba a janela de uma
repartição e subtrai uma impressora. Nos termos do Código Penal, e apenas
com base nas informações do enunciado, é correto afirmar que “A” cometeu o
crime de

a) peculato comum;
b) corrupção ativa;
c) furto qualificado;
d) peculato furto;
e) violência arbitrária.

48. (VUNESP 2019 – Guarda Municipal – Campinas/SP) Afrodite é


funcionária pública, mas, atualmente ocupa um cargo em comissão. No
exercício desse cargo, Afrodite comete um crime contra a Administração
Pública. Nessa hipótese, portanto, o Código Penal dispõe que Afrodite

a) ficará isenta de pena por estar afastada do seu cargo público de origem.
b) será punida com a mesma pena aplicada ao seu superior que a nomeou
para o cargo.
c) terá reduzida a sua pena por ocupar cargo provisório e de confiança.
d) ficará sujeita a ter sua pena aumentada da terça parte.
e) não poderá ter a sua pena alterada pelo simples fato de ocupar cargo em
comissão.

49. (VUNESP 2019 – Guarda Municipal – Campinas/SP) Segundo prevê o


Código Penal, o funcionário comete um crime de concussão quando

a) apropria-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou


particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou o desvia, em proveito
próprio ou alheio;

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b) extravia livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão


do cargo; sonega-o ou inutiliza-o, total ou parcialmente;
c) exige, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da
função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida;
d) constrange alguém, mediante violência ou grave ameaça, a não fazer o que
a lei permite ou a fazer o que ela não manda;
e) dá às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei.

50. (VUNESP 2019 – Guarda Municipal – Olímpia/SP) Considere o seguinte


caso hipotético: “A”, funcionário público da Prefeitura de Olímpia, exige tributo
que sabe ou deveria saber indevido.
Nos termos do Código Penal, “A”

a) responderá pelo crime de corrupção passiva;


b) responderá pelo crime de peculato mediante erro de outrem;
c) responderá pelo crime de emprego irregular de verbas;
d) responderá pelo crime de excesso de exação;
e) não responderá por qualquer crime.

51. (VUNESP 2019 – Procurador – UNIFAI) No que concerne ao peculato, é


correto afirmar que, se o funcionário público concorre culposamente para o
crime de outrem,

a) fica sujeito a pena de detenção


b) fica sujeito a pena de reclusão e multa;
c) a reparação do dano ocorrida depois do trânsito em julgado de sentença
condenatória não tem qualquer consequência penal;
d) a reparação do dano ocorrida antes do trânsito em julgado de sentença
condenatória reduz de metade a pena imposta;
e) a conduta é considerada atípica, por não haver expressa previsão legal para
punição por crime culposo.

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52. (VUNESP 2019 – Encarregado – Arujá/SP) Caio, funcionário público


encarregado da cobrança de tributos, em razão do inadimplemento contumaz
da empresa “Pão de Mel”, ficou um dia inteiro com um megafone dizendo que a
empresa e seus sócios eram caloteiros e não pagavam seus débitos. A
conduta de Caio é:

a) prática do crime de excesso de exação;


b) lícita, tendo em vista que, como funcionário público, deve empregar todos os
meios para incentivar o pagamento de tributos pelos devedores do fisco;
c) prática do crime de advocacia administrativa
d) prática do crime de violência arbitrária;
e) prática do crime de violação de sigilo profissional.

53. (VUNESP 2019 – Agente de Fiscalização – Campinas/SP) Caio trabalha


em uma repartição pública e tem por função cuidar do almoxarifado. Todos os
dias, antes de sair, Caio tranca as portas dos armários de suprimentos. Em
determinado dia, Caio, que está com o filho internado, saiu às pressas,
esquecendo de fechar dois dos armários. No dia seguinte, ao chegar na
repartição, Caio percebeu que suprimentos de alto valor tinham sido furtados.
Diante da situação hipotética, Caio, em tese,

a) praticou o crime de peculato culposo;


b) praticou o crime de peculato-furto;
c) praticou o crime de peculato-apropriação;
d) praticou o crime de peculato mediante erro de outrem;
e) não praticou qualquer crime.

54. (VUNESP 2019 – Agente de Fiscalização – Campinas/SP) Mévio,


funcionário público, trabalha em um posto de saúde. Ele é vizinho de Tícia,
moça com quem ele gostaria de namorar. Em determinado dia, Mévio encontra
Tícia, acompanhando a mãe, senhora que necessitava de atendimento médico

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não urgente, na fila de espera, por ordem de chegada, critério de atendimento


estabelecido pelo serviço público. Para impressionar Tícia, Mévio coloca a ficha
cadastral de sua mãe à frente das de outros pacientes, sendo ela chamada
logo à sala do médico. Em gratidão ao gesto, Tícia decide ir ao cinema, com
Mévio. Diante da situação hipotética, Mévio praticou, em tese, o crime de

a) corrupção passiva;
b) prevaricação;
c) advocacia administrativa
d) condescendência criminosa;
e) concussão

55. (VUNESP 2019 – Procurador – Francisco Morato/SP) A respeito dos


crimes contra a administração pública, previstos nos artigos 312 a 359-H, do
Código Penal, assinale a alternativa correta.

a) o crime de favorecimento pessoal (art. 348 do CP) só se caracteriza se o


auxílio é prestado a autor de crime a que cominada pena de reclusão;
b) o crime de tráfico de influência (art. 332 do CP) é próprio de funcionário
público;
c) o crime de violação de sigilo funcional (art. 325 do CP) só se caracteriza se
da revelação resultar prejuízo à Administração Pública;
d) o crime de corrupção ativa (art. 333 do CP) só se caracteriza se o ato de
ofício, em razão da vantagem oferecida ou prometida, for omitido, praticado ou
retardado;
e) o crime de desacato (art. 331 do CP) só se caracteriza se o funcionário
púbico estiver no exercício da função ou em razão dela.

56. (VUNESP 2019 – Procurador – IPREMM/SP) No que concerne ao


conceito de funcionário público e equiparados, para fins penais (CP, art. 327), é
correto afirmar que

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a) a falta de remuneração impede a caracterização do indivíduo como


funcionário;
b) a transitoriedade da função pública afasta a possibilidade de caracterização
do indivíduo como funcionário;
c) aquele que trabalha para empresa prestadora de serviço contratada para a
execução de atividade típica da Administração Pública é equiparado a
funcionário;
d) por ausência de expressa previsão legal, aquele que exerce cargo em
entidade paraestatal não é considerado funcionário;
e) o funcionário que trabalha em função de direção em fundação instituída pelo
poder público, ao cometer crime contra a Administração, terá a pena
aumentada de metade.

57. (VUNESP 2019 – Procurador – S. J. do Rio Preto/SP) A conduta do


funcionário público que, por indulgência, deixa de responsabilizar subordinado
que cometeu infração no exercício do cargo

a) configura crime de concussão;


b) configura crime de prevaricação;
c) configura crime de usurpação de função pública;
d) configura crime de condescendência criminosa;
e) não configura crime, mas mera infração funcional.

58. (VUNESP 2019 – Inspetor Fiscal – Guarulhos/SP) De acordo com o CP,


a conduta de funcionário público que, valendo-se dessa qualidade, patrocina
interesse privado perante a Administração Pública

a) configura prevaricação;
b) configura advocacia administrativa;
c) configura corrupção passiva;
d) é punida com pena de detenção de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa;
e) não é típica se o interesse patrocinado é legítimo.

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59. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) A respeito do crime de exploração


de prestígio (art. 357 do CP), é correto afirmar que

a) prevê causa de aumento se o agente alega ou insinua que o dinheiro é


também destinado a funcionário público estrangeiro;
b) prevê modalidade culposa;
c) se caracteriza pela conduta de receber dinheiro a pretexto de influir em ato
praticado por qualquer funcionário público;
d) se trata de crime comum, não se exigindo qualquer qualidade especial do
autor;
e) para se configurar, exige o efetivo recebimento de dinheiro pelo agente.

60. (VUNESP 2019 – Guarda Municipal – Itapevi/SP) Considere o seguinte


caso hipotético: Um servidor público apropria-se de um computador de
propriedade da repartição pública, de que tem a posse em razão do cargo. Nos
termos do Código Penal, é correto afirmar que a conduta descrita caracteriza
um crime de

a) prevaricação;
b) furto qualificado;
c) roubo qualificado;
d) peculato;
e) corrupção.

61. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) A respeito dos crimes contra a


administração da justiça (arts. 339 a 347 do CP), assinale a alternativa correta.

a) a autoacusação para acobertar ascendente ou descendente é atípica;


b) dar causa a inquérito civil contra alguém, imputando-lhe falsamente a prática
de crime, em tese, caracteriza o crime de denunciação caluniosa;

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c) provocar a ação de autoridade, comunicando a ocorrência de crime que


sabe não ter se verificado, em tese, caracteriza o crime de denunciação
caluniosa;
d) o crime de falso testemunho exige, para configuração, que o agente receba
vantagem econômica ou outra de qualquer natureza;
e) o crime de exercício arbitrário das próprias razões procede-se mediante
queixa, ainda que haja emprego de violência.

62. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) A respeito dos crimes praticados


por particulares contra a administração, em geral (arts. 328; 329; 330; 331; 332;
333; 335; 336 e 337 do CP), assinale a alternativa correta

a) o crime de desacato não se configura se o funcionário público não estiver no


exercício da função, ainda que o desacato seja em razão dela;
b) para se configurar, o crime de usurpação de função pública exige que o
agente, enquanto na função, obtenha vantagem;
c) para se configurar, o crime de corrupção ativa exige o retardo ou a omissão
do ato de ofício, pelo funcionário público, em razão do recebimento ou
promessa de vantagem indevida;
d) aquele que se abstém de licitar em hasta pública, em razão de vantagem
indevida, não é punido pelo crime de impedimento, perturbação ou fraude de
concorrência, já que se trata de conduta atípica;
e) não há previsão de modalidade culposa.

63. (VUNESP 2018 – Escrevente – TJ/SP) A respeito dos crimes praticados


por funcionários públicos contra a administração pública, é correto afirmar que

a) Caio, funcionário público, ao empregar verba própria da educação, destinada


por lei, na saúde, em tese, incorre no crime de emprego irregular de verba
pública (art. 315 do CP);

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b) Tícia, funcionária pública, ao exigir, em razão de sua função, que


determinada empresa contrate o filho, em tese, incorre no crime de corrupção
passiva (art. 317 do CP);
c) Mévio, funcionário público, em razão de sua função, ao aceitar promessa de
recebimento de passagens aéreas, para férias da família, não incorre no crime
de corrupção passiva (art. 317 do CP), já que referido tipo penal exige o efetivo
recebimento de vantagem indevida;
d) Tício, funcionário público, ao se apropriar do dinheiro arrecadado pelos
funcionários da repartição para comprar o bolo de comemoração dos
aniversariantes do mês, em tese, pratica o crime de peculato (art. 312 do CP);
e) Mévia, funcionária pública, não sendo advogada, não pode incorrer no crime
de advocacia administrativa (art. 321 do CP), já que referido tipo penal exige a
qualidade de advogado do sujeito ativo.

64. (VUNESP 2018 – Escrivão – PC/BA) “Patrocinar, direta ou indiretamente,


interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de
funcionário”. O tipo transcrito configura a infração penal comum denominada

a) advocacia Administrativa;
b) patrocínio Indébito;
c) tergiversação
d) exploração de Prestígio;
e) patrocínio Infiel.

65. (VUNESP 2018 – Procurador – Câmara de S. J. da Barra/SP) Considere


o seguinte caso hipotético: Um funcionário da Câmara Municipal de São
Joaquim da Barra, responsável pelo registro dos protocolos de entrada de
documentos, atendendo a pedido de um advogado, deixa de praticar ato de
ofício, não registrando a entrada de uma requisição judicial, com infração de
dever funcional.

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É correto afirmar que o enunciado descreve um

a) crime de prevaricação, sendo possível a desistência voluntária e o


arrependimento eficaz, respondendo o servidor pelos atos praticados;
b) crime de corrupção passiva privilegiada, sendo possível a desistência
voluntária e o arrependimento eficaz, respondendo o servidor pelos atos
praticados;
c) crime de advocacia administrativa, não sendo possível o arrependimento
posterior, somente o arrependimento eficaz, se o funcionário voluntariamente
desistir de atender ao advogado e efetuar o registro;
d) crime de prevaricação, sendo possível o arrependimento posterior até o
recebimento da denúncia, reduzindo-se a pena de um a dois terços;
e) crime de advocacia administrativa, sendo possível o arrependimento
posterior até o recebimento da denúncia, reduzindo-se a pena de um a dois
terços.

66. (VUNESP 2018 – Analista – MP/SP) A respeito dos Crimes contra a


Administração Pública, previstos no Código Penal, assinale a assertiva correta.

a) Mévio, vendedor, ao oferecer vantagem econômica a Tício, gerente de


compras de rede de supermercado, para que seus produtos fossem adquiridos,
pratica o crime de corrupção ativa, previsto no art. 333, do CP;
b) Caio, funcionário público, por vingança, ao retardar, indevidamente, a
expedição de certidão de interesse de Tício, seu desafeto, a fim de o
prejudicar, pratica crime de prevaricação, previsto no art. 319, do CP;
c) Tícia, funcionária pública, ao furtar a carteira da colega, também funcionária
pública, pratica o crime de peculato-furto, previsto no parágrafo 1° , do art. 312,
do CP;
d) Mévia, ao se opor à apreensão ilegal de seu filho menor pela Polícia Militar,
pratica o crime de resistência, definido no art. 329, do CP;

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e) Semprônio, ao se recusar a assinar o mandado de citação de ação de


execução, perante o oficial de justiça, pratica o crime de desobediência,
previsto no art. 330, do CP.

67. (VUNESP 2018 – Procurador – Bauru/SP) Servidor Municipal, que


trabalha como fiscal de posturas públicas, durante fiscalização de rotina,
encontra sérias irregularidades na construção de condomínio vertical (prédio
residencial de apartamentos). Ao conversar com o construtor e proprietário do
imóvel, o servidor ouve dele sugestão de “fechar os olhos” para as
irregularidades e receber em troca um apartamento, mas apenas quando o
prédio for concluído. O servidor aceita a proposta e não toma qualquer
providência quanto às irregularidades. Ainda antes da entrega do apartamento
é revelada a “combinação”. É correto afirmar que o servidor

a) não praticou crime algum, pois o fato criminoso apenas se consumará com o
recebimento do apartamento;
b) não praticou crime algum, pois se trata de crime impossível, na modalidade
impropriedade absoluta do meio;
c) praticou corrupção passiva;
d) praticou corrupção passiva, na modalidade tentada;
e) é coautor em crime de corrupção ativa.

68. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) Imagine que um perito nomeado


pelo juiz, em processo judicial, mediante suborno, produza um laudo falso para
favorecer uma determinada parte, praticando a conduta que configura crime do
art. 342 do CP (falsa perícia). Ocorre que, arrependido e antes de proferida a
sentença no mesmo processo, o perito retrata-se, corrigindo a falsidade. De
acordo com o texto literal do art. 342, § 2° do CP, como consequência jurídica
da retratação,

a) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá indenizar o prejudicado


pela falsidade que cometeu;

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b) o perito fica isento de pena criminal, mas deverá devolver os honorários


recebidos em dobro;
c) o fato deixa de ser punível;
d) o perito, se condenado pelo crime de falsa perícia, terá a pena reduzida de
1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços);
e) o perito fica impedido, por 5 (cinco) anos, de prestar tal serviço.

69. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) Certos crimes têm suas penas
estabelecidas em patamares superiores quando presentes circunstâncias que
aumentam o desvalor da conduta. São os denominados “tipos qualificados”.
Assinale a alternativa que indica o crime que tem como qualificadoras “resultar
prejuízo público” e “ocorrer em lugar compreendido na faixa de fronteira”.

a) corrupção passiva;
b) exercício arbitrário das próprias razões;
c) abuso de poder;
d) violência arbitrária;
e) abandono de função.

70. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) A conduta de “dar causa à


instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de
investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade
administrativa contra alguém, imputando-lhe crime de que o sabe inocente”
configura

a) denunciação caluniosa;
b) condescendência criminosa;
c) falso testemunho;
d) comunicação falsa de crime;
e) fraude processual.

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71. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) Funcionário público municipal,


imprudentemente, deixa a porta da repartição aberta ao final do expediente.
Assim agindo, mesmo sem intenção, concorre para que outro funcionário
público, que trabalha no mesmo local, subtraia os computadores que
guarneciam o órgão público. O Município sofre considerável prejuízo. A
conduta do funcionário que deixou a porta aberta traduz-se em

a) peculato culposo;
b) fato atípico;
c) prevaricação;
d) peculato-subtração;
e) mero ilícito funcional, sem repercussão na esfera penal.

72. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJM/SP) Nos termos previstos no Código


Penal, é correto afirmar que

a) se considera praticado o crime no momento do resultado;


b) a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos
anteriores, salvo se decididos por sentença condenatória transitada em julgado;
c) o dia do começo deve ser excluído no cômputo do prazo. Contam-se os dias,
os meses e os anos pelo calendário comum;
d) o funcionário público que se apropria, por negligência, de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão
do cargo, ou o desvia, em proveito próprio, comete o crime de peculato-
culposo;
e) exigir, para outrem, indiretamente, fora da função mas em razão dela,
vantagem indevida caracteriza o crime de concussão.

73. (VUNESP 2017 – Escrevente – TJ/SP) Com intuito de proteger seu filho,
João comparece perante a autoridade policial e, falsamente, diz ter praticado o
crime que em verdade fora praticado por seu filho. João

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a) comete falsa comunicação de crime;


b) comete falso testemunho, mas não será punido por expressa disposição
legal;
c) comete falso testemunho;
d) não comete crime algum, pois não está descrito expressamente como crime
no CP;
e) comete autoacusação falsa.

74. (VUNESP 2017 – Procurador – Câmara de Cotia/SP) Segundo o Código


Penal brasileiro, sobre os crimes praticados por funcionários públicos contra a
Administração Pública, assinale a alternativa correta.

a) O funcionário público que se apropria do dinheiro da “caixinha”, arrecadada


por todos os funcionários para pagar a festa de comemoração de fim de ano,
em tese, pratica o crime de peculato;
b) O funcionário público que insere dados inexatos no banco de dados da
Administração Pública, por distração, em tese, pratica o crime de inserção de
dados falsos em sistema de informações;
c) O funcionário público que utiliza verba destinada à aquisição de combustível
dos carros oficiais para reembolsar despesa gasta com o combustível de seu
próprio veículo, em tese, pratica o crime de emprego irregular de verba pública
d) A pena será aumentada da metade, quando os autores forem ocupantes de
função de direção em órgão da Administração Direta;
e) É considerado funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função
pública, ainda que transitoriamente e sem remuneração.

75. (VUNESP 2016 – Assistente Jurídico – PPSA) Lucrécia, advogada, irada


com a conduta de Bórgia, Escrivã Judicial, que, em via pública, estaciona em
local proibido, grita: “má condutora de Cartório e de veículo”. Jurandir,
testemunha ocular dos fatos e conhecedor das atividades profissionais das
duas envolvidas, brada: “desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal”.
Bórgia, constrangida, se desculpa por ter estacionado mal e vai embora.

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Assinale a alternativa correta, considerando o crime de desacato, previsto no


artigo 331 do Código Penal.

a) não houve crime, porque Bórgia praticou infração de trânsito;


b) não houve crime, porque Bórgia foi embora, impedindo que as ofensas
continuassem;
c) não houve crime, porque Bórgia não foi ofendida no Cartório Judicial;
d) houve crime, porque Bórgia foi ofendida em local público;
e) houve crime, porque Bórgia foi desacatada em razão de sua função pública.

76. (VUNESP 2016 – Procurador – Câmara de Poá/SP) A fim de evitar o


cumprimento de reintegração de posse, indivíduo lança pedras contra Oficial de
Justiça que está dando cumprimento ao respectivo mandado judicial. Tal
conduta configura o crime de

a) desacato;
b) resistência;
c) desobediência;
d) arremesso de projétil;
e) usurpação de função pública.

77. (VUNESP 2016 – Oficial de Promotoria – MP/SP) “Usar de


____________ , com o fim de favorecer interesse ____________ , contra
autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é chamada a
intervir em processo judicial, ___________ ."
Assinale a alternativa que, correta e respectivamente, completa o tipo penal do
crime de “coação no curso do processo".

a) violência física, psicológica ou moral … próprio ou alheio … policial ou


administrativo, ou em juízo arbitral;
b) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo;

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c) violência ou grave ameaça … próprio ou alheio … policial ou administrativo,


ou em juízo arbitral;
d) violência ou ameaça … próprio … policial ou administrativo;
e) violência física, psicológica ou moral … próprio … policial ou administrativo,
ou em juízo arbitral.

78. (VUNESP 2016 – Oficial de Promotoria – MP/SP) No que concerne aos


crimes de “peculato culposo", “peculato mediante erro de outrem" e
“concussão", a reparação do dano que precede a sentença irrecorrível traz que
consequência?

a) extingue a punibilidade para o primeiro, mas não beneficia da mesma forma


o autor dos demais;
b) extingue a punibilidade para os dois primeiros e reduz de metade a pena
imposta ao autor do último;
c) nenhuma;
d) extingue a punibilidade para o primeiro, reduz de metade a pena imposta
para o autor do segundo, mas não beneficia o autor do último;
e) extingue a punibilidade para os dois primeiros, mas não beneficia da mesma
forma o autor do último.

79. (VUNESP 2015 – Escrevente – TJ/SP) Marcos, advogado, solicita certa


quantia em dinhei-ro a Pedro, seu cliente, pois esclarece que mediante o
pagamento dessa quantia em dinheiro pode “ace­lerar" o andamento de um
processo. Informa que seria amigo do escrevente do cartório judicial – o qual
também seria remunerado pela celeridade, segundo Marcos. Pedro,
inicialmente, tem intenção de aceitar a oferta, mas verifica que Marcos mentiu,
pois não é amigo do funcionário público. Pedro nega--se a entre-gar a Marcos
qualquer quantia e não aceita a oferta.
É correto afirmar que Marcos

a) praticou corrupção passiva (CP, art. 317) e Pedro não cometeu crime algum;

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b) praticou exploração de prestígio (CP, art. 357) e Pedro não cometeu crime
algum;
c) praticou corrupção passiva (CP, art. 317) e Pedro corrupção ativa (CP, art.
333);
d) e Pedro praticaram corrupção passiva (CP, art. 317);
e) e Pedro não praticaram crime algum, pois os fatos não evoluíram.

80. (VUNESP 2015 – Escrevente – TJ/SP) O funcionário público que tem


conhecimento de infração cometida no exercício do cargo por subordinado e
que, por indulgência, não promove sua res-ponsabilização e também não
comunica o fato ao superior competente para tanto pratica

a) corrupção ativa (CP, art. 333);


b) corrupção passiva (CP, art. 317);
c) fato atípico, pois não está descrito expressa-mente como crime no CP;
d) condescendência criminosa (CP, art. 320);
e) prevaricação (CP, art. 319).

81. (VUNESP 2015 – Escrevente – TJ/SP) O peculato culposo

a) é fato atípico, pois não está expressamente pre- visto no CP;


b) tem a ilicitude excluída se o agente repara o dano a qualquer tempo;
c) tem a punibilidade extinta se o agente repara o dano antes da sentença
irrecorrível;
d) é punido com detenção, de dois a doze anos, e multa.
e) é punido com a mesma pena do peculato doloso.

82. (Escrevente TJ/SP 2015 – VUNESP) Os crimes de falsificação de


documento público e de prevaricação têm em comum:

a) apresentarem mais de uma conduta prevista no tipo;


b) admitirem a punição também na modalidade culposa;

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c) ambos serem punidos com penas de detenção e multa;


d) a qualificadora, tratando-se de crime praticado para satisfazer interesse
pessoal;
e) o fato de somente poderem ser praticados por funcionário público.

83. (VUNESP 2015 – Analista – MP/SP) Assinale a alternativa correta sobre


os crimes praticados pelo particular contra a Administração em geral.

a) o crime de resistência previsto no artigo 329 do CP tem sua pena aplicada


sem prejuízo da pena correspondente à violência grave;
b) o delito de desobediência, previsto no artigo 330, CP, é crime comum, tendo
como sujeito ativo qualquer pessoa, com exceção do funcionário público, que
mesmo quando não está no exercício da função, não perde essa condição para
efeitos penais;
c) o crime de falso testemunho ou falsa perícia (art. 342, CP) admite retratação
do agente que poderá ser manifestada em qualquer instância e grau de
jurisdição, ocasionando a extinção da punibilidade;
d) o delito de desacato (art. 331, CP), dado o objeto material (o funcionário
público e sua honra), tem como sujeito passivo apenas o funcionário público
humilhado;
e) o crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) não admite violência,
mas apenas ameaça por parte do agente, que busca favorecer interesse
próprio ou alheio, contra autoridade, parte ou qualquer outra pessoa que
funciona ou é chamada a intervir em processo judicial, policial, administrativo
ou em juízo arbitral.

84. (VUNESP 2015 – Analista – MP/SP) Nos crimes contra a Administração


Pública,

a) o crime de peculato doloso (artigo 312, CP) divide-se em peculato-


apropriação, peculato-desvio e peculato-furto;

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b) o funcionário público que exige tributo ou contribuição social, que sabe ou


deveria saber indevido, comete crime de concussão (art. 316, CP);
c) o funcionário que deixa, por indulgência, de responsabilizar subordinado que
cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não
levar o fato ao conhecimento da autoridade competente comete crime de
prevaricação (art. 319, CP);
d) o crime de corrupção passiva se consuma no momento em que o funcionário
público, em consequência da promessa ou vantagem recebida, retarda ou
deixa de praticar qualquer ato de ofício ou o pratica infringindo dever funcional
(art. 317, CP);
e) o crime de coação no curso do processo (art. 344, CP) se configura quando,
na modalidade “violência”, resultar lesão corporal no coacto.

85. (VUNESP 2015 – Advogado – SAEG) Jeremias foi aprovado no concurso


para Delegado de Polícia Estadual. Um mês antes de tomar posse do cargo,
exigiu quantia em dinheiro de alguns traficantes da região, com o pretexto de
fazer “vista grossa” quanto a eventuais inquéritos policiais por tráfico de drogas.
Pode- -se afirmar que Jeremias praticou o crime de

a) prevaricação;
b) corrupção ativa;
c) corrupção passiva
d) concussão;
e) condescendência criminosa.

86. (VUNESP 2015 – Assessor Jurídico – Câmara de Caieiras/SP) Antônio


foi abordado por Policiais Militares na via pública e, quando informado que
seria conduzido para a Delegacia de Polícia, pois era “procurado” pela Justiça,
passou a desferir socos e pontapés contra um dos policiais. Sobre a conduta
de Antônio, pode-se afirmar que

a) praticou o crime de desacato, previsto no artigo 331 do Código Penal;

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b) praticou o crime de resistência, previsto no artigo 329 do Código Penal;


c) praticou o crime de desobediência, previsto no artigo 330 do Código Penal;
d) não praticou nenhum crime, pois todo cidadão tem direito à sua autodefesa;
e) praticou o crime de corrupção ativa, previsto no artigo 333 do Código Penal,
pois pretendeu, com sua reação, corromper o funcionário público a não cumprir
ato de ofício.

87. (VUNESP 2015 – Delegado – PC/CE) O crime de usurpação de função


pública é qualificado se

a) do fato resulta prejuízo patrimonial para a Administração;


b) do fato o agente aufere vantagem;
c) ocorre em local ermo ou de difícil acesso ou durante repouso noturno;
d) praticado mediante o uso de uniforme ou insígnias ou qualquer outro
elemento distintivo da atividade usurpada;
e) praticado em concurso de pessoas.

88. (VUNESP 2014 – Escrevente – TJ/SP) Em relação ao crime de peculato,


assinale a alternativa correta.

a) apropriar-se de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel de que tenha a


posse em razão do cargo;
b) exigir o funcionário público tributos que sabe inexigíveis à espécie;
c) retardar o funcionário a prática de ato de ofício, por influência de outrem;
d) solicitar, fora da função, vantagem indevida à espécie;
e) patrocinar o funcionário, indiretamente, interesse privado perante a
Administração, valendo-se dessa qualidade.

89. (VUNESP 2014 – Escrevente – TJ/SP) Assinale a alternativa correta em


relação a funcionário público de acordo com o Código Penal.

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a) a pena será aumentada pela metade se o agente for ocupante de cargo em


comissão ou função de direção ou assessoramento de órgão da administração
direta, sociedade de economia mista, empresa pública ou fundação instituída
pelo poder público;
b) considera-se funcionário público quem, embora transitoriamente, exerce
cargo, emprego ou função pública;
c) consideram-se funcionários públicos: vereadores, peritos judiciais,
serventuários da justiça, defensor dativo e o auditor da Receita Federal;
d) considera-se funcionário público, para efeitos penais, quem, embora
transitoriamente e sempre com remuneração, exerce cargo, emprego ou
função pública;
e) equipara-se a funcionário público quem exerce cargo, emprego ou função
em entidade paraestatal, e quem trabalha para empresa prestadora de serviço
contratada ou conveniada para a execução de atividade típica da
Administração Privada.

90. (VUNESP 2014 – Escrevente – TJ/SP) Assinale a alternativa que contém


apenas crimes contra a administração da justiça.

a) falsificação de papéis públicos, falsificação de selo e falsificação de sinal


público;
b) advocacia administrativa, advocacia profissional no terceiro setor e posse
antecipada de cargo público;
c) coação no curso do processo, comunicação falsa de crime e falsa perícia;
d) falsificação de papéis públicos, prevaricação e condescendência criminosa;
e) advocacia administrativa, violência arbitrária e desobediência.

91. (VUNESP 2014 – Escrevente – TJ/SP) Com relação aos crimes contra a
Administração Pública, assinale a alternativa correta.

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a) pratica corrupção passiva o funcionário público que solicita ou recebe


vantagem indevida, para si ou para outrem, ainda que fora da função ou antes
de assumi-la, mas em razão dela;
b) pratica concussão o funcionário público que se apropria de dinheiro, valor ou
qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão
do cargo;
c) no peculato culposo, a reparação do dano, em qualquer momento do
processo e até a sentença recorrível, reduz em um terço a pena imposta;
d) pratica concussão o funcionário público que exigir, para si ou para outrem,
vantagem devida, ainda que fora da função ou antes de assumi-la;
e) configura-se excesso de exação a exigência de verbas pelo funcionário
público que sabe ou deveria saber indevidas.

92. (VUNESP 2014 – Perito – PC/SP) A questão, refere-se às normas do


Código Penal.
Grotius, policial civil regularmente investido no cargo, durante seu horário de
folga, surpreendeu Brutus, seu vizinho, na condução de uma motocicleta sem
placa, em desacordo com a legislação de trânsito em vigor. Para tentar eximir-
se da responsabilidade pela infração legal, Brutus ofereceu certa quantia em
dinheiro a Grotius, a ser entregue após a liberação do veículo, o que foi
prontamente aceito por Grotius, embora não houvesse ocorrido a entrega da
quantia. Diante do exposto, Grotius

a) responderá pelo crime de Prevaricação.


b) responderá pelo crime de Concussão;
c) responderá pelo crime de Corrupção Ativa;
d) responderá pelo crime de Corrupção Passiva;
e) não responderá por crime algum, por tratar-se de fato atípico, uma vez que
não ocorreu a entrega do numerário.

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93. (VUNESP 2013 – Escrevente – TJ/SP) “O fato deixar de ser punível se,
antes da sentença, no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou
declara a verdade”.
A previsão legal citada corresponde ao crime de

a) fraude processual;
b) coação no curso do processo;
c) denunciação caluniosa;
d) comunicação falsa de crime ou contravenção;
e) falso testemunho ou falsa perícia.

94. (VUNESP 2012 – Escrevente – TJ/SP) Imagine que um advogado solicite


dinheiro de seu cliente, deixando claro que, mediante o pagamento do valor,
pro-curará uma testemunha do processo, a fim de influenciá-la a prestar um
depoimento mais favorável à pretensão do cliente. Além disso, o advogado
insinua que a quantia será repartida com a testemunha. O advogado recebe o
dinhei-ro, mas engana seu cliente e não procura a testemunha.
Nesse caso, o advogado

a) cometeu o crime de corrupção passiva;


b) cometeu o crime de usurpação de função pública;
c) cometeu o crime de exploração de prestígio;
d) cometeu o crime de corrupção ativa;
e) não cometeu crime algum.

95. (VUNESP 2012 – Escrevente – TJ/SP) O crime de “fraude processual", do


art. 347 do CP,

I. é punido com pena de reclusão e multa;


II. só se configura se a fraude se destina a produzir efeito em processo penal,
ainda que não iniciado;
III. configura--se se a fraude tem o fim de induzir a erro o juiz ou o perito.

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É correto o que se afirma, apenas, em

a) I e II.
b) II e III.
c) II.
d) I.
e) III.

96. (VUNESP 2012 – Escrevente – TJ/SP) A conduta do funcionário público


que, antes de assumir a função, mas em razão dela, exige para outrem,
indireta-mente, vantagem indevida

a) configura crime de corrupção passiva;


b) não configura crime algum, pois o fato ocorre antes de assumir a função;
c) configura crime de corrupção ativa;
d) configura crime de concussão;
e) não configura crime algum, pois a exigência é indireta e para outrem.

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GABARITO

1-A 31-E 61-B


2-C 32-B 62-E
3-D 33-A 63-A
4-B 34-D 64-A
5-C 35-E 65-B
6-E 36-A 66-B
7-A 37-E 67-C
8-B 38-D 68-C
9-A 39-B 69-E
10-A 40-E 70-A
11-E 41-D 71-A
12-E 42-A 72-E
13-B 43-B 73-E
14-C 44-E 74-E
15-C 45-C 75-E
16-D 46-D 76-B
17-C 47-C 77-C
18-E 48-D 78-A
19-A 49-C 79-B
20-D 50-D 80-D
21-A 51-A 81-C
22-E 52-A 82-A
23-A 53-A 83-A
24-E 54-B 84-A
25-D 55-E 85-D
26-C 56-C 86-B
27-A 57-D 87-B
28-A 58-B 88-A
29-D 59-D 89-B
30-D 60-D 90-C

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91-A
92-D
93-E
94-C
95-E
96-D

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