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Aluna: Fernanda Matos Tosta Soares

Matéria: Extensão I
Professores: Fernando Luz e Silvia Nadin

Texto: Foucault: A loucura como figura histórica e sua delimitação nas práticas psiquiátricas
e psicanalíticas

-A RAZÃO como objeto central/inerente do ser humano, é muito anterior ao debate de


loucura, visto que, Descartes já debatia tal assunto no século XVI. Contudo, por ser um
homem da área das ciências exatas, como a física e a matemática, e ser extremamente
cartesiano, talvez fosse por isso que ele colocasse a razão como parte central?

-A loucura é uma composição cultural/política e econômica que sofre alterações de


entendimento e tratamento em decorrer dos séculos e dos poderes. Como, nos séculos XV
e XVI há um convívio social com a loucura, já no próximo século há uma tentativa de
apagamento desse grupo, para no século XIX, com o surgimento da psiquiatria, excluir e
segregar essas pessoas, atribuindo a elas o termo “alienadas”.

-É impossível o ser humano não utilizar de experiências e conhecimentos para viver algo
novo, chamado de concepção primeira de experiência original. Logo, não há possibilidade
de não julgamentos prévios.

-Entende-se que o poder tem objetivos claros ao separar os “com razão” e os loucos.
Contudo, esse poder tem que estar em consonância com a ciência da loucura.

-Nota-se também que a entrada de uma nova área, na “ciência da loucura”, a Psicanálise, o
tratamento pareceu ter mudança, entretanto, continuava unilateral, onde o saber-poder que
determinava tudo, sem ao menos escutar que estava asilado.

-A falsa consciência que o paciente tem que na análise ele só falara aquilo que lhe convém.
Em fato, ocorre o oposto, quanto mais se tenta esconder a “verdade”, mais problemas
aquilo te causa e mais análises você precisa fazer.

-Crítica a patologização das doenças mentais e, principalmente, ao saber-poder dos


médicos, em um geral, sobre seus pacientes.

-Ainda em tempo, os “doutores das doenças” antes eram vistos como detentores de todo
conhecimento, contudo, a partir da revolução científica de Pasteur, os mesmos são
mostrados que, muitas das vezes, eles eram os responsáveis pela transmissão das
doenças, visto que, a medicina ainda era algo muito experimental.

-O início dos asilos e depois hospitais psiquiátricos é muito parecido com a medicina antes
de Pasteur, onde o psiquiatra fazia coisas completamente experimentais com os seus
pacientes. Sem a natureza de tratamento ou entendimento do que estava acontecendo com
os internos.

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