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Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.

493-01
opa, concurseiro
Seja bem-vindo(a) ao nosso guia de dicas ilustradas
sobre a disciplina de Raciocínio Lógico Matemático.
Este material foi elaborado com o objetivo de simplificar
conceitos e tornar o estudo deste tema mais acessível.

O raciocínio lógico matemático é uma ferramenta


poderosa e essencial em nossa jornada para entender e
decifrar o mundo ao nosso redor. Com suas raízes
profundas na matemática e na lógica formal, essa
disciplina desempenha um papel fundamental em áreas
tão diversas quanto ciência, engenharia, tecnologia e
até mesmo em nosso cotidiano.
Neste guia, embarcaremos em uma jornada fascinante
pelo universo do raciocínio lógico matemático,
explorando o que é, por que é importante e como
aplicá-lo em nossa vida diária.

Descobriremos como os princípios lógicos e as


ferramentas matemáticas podem ser usados para
resolver quebra-cabeças desafiadores, tomar decisões
informadas e até mesmo compreender os mistérios do
mundo natural. Prepare-se para mergulhar em um
mundo de padrões, inferências e soluções criativas, à
medida que desvendamos os segredos do raciocínio
lógico matemático e sua influência profunda em nossas
vidas.

Desejamos muito sucesso em sua


preparação!

Beatriz da Silva Carvalho - beaximendes@gmail.com - CPF: 051.613.493-01


SUMÁRIO
DICA 1: CONCEITO DE PROPOSIÇÕES LÓGICAS
DICA 2: PROPOSIÇÕES COMPOSTAS
DICA 3: PRINCÍPIOS APLICADOS ÀS PROPOSIÇÕES
DICA 4: CONECTIVO “E” (CONJUNÇÃO)
DICA 5: CONECTIVO “OU” (DISJUNÇÃO INCLUSIVA)
DICA 6: CONECTIVO “OU EXCLUSIVO” (DISJUNÇÃO
EXCLUSIVA)
DICA 7: CONECTIVO “SE ... ENTÃO” (CONDICIONAL)
DICA 8: CONECTIVO “SE E SOMENTE SE” (BICONDICIONAL)
DICA 9: CONECTIVO “NÃO” NEGAÇÃO
DICA 10: TRUQUES MNEMÔNICOS E ESQUEMAS
DICA 11: PRECEDÊNCIA DOS CONECTIVOS LÓGICOS
DICA 12: TAUTOLOGIA
DICA 13: CONTRADIÇÃO
DICA 14: CONTINGÊNCIA
DICA 15: IMPLICAÇÃO LÓGICA
DICA 16: IMPLICAÇÃO LÓGICA SIMPLES
DICA 17: IMPLICAÇÃO LÓGICA COMPOSTA
DICA 18: LÓGICA FORMAL NA ANÁLISE DE ARGUMENTOS
DICA 19: ARGUMENTOS
DICA 20: SILOGISMO
DICA 21: ESTRUTURA DO SILOGISMO
DICA 22: REGRAS DE VALIDADE DE UM SILOGISMO
DICA 23: ARGUMENTOS CATEGÓRICOS
DICA 24: ARGUMENTOS HIPOTÉTICOS
DICA 25: SOFISMA
DICA 26: ARGUMENTO VÁLIDO
DICA 27: ARGUMENTO INVÁLIDO
DICA 28: MODUS PONENS
DICA 29: MODUS TOLLENS
DICA 30: RACIOCÍNIO SEQUENCIAL I
DICA 31: RACIOCÍNIO SEQUENCIAL II
DICA 32: SEQUÊNCIA DE FIBONACCI

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SUMÁRIO
DICA 33: SEQUÊNCIA DE FIBONACCI NA PRÁTICA
DICA 34: PROGRESSÃO ARITMÉTICA
DICA 35: PROGRESSÃO ARITMÉTICA NA PRÁTICA
DICA 36: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA
DICA 37: PROGRESSÃO GEOMÉTRICA NA PRÁTICA
DICA 38: EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU
DICA 39: EQUAÇÃO DE SEGUNDO GRAU
DICA 40: DIAGRAMAS LÓGICOS - CONJUNTOS
DICA 41: DIAGRAMA DE VENN-EULER
DICA 42: DIAGRAMA DE VENN-EULER NA PRÁTICA
DICA 43: CONJUNTOS ENUMERÁVEIS
DICA 44: PROPOSIÇÕES CONTRADITÓRIAS
DICA 45: INTERSECÇÃO
DICA 46: CONJUNTO COMPLEMENTAR
DICA 47: SUB CONJUNTOS
DICA 48: CONJUNTOS DISJUNTOS
DICA 49: UNIÃO
DICA 50: INTERVALOS
DICA 51: CONJUNTOS NÚMERICOS - NÚMEROS NATURAIS
DICA 52: CONJUNTOS NÚMERICOS - NÚMEROS INTEIROS
DICA 53: CONJUNTOS NÚMERICOS - NÚMEROS RACIONAIS
DICA 54: CONJUNTOS NÚMERICOS - NÚMEROS IRRACIONAIS
DICA 55: MATEMÁTICA BÁSICA - PORCENTAGEM
DICA 56: MATEMÁTICA BÁSICA - REGRA DE TRÊS SIMPLES
DICA 57: MATEMÁTICA BÁSICA - REGRA DE TRÊS COMPOSTA
DIRETA
DICA 58: MATEMÁTICA BÁSICA - REGRA DE TRÊS COMPOSTA
INVERSA
DICA 59: MATEMÁTICA BÁSICA - RAZÃO E PROPORÇÃO I
DICA 60: MATEMÁTICA BÁSICA - RAZÃO E PROPORÇÃO II
DICA 61: FIGURAS GEOMÉTRICAS - TRIÂNGULO

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SUMÁRIO
DICA 62: FIGURAS GEOMÉTRICAS - TRIÂNGULO ISÓSCELES
DICA 63: FIGURAS GEOMÉTRICAS - TEOREMA DE PITÁGORAS
DICA 64: FIGURAS GEOMÉTRICAS - TRIÂNGULO EQUILÁTERO
DICA 65: FIGURAS GEOMÉTRICAS - FÓRMULA DE HERON
DICA 66: FIGURAS GEOMÉTRICAS - PARALELOGRAMO
DICA 67: FIGURAS GEOMÉTRICAS - CÍRCULO
DICA 68: GEOMETRIA ANALÍTICA - COORDENADAS
CARTESIANAS
DICA 69: GEOMETRIA ANALÍTICA - DISTÂNCIA ENTRE PONTOS
DICA 70: GEOMETRIA ANALÍTICA - EQUAÇÃO DE RETA E
CIRCUNFERÊNCIAS I
DICA 71: GEOMETRIA ANALÍTICA - EQUAÇÃO DE RETA E
CIRCUNFERÊNCIAS II
DICA 72: MATEMÁTICA FINANCEIRA - JUROS SIMPLES
DICA 73: MATEMÁTICA FINANCEIRA - JUROS COMPOSTO
DICA 74: MATEMÁTICA FINANCEIRA - DESCONTO
DICA 75: MATEMÁTICA FINANCEIRA - TAXAS EQUIVALENTES
DICA 76: ANÁLISE COMBINATÓRIA - PRINCÍPIO FUNDAMENTAL
DA CONTAGEM
DICA 77: ANÁLISE COMBINATÓRIA - PRINCÍPIO DA CASA DOS
POMBOS
DICA 78: ANÁLISE COMBINATÓRIA - PERMUTAÇÕES
DICA 79: ANÁLISE COMBINATÓRIA - ARRANJOS
DICA 80: ANÁLISE COMBINATÓRIA - COMBINAÇÕES

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PERCENTUAL DE COBRANÇA

O raciocínio lógico é uma habilidade


Proposições Simples e Compostas mental fundamental que envolve a
7.5% Implicação Lógica
6,1% capacidade de pensar, analisar,
Análise Combinatória
Raciocínio Matemático avaliar e resolver problemas de
31.5%
7.6% forma lógica e estruturada. Ele
desempenha um papel crítico em
Problemas Lógicos
7.7% muitos aspectos da vida e é
particularmente importante em
Equivalência Lógica
8.9%
Fundamentos de Lógica
várias áreas, incluindo educação,
Diagrama de Venn 11.4% ciência, matemática, filosofia,
(Conjuntos) Sequências Lógicas de Números
9,0%
10.1% resolução de problemas do dia a dia
e em concursos públicos.

O QUE VOCÊ PRECISA SABER ANTES DE INICIAR OS ESTUDOS?

O raciocínio lógico desempenha um papel fundamental em nossa capacidade de


pensar de forma clara, tomar decisões informadas, resolver problemas e comunicar
ideias. É uma habilidade que pode ser aprimorada e desenvolvida ao longo da vida, e
sua importância se estende a uma ampla gama de disciplinas e contextos.

O raciocínio lógico é essencial para resolver problemas complexos e desafios em


diversas áreas. Ele envolve a análise cuidadosa dos fatos, a identificação de padrões e
relações, e a formulação de soluções eficazes. Os candidatos são frequentemente
testados na maioria dos concursos públicos pelo país pela sua capacidade de avaliar a
validade de argumentos, construir argumentos lógicos e identificar contradições
lógicas.

A prática de resolver questões relacionadas a proposições lógicas e operadores lógicos


é fundamental para melhorar suas habilidades em raciocínio lógico e se preparar para
esses tipos de questões em concursos públicos.

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DICA 01
CONCEITO DE PROPOSIÇÕES LÓGICAS

ESTRUTURAS LÓGICAS
ESTRUTURAS LÓGICAS
Uma proposição lógica, também conhecida
simplesmente como "proposição", é uma declaração
ou sentença que pode ser classificada como
verdadeira ou falsa, mas não ambas ao mesmo tempo.

COMO ISSO FUNCIONA?

Em lógica, as proposições são a base para a construção de argumentos e raciocínio lógico.


Cada proposição tem um valor de verdade associado a ela, que pode ser um dos dois:
verdadeiro (V) ou falso (F).

EXEMPLOS DE PROPOSIÇÕES SIMPLES:


"O Sol é uma estrela."
(Esta proposição é verdadeira.)

"2 + 2 = 5."
(Esta proposição é falsa.)
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?
"Hoje é segunda-feira."
(O valor de verdade desta proposição depende do dia em que está sendo
avaliada.)

"Todos os seres humanos têm 12 dedos nas mãos."


(Esta proposição é falsa.)

CARACTERÍSTICAS BÁSICAS DAS PROPOSIÇÕES NA LÓGICA PROPOSICIONAL


Uma proposição é uma sentença completa com um sujeito e um predicado que
expressa uma afirmação ou declaração verdadeira ou falsa. Cada proposição tem
apenas um valor lógico, que pode ser verdadeiro ou falso, mas não ambos.

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DICA 02
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS

Proposições compostas, também conhecidas como


proposições complexas são construídas a partir de
proposições simples (ou proposições atômicas)
usando operadores lógicos.

COMO ISSO FUNCIONA?

EXEMPLOS DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS:


"O Sol é uma estrela e a Lua é um satélite natural da Terra."
(Esta proposição é verdadeira, pois ambas as partes são verdadeiras.)

"2 + 2 = 5 ou 3 + 3 = 6."
(Esta proposição é verdadeira, pois pelo menos uma das partes é
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
verdadeira.)
esquematizar isso?

"Não é verdade que chove e o céu está claro."


(Esta proposição é verdadeira, pois a negação torna verdadeiro o que é
falso.)

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DICA 03
PRINCÍPIOS APLICADOS ÀS PROPOSIÇÕES

PRINCÍPIOS APLICADOS ÀS
PROPOSIÇÕES
Na lógica matemática, há três princípios fundamentais que são
cruciais na construção de argumentos válidos e na análise da
lógica por trás das afirmações das proposições lógicas.

PRINCÍPIO IDENTIDADE
(LEI DA IDENTIDADE)
Afirma que uma proposição é idêntica a si mesma, ou seja, se uma proposição é
verdadeira, ela é verdadeira; se uma proposição é falsa, ela é falsa.

Símbolo: A ↔ A (ou A = A).


Exemplo: Se a proposição "O Sol é uma estrela" é verdadeira, então ela é verdadeira.
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?

PRINCÍPIO NEGAÇÃO
(LEI DA NEGAÇÃO)
Afirma que a negação de uma proposição verdadeira é falsa e a negação de uma
proposição falsa é verdadeira.

Símbolo: ¬A (ou ~A).

Exemplo: Se a proposição "Está chovendo" é verdadeira, então a negação "Não está


chovendo" é falsa.

PRINCÍPIO TERCEIRO EXCLUÍDO


(LEI DO TERCEIRO EXCLUÍDO)
Afirma que a negação de uma proposição verdadeira é falsa e a negação de uma
proposição falsa é verdadeira.

Símbolo: A ∨ ¬A (ou A ou não A).


Exemplo: A proposição "Hoje é segunda-feira" é verdadeira ou falsa; não pode haver
uma terceira alternativa.

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DICA 04
CONECTIVOS LÓGICOS I

CONECTIVO “E”
(CONJUNÇÃO)
A conjunção é uma operação lógica na qual a proposição
composta é verdadeira somente se ambas as proposições
simples que a compõem também forem verdadeiras. Se pelo
menos uma das proposições simples for falsa, a conjunção será
falsa.

Portanto, na conjunção, o valor lógico predominante é o falso, pois é necessário que


todas as condições sejam atendidas para que a proposição composta seja verdadeira.

EXEMPLO:
No caso da sentença "Estudar é necessário e ser nomeado é uma glória", essa
proposição composta só será verdadeira se ambas as proposições simples que a
compõem forem verdadeiras:

As disposições
"Estudar é da Lei n. 8.112
necessário" não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
(Verdadeira)
esquematizar isso? é uma glória" (Verdadeira)
"Ser nomeado

Se ambas essas afirmações forem verdadeiras, então a sentença composta "Estudar é


necessário e ser nomeado é uma glória" será verdadeira. Caso contrário, se pelo
menos uma das afirmações for falsa, a sentença composta será falsa.

Esse é um exemplo de como a conjunção funciona na lógica para combinar


proposições e avaliar sua verdade, ambas as condições devem ser satisfeitas para
que a sentença seja verdadeira. Caso contrário, ela será falsa.

TABELA VERDADE DA CONJUNÇÃO “E”


SERÁ VERDADEIRA QUANDO TODAS AS PROPOSIÇÕES FOREM
VERDADEIRAS

p q peq

V V V

V F F

F V F

F F F

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DICA 05
CONECTIVOS LÓGICOS II

CONECTIVO “OU”
(DISJUNÇÃO INCLUSIVA)
A disjunção é uma operação lógica em que a proposição
composta é verdadeira se pelo menos uma das
proposições simples que a compõem for verdadeira. Ela
só será falsa se ambas as proposições simples forem falsas.

Portanto, na disjunção, o valor lógico predominante é o verdadeiro, pois ela será


verdadeira em todos os casos, exceto quando ambas as proposições simples forem
falsas.
EXEMPLO:
No caso da sentença "Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória", essa
proposição composta só será falsa se ambas as proposições simples que a
compõem forem falsas:

As disposições
"Estudar é da Lei n. 8.112
necessário" não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
(Falsa)
esquematizar isso? é uma glória" (Falsa)
"Ser nomeado

Nesse cenário, ambas as condições são falsas, e, portanto, a sentença composta


"Estudar é necessário ou ser nomeado é uma glória" será falsa.

Em todos os outros casos, ou seja, quando pelo menos uma das proposições
simples for verdadeira, a sentença composta será verdadeira. Portanto, a sentença
composta reflete a ideia de que apenas uma das condições precisa ser verdadeira
para que a sentença seja verdadeira.

TABELA VERDADE DA DISJUNÇÃO “OU”


SERÁ VERDADEIRA QUANDO PELO MENOS UMA DAS
PROPOSIÇÕES FOR VERDADEIRA

p q peq

V V V

V F V

F V V

F F F

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DICA 06
CONECTIVOS LÓGICOS III

CONECTIVO “OU
EXCLUSIVO” (DISJUNÇÃO
EXCLUSIVA)
A disjunção exclusiva é um pouco diferente da disjunção
comum, pois requer que exatamente uma das
proposições simples seja verdadeira e a outra seja falsa
para que a proposição composta seja verdadeira. Se
ambas as proposições simples forem verdadeiras ou ambas
forem falsas, a disjunção exclusiva será falsa.

Na disjunção exclusiva, não há um valor lógico predominante. Ela depende da


contrariedade entre as proposições simples.
EXEMPLO:
"Ou passarei num concurso ou ganharei um bom salário, mas não ambos"

Ela expressa a ideia de que apenas uma das duas afirmações pode ser verdadeira,
mas não ambas ao mesmo tempo. Isso é conhecido como "mútua exclusão" ou "ou
As exclusivo."
disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?
A proposição composta será verdadeira somente quando uma das partes for
verdadeira e a outra for falsa. Qualquer outra combinação resultará em uma
proposição composta falsa.

Esse princípio da mútua exclusão é fundamental na lógica e é usado para expressar


situações em que eventos ou condições são incompatíveis entre si. É uma forma
precisa de descrever a ideia de que algo não pode acontecer simultaneamente
com outra coisa.

TABELA VERDADE DA DISJUNÇÃO “EXCLUSIVA OU”


SERÁ VERDADEIRA QUANDO UMA PROPOSIÇÃO FOR
VERDADEIRA E A OUTRA FALSA.

p q peq

V V F

V F V

F V V

F F F

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DICA 07
CONECTIVOS LÓGICOS IV

CONECTIVO “SE ... ENTÃO”


(CONDICIONAL)
É uma estrutura lógica importante para expressar relações
de causa e efeito, condição e implicação. Uma sentença
composta unida pelo conectivo condicional só será falsa
se a primeira parte (a condição) for verdadeira e a
segunda parte (a consequência) for falsa. Em todos os
outros casos, a sentença condicional será verdadeira.

Apenas quando a condição é verdadeira e a consequência é falsa, a sentença


condicional é considerada falsa.
EXEMPLO:
"Se João é concurseiro, então Maria é psicóloga" só será falsa se sabermos que o
antecedente (a primeira parte da sentença) é verdadeiro (ou seja, João é
concurseiro) e o consequente (a segunda parte da sentença) é falso (ou seja, Maria
não é psicóloga).
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar
Nesse únicoisso?
caso, o valor lógico do conectivo condicional é falso.
ATENÇÃO...
Se João é concurseiro (verdadeiro) e Maria é psicóloga (verdadeiro), a sentença
é verdadeira.
Se João não é concurseiro (falso), a sentença é verdadeira, independentemente
do status de Maria.
Se João é concurseiro (verdadeiro) e Maria não é psicóloga (falso), a sentença é
falsa.

TABELA VERDADE DA CONDIÇÃO “SE...ENTÃO”


SERÁ FALSA QUANDO A PROPOSIÇÃO ANTECEDENTE FOR
VERDADEIRA E CONSEQUÊNCIA FOR FALSA.

p q peq

V V V

V F F

F V V

F F V

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DICA 08
CONECTIVOS LÓGICOS V

CONECTIVO “SE E SOMENTE


SE” (BICONDICIONAL)
O conectivo "se e somente se," também conhecido como
bicondicional ou equivalência lógica, é uma operação
lógica que é usada para expressar uma relação de
dupla implicação entre duas proposições. A expressão
"p se e somente se q" significa que as proposições p e q
estão relacionadas de tal forma que se uma for
verdadeira, a outra também deve ser verdadeira, e se
uma for falsa, a outra também deve ser falsa.

Em termos formais, a bicondicional pode ser definida da seguinte maneira:


p ↔ q é verdadeira se, e somente se, p e q têm o mesmo valor de verdade.

EXEMPLO:
"Uma figura é um quadrado se e somente se todos os seus lados têm o mesmo
As comprimento."
disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?
ATENÇÃO...
Isso significa que a proposição "Uma figura é um quadrado se e somente se todos os seus
lados têm o mesmo comprimento" é verdadeira apenas se ambas as partes (p e q) forem
verdadeiras juntas. Ou seja, um quadrado só pode ser chamado de quadrado se todos os
seus lados tiverem o mesmo comprimento, e se todos os lados de uma figura tiverem o mesmo
comprimento, então essa figura é um quadrado. Se uma dessas condições não for atendida,
a bicondicional será falsa.

TABELA VERDADE DA BICONDICIONAL “SE E SOMENTE SE...”


SERÁ VERDADEIRA QUANDO AMBAS AS PROPOSIÇÕES FOREM
VERDADEIRAS OU AMBAS FALSAS.

p q peq

V V V

F F V

F V F

V F F

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DICA 09
CONECTIVOS LÓGICOS VI

CONECTIVO “NÃO”
NEGAÇÃO
O conectivo "NÃO," representado pelo símbolo "!" ou "~",
é uma operação lógica que nega o valor de verdade de
uma proposição. Isso significa que se a proposição
original for verdadeira, a negação dela será falsa, e se a
proposição original for falsa, a negação dela será
verdadeira.

A negação é uma operação lógica fundamental e é frequentemente usada em


conjunto com outros conectivos para criar expressões lógicas mais complexas.
EXEMPLO:
Proposição Original: "O céu está azul."
Negação: "O céu não está azul."
Se a proposição original for verdadeira (o céu está azul), a negação é falsa (o
As disposições
céu nãoda Lei azul).
está n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
E vice-versa.
esquematizar isso?
Proposição Original: "Ele é um estudante universitário."
Negação: "Ele não é um estudante universitário."
Se a proposição original for verdadeira (ele é um estudante universitário), a
negação é falsa (ele não é um estudante universitário). E vice-versa.

Proposição Original: "O carro custa mais de $20.000."


Negação: "O carro não custa mais de $20.000."
Se a proposição original for verdadeira (o carro custa mais de $20.000), a
negação é falsa (o carro não custa mais de $20.000). E vice-versa.

TABELA VERDADE DA NEGAÇÃO


TERÁ VALOR FALSO QUANDO A PROPOSIÇÃO FOR VERDADEIRA
E VICE-VERSA.

p q

V F

F V

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DICA 10
CONECTIVOS LÓGICOS VII

TRUQUES MNEMÔNICOS
E ESQUEMAS

ENTENDA DE UMA VEZ E MEMORIZE CADA CONECTIVO LÓGICO!


Conectivo "E" (Conjunção):
Valor lógico "E" (^): Lembre-se de que ambos os lados precisam ser verdadeiros
para que a afirmação como um todo seja verdadeira. É como se ambas as partes
estivessem "trabalhando juntas".

Conectivoda
As disposições "OU"
Lei(Disjunção):
n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
Valor lógico "OU"
esquematizar isso? (V): Pense nisso como uma escolha - se pelo menos uma das
partes for verdadeira, a afirmação é verdadeira. "OU" permite opções.

Conectivo "NÃO" (Negação):


Valor lógico "NÃO" (~): Inverte o valor lógico da proposição original. Se for
verdadeira, torna-se falsa, e vice-versa. É como negar algo.

Conectivo "Se... Então..." (Implicação):


Valor lógico da condicional (➔), lembre-se de que uma implicação é falsa apenas
quando a parte de "se" é verdadeira, mas a parte de "então" é falsa. Se a primeira
parte for falsa, não importa o que aconteça na segunda parte. "Se" é a condição e
"Então" é a consequência.

Conectivo "Se e Somente Se" (Bicondicional):



Para o bicondicional ( ), lembre-se de que ambas as partes precisam ter o mesmo
valor de verdade. Ambas são verdadeiras ou ambas são falsas. Pode ser útil pensar
nisso como "se e somente se" significando "ambas as coisas acontecem juntas ou
ambas não acontecem juntas".

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DICA 11
CONECTIVOS LÓGICOS VIII

PRECEDÊNCIA DOS
CONECTIVOS LÓGICOS

Na lógica proposicional, os conectivos lógicos têm uma ordem de precedência


que determina como as expressões lógicas são avaliadas quando diferentes
conectivos aparecem juntos em uma mesma proposição.

ORDEM DE PRECEDÊNCIA DOS CONECTIVOS LÓGICOS, DA MAIS ALTA PARA A MAIS BAIXA

Negação (NÃO): A negação tem a maior precedência e é avaliada antes de


As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
qualquer outro conectivo. Ela é representada pelo símbolo "!" ou "~".
esquematizar isso?
Conjunção (E): A conjunção é avaliada depois da negação. Ela é representada
pelo símbolo "E" ou "^". Expressões com conjunção são avaliadas da esquerda
para a direita.

Disjunção (OU): A disjunção é avaliada depois da conjunção. Ela é representada


pelo símbolo "OU" ou "V". Expressões com disjunção também são avaliadas da
esquerda para a direita.

Implicação (Se... Então...): A implicação tem uma precedência mais baixa do


que a negação, conjunção e disjunção. Ela é representada por "->" ou "=>". Ela é
associada da direita para a esquerda, o que significa que uma sequência de
implicações é avaliada da direita para a esquerda.

Bicondicional (Se e Somente Se): O bicondicional tem a menor precedência


entre todos os conectivos lógicos. Ele é representado por "<->". Assim como a
implicação, o bicondicional também é associado da direita para a esquerda.

LEMBRE-SE!
Os parênteses têm a mais alta precedência e forçam a avaliação da expressão
dentro deles antes de qualquer outra parte da proposição.

Por exemplo, se você tiver a expressão "A ^ B v C", a conjunção entre "A" e "B" será
avaliada primeiro devido à ordem de precedência, mas se você escrever "(A ^ B) v C",
os parênteses garantem que a conjunção seja avaliada antes da disjunção.

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DICA 12
TAUTOLOGIA

Uma tautologia é uma expressão lógica que é


sempre verdadeira, independentemente
dos valores de verdade das proposições
individuais que a compõem. Em outras
palavras, uma tautologia é uma afirmação que
é verdadeira em todas as circunstâncias.

COMO FAÇO PARA RECONHECER UMA


TAUTOLOGIA?
Suponhamos que você tenha uma proposição composta, que chamaremos de P,
e deseja determinar se ela é uma tautologia.

AsPasso
disposições da Leias
1: Liste todas n. possíveis
8.112 nãocombinações
se aplicam ade
todos os agentes
valores públicos,
verdadeiros vamos
(V) e falsos (F)
esquematizar isso?
para as proposições simples que compõem P. Se você tiver n proposições simples,
haverá 2^n combinações possíveis.

Passo 2: Para cada combinação, avalie a proposição composta P e determine seu


valor lógico (V ou F).

Passo 3: Analise a última coluna da tabela-verdade. Se todos os valores lógicos


nessa coluna forem verdadeiros (V), então a proposição composta é uma
tautologia.

Vamos considerar a proposição composta:


P = (A ¬A) ∨
Aqui, estamos usando o conectivo de disjunção (OU) e o conectivo de negação
(NÃO).

EXEMPLO DE TABELA-VERDADE COM UMA TAUTOLOGIA


A ¬A A ∨ ¬A)
V F V

F V V

Nesta tabela-verdade, temos duas colunas representando os valores de A e ¬A


(negação de A), e a terceira coluna representa a proposição composta (A ∨
¬A).

Observamos que, independentemente dos valores de verdade de A, a proposição A


∨ ¬A é sempre verdadeira (V). Isso torna essa proposição uma tautologia, pois ela
é verdadeira em todas as combinações possíveis de valores de A.

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DICA 13
CONTRADIÇÃO

Uma contradição é o oposto de uma tautologia na lógica


proposicional.

Uma contradição é uma proposição composta que é


sempre falsa, independentemente dos valores de
verdade das proposições simples que a compõem. Em
outras palavras, não importa quais valores de verdade você
atribua às proposições individuais, a proposição composta
será sempre falsa (F).

COMO FAÇO PARA RECONHECER UMA


CONTRADIÇÃO?
Basta construir a tabela-verdade da proposição composta para verificar se ela é
uma contradição. Se em todas as linhas da tabela-verdade a proposição
composta resultar em Falso (F), então você tem uma contradição.
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?
Por exemplo, a proposição composta "A ¬A" (onde ∧ ∧
representa a conjunção e ¬
a negação) é uma contradição, pois sua tabela-verdade mostra que o resultado é
sempre Falso:

EXEMPLO DE TABELA-VERDADE COM UMA CONTRADIÇÃO


A ¬A A ∧ ¬A
V F F

F V F

Em ambas as linhas, o valor resultante de "A ∧ ¬A" é Falso. Portanto, "A ∧ ¬A" é uma
contradição.

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DICA 14
CONTINGÊNCIA

Uma proposição contingente é uma proposição composta


na lógica proposicional que é verdadeira em algumas
circunstâncias e falsa em outras, ou seja, sua verdade ou
falsidade depende dos valores de verdade das
proposições simples que a compõem.

COMO FAÇO PARA RECONHECER UMA


CONTIGÊNCIA?
Diferentemente de uma tautologia (sempre verdadeira) e de uma contradição
(sempre falsa), uma proposição contingente não possui um valor de verdade fixo
para todas as combinações possíveis de valores de verdade de suas proposições
As simples.
disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
esquematizar isso?
UM EXEMPLO SIMPLES DE PROPOSIÇÃO CONTINGENTE É A SEGUINTE:

"Está chovendo."

Essa proposição é contingente porque pode ser verdadeira em alguns momentos


(quando está realmente chovendo) e falsa em outros momentos (quando não está
chovendo). A verdade ou falsidade da proposição depende da situação real.

vamos criar uma tabela verdade?


Por exemplo, considere a proposição composta "P = (A ∧ B)", onde ∧ representa a
conjunção (E):

A B A ∧B
V V V

V F F

F V F

F F F

Neste caso, a proposição composta "A ∧


B" é contingente, pois é verdadeira em
algumas combinações de valores de verdade (primeira linha) e falsa em outras (três
últimas linhas).

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DICA 15
IMPLICAÇÃO LÓGICA I

ASSUNTO MAIS COBRADO EM PROVA!

A implicação lógica é um conceito importante na lógica e na teoria dos argumentos. Ela


se refere a um tipo de relação entre um conjunto de afirmações (premissas) e uma
As conclusão.
disposições Quando
da Lei n.se
8.112
diz não
quese aplicam
existe uma aimplicação
todos os agentes públicos,
lógica, significa vamos
que, se as
esquematizar isso?
premissas forem verdadeiras, a conclusão deve ser verdadeira como
consequência lógica.

COMO FAÇO PARA RECONHECER UMA


IMPLICAÇÃO LÓGICA?
A implicação lógica pode ser representada de várias maneiras, mas uma das notações

mais comuns é a seta " ". Por exemplo, se tivermos as premissas "A" e "B", e se
pudermos mostrar que essas premissas implicam logicamente a conclusão "C",
podemos escrever isso da seguinte forma:

∧ →
"A B C"
Isso significa que, se "A" e "B" forem verdadeiros, então "C" deve ser verdadeiro como
consequência lógica.

EXEMPLO, EM UM ARGUMENTO LÓGICO:


Premissa 1: Se chover, a rua ficará molhada.
Premissa 2: Está chovendo.
Conclusão: Portanto, a rua está molhada.

Neste caso, as premissas implicam logicamente a conclusão, pois, de acordo com o


encadeamento lógico, se a rua ficará molhada se chover (Premissa 1) e se está
chovendo (Premissa 2), então a conclusão lógica é que a rua está molhada. Isso
exemplifica a implicação lógica em ação.

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DICA 16
IMPLICAÇÃO LÓGICA II

IMPLICAÇÃO LÓGICA
SIMPLES
A implicação lógica simples, também conhecida como
implicação condicional, é uma relação lógica entre duas
proposições onde uma proposição (a chamada antecedente)
implica na outra (a chamada consequente). Isso significa que
a veracidade da primeira proposição implica na veracidade
da segunda.

COMO RESOLVER QUESTÕES DE IMPLICAÇÃO LÓGICA SIMPLES?


Análise das Premissas: Comece analisando as premissas fornecidas na questão.
Elas podem consistir em proposições simples (uma única afirmação) ou
proposições compostas (combinando várias afirmações usando conectivos
lógicos).
As disposições da Lei n. 8.112 não se aplicam a todos os agentes públicos, vamos
Determinação
esquematizar isso? dos Valores Lógicos: Use as tabelas-verdade dos conectivos
lógicos para determinar os valores lógicos das proposições compostas nas
premissas. Para isso, avalie as combinações de valores verdadeiros (V) e falsos (F)
das proposições simples que compõem as proposições compostas. Isso lhe dará
informações sobre a verdade ou falsidade das premissas compostas.

Aplicação da Implicação Lógica: Com base nos valores lógicos determinados nas
premissas compostas, verifique qual das opções de resposta representa uma
proposição necessariamente verdadeira, levando em consideração esses valores
lógicos.

Premissa 1: "Se chover, a rua ficará molhada."


Premissa 2: "A rua está molhada."
Você pode determinar os valores lógicos das premissas compostas da seguinte
forma:

"Se chover, a rua ficará molhada": Esta é uma implicação lógica. Se estiver
chovendo (V) e a rua ficar molhada (V), a proposição é verdadeira (V). Caso
contrário, é falsa (F).
"A rua está molhada": Esta é uma proposição simples. Se a rua está molhada (V),
a proposição é verdadeira (V).

Agora, você pode ver que as premissas compostas indicam que está chovendo (V) e a
rua ficará molhada (V), bem como o fato de a rua estar molhada (V). Portanto, você
pode concluir que a resposta correta deve ser uma proposição necessariamente
verdadeira, dadas essas informações.

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DICA 17
IMPLICAÇÃO LÓGICA III

IMPLICAÇÃO LÓGICA
COMPOSTA
A implicação lógica composta refere-se a uma
situação em que várias premissas estão
relacionadas por meio de conectivos lógicos, e essas
premissas juntas implicam uma conclusão. Para
determinar se a conclusão é válida, você deve
analisar as premissas compostas e aplicar as regras
da lógica para verificar se a conclusão segue
logicamente das premissas dadas.

COMO RESOLVER QUESTÕES DE IMPLICAÇÃO LÓGICA COMPOSTA?

Identifique as Premissas: Comece identificando todas as premissas fornecidas na


questão. Estas são as afirmações que servem como base para a conclusão.

Analise as Premissas Compostas: Verifique como as premissas estão


As disposições da Lei
relacionadas porn.meio
8.112de
não se aplicam
conectivos a todos
lógicos, osconjunção
como agentes públicos, vamos
(E), disjunção (OU),
esquematizar isso?
negação (NÃO), implicação (SE... ENTÃO...), ou bicondicional (SE E SOMENTE SE).

Aplique as Tabelas-Verdade: Use as tabelas-verdade dos conectivos lógicos para


avaliar o valor lógico das premissas compostas. Isso envolve examinar todas as
combinações possíveis de valores de verdade das proposições simples envolvidas
nas premissas compostas e determinar os valores lógicos das premissas
compostas.

Verifique a Conclusão: Depois de determinar os valores lógicos das premissas


compostas, verifique se a conclusão segue logicamente das premissas. Isso pode
ser feito comparando os valores lógicos das premissas com o valor lógico da
conclusão.

Conclusão Válida ou Inválida: Se a conclusão for verdadeira em todas as


combinações possíveis de valores de verdade das premissas, então a implicação
lógica é válida, e a conclusão segue logicamente das premissas compostas. Caso
contrário, se houver pelo menos uma combinação em que a conclusão seja falsa, a
implicação lógica é inválida.

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DICA 18
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO I

APLICAÇÃO DA LÓGICA
FORMAL NA ANÁLISE DE
ARGUMENTOS
Para ter sucesso na análise de argumentação lógica em
concursos públicos, é fundamental compreender as regras
da lógica, praticar a identificação de argumentos válidos
e inválidos e estar familiarizado com os diferentes tipos
de argumentos e falácias. Isso permitirá que você avalie
com precisão a validade dos argumentos apresentados e
escolha as conclusões mais apropriadas com base nas
informações fornecidas.

QUESTÕES DE ARGUMENTAÇÃO LÓGICA

Verificar se os argumentos são válidos ou inválidos:

Um dos principais objetivos da análise de argumentação lógica é determinar se um


conjunto de premissas (afirmações) suporta logicamente uma conclusão. Se as
premissas suportarem logicamente a conclusão, o argumento é válido; caso
contrário, é inválido. Isso envolve a aplicação de regras lógicas para determinar se
a conclusão segue necessariamente das premissas.

Indicar a conclusão mais apropriada:

Em alguns casos, você pode ser solicitado a escolher a conclusão mais apropriada
ou lógica com base em um conjunto de informações dadas. Isso requer a
capacidade de avaliar as premissas apresentadas e determinar qual conclusão é a
mais justificada com base nessas premissas.

Reconhecer o tipo de argumento:

Ao analisar a argumentação, é importante reconhecer o tipo de argumento que está


sendo empregado. Por exemplo, um argumento pode ser dedutivo (onde a
conclusão segue logicamente das premissas) ou indutivo (onde a conclusão é uma
generalização baseada em evidências limitadas). Além disso, é importante
identificar falácias, que são erros de raciocínio comuns em argumentos.

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DICA 19
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO II

ARGUMENTOS

O QUE É UM ARGUMENTO DO PONTO DE VISTA DA LÓGICA FORMAL?


Em termos simples, um argumento lógico consiste em um conjunto de proposições
iniciais chamadas de premissas ou hipóteses, que são consideradas verdadeiras ou
aceitas como verdadeiras, e uma proposição final chamada de conclusão ou tese. O
objetivo de um argumento lógico é mostrar que, com base nessas premissas, a
conclusão também deve ser considerada verdadeira.

TIPOS MAIS COMUNS DE ARGUMENTOS:


Argumento Indutivo:
Aqui, a conclusão é uma inferência provável com base nas premissas. A conclusão não
é necessariamente verdadeira, mas é plausível. Exemplos incluem o raciocínio indutivo
e a generalização.
Exemplo de raciocínio indutivo:
Premissa 1: Todas as amostras de água testadas até agora estavam livres de
contaminação.
Conclusão: Portanto, é provável que esta amostra de água também esteja livre de
contaminação.

Argumento Dedutivo:
Nesse tipo de argumento, a conclusão é uma inferência necessária das premissas. Se
as premissas são verdadeiras, então a conclusão deve ser verdadeira.
Exemplos incluem o modus ponens e o modus tollens.
Exemplo de modus ponens:
Premissa 1: Se chover, a rua ficará molhada.
Premissa 2: Está chovendo.
Conclusão: Portanto, a rua está molhada.

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DICA 20
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO III

SILOGISMO
Um argumento dedutivo que consiste em
duas premissas e uma conclusão é chamado
de silogismo. O silogismo é uma forma
específica de argumento dedutivo que segue
uma estrutura lógica bem definida.

O silogismo é composto por duas premissas, uma premissa maior e uma premissa
menor, e uma conclusão. A conclusão é derivada logicamente das premissas de
acordo com as regras estabelecidas para o tipo específico de silogismo em questão.
Existem vários tipos de silogismos, sendo os mais famosos os silogismos aristotélicos,
que incluem o silogismo categórico, o silogismo hipotético e o silogismo disjuntivo.

POR EXEMPLO, UM SILOGISMO CATEGÓRICO CLÁSSICO PODE SER ASSIM:

Premissa maior: Todos os seres humanos são mortais.


Premissa menor: Sócrates é um ser humano.
Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.

Neste exemplo, a conclusão é uma inferência necessária das duas premissas,


seguindo a estrutura lógica de um silogismo categórico.

Premissa maior: Todos os professores são dedicados.


Premissa menor: Ricardo Assunção é professor.
Conclusão: Ricardo Assunção é dedicado.

Este argumento também segue uma estrutura de silogismo, mas é importante


observar que ele não é necessariamente válido. Embora a premissa P1 indique que
todos os professores são dedicados, isso não significa automaticamente que
Ricardo Assunção seja dedicado apenas com base nas informações fornecidas. A
premissa P2 nos diz que ele é um professor, mas a dedicação dele não é
diretamente estabelecida nas premissas. Portanto, o 2º argumento não é
logicamente válido com base nas premissas fornecidas.

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DICA 21
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO IV

ESTRUTURA DO
SILOGISMO
A estrutura básica de um silogismo, que
é um tipo de argumento dedutivo, segue
um padrão específico, composto por
três partes principais: duas premissas e
uma conclusão. Cada uma dessas partes
desempenha um papel crucial na
estrutura do silogismo, vamos ver?

PREMISSA MAIOR
A primeira premissa é chamada de "premissa maior". Ela estabelece uma relação
geral entre dois termos, usando uma proposição universal. Geralmente, começa
com palavras como "Todos", "Nenhum" ou "Alguns". Aqui, é indicado o
relacionamento entre o termo maior (o predicado) e o termo médio (um termo comum
às duas premissas).

PREMISSA MENOR
A segunda premissa é chamada de "premissa menor". Ela estabelece uma relação
específica envolvendo o termo médio e o termo menor (o sujeito). Também utiliza
proposições universais, geralmente começando com as mesmas palavras que a
premissa maior.

CONCLUSÃO
A conclusão é a terceira parte do silogismo. Ela segue logicamente das duas
premissas e geralmente afirma uma relação entre o termo maior (o predicado) e
o termo menor (o sujeito), com base nas relações estabelecidas nas premissas.

A estrutura formal de um silogismo é frequentemente representada na forma de letras


maiúsculas (A, B, C, etc.) que representam termos ou classes de elementos.

Premissa Maior: Todos os A são B (ou "Nenhum A é B" ou "Alguns A são B").
Premissa Menor: Todos os B são C (ou "Nenhum B é C" ou "Alguns B são C").
Conclusão: Portanto, todos os A são C (ou "Nenhum A é C" ou "Alguns A são C").

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DICA 22
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO V

REGRAS DE VALIDADE
DE
UM SILOGISMO
A validade de um silogismo é determinada pelas regras de
lógica que governam a estrutura dos silogismos
categóricos. Existem algumas regras básicas que podem
ser usadas para avaliar a validade de um silogismo.

Todo silogismo contém somente 3 termos: maior, médio e menor. A


introdução de um quarto termo tornaria o silogismo inválido.
Os termos da conclusão não podem ter extensão maior que os termos das
premissas: Isso implica que a conclusão não pode afirmar mais do que já foi
estabelecido nas premissas. Se uma premissa é universal, a conclusão também
deve ser universal; se uma premissa é particular, a conclusão não pode ser
universal.
O termo médio não pode entrar na conclusão: O termo médio (B) é aquele que
é comum às duas premissas. Ele não deve aparecer na conclusão, pois, se
aparecer, isso tornaria o silogismo inválido.
O termo médio deve ser universal ao menos uma vez: Isso garante que o
termo médio seja usado de forma significativa nas premissas e que seu escopo
não seja limitado a apenas alguns membros da classe.
De duas premissas negativas, nada se conclui: Quando ambas as premissas
são negativas (por exemplo, "Nenhum A é B" e "Nenhum B é C"), não é possível
tirar nenhuma conclusão válida.
De duas premissas afirmativas não pode haver conclusão negativa: Se ambas
as premissas são afirmativas (por exemplo, "Todo A é B" e "Todo B é C"), a
conclusão não pode ser negativa (por exemplo, "Nenhum A é C").
A conclusão segue sempre a premissa mais fraca: Isso significa que, se uma
premissa é particular e a outra é universal, a conclusão deve ser particular, pois
ela segue a premissa mais fraca.
De duas premissas particulares, nada se conclui: Quando ambas as premissas
são particulares (por exemplo, "Alguns A são B" e "Alguns B são C"), não é
possível tirar nenhuma conclusão válida.

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DICA 23
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO VI

ARGUMENTOS
CATEGÓRICOS
Os argumentos categóricos são compostos por
premissas representadas por enunciados simples que
seguem uma estrutura específica. Essa estrutura inclui
um quantificador, um sujeito, um predicado e um
verbo de ligação (cópula), e esses elementos são
fundamentais para a análise e avaliação dos argumentos
categóricos.
A ESTRUTURA TÍPICA DE UMA PROPOSIÇÃO CATEGÓRICA SEGUE UM DOS QUATRO TIPOS PADRÃO:

A (Universal Afirmativa): Todo A é B.


E (Universal Negativa): Nenhum A é B.
I (Particular Afirmativa): Alguns A são B.
O (Particular Negativa): Alguns A não são B.

Essas proposições categóricas são representadas com


quantificadores como "Todo," "Nenhum," "Alguns," e assim por
diante, seguidos de um sujeito (A) e um predicado (B), conectados
por um verbo de ligação.

Essa estrutura é fundamental para a análise e avaliação dos argumentos


categóricos, pois permite identificar a relação entre duas classes de
elementos.

Os argumentos categóricos são frequentemente representados e


analisados por meio de diagramas lógicos, como os diagramas de
Venn, que ajudam a visualizar as relações entre conjuntos e a verificar a
validade dos argumentos com base nas relações estabelecidas pelas
proposições categóricas.

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DICA 24
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO VII

ARGUMENTOS
HIPOTÉTICOS
Os argumentos hipotéticos são compostos por
sentenças conjuntivas, disjuntivas, condicionais
ou bicondicionais e geralmente envolvem
conjecturas, possibilidades ou contingências
para a realização da conclusão. Eles são usados
para expressar relações lógicas entre diferentes
proposições e explorar as implicações dessas
relações.

CADA TIPO DE PROPOSIÇÃO E COMO ELES SE RELACIONAM AOS ARGUMENTOS HIPOTÉTICOS:


Sentenças Conjuntivas: unem duas proposições verdadeiras usando a
conjunção "e" ou equivalentes, como "além de" ou "^". Argumentos
hipotéticos podem usá-las para estabelecer condições adicionais na
conclusão.

Sentenças Disjuntivas: unem duas proposições usando a conjunção "ou" ou


equivalentes, como "ou...ou" ou "V". Pelo menos uma das proposições é
verdadeira. Argumentos hipotéticos podem usá-las para estabelecer
condições necessárias e suficientes para uma conclusão.

Sentenças Condicionais: formadas pela conjunção "se... então" ou "se P,


então Q". Elas estabelecem uma relação de condição e consequência, onde
a proposição após o "então" depende da verdade da proposição antes do
"se". Sentenças condicionais são frequentemente utilizadas em argumentos
hipotéticos para expressar conjecturas ou implicações lógicas.

Sentenças Bicondicionais: formada pela conjunção "se e somente se" ou


"se, e somente se P, então Q." Ela expressa uma relação de equivalência,
onde P e Q são verdadeiros ou falsos juntos. Argumentos hipotéticos podem
usar sentenças bicondicionais para explorar as condições necessárias e
suficientes para uma conclusão.

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DICA 25
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO VIII

SOFISMA
Um "sofisma" em lógica refere-se a um
raciocínio inválido ou falacioso que pode
parecer lógico superficialmente, mas que, na
realidade, não segue os princípios da lógica
formal. Os sofismas são argumentos enganosos
que podem levar a conclusões errôneas se forem
aceitos sem questionamento.

EXEMPLOS DE SOFISMAS NO CONTEXTO DA LÓGICA


Sofisma da afirmação do consequente: Esse sofisma é baseado em uma
estrutura de raciocínio inválida em que se assume que se uma afirmação é
verdadeira, seu consequente também deve ser verdadeiro. Por exemplo:
Se está chovendo, então a rua está molhada.
A rua está molhada.
Portanto, está chovendo. Nesse caso, o argumento é inválido porque outras
razões podem ter molhado a rua, como alguém ter jogado água nela.

Sofisma da negação do antecedente: Esse sofisma é baseado em uma estrutura


de raciocínio inválida em que se assume que se uma afirmação é falsa, seu
antecedente também deve ser falso. Por exemplo:
Se é um gato, então é um mamífero.
Não é um gato.
Portanto, não é um mamífero. O argumento é inválido porque outros animais
também podem ser mamíferos.

Sofisma da petição de princípio: Esse sofisma ocorre quando se assume o que


se está tentando provar no argumento. Em outras palavras, dá-se por certo o
ponto que se está tentando demonstrar. Por exemplo:
Deus existe porque a Bíblia diz que Deus existe. Este argumento é falacioso
porque está assumindo a existência de Deus com base na afirmação da
Bíblia sem fornecer provas adicionais.

Sofisma da falácia formal: Esse sofisma é baseado em um erro na estrutura lógica


do argumento, como uma violação das regras de inferência válida. Por exemplo:
Todos os seres humanos são imortais.
Sócrates é um ser humano.
Portanto, Sócrates é imortal. Esse argumento é falacioso porque a conclusão
não segue logicamente das premissas.

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DICA 26
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO IX

ARGUMENTO VÁLIDO
Um argumento válido é um raciocínio no qual, se as
premissas (declarações ou afirmações iniciais) forem
verdadeiras, então a conclusão (a declaração derivada
das premissas) também deve ser verdadeira. Em outras
palavras, em um argumento válido, a estrutura lógica é tal
que não é possível que as premissas sejam verdadeiras e a
conclusão seja falsa ao mesmo tempo.

EXEMPLO DE UM ARGUMENTO VÁLIDO:


Premissa 1: Todos os seres humanos são mortais.
Premissa 2: Sócrates é um ser humano.
Conclusão: Portanto, Sócrates é mortal.

Neste caso, se aceitarmos as duas premissas como verdadeiras, então a conclusão


necessariamente deve ser verdadeira. Isso é um exemplo de um argumento válido.

No entanto, é importante destacar que a validade de um argumento não garante


que as premissas sejam verdadeiras na realidade. Pode haver argumentos
válidos com premissas falsas. A validade se refere apenas à estrutura lógica do
raciocínio. Para avaliar a verdade das premissas em um argumento, são necessárias
evidências adicionais.

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DICA 27
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO X

ARGUMENTO INVÁLIDO
Um argumento inválido é um raciocínio em que a conclusão
não segue logicamente das premissas dadas, mesmo
que as premissas sejam todas verdadeiras. Em outras
palavras, em um argumento inválido, a estrutura lógica é tal
que é possível que as premissas sejam verdadeiras, mas a
conclusão seja falsa.

EXEMPLO DE UM ARGUMENTO INVÁLIDO:


Premissa 1: Todos os pássaros têm penas.
Premissa 2: O avestruz não tem penas.
Conclusão: Portanto, o avestruz não é um pássaro.

Neste caso, as premissas podem ser verdadeiras, mas a conclusão não segue
logicamente das premissas. O fato de o avestruz não ter penas não significa
automaticamente que não seja um pássaro. Portanto, este é um exemplo de um
argumento inválido.

Argumentos inválidos podem ser enganosos, pois podem parecer


convincentes à primeira vista, mas não seguem as regras da lógica formal. É
importante estar ciente da validade dos argumentos ao avaliar a força de um
raciocínio.

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DICA 28
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO XI

MODUS PONENS
O Modus Ponens é um dos principais modos de
inferência válidos na lógica proposicional.

É UMA FORMA DE ARGUMENTO QUE SEGUE A SEGUINTE ESTRUTURA LÓGICA:


Se P, então Q.
P é verdadeira.
Conclusão: Portanto, Q é verdadeira.

Nesse argumento, "P" e "Q" são proposições (declarações) e a estrutura do Modus


Ponens garante que, se as premissas 1 e 2 forem verdadeiras, então a
conclusão também deve ser verdadeira. É um argumento válido porque segue
rigorosamente as regras da lógica.

AQUI ESTÁ UM EXEMPLO DE MODUS PONENS:


Se está chovendo (P), então o solo estará molhado (Q).
Está chovendo (P é verdadeira).
Conclusão: Portanto, o solo está molhado (Q é verdadeira).

Neste caso, o Modus Ponens nos permite concluir que o solo está molhado,
dado que a premissa "Está chovendo" é verdadeira e a relação causal
estabelecida na premissa 1 é válida.

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DICA 29
LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO XII

MODUS TOLLENS
O Modus Tollens é outra forma de inferência
válida na lógica proposicional.

É UMA ESTRUTURA DE ARGUMENTO QUE OPERA DA SEGUINTE MANEIRA:


Se P, então Q.
Q é falso.
Conclusão: Portanto, P é falso.

O Modus Tollens é usado para negar a antecedente (a primeira parte da


implicação condicional) quando a consequente (a segunda parte da implicação
condicional) é negada.

AQUI ESTÁ UM EXEMPLO DE MODUS TOLLENS:


Se está chovendo (P), então o solo estará molhado (Q).
O solo não está molhado (Q é falso).
Conclusão: Portanto, não está chovendo (P é falso).

Neste caso, o Modus Tollens nos permite concluir que não está chovendo,
dado que a premissa "O solo não está molhado" é verdadeira e a relação
causal estabelecida na premissa 1 é válida.

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DICA 30
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL I

RACIOCÍNIO
SEQUENCIAL
O raciocínio sequencial refere-se à capacidade
de pensar e tomar decisões de maneira
ordenada e lógica, seguindo uma sequência
lógica de passos ou etapas.

Esse tipo de raciocínio é comumente utilizado em situações em que é necessário


resolver problemas complexos, analisar informações ou tomar decisões informadas.

E QUAL A MELHOR FORMA DA GENTE APRENDER ESSE ASSUNTO?


Primeiramente, vamos entender o que precisamos saber antes de resolver
as questões desse assunto, combinado?

Sequências Numéricas: Sequências são listas de números que seguem uma


regra específica de geração. Por exemplo, (1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, ...); (1, 1 ,2 ,2 ,3
,3, 4, 4, ...); cada termo da sequência é obtido através de uma regra de
sucessão.

Notação: A notação com subscritos, como 𝑎1, 𝑎2, 𝑎3, ... é comumente usada
para denotar os termos de uma sequência. Isso torna mais fácil se referir a
termos específicos em uma sequência.

Lei de Formação: Cada sequência tem uma lei de formação, que é a regra que
determina como cada termo subsequente é gerado a partir do anterior. Por
exemplo, na sequência (2, 4, 8, 16, 32, ...), a lei de formação é multiplicar cada
termo por 2 para obter o próximo.

Termo Genérico: Por exemplo, a notação 𝒂𝒏 para representar um termo


genérico em uma sequência. Isso é útil quando você quer se referir a qualquer
termo em uma sequência sem especificar sua posição na sequência.

Raciocínio Sequencial: O raciocínio sequencial envolve a capacidade de


identificar padrões em sequências, prever termos futuros com base nas leis de
formação e resolver problemas que envolvem sequências.

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DICA 31
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL II

RACIOCÍNIO
SEQUENCIAL II

VAMOS APRENDER NA PRATICA?

Ano: 2023 Banca: IBFC Órgão: IBGE Prova: IBFC - 2023 - IBGE - Agente de Pesquisas e
Mapeamento.
Considere a seguinte sequência de números: - 1, 3, -5, 7, … Com base nesse padrão,
pode-se afirmar que o próximo número que deve aparecer na sequência será:

Gabarito: Letra D
〇 a) -2
〇 b) 9
〇 c) 8
〇 d) - 9
〇 e) -11

VOCÊ CONSEGUE DESVENDAR O PADRÃO DESSA SEQUÊNCIA? VAMOS VER?


Resolução:
- 1, 3, -5, 7, …

A sequencia está aumentado de 4 em 4.


Os vermelhos aumentam em - 4
Os azuis em + 4
Logo...

( - 1, 3, - 5, 7, - 9, 11)

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DICA 32
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL III

SEQUÊNCIA
DE FIBONACCI

A sequência de Fibonacci é uma sequência de números que começa com os dois


primeiros números iguais a 1 e 1 (ou às vezes 0 e 1) e, a partir do terceiro número
em diante, cada número na sequência é a soma dos dois números anteriores.

1, 1, 2, 3, 5, 8, 13, 21, 34, 55, 89, 144, ...

Para gerar a sequência de Fibonacci, você começa com 1 e 1. Em seguida, adiciona


1 + 1 para obter o terceiro número, que é 2. Depois, você adiciona 1 + 2 para obter o
quarto número, que é 3, e assim por diante.

A sequência de Fibonacci continua indefinidamente, sempre adicionando os dois


termos anteriores para obter o próximo termo. À medida que você avança na
sequência, a proporção entre os termos consecutivos se aproxima do número áureo
(Phi), que é aproximadamente igual a 1,61803.

VEJA ABAIXO COMO ISSO FUNCIONA NA PRATICA


1. 𝐹1 = 1
2. 𝐹2 = 1
3. 𝐹3 = 𝐹1 + 𝐹2 = 1 + 1 = 2
4. 𝐹4 = 𝐹2 + 𝐹3 = 1 + 2 = 3 1, 𝑠𝑒 𝑛 = 1
5. 𝐹5 = 𝐹3 + 𝐹4 = 2 + 3 = 5
6. 𝐹6 = 𝐹4 + 𝐹5 = 3 + 5 = 8 𝐹𝑛 = 1, 𝑠𝑒 𝑛 = 2
7. 𝐹7 = 𝐹5 + 𝐹6 = 5 + 8 = 13
8. 𝐹8 = 𝐹6 + 𝐹7 = 8 + 13 = 21 𝐹𝑛−1 + 𝐹𝑛−2, 𝑠𝑒 𝑛 ≥ 3
9. 𝐹9 = 𝐹7 + 𝐹8 = 13 + 21 = 34
10. E assim por diante...

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DICA 33
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL IV

SEQUÊNCIA
DE FIBONACCI
na prática

Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: ALESE Prova: FCC - 2018 - ALESE - Técnico Legislativo -
Técnico-Administrativo

Um servidor público, no seu primeiro dia de trabalho, atendeu uma única pessoa, o
que se repetiu no segundo dia. A partir do terceiro, o número de pessoas atendidas
por ele sempre foi igual à soma dos números de pessoas atendidas nos dois dias
anteriores. Seu supervisor prometeu que, se houvesse um dia em que ele atendesse
50 ou mais pessoas, ele ganharia uma folga extra. Considerando que o padrão de
atendimentos descrito se manteve, o servidor ganhou sua primeira folga extra ao
final do

Gabarito: Letra B
〇 A) oitavo dia de trabalho.
〇 B) décimo dia de trabalho.
〇 C) décimo segundo dia de trabalho.
〇 D) vigésimo dia de trabalho.
〇 E) vigésimo segundo dia de trabalho.

VAMOS RESOLVER JUNTOS?


LEMBRE-SE!
Para escrever a sequência, utilize a regra de somar os dois termos anteriores,
lembrando que os dois primeiros termos são iguais a um.
1º= 1 pessoa (primeiro dia: uma pessoa)
2º= 1 pessoa (segundo dia: duas pessoas)
3º= 2 pessoas (1 + 1)
4º= 3 pessoas (1 + 3)
5º= 5 pessoas (2 + 5)
6º= 8 pessoas (3+ 5)
7º= 13 pessoas (5 + 8)
8º= 21 pessoas (8 + 13)
9º= 34 pessoas (13 + 21)
10º= 55 pessoas (21 + 34)

A questão pergunta quando ele (o funcionário) vai receber seu dia de folga mas
para receber seu dia de folga, ele deve atender 50 pessoas ou mais.
por isso
Beatriz da Silva Carvalho ele recebe sua- folga
- beaximendes@gmail.com no 10º dia de trabalho.
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DICA 34
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL V

PROGRESSÃO
ARITMÉTICA

Uma progressão aritmética é uma sequência em que cada termo subsequente


difere do anterior por uma constante chamada de "razão" ou "diferença
comum".
A FÓRMULA GERAL DE UMA PROGRESSÃO ARITMÉTICA É:

an​=a1​+(n−1)⋅r

Onde:
an​é o n-ésimo termo da sequência.
a1​é o primeiro termo da sequência.
n é o índice do termo desejado na sequência.
r é a razão ou a diferença comum entre os termos da sequência.

Por exemplo, se tivermos uma progressão aritmética com a1​=3 e r=2, podemos
calcular os primeiros termos da sequência da seguinte forma:

a2​=3+(2−1)⋅2=5
a3​=3+(3−1)⋅2=7
a4​=3+(4−1)⋅2=9

E assim por diante. Cada termo subsequente é obtido somando a diferença comum
d ao termo anterior.

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DICA 35
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL VI

PROGRESSÃO
ARITMÉTICA
na prática

Ano: 2023 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Sengés - PR

A sequência {2,-1,…} é uma progressão aritmética. Qual é o 2023º termo dessa

Gabarito: Letra B
sequência?

〇 a) -6062
〇 B) -6064
〇 C) -6066
〇 D) -6068

Resolução:
an=a1+(n-1)*r - termo geral
an=2+(2023-1)*-3
an=2+(2022*-3)
an=2-6066
an=-6064

Ano: 2023 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Cambé - PR


Para ser aprovada em um concurso público, Jade iniciou uma maratona de estudos.
No primeiro dia, leu 50 páginas de um livro. No dia seguinte, leu 5 páginas a mais que
no dia anterior. Seguindo esse padrão, a cada dia, leu 5 páginas a mais que no dia
anterior, sem interrupções de dias. No 30º dia, Jade concluiu sua maratona. Quantas
páginas ela leu no total?
Gabarito: Letra D

〇 a) 3075 páginas.
〇 B) 3275 páginas.
〇 C) 3475 páginas.
〇 D) 3675 páginas.

Resolução:
Sabendo que o 1° termo é 50, a razão é 5, é só descobrir o último termo para
depois fazer a soma.
Pega o último termo A30=A1+29.(5) ->Por que 29? Porque é (30 - 1).
A30=A1 + 29.R Agora, é só fazer a soma.
A30=50 + 29 . 5 Pega o primeiro termo mais o último vezes a
A30=50 + 145 quantidade deles e divide por dois.
A30=50 + 145 = 195 Sn=50 + 195 . 30 = 7350
O último termo é 195. 7350 dividido por dois = 3675
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DICA 36
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL VII

PROGRESSÃO
GEOMÉTRICA

Uma progressão geométrica (PG) é uma sequência de números na qual cada termo
subsequente é obtido multiplicando o termo anterior por uma constante chamada
de "razão" (ou "fator comum").
A FÓRMULA GERAL PARA UMA PROGRESSÃO GEOMÉTRICA É:

an​=a1​⋅r(n−1)

Onde:
an​é o n-ésimo termo da sequência.
a1​é o primeiro termo da sequência.
n é o índice do termo desejado na sequência.
r é a razão ou o fator comum entre os termos da sequência.

Por exemplo, se tivermos uma progressão geométrica com a1​=2 e r=3, podemos usar
essa fórmula para calcular qualquer termo da sequência. Se quisermos o quarto termo
(n=4), podemos fazer:

a4​=2⋅3(4−1)=2⋅33=2⋅27=54

Portanto, o quarto termo da sequência é igual a 54.

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DICA 37
RACIOCÍNIO SEQUENCIAL VIII

PROGRESSÃO
GEOMÉTRICA
na prática

Ano: 2023 Banca: IBFC Órgão: IBGE

Assinale a alternativa que identifica corretamente o valor da razão de uma PG


(Progressão Geométrica) em que o primeiro termo é 3 e o quinto termo é 243.

Gabarito: Letra C
〇 a) 2 ,0
〇 B) 2,5
〇 C) 3,0
〇 D) 3,5

Resolução:
A1 = 3 Pegamos a raiz quarta de 81
A5 = 243 81 | 3
Termo Geral PG = An = a1 . q^n-1 27 | 3
A5 = 3 . q^5-1 9|3
A5 = 3 . q^4 3|3
243 = 3 . q^4 1
q^4 = 243/3 = 81 Gabarito = 3
^4V 9^4 = ^4V 81

Ano: 2022 Banca: Fundação La Salle Órgão: Prefeitura de Bento Gonçalves - RS

Qual o valor do termo a2022, da progressão geométrica (-3,3, ..)?


Gabarito: Letra B

〇 a) -3
〇 B) 3
〇 C) 12117
〇 D)12129
〇 E) 12123
Resolução:
q= a1/a2
an= a1* q^(n-1)
a2022 = -3 * -1^(2022-1)
a2022 = -3 * -1
a2022 = 3

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DICA 38
EQUAÇÕES I

EQUAÇÃO DE
PRIMEIRO GRAU

As equações são expressões matemáticas que contêm uma igualdade, e elas são
chamadas de "algébricas" porque envolvem variáveis (incógnitas), que são
representadas por letras. As equações são usadas para expressar relações
matemáticas nas quais uma quantidade é igual a outra quantidade.

EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU


Uma equação de primeiro grau, também conhecida como equação linear, é uma
equação algébrica que pode ser escrita na forma geral:
ax+b=0

Onde:
x é a variável (a incógnita que estamos tentando encontrar).
a é o coeficiente da variável x, e a≠0.
b é um número real (ou constante).

O objetivo ao resolver uma equação de primeiro grau é encontrar o valor de x que


torna a equação verdadeira. Isso é feito isolando x em um dos lados da
igualdade.

Para resolver uma equação de primeiro grau, você pode seguir estas etapas:

1. Isolar o termo com a variável x: Mova todos os termos que não contêm x para o
lado oposto da igualdade.
2. Simplificar: Simplifique ambos os lados da equação, se possível, para reduzi-la a
uma forma mais simples.
3. Isolar a variável x: Isso geralmente envolve realizar operações matemáticas para
isolar x no lado esquerdo da igualdade.
4. Encontrar o valor de x: Após isolar x, você terá uma expressão que representa o
valor de x.
Por exemplo, para resolver a equação 3x−5=7 3x=7+5 x=3/12
3x=12 x=4

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DICA 39
EQUAÇÕES II

EQUAÇÃO DE
SEGUNDO GRAU

EQUAÇÃO DE SEGUNDO GRAU


Uma equação de segundo grau é uma equação algébrica que pode ser escrita
na forma geral:
ax² + bx +c = 0

Onde: x é a variável (a incógnita que estamos tentando encontrar).


a, b, e c são coeficientes constantes, com a sendo diferente de zero.
A solução de uma equação de segundo grau pode envolver até duas soluções
diferentes para a variável x. Essas soluções podem ser números reais ou números
complexos, dependendo do valor do discriminante (Δ), que é dado por:
Δ=b²−4ac

Se Δ>0, a equação possui duas soluções distintas e reais para x.


Se Δ=0, a equação possui uma única solução real para x.
Se Δ<0, a equação possui duas soluções complexas (não reais) para x.

Para encontrar as soluções de uma equação de segundo grau, você pode usar a fórmula
quadrática, que é:

Onde: ± indica que existem duas soluções, uma com o sinal positivo e outra
com o sinal negativo.
√Δ​é a raiz quadrada do discriminante.
Por exemplo, para resolver a equação x2−4x+3=0x2−4x+3=0, você pode calcular o
discriminante primeiro:

Δ=(−4)2−4⋅1⋅3=16−12=4
Como Δ>0, a equação possui duas soluções reais. Você pode usar a fórmula quadrática
para encontrar essas soluções:

Portanto, as soluções são x=3 e x=1.


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DICA 40
DIAGRAMAS LÓGICOS I

CONJUNTOS
Um conjunto é uma coleção de
elementos ou objetos que são
agrupados juntos sob uma única
notação ou rótulo. Os elementos de um
conjunto podem ser de qualquer classe ou
tipo, e eles podem ser números, letras,
palavras, objetos físicos, pessoas,
cidades, ou qualquer coisa que você
queira agrupar de acordo com algum
critério.

O QUE PRECISAMOS SABER?


Notação: Os elementos de um conjunto são geralmente listados dentro de um
par de chaves.
Por exemplo, A={1,2,3,4} representa um conjunto com os números 1, 2, 3 e 4 como
seus elementos.

Conjunto Vazio: O conjunto vazio, representado por ∅ ou {}, é um conjunto que


não contém nenhum elemento. É importante na teoria dos conjuntos e em várias
outras áreas da matemática.

Repetição de Elementos: Em um conjunto, os elementos são considerados


únicos, o que significa que não deve haver repetições.
Por exemplo, B={2,4,6,8,10} não repete o número 2.

Ordem dos Elementos: A ordem em que os elementos são listados em um


conjunto não importa. Ou seja, {1,2,3} é o mesmo conjunto que {3,2,1}.

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DICA 41
DIAGRAMAS LÓGICOS II

DIAGRAMA
DE VENN-EULER

O diagrama de Venn-Euler é uma representação gráfica que mostra as relações


entre conjuntos usando círculos sobrepostos. Esse tipo de diagrama é
frequentemente usado para ilustrar a teoria dos conjuntos, destacando a
sobreposição e a interseção entre conjuntos.

O QUE PRECISAMOS SABER?


Círculos Representando Conjuntos: Cada círculo (ou elipse) no diagrama
representa um conjunto específico. Cada conjunto é rotulado com um nome ou
uma letra para identificá-lo.

Sobreposição: Quando dois ou mais círculos se sobrepõem, isso indica que


esses conjuntos têm elementos em comum. A sobreposição é representada
pela área de interseção entre os círculos.

Áreas Exclusivas: As partes não sobrepostas dos círculos representam elementos


exclusivos de cada conjunto, que não fazem parte da interseção.

Interseção: A área de interseção, onde os círculos se sobrepõem, representa


os elementos que pertencem a todos os conjuntos envolvidos.

União: A união de todos os círculos representa o conjunto que inclui todos os


elementos de todos os conjuntos envolvidos.

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DICA 42
DIAGRAMAS LÓGICOS III

DIAGRAMA DE
VENN-EULER II
na prática

EXEMPLO NA PRÁTICA
Suponha que foi feita uma pesquisa com 100 pessoas. Dessas pessoas:
• 22 gostam apenas de Português;
• 30 gostam apenas de Matemática;
• 28 gostam tanto de Matemática como Português;
• 20 pessoas não gostam de nenhuma das duas matérias.

Para representar essa situação usando um diagrama de Venn-Euler, primeiro, vamos


identificar os conjuntos envolvidos:

M: Conjunto das pessoas que gostam de Matemática.


P: Conjunto das pessoas que gostam de Português.

Agora, podemos usar as informações fornecidas para preencher o diagrama


de Venn-Euler:

U = 100
"58 pessoas gostam de
Português": Isso significa que
temos 58 pessoas no conjunto P;
30 28 22 20 "50 pessoas gostam de
Matemática": Isso significa que
temos 50 pessoas no conjunto M
(Matemática);

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DICA 43
DIAGRAMAS LÓGICOS IV

CONJUNTOS ENUMERÁVEIS

O QUE ISSO SIGNIFICA?


Um conjunto enumerável é um conjunto cujos elementos podem ser
contados em uma sequência, e cada elemento tem uma posição ordinal
(primeiro, segundo, terceiro, etc.)

Conjunto finito enumerável: O conjunto de dias da semana (Segunda, Terça,


Quarta, Quinta, Sexta, Sábado, Domingo) é um conjunto finito enumerável
porque tem um número fixo de elementos, e podemos enumerá-los em
ordem.

Conjunto infinito enumerável: O conjunto dos números naturais (1, 2, 3, 4, 5,


...) é um conjunto infinito enumerável. Mesmo que tenha infinitos elementos,
podemos contá-los em ordem, começando por 1, 2, 3, e assim por diante.

Conjunto finito não enumerável: O conjunto de todos os números inteiros é


finito (pois existem infinitos números inteiros), mas não é enumerável porque
não podemos contá-los em uma sequência ordenada. Eles se estendem
indefinidamente em ambas as direções (-∞, -2, -1, 0, 1, 2, 3, ..., ∞), mas não
podemos dizer qual é o "primeiro" número inteiro.

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DICA 44
DIAGRAMAS LÓGICOS V

PROPOSIÇÕES
CONTRADITÓRIAS

Proposições contraditórias são afirmações ou declarações que negam uma à


outra, de modo que ambas não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo. Em
outras palavras, se uma proposição é verdadeira, a outra deve ser falsa e vice-versa.
A existência de proposições contraditórias é fundamental para a lógica e para o
pensamento crítico.
VAMOS ANALISAR ESSE EXEMPLO:

"Todos os auditores são engenheiros." Esta é uma proposição afirmativa que


afirma que todos os auditores pertencem à categoria dos engenheiros. Se
esta proposição for verdadeira, significa que não há auditores que não sejam
engenheiros.

"Algum auditor não é engenheiro." Esta é uma proposição negativa que


nega a ideia de que todos os auditores são engenheiros. Se esta proposição
for verdadeira, significa que há pelo menos um auditor que não é engenheiro.
Essas duas proposições estão em oposição direta uma à outra:

Se a primeira proposição for verdadeira (todos os auditores são engenheiros),


então a segunda proposição deve ser falsa (não há auditores que não sejam
engenheiros).
Se a segunda proposição for verdadeira (pelo menos um auditor não é
engenheiro), então a primeira proposição deve ser falsa (todos os auditores
não podem ser engenheiros).

Portanto, essas duas proposições são contraditórias, e apenas uma delas pode
ser verdadeira, enquanto a outra deve ser falsa.

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DICA 45
DIAGRAMAS LÓGICOS VI

INTERSECÇÃO
A interseção de conjuntos é
associada à palavra "E" e
representa a operação que nos
permite encontrar os elementos
que pertencem a todos os
conjuntos envolvidos.

CARACTERÍSTICAS IMPORTANTES DA INTERSEÇÃO:


A interseção de dois conjuntos A e B, frequentemente denotada como A ∩B,
consiste nos elementos que são comuns a ambos os conjuntos A e B.

Matematicamente, x pertence à interseção A ∩B se e somente se x pertence a


A e x pertence a B.

A interseção de conjuntos pode ser estendida para mais de dois conjuntos. Por
exemplo, a interseção de três conjuntos A, B, e C é denotada como A B C e ∩∩
consiste nos elementos que pertencem a todos os três conjuntos.

Se a interseção de dois conjuntos não possui elementos em comum, ou seja,


∩ ∅
A B= , diz-se que os conjuntos são disjuntos.

Suponha que tenhamos dois conjuntos, A e B, definidos da seguinte forma:


O conjunto A é composto pelos possíveis resultados de lançamentos de dados que
são superiores a 5. Portanto, A = {6}, pois 6 é o único resultado que se encaixa
nessa condição.
O conjunto B é composto pelos possíveis resultados ímpares de lançamentos de
dados. Assim, B = {1, 3, 5}, pois esses são os números ímpares possíveis.

Agora, vamos calcular a interseção desses dois B


conjuntos, denotada por A ⋂ B. A interseção é a
parte comum entre eles, ou seja, os elementos
que pertencem a ambos os conjuntos.

Neste caso, o único número que está presente


em ambos os conjuntos A e B é o número 5. A
Portanto, podemos afirmar que:
A ⋂ B = {5}
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DICA 46
DIAGRAMAS LÓGICOS VII

CONJUNTO
COMPLEMENTAR
O conjunto complementar de A,
frequentemente denotado como Ā ou AC, é
composto por todos os elementos que não
pertencem ao conjunto A dentro do conjunto
universo. Em outras palavras, ele inclui todos os
elementos do conjunto universo que não estão
em A.

O QUE PRECISAMOS SABER?


Ele é definido como o conjunto de todos os elementos que não pertencem ao conjunto
original A dentro de um conjunto universo U.

A notação para o conjunto complementar de A é geralmente representada


como:

Ā = {x U : x não pertence a A}

Isso significa que Ā consiste em todos os elementos do conjunto universo U que não
estão contidos em A. Em outras palavras, o conjunto complementar contém todos os
elementos que "faltam" em A em relação ao conjunto universo.

Por exemplo, se tivermos um conjunto A = {1, 2, 3} e o conjunto universo U = {1,


2, 3, 4, 5}, então o conjunto complementar de A em relação a U seria Ā = {4, 5},
porque ele contém todos os elementos que não estão em A, mas estão em U.

VEJAMOS COMO ISSO VAI CAIR NA QUESTÃO DE CONCURSO PÚBLICO


"10 pessoas não estudam nem Matemática nem Direito"
Como vamos representar isso?
Primeiramente podemos observar que esse
enunciado descreve um conjunto de elementos M
que não pertencem a nenhum dos dois
conjuntos, ou seja, é a região que está fora da
união dos conjuntos Matemática e Direito.

Essa região é, representada matematicamente


pelo complementar da união dos conjuntos, que
é a interseção dos complementares dos D
conjuntos individuais.

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DICA 47
DIAGRAMAS LÓGICOS VIII

SUB CONJUNTOS
Os subconjuntos são conjuntos que fazem
parte de um conjunto maior. Em outras
palavras, um subconjunto é um conjunto que
contém apenas elementos que também estão
presentes no conjunto original, sem introduzir
elementos adicionais.
O QUE PRECISAMOS SABER?

Um conjunto A é considerado um subconjunto de outro conjunto B se, para cada


elemento x em A, x também estiver em B. Isso é denotado como A B. ⊆
A ⊆ B significa que o conjunto A é um subconjunto do conjunto B.
A ⊆ B também implica que A pode ser igual a B ou que A pode ser um conjunto
vazio (um conjunto que não contém nenhum elemento).

Um conjunto vazio, representado por ∅ ou {}, é um subconjunto de qualquer


conjunto, incluindo ele mesmo.

Um subconjunto próprio é um subconjunto que não é igual ao conjunto


original. Em outras palavras, A é um subconjunto próprio de B se A B e A ≠ B. ⊆
Para um conjunto com n elementos, o número total de subconjuntos (incluindo o
conjunto vazio e o próprio conjunto) é 2^n.

VEJAMOS COMO ISSO VAI CAIR NA QUESTÃO DE CONCURSO PÚBLICO


Seja o conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} e o conjunto B = {2, 4, 6, 8}.

Essa relação de subconjunto pode ser descrita pela


afirmação "Todo B é A", indicando que todos os A
elementos de B estão contidos em A.

O conjunto B = {2, 4, 6, 8} é um subconjunto do


conjunto A = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8} porque todos os B
elementos de B também pertencem a A. Isso
significa que, em termos formais, B A. ⊆

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DICA 48
DIAGRAMAS LÓGICOS IX

CONJUNTOS
DISJUNTOS
Conjuntos disjuntos são conjuntos que não têm
elementos em comum, ou seja, não compartilham
nenhum elemento. Em outras palavras, dois conjuntos A e
B são considerados disjuntos se a interseção entre eles
for um conjunto vazio (ou seja, A ∩B = {}).

O QUE PRECISAMOS SABER?


Dois conjuntos A e B são disjuntos se a interseção entre eles é vazia, o que é
denotado como A ∩
B = {}.

Exemplo: Considere os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {4, 5, 6}. Esses conjuntos


são disjuntos, porque não têm elementos em comum, ou seja, A B = {}. ∩
Conjuntos que têm elementos em comum não são disjuntos. Por exemplo, se
A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, esses conjuntos não são disjuntos, porque eles
compartilham o elemento 3.

A ideia de conjuntos disjuntos pode ser estendida para mais de dois


conjuntos. Por exemplo, se tivermos três conjuntos A, B e C, eles são
considerados disjuntos se a interseção entre todos os pares de conjuntos
for vazia (ou seja, A ∩
B = {}, A C = {}, B ∩
C = {}). ∩
VEJAMOS COMO ISSO VAI CAIR NA QUESTÃO DE CONCURSO PÚBLICO
Quando se diz "Nenhum B é A" em relação a conjuntos, isso implica que os conjuntos
A e B são conjuntos disjuntos, ou seja, não têm elementos em comum.
Imagine que uma pesquisa sobre o estado civil U=100
de 100 pessoas foi realizada. Os resultados
mostram que 60 pessoas responderam que
eram casadas, enquanto outras 40 pessoas C S
responderam que eram solteiras.
60 40
Devido à natureza dos estados civis, uma pessoa
não pode simultaneamente ser casada e
solteira. Portanto, podemos concluir que os dois
conjuntos, isto é, o conjunto de pessoas casadas
e o conjunto de pessoas solteiras, são disjuntos.

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DICA 49
DIAGRAMAS LÓGICOS X

UNIÃO
A união de dois conjuntos A e B
corresponde aos elementos que
pertencem a pelo menos um deles. Isso
significa que um elemento está na união
de A e B se estiver em A, em B ou em
ambos.

O QUE PRECISAMOS SABER?


A operação de união, denotada pelo símbolo ∪, é normalmente associada à
palavra "OU" na teoria de conjuntos.

Formalmente, a união de dois conjuntos A e B é definida como:



A B = {x : x pertence a A ou x pertence a B}

Por exemplo, se tivermos os conjuntos A = {1, 2, 3} e B = {3, 4, 5}, então a


união de A e B, denotada por A ∪
B, é igual a {1, 2, 3, 4, 5}. Isso porque a
união inclui todos os elementos que estão em A ou em B.

A palavra "OU" é uma maneira útil de pensar na operação de união, pois


reflete a ideia de que um elemento pode estar em um conjunto ou no outro, mas
não precisa estar nos dois simultaneamente.
NÚMERO DE ELEMENTOS DA UNIÃO
O número de elementos na união de dois conjuntos A e B, denotado como |A B|, ∪
pode ser calculado de acordo com o princípio da inclusão e exclusão. Esse
princípio leva em consideração a contagem dos elementos que estão em A, os
elementos em B e subtrai os elementos que estão na interseção de A e B para
evitar a contagem duplicada.
Vamos usar um exemplo para ilustrar isso. Suponha que temos dois conjuntos:
A = {1, 2, 3, 4} B = {3, 4, 5, 6}

Primeiro, calculamos o número de elementos em cada conjunto: |A| = 4 |B| = 4



Em seguida, encontramos a interseção de A e B: A B = {3, 4} |A B| = 2 ∩
Agora, aplicamos a fórmula para calcular o número de elementos na união: |A
∪ ∩ ∪
B| = |A| + |B| - |A B| |A B| = 4 + 4 - 2 |A B| = 6 ∪
Portanto, a união de A e B tem 6 elementos.
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DICA 50
DIAGRAMAS LÓGICOS XI

INTERVALOS
No contexto dos números reais, os intervalos são
representações de segmentos de reta em uma linha
numérica

O QUE PRECISAMOS SABER?


Existem dois tipos principais de intervalos:
Intervalo Fechado:
Um intervalo fechado inclui suas extremidades.
É representado por um colchete "[" voltado para o interior.
Por exemplo, o intervalo fechado [a, b] inclui todos os números reais
entre a e b, bem como os próprios a e b.
Intervalo Aberto:
Um intervalo aberto não inclui suas extremidades.
É representado por um parêntese "(" ou por um colchete "]" voltado para
fora.
Por exemplo, o intervalo aberto (a, b) inclui todos os números reais entre
a e b, mas não inclui a e b.
Além desses dois tipos principais, também existem intervalos semiabertos ou
semifechados, que incluem uma extremidade, mas não a outra.
Por exemplo, [a, b) inclui a, mas não inclui b.
EXEMPLOS
O intervalo [2, 4]:
É um intervalo fechado em 2, o que significa que inclui o número 2.
É também um intervalo fechado em 4, o que significa que inclui o
número 4.
Portanto, o intervalo [2, 4] inclui todos os números reais no intervalo de 2
a 4, incluindo 2 e 4.

O intervalo [1, 3]:


É um intervalo fechado em 1, o que significa que inclui o número 1.
É um intervalo aberto em 3, o que significa que não inclui o número 3.
Portanto, o intervalo [1, 3[ inclui todos os números reais maiores ou iguais
a 1 e menores que 3. Isso significa que ele inclui 1, mas não inclui 3.
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DICA 51
CONJUNTOS NÚMERICOS I

NÚMEROS
NATURAIS
Os números naturais são um conjunto de números
inteiros não negativos que são usados para contar
e ordenar.
Em notação matemática, eles são
representados pelo símbolo "N" e
geralmente incluem os seguintes
números:
N = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, ...}

Os números naturais não incluem números negativos ou frações. Eles começam em zero e
se estendem infinitamente para a direita ao longo da reta numérica.

Os números naturais são usados para contar objetos, eventos, ou qualquer coisa que
possa ser contada.
Por exemplo, podemos usar números naturais para contar maçãs em uma cesta (1
maçã, 2 maçãs, 3 maçãs, etc.).

Os números naturais também são usados para representar a ordem natural das coisas.
Por exemplo, podemos usar números naturais para indicar a posição de um corredor
em uma corrida (1º lugar, 2º lugar, 3º lugar, etc.).

Os números naturais continuam indefinidamente sem um número final. Isso


significa que, não importa o quão alto você vá, sempre haverá um número
natural maior.

Os números naturais são usados em operações matemáticas básicas, como


adição, subtração, multiplicação e divisão.

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DICA 52
CONJUNTOS NÚMERICOS II

NÚMEROS INTEIROS

Os números inteiros formam um conjunto numérico que inclui os números positivos, os


números negativos e o zero. Eles são representados sem frações ou partes decimais.

Os números inteiros negativos estão à esquerda do zero (representados com um sinal


negativo), o zero está no centro e os números inteiros positivos estão à direita do zero.

sentido negativo sentido positivo

Os números inteiros cresce da esquerda para a direita.

OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS


As operações com números inteiros (positivos, negativos e zero) seguem regras
específicas para determinar o sinal do resultado.

ADIÇÃO E SUBTRAÇÃO MULTIPLICAÇÃO DIVISÃO POTENCIAÇÃO


par
soma e conserva o
sinal; ímpar

soma e conserva o par


sinal;
ímpar

:subtrai e conserva o
sinal do maior valor
absoluto;
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DICA 53
CONJUNTOS NÚMERICOS III

NÚMEROS RACIONAIS
O conjunto dos números racionais
é representado pela letra Q e
consiste em todos os números
que podem ser expressos na
forma p/q, onde p e q são
números inteiros e q não é igual
a zero (q ≠ 0).

Os números racionais incluem frações, números inteiros (que podem ser expressos como
uma fração com denominador 1) e números decimais finitos (que podem ser expressos
como uma fração com denominador apropriado).

OPERAÇÕES COM NÚMEROS RACIONAIS


Igualdade de Números Racionais: dois números racionais são iguais se suas
representações decimais equivalentes forem idênticas. Para verificar a igualdade,
simplifique as frações (se necessário) e compare seus numeradores e denominadores.
Por exemplo, as frações 1/2 e 2/4 são iguais porque ambas representam o mesmo
valor, 0.5 em forma decimal.

Adição de Números Racionais: verifique se os denominadores são iguais e some os


numeradores.
Por exemplo, 1/3 + 2/3 = (1 + 2)/3 = 3/3 = 1 (quando os denominadores são iguais).
Caso contrário, encontre um denominador comum antes de somar.
Por exemplo, 1/4 + 3/8 = (2/8 + 3/8) = 5/8 (após encontrar o denominador comum
8).

Subtração de Números Racionais: verifique se os denominadores são iguais e subtraia


os numeradores.
Por exemplo, 5/6 - 2/6 = (5 - 2)/6 = 3/6 = 1/2 (quando os denominadores são
iguais).
Caso contrário, encontre um denominador comum antes de subtrair.
Por exemplo, 3/4 - 1/3 = (9/12 - 4/12) = 5/12 (após encontrar o denominador
comum
Beatriz da Silva Carvalho 12).
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DICA 54
CONJUNTOS NÚMERICOS IV

NÚMEROS IRRACIONAIS
Os números irracionais são um
conjunto de números reais que
não podem ser expressos como
uma fração simples (ou seja, uma
razão de dois números inteiros) e
têm uma expansão decimal
infinita não periódica.

Os números irracionais não podem ser representados como uma fração exata de dois
números inteiros e têm casas decimais que se estendem infinitamente sem um padrão
repetitivo.

VOCÊ SABE QUAIS SÃO OS NÚMEROS IRRACIONAIS MAIS CONHECIDOS?


π (Pi): O número π é um dos números irracionais mais famosos. Sua
representação decimal começa com 3,141592653589793... e continua
infinitamente sem um padrão repetitivo. É a razão entre a circunferência
de um círculo e seu diâmetro.

√2 (Raiz Quadrada de 2): A raiz quadrada de 2 é outro número irracional.


Sua representação decimal começa com 1,414213562373095... e
também continua infinitamente sem um padrão repetitivo.

e (Número de Euler): O número e é outro exemplo de número irracional.


Sua representação decimal começa com 2,718281828459045... e
continua infinitamente.

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DICA 55
MATEMÁTICA BÁSICA I
A porcentagem é uma maneira
comum de expressar uma PORCENTAGEM
proporção ou fração em
relação a 100.

O símbolo de porcentagem (%)


é usado para representar uma
quantidade como uma fração de
100. Por exemplo, 25%
significa "25 em cada 100."

LEMBRE-SE!

50 % é a metade de
qualquer valor!

TAXA PERCENTUAL

1 23 25
= 0,01 = 1% = 0,23 = 23% = 0,25 = 25%
100 100 100

32 % DE 200 = 32 . 200 6400 / 100 = 64


COMO FAZEMOS ESSE CÁLCULO?
100
PORCENTAGEM DE AUMENTO E DESCONTO

Aumento 20% de R$ 500,00 Desconto 20% de R$ 500,00

500 = 100% 500 = 100%


100% + 20% = 120% = 1,2 100% - 20% = 80% = 0,8
1,2 X 500 = R$ 600,00 0,8 X 500 = R$ 400,00

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DICA 56
MATEMÁTICA BÁSICA II
A regra de três simples é uma
técnica matemática usada para REGRA DE TRÊS
encontrar um valor SIMPLES
desconhecido com base em
uma proporção conhecida.

Ela é frequentemente usada


para resolver problemas que
envolvem proporções diretas
ou inversas entre duas
grandezas.

REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETAMENTE PROPORCIONAL:

Nesse caso, duas grandezas estão diretamente relacionadas, o que significa que,
à medida que uma aumenta, a outra também aumenta, e vice-versa.
Se 5 metros de tecido custam $10, quanto custarão 8 metros desse mesmo
tecido?
COMO FAZEMOS ESSE CÁLCULO?
A = C A e B são grandezas diretamente proporcionais.
B D C e D são valores correspondentes a essas grandezas.

Agora, multiplicamos ambos os lados:


A 10 A5 = 80
A= 80/ 5
8 5
A= 16,00
REGRA DE TRÊS SIMPLES INVERSAMENTE PROPORCIONAL:

Nesse caso, duas grandezas estão inversamente relacionadas, o que significa


que, à medida que uma aumenta, a outra diminui, e vice-versa.
Para realizar um determinado serviço, uma gráfica demora 9 dias, utilizando 5
máquinas, todas com a mesma capacidade de produção. Com apenas 3 dessas
máquinas, o número de dias necessários para realizar esse mesmo serviço será
COMO FAZEMOS ESSE CÁLCULO?

A X B = CX D A e B são grandezas inversamente proporcionais.


C e D são valores correspondentes a essas grandezas.

Agora, multiplicamos em linha reta:


9 5
9x5 =45
C 3 C = 45/3
C= 15
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DICA 57
MATEMÁTICA BÁSICA III
A regra de três composta é uma
técnica matemática usada para REGRA DE TRÊS
resolver problemas que COMPOSTA DIRETA
envolvem três ou mais
grandezas proporcionais. Ela é
uma extensão da regra de três
simples e é útil quando você
precisa relacionar várias
grandezas em uma sequência
de proporções diretas ou
inversas.

REGRA DE TRÊS COMPOSTA DIRETA


Na regra de três composta direta, todas as grandezas estão diretamente
relacionadas, o que significa que, à medida que uma aumenta, as outras também
aumentam, e vice-versa.
Suponha que você tenha um trabalho que pode ser realizado por 6 operários em 8
dias. Quantos operários seriam necessários para realizar o mesmo trabalho em 4
dias?

COMO FAZEMOS ESSE CÁLCULO?

(Operários) x (Dias) = (Operários) x (Dias)


6 operários * 8 dias = x operários * 4 dias
(6 * 8) / 4 = x
Agora, você pode resolver essa proporção para encontrar o valor de "x": 48 / 4 = x
x = 12

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DICA 58
MATEMÁTICA BÁSICA IV

REGRA DE TRÊS
Na regra de três composta inversa, COMPOSTA INVERSA
algumas grandezas são
diretamente proporcionais,
enquanto outras são inversamente
proporcionais. Isso significa que, à
medida que uma aumenta, a outra
diminui, e vice-versa.

Suponha que você esteja trabalhando em um projeto de construção e deseja saber


quanto tempo levará para concluir o projeto se diferentes números de
trabalhadores forem contratados. Você sabe que com 4 trabalhadores, o projeto
levará 30 dias para ser concluído, com 6 trabalhadores, levará 20 dias, e com 10
trabalhadores, levará 15 dias. Agora, você quer saber quanto tempo levaria com 8
trabalhadores.

COMO FAZEMOS ESSE CÁLCULO?

Primeiro, represente as taxas de trabalho de cada equipe:

Com 4 trabalhadores: 4 trabalhadores / 30 dias = 4/30 de um projeto por dia.


Com 6 trabalhadores: 6 trabalhadores / 20 dias = 6/20 de um projeto por dia.
Com 10 trabalhadores: 10 trabalhadores / 15 dias = 10/15 de um projeto por dia.

Agora, você deseja encontrar o tempo necessário com 8 trabalhadores. Use a


regra de três composta inversa:

(Tempo) * (Taxa de trabalho) = 1 (projeto completo)


O tempo é desconhecido e a taxa de trabalho é a taxa para 8 trabalhadores, que
chamaremos de "x".

Então, a equação fica assim: X . 8 = 1 Agora, calcule o valor de "x": X = 15


30 4
X = 3.75 dias
Agora, resolva para "x": X = 30 15
8 4 Levaria 3.75 dias para concluir o projeto
com 8 trabalhadores. Isso pode ser
expresso como 3 dias e 18 horas.

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DICA 59
MATEMÁTICA BÁSICA V

RAZÃO E
PROPORÇÃO I

Razão e proporção são conceitos


matemáticos fundamentais que são usados ​
para comparar quantidades e estabelecer
relações entre grandezas diferentes.

RAZÃO
A razão é uma maneira de comparar duas quantidades ou grandezas, dividindo uma
pela outra.

As razões são frequentemente usadas para expressar a relação entre quantidades


diferentes, como a velocidade média de um objeto (distância dividida pelo tempo).

A razão é frequentemente expressa como uma fração, por exemplo, a ,​ onde a e b são
números ou grandezas diferentes. b

Ela descreve a relação entre as quantidades e mostra quantas vezes uma quantidade está
contida na outra.

Por exemplo, se você tem 5 maçãs e 3 laranjas, a razão entre o número de


maçãs e o número de laranjas é: 5
13
COMO ISSO CAI EM PROVA?

Num dia movimentado de um restaurante, observou-se o tempo de permanência dos clientes


durante o almoço: 90 clientes levaram menos de 30 minutos, 60 clientes levaram de 30 a 45
minutos, enquanto que 30 clientes levaram mais de 45 minutos. Qual a razão entre o número
de clientes que passaram no máximo 45 minutos almoçando e o número total de clientes?

Para calcular a razão entre o número de clientes que passaram no máximo 45


minutos almoçando e o número total de clientes, você deve somar o número de
clientes que levaram menos de 30 minutos e o número de clientes que levaram de
30 a 45 minutos. Em seguida, divida esse total pelo número total de clientes.

Número de clientes que levaram menos de 30 minutos = 90 clientes


Número de clientes que levaram de 30 a 45 minutos = 60 clientes
Número total de clientes: 180 clientes
Agora, some esses dois números:
90+60=150 clientes + 180 clientes = 150
R. 5 180
6
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DICA 60
MATEMÁTICA BÁSICA VI

RAZÃO E
PROPORÇÃO II

A proporção é uma igualdade entre duas razões.


Em outras palavras, quando você tem duas
razões que são iguais, isso é chamado de
proporção.

PROPORÇÃO
Ela estabelece uma relação de equivalência entre duas razões, o que significa que elas
representam a mesma relação.

As proporções são frequentemente usadas para resolver problemas de proporção direta


ou inversa.

Uma proporção é frequentemente escrita na forma a = c ​, onde a, b, c, e d são


números ou grandezas diferentes. b d
2 4
Por exemplo, se você tem uma proporção ,isso significa que as duas
3 6
razões são iguais e representam a mesma relação.

COMO ISSO CAI EM PROVA?

Suponha que você está planejando uma viagem de carro e deseja calcular quanto tempo
levará para percorrer uma determinada distância a uma velocidade constante. Você sabe que
em uma viagem anterior, percorreu 200 quilômetros em 4 horas. Agora, você deseja calcular
quanto tempo levará para percorrer 300 quilômetros a uma velocidade constante semelhante.

Para resolver esse problema, você pode usar a proporção entre a distância e o
tempo: distância 1 = distância 2
tempo 1 tempo 2
Agora, você pode configurar a proporção: 200 300
4 tempo 2
Agora, resolva para o Tempo 2:
200
Primeiro, simplifique a proporção do lado esquerdo: = 50
4
300
Agora, reescreva a proporção com o valor conhecido: 50=
tempo 2
Agora, isole o Tempo 2 multiplicando ambos os lados por Tempo 2:
50⋅Tempo 2=300
Finalmente, divida ambos os lados por 50 para encontrar o Tempo 2:
Tempo 2 = 300 = 6 horas
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DICA 61
FIGURAS GEOMÉTRICAS I

TRIÂNGULO
Um triângulo é uma figura plana que
consiste em três lados e três vértices.
É uma das formas geométricas mais
básicas e amplamente estudadas na
geometria.

O QUE PRECISAMOS SABER?


Os vértices de um triângulo são os pontos onde os lados se encontram, e os
lados são segmentos de retas que conectam esses vértices.

Os triângulos podem ter diferentes tamanhos, formas e medidas de ângulos e


lados.

CLASSIFICAÇÕES DE TRIÂNGULOS -COM BASE NOS ÂNGULOS

Triângulo Agudo: Todos os ângulos são agudos (menores que 90 graus).


Triângulo Obtuso: Pelo menos um ângulo é obtuso (maior que 90 graus).
Triângulo Retângulo: Um dos ângulos é reto (exatamente 90 graus).

CLASSIFICAÇÕES DE TRIÂNGULOS -COM BASE NOS LADOS:

Triângulo Equilátero: Todos os lados têm o mesmo comprimento.


Triângulo Isósceles: Dois lados têm o mesmo comprimento.
Triângulo Escaleno: Todos os lados têm comprimentos diferentes.

FÓRMULA BÁSICA PARA CALCULAR ÁREA DO TRIÂNGULO


Se você conhece a base (um dos lados iguais) e a altura (a perpendicular da base
até o lado oposto), você pode usar a fórmula:
Área = (Base x Altura) / 2
A: a área;
b: é a base do triângulo;
h: é a altura do triângulo.

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DICA 62
FIGURAS GEOMÉTRICAS II

TRIÂNGULO
ISÓSCELES

Um triângulo é classificado como isósceles quando possui exatamente


dois lados congruentes, ou seja, dois lados de igual comprimento e
um terceiro lado de comprimento diferente.

Para calcular a área de um triângulo isósceles, podemos utilizar a mesma


fórmula usada para calcular a área de qualquer triângulo.

No entanto, o triângulo isósceles tem uma propriedade importante: a


altura, que é a linha perpendicular à base, também é a mediana da
base.

Quando conhecemos os comprimentos dos dois lados congruentes


de um triângulo isósceles, mas não conhecemos a altura, podemos
encontrar o comprimento da altura aplicando o teorema de Pitágoras.

FÓRMULA COMUM
A: a área;
b: é a base do triângulo;
h: é a altura do triângulo.

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DICA 63
FIGURAS GEOMÉTRICAS III

TEOREMA
DE PITÁGORAS
O Teorema de Pitágoras é um dos princípios
fundamentais da geometria e estabelece uma relação
importante entre os comprimentos dos lados de um
triângulo retângulo.

O TEOREMA AFIRMA O SEGUINTE:


Em um triângulo retângulo, o quadrado da hipotenusa (o lado oposto ao ângulo reto)
é igual à soma dos quadrados dos outros dois lados.

Matematicamente, o teorema pode ser expresso da seguinte forma: a2+b2=c2

Onde:
c é o comprimento da hipotenusa.
a e b são os comprimentos dos outros dois lados,
chamados de catetos.

O Teorema de Pitágoras é frequentemente usado para resolver problemas


envolvendo triângulos retângulos, como o cálculo de comprimentos
desconhecidos, a verificação da retitude de ângulos e a
determinação de medidas em problemas práticos.
EXEMPLO DA APLICAÇÃO DE PITÁGORAS
Observe na imagem que estamos lidando com um triângulo isósceles, cujo
comprimento da altura não é conhecido. No entanto, ao traçarmos a altura no
triângulo isósceles, percebemos que ela também é a mediana da base. Ao traçar a
altura, a figura é dividida em dois triângulos retângulos.

15² = 9² + h² Conhecendo a altura h=12cm, e


225 = 81 + x² sabendo que a base mede 18cm ,
225 – 81 = h² então agora é possível calcular a
144 = h² área:
h² = 144
A = 18 . 12 A = 216
h = √144
2 2

h = 12 A= 108

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DICA 64
FIGURAS GEOMÉTRICAS IV

TRIÂNGULO
EQUILÁTERO
No caso de um triângulo equilátero, onde todos os lados
têm o mesmo comprimento e todos os ângulos são
iguais a 60 graus, é possível desenvolver fórmulas
específicas para calcular a altura e a área do triângulo
equilátero com base apenas no comprimento dos
lados.

FÓRMULA DA ALTURA DE UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO:


H= l 3 Onde:
2 l é o comprimento de um lado
do triângulo equilátero.
FÓRMULA DA ÁREA DE UM TRIÂNGULO EQUILÁTERO:

Área= l² 3
4
PRATICANDO

Calcule a área e a altura de um triângulo equilátero com os lados medindo


4 metros:

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DICA 65
FIGURAS GEOMÉTRICAS V

FÓRMULA DE HERON
A fórmula de Heron é uma maneira útil de calcular a área
de um triângulo quando você conhece apenas as
medidas dos lados e não tem informações sobre a
altura. Ela é especialmente útil para triângulos de
qualquer tipo, não apenas para triângulos retângulos ou
equiláteros.

PASSO 1: CALCULE O SEMIPERÍMETRO (S) DO TRIÂNGULO:


O semiperímetro é metade do perímetro do triângulo e é calculado da seguinte
maneira:
S=a+b+c Onde a, b e c são os comprimentos dos lados
2 do triângulo.
PASSO 2: USE A FÓRMULA DE HERON PARA CALCULAR A ÁREA:

PRATICANDO
Calcule a área de um triângulo escaleno de lados medindo 6 cm, 8 cm e 10 cm.

Primeiro calculamos o semiperímetro:

Calculando o semiperímetro, podemos calcular a área:

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DICA 66
FIGURAS GEOMÉTRICAS VI

PARALELOGRAMO
Um paralelogramo é um quadrilátero (um polígono
de quatro lados) cujos lados opostos são
paralelos, ou seja, eles têm a mesma direção e
nunca se cruzam.

Em um paralelogramo, os lados opostos são paralelos. Isso significa que os


lados AB e CD são paralelos, assim como os lados BC e AD.

Os ângulos formados pelos lados opostos de um paralelogramo são


congruentes, o que significa que têm a mesma medida. Os ângulos A e ∠
∠ C são congruentes, assim como B e D. ∠ ∠
Existem paralelogramos com propriedades especiais, como o retângulo (todos
os ângulos internos são retos), o quadrado (um tipo de retângulo com todos os
lados congruentes) e o losango (todos os lados têm o mesmo comprimento).

PARA CALCULAR A ÁREA DE UM PARALELOGRAMO:


Se você conhece a base (b) e a altura (h) do paralelogramo:
A área (A) do paralelogramo é calculada multiplicando a base pela altura: A=b⋅h

Se você conhece os lados e um ângulo entre os lados:


Divida o paralelogramo em dois triângulos. Encontre a altura (h)
de um dos triângulos usando trigonometria (seno do ângulo).
Em seguida, use a fórmula de área do paralelogramo (A = base x
altura) com a base (um dos lados do paralelogramo) e a altura
encontrada.

PARA CALCULAR O PERÍMETRO DE UM PARALELOGRAMO:


Se você conhece os comprimentos dos quatro lados (a, b, a, b):
O perímetro (P) do paralelogramo é a soma dos comprimentos dos quatro lados:
P=2a+2b

Se você conhece os comprimentos dos dois lados iguais (a), o ângulo entre eles e o
comprimento dos outros dois lados (b):
O perímetro (P) do paralelogramo é calculado como: P=2a+2b.

faça anotações aqui


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DICA 67
FIGURAS GEOMÉTRICAS VII

CÍRCULO
Um círculo é uma figura plana definida por todos os
pontos que estão a uma distância igual (chamada
de raio) de um ponto central específico, chamado de
centro. A circunferência é a linha que delimita o
círculo, e o espaço interno do círculo é chamado de
disco.

O raio é a distância do centro do círculo a qualquer ponto da


circunferência. Todos os raios de um círculo têm o mesmo comprimento.

O diâmetro é o dobro do raio. É a distância de um ponto da circunferência


oposto ao centro do círculo através do centro.

A circunferência é a linha curva que delimita o círculo. A fórmula para


calcular a circunferência de um círculo é: C=2πr, onde C é a circunferência
e r é o raio.

PARA CALCULAR A ÁREA DE UM CIRCULO:


A fórmula para calcular a área de um círculo é: 2A=πr2,
onde A é a área e r é o raio.

faça anotações aqui


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DICA 68
GEOMETRIA ANALÍTICA I

COORDENADAS
CARTESIANAS
As coordenadas cartesianas, também conhecidas como
sistema de coordenadas retangulares ou sistema de
coordenadas retas, são uma maneira de especificar a
localização de um ponto em um plano bidimensional.
Esse sistema foi desenvolvido pelo matemático René
Descartes e é amplamente utilizado na matemática.

As coordenadas cartesianas consistem em dois eixos perpendiculares que se


cruzam em um ponto central, geralmente chamado de origem.
Y
É um eixo horizontal que se estende da esquerda
EIXO X para a direita. O ponto onde o eixo x cruza o eixo
y é a origem do sistema de coordenadas, que é
geralmente representada pelo par ordenado (0,
0).
É um eixo vertical que se estende de cima para
EIXO Y baixo. O ponto onde o eixo y cruza o eixo x
também faz parte da origem do sistema de
coordenadas. X

Cada ponto no plano bidimensional pode ser especificado por um par


ordenado (x, y), onde:

O valor de "x" representa a distância horizontal do ponto até o eixo


y. Se "x" for positivo, o ponto estará à direita da origem; se for negativo,
estará à esquerda da origem.
O valor de "y" representa a distância vertical do ponto até o eixo x.
Se "y" for positivo, o ponto estará acima da origem; se for negativo,
estará abaixo da origem.

Por exemplo, o ponto (2, 3) estaria localizado a 2 unidades à direita da origem ao longo
do eixo x e 3 unidades acima da origem ao longo do eixo y.

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DICA 69
GEOMETRIA ANALÍTICA II

DISTÂNCIA ENTRE
PONTOS

A distância entre dois pontos em um plano bidimensional


pode ser calculada usando o Teorema de Pitágoras,
quando se tem as coordenadas cartesianas desses
pontos.

A fórmula geral para calcular a distância entre dois pontos (x1​,y1​) e (x2​,y2​) é:

Onde:
d é a distância entre os dois pontos.
(x1​,y1​) são as coordenadas do primeiro ponto.
(x2​,y2​) são as coordenadas do segundo ponto.

A fórmula é baseada no Teorema de Pitágoras, onde a distância entre os pontos é


a hipotenusa de um triângulo retângulo, e as diferenças nos valores de x e y são
os comprimentos dos catetos.

EXEMPLO DE COMO USAR ESSA FÓRMULA


Suponha que você deseja calcular a distância entre os pontos A(3, 4) e B(6, 8):

Portanto, a distância entre os pontos A e B é igual a 5 unidades.

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DICA 70
GEOMETRIA ANALÍTICA III

EQUAÇÃO DE RETA
E CIRCUNFERÊNCIAS I
As equações de retas e circunferências são fundamentais
em geometria analítica e são usadas para descrever e
representar objetos geométricos no plano cartesiano.

EQUAÇÃO DA RETA
A equação geral de uma reta no plano cartesiano é dada pela forma linear:
y=mx+b
Onde:
y é a coordenada y de um ponto na reta.
x é a coordenada x do mesmo ponto.
m é a inclinação (ou coeficiente angular) da reta, que representa a taxa de
variação de y em relação a x.
b é a ordenada na origem (ou coeficiente linear), que é o valor de y quando x é
igual a zero.

Outra forma comum de escrever a equação da reta é na forma geral:


Ax+By+C=0
Onde A, B, e C são constantes reais e a reta é representada por todos os pontos
(x,y) que satisfazem essa equação.

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DICA 71
GEOMETRIA ANALÍTICA IV

EQUAÇÃO DE RETA
E CIRCUNFERÊNCIAS II
Essas equações são essenciais em geometria analítica
para descrever e analisar retas, circunferências e suas
interações em um plano bidimensional. Elas são
amplamente usadas em matemática, física, engenharia e
outras disciplinas para resolver problemas relacionados à
geometria e ao estudo das relações entre objetos
geométricos.

EQUAÇÃO DA CIRCUNFERÊNCIA:
A equação de uma circunferência com centro em (h,k) e raio r é dada por:
(x−h)2+(y−k)2=r2
Onde:
(x,y) são as coordenadas de um ponto na circunferência.
(h,k) são as coordenadas do centro da circunferência.
r é o raio da circunferência.

Essa equação descreve todos os pontos (x,y) que estão a uma distância r do centro
(h,k).

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DICA 72
MATEMÁTICA FINANCEIRA I

JUROS SIMPLES
No cálculo de juros simples, a porcentagem do
juro é calculada sempre sobre o valor
principal emprestado (ou investido) durante
um determinado período de tempo.

Os juros simples são chamados "simples" porque a porcentagem de juros é


aplicada apenas ao valor principal, e essa porcentagem permanece
constante ao longo do tempo.
A FÓRMULA PARA CALCULAR JUROS SIMPLES É:
J=P⋅r⋅t
Onde:
J é o montante dos juros.
P é o valor principal (ou o valor inicial emprestado ou investido).
r é a taxa de juros por período, geralmente expressa como uma fração ou
decimal.
t é o tempo em que o dinheiro é emprestado ou investido, geralmente em anos.

EXEMPLO DE JUROS SIMPLES:


Suponha que você empreste R$ 1.000 a uma taxa de juros simples de 5% ao ano
durante 3 anos. O cálculo dos juros simples pode ser feito da seguinte forma:
J=P⋅r⋅t
Onde:
P é o valor principal (R$ 1.000).
r é a taxa de juros por período (5% ou 0,05).
t é o tempo em anos (3 anos).

Substituindo os valores na fórmula:


J=1.000⋅0,05⋅3
J=150
Portanto, os juros simples neste caso seriam de R$ 150.

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DICA 73
MATEMÁTICA FINANCEIRA II

JUROS COMPOSTO
No cálculo de juros compostos, a porcentagem
de juros é aplicada não apenas ao valor
principal, mas também aos juros acumulados
ao longo do tempo. Isso significa que os juros
são calculados sobre o valor principal mais os
juros acumulados em cada período.

Os juros compostos são chamados "compostos" porque os juros ganhos em


um período são adicionados ao principal para o próximo período.
A FÓRMULA PARA CALCULAR JUROS COMPOSTO É:

M = C * (1 + i)t
O montante é obtido somando o capital com o juro: M = C + J
Onde:
M é o montante total (incluindo o principal e os juros acumulados).
C é o capital principal.
i é a taxa de juros anual.
t é o tempo em anos.
A taxa (i) e o tempo (t) devem estar sempre na mesma unidade!

EXEMPLO DE JUROS COMPOSTO:


Um capital de R$ 3.800,00 foi aplicado a juros de 3% ao trimestre durante um ano.
Qual o valor final acumulado após esse período?
M = C * (1 + i)t

J = 3.800 * 0,03 * 4 (um ano tem 4 trimestres)


J = 456
M=C+J
M = 3.800 + 456 M = 4.256 reais

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DICA 74
MATEMÁTICA FINANCEIRA III

DESCONTO
O desconto é um abatimento obtido ao
antecipar o pagamento de um título. O
desconto é uma redução no valor nominal
(futuro) do título, levando em consideração o
valor atualizado do título.

É CALCULADO USANDO A FÓRMULA:

D=N⋅i⋅t

Onde:
D é o valor do desconto.
N é o valor nominal do título.
i é a taxa de desconto por período.
t é o número de períodos (geralmente em anos).

A taxa de desconto (i) e o tempo (t) devem estar sempre na mesma unidade
de medida.

EXEMPLO DE DESCONTO:
Um título de R$ 8.000 vai ser pago 3 meses antes do vencimento. O desconto aplicado
é o bancário simples e a taxa de juros é de 2% ao mês. Qual o valor atualizado do
título?
D = N * i * t D = 8.000 * 0,02 *3
D = 480
D=N–A
480 = 8.000 – A
A = 8.000 – 480
A = 7.520 reais

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DICA 75
MATEMÁTICA FINANCEIRA IV

TAXAS
EQUIVALENTES
Taxas equivalentes são usadas para garantir
que as taxas de juros estejam alinhadas
com os períodos de capitalização ou
pagamento.

COMO ISSO FUNCIONA?

Taxa Nominal: A taxa nominal é a taxa de juros que serve de base para o cálculo
de juros ou descontos. No entanto, essa taxa nem sempre corresponde ao período
de capitalização ou pagamento. Pode haver situações em que a taxa nominal é
anual, mas a capitalização ocorre mensalmente, por exemplo.

Taxa Efetiva: A taxa efetiva, também conhecida como taxa equivalente, é a taxa de
juros ajustada para corresponder ao período de capitalização ou pagamento. Ela
reflete o efeito real das taxas de juros em um determinado período. Para calcular a
taxa efetiva, você deve levar em consideração a frequência de capitalização ou
pagamento.

Transformação de Taxas: Para encontrar a taxa efetiva a partir de uma taxa


nominal, é necessário transformar a taxa nominal na taxa equivalente ao período
de capitalização ou pagamento. Isso é feito por meio de fórmulas apropriadas,
dependendo da frequência de capitalização ou pagamento.

EXEMPLO DE TAXA EQUIVALENTE:


Exe: 40% ao ano capitalizado mensalmente:

40% é a taxa nominal, mas como o período de capitalização é mensal;


Então a taxa equivalente é (40/12) 3,33 ao mês.

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DICA 76
ANÁLISE COMBINATÓRIA I

PRINCÍPIO
FUNDAMENTAL DA
CONTAGEM
O Princípio Fundamental da Contagem é uma das
bases da Análise Combinatória e é usado para
calcular o número total de maneiras de
combinar ou arranjar elementos de conjuntos
diferentes.

REGRA DA MULTIPLICAÇÃO:

Esta regra é usada quando você tem várias etapas independentes em um


processo.

Para calcular o número total de maneiras que essas etapas podem ser
realizadas em sequência, você multiplica o número de maneiras que cada
etapa pode ser realizada.

Por exemplo, se você tem 3 opções para a etapa A e 4 opções para a etapa B, o
número total de maneiras de realizar ambas as etapas é 3×4=123×4=12
maneiras.

REGRA DA ADIÇÃO:

Esta regra é usada quando você tem várias opções para a realização de uma
tarefa, e você quer calcular o número total de maneiras em que pelo menos
uma dessas opções ocorre.

Para calcular o número total de maneiras, você adiciona o número de


maneiras que cada opção pode ocorrer.

Por exemplo, se você pode escolher entre assistir a um filme ou ler um livro, o
número total de maneiras de passar o tempo é 1+1=21+1=2 maneiras.

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DICA 77
ANÁLISE COMBINATÓRIA II

PRINCÍPIO DA
CASA DOS
POMBOS

O QUE ISSO SIGNIFICA?

O Princípio da Casa dos Pombos, também conhecido como Teorema de


Dirichlet, é uma ferramenta importante para demonstrar a existência de
padrões ou ocorrências em problemas que envolvem a distribuição de
objetos em conjuntos.

Ele ajuda a destacar a importância da análise de casos em que a quantidade


de objetos excede o número de recipientes ou casas disponíveis.

O Princípio da Casa dos Pombos afirma o seguinte:


"Se n objetos são distribuídos em m recipientes, onde n>m, então pelo menos um
dos recipientes deve conter mais de um objeto."

Em outras palavras, se você tem mais objetos do que recipientes disponíveis para
colocá-los, pelo menos um dos recipientes terá que "abrigar" mais de um objeto.
Isso é semelhante à ideia de que, se você tem mais pombos do que casas, pelo menos
uma casa terá mais de um pombo.

No entanto, é importante exercer cautela ao tirar conclusões baseadas


nesse princípio, pois é possível criar questões que podem induzir a
confusões em sua aplicação.

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DICA 78
ANÁLISE COMBINATÓRIA IV

PERMUTAÇÕES
O problema das permutações é uma parte
importante da Análise Combinatória e
envolve o cálculo do número de
anagramas ou rearranjos possíveis de
uma palavra ou conjunto de elementos.

O QUE ISSO SIGNIFICA?


A permutação de uma palavra envolve todas as maneiras possíveis de rearranjar
suas letras, de forma que cada rearranjo seja considerado um anagrama válido.

Por exemplo, considere a palavra "ABC".


Algumas das permutações possíveis incluem:
ABC
ACB
BAC
BCA
CAB
CBA

O número total de permutações de uma palavra de n letras é dado por !n! (fatorial de
n), onde !n! representa o produto de todos os números inteiros de 1 a n.

Portanto, no exemplo acima, como a palavra tem 3 letras, existem 3!=6 permutações
possíveis.

O número fatorial !n! representa o produto de todos os números naturais de 1 a n.


Isso pode ser expresso matematicamente como (n−1)⋅(n−2)⋅…⋅2⋅1.
Por exemplo, 5!=5⋅4⋅3⋅2⋅1=120.

Um número fatorial contém todos os fatoriais de números naturais anteriores a


ele. Por exemplo, 5!=5⋅4!5!=5⋅4!, o que significa que 5!5! inclui 4!4! como parte
de seu cálculo. Da mesma forma, 4!4! inclui 3!3!, e assim por diante.

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DICA 79
ANÁLISE COMBINATÓRIA V

ARRANJOS

O QUE ISSO SIGNIFICA?


Arranjos e combinações são conceitos fundamentais na Análise Combinatória e
são usados para contar o número de maneiras diferentes de escolher k
elementos de um conjunto de n elementos.

QUANDO USAMOS O ARRANJO?


Os arranjos são usados quando a ordem dos elementos escolhidos importa.
Em um arranjo, a ordem em que os elementos são selecionados é relevante.

A FÓRMULA PARA CALCULAR O NÚMERO DE ARRANJOS É:

Onde:
n é o tamanho do conjunto total;
k é o número de elementos a serem escolhidos.

Um exemplo prático para ilustrar a diferença: se você está escolhendo três


pessoas para formar um comitê de um grupo de cinco pessoas (Alice, Bob,
Carol, Dave e Eve), e a ordem em que você os escolheu importa (por
exemplo, para definir cargos de presidente, vice-presidente e secretário),
você deve usar um arranjo. Se a ordem não importa (ou seja, não importa
quem é presidente, vice-presidente ou secretário), você deve usar uma
combinação.

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DICA 80
ANÁLISE COMBINATÓRIA VI

COMBINAÇÕES

O QUE ISSO SIGNIFICA?

As combinações são usadas quando a ordem dos elementos escolhidos não


importa.

Em uma combinação, a ordem em que os elementos são selecionados não é


relevante.

Para calcular as combinações, podemos partir da fórmula dos arranjos:

A FÓRMULA PARA CALCULAR O NÚMERO DE COMBINAÇÕES É:

Essa expressão é muito importante e é chamada de "combinação de n


elementos tomados k a k" ou "binomial de n escolhidos k". É frequentemente
denotada como C(n,k) ou (kn​).

Ela é particularmente importante no Binômio de Newton, que é uma fórmula


poderosa usada para expandir expressões de potências de binômios, como
(a+b)n.

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Raciocínio Lógico Matemático, está mais preparado para
compreender as complexidades que envolve a matemática
e se destacar em seus estudos.

Continue sua jornada de estudos com determinação e


confiança. Lembre-se de que o aprendizado é uma
conquista contínua. Há muito mais a descobrir e aprender, e
estamos aqui para ajudar em cada passo do caminho.

Continue buscando seu objetivo e nunca deixe de aprender!

Parabéns novamente e desejamos-lhe muito sucesso em


seus estudos futuros e na busca por suas metas acadêmicas
e profissionais.

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