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Isaltina Diniz

Lieza Paulo dores

Palmira Eufrásio

Sidónia Alfândega

Vicente Xavier

Wisiman João

Gametogenese

Licenciatura em Ensino de Biologia com Habilitações em Química

1º Ano

Universidade púnguè

Extensão de Tete

2021
Isaltina Diniz

Lieza Paulo dores

Palmira Eufrásio

Sidónia Alfândega

Vicente Xavier

Wisiman João

VIII GRUPO

O presente trabalho é de Zoologia Geral e se


departamento de ciências exatas e matemáticas com
Docente: dr. Catarina Fridomo

Universidade púnguè
Extensão de Tete
2021
1. Introdução

O presente trabalho tem como principal realce gametogenese que é o processo de divisão e
diferenciação de células precursoras haploides ou diploides em gametas haploides. Um
processo de divisão celular pode ser a mitose de células precursoras haplóides,
majoritariamente frequente em gametângios de fungos, algas e plantas. Outro processo de
divisão celular pode ser a meiose em espécies diplóides, que reduz à metade a quantidade de
cromossomos das células, originando células haploides. E também dedicamos a maior atenção
especialmente no processo de espermatogénese que é o processo de formação e
especialização das células sexuais masculinas, os espermatozóides. São etapas consecutivas da
espermatogênese a proliferação por mitose (espermacitogênese), a meiose e a espermiogênese
(processo final de diferenciação morfológica e estrutural em espermatozóide).

1.1. Objectivos

Objetivo geral

 Compreender o processo de gametogenese

1.2. Específicos

 Identificar as estruturas responsáveis pelo processo de gametogenese

 Entender as fases da espermatogénese

1.2.1 Metodologia

Quanto a metodologia usada neste trabalho foi a bibliográfica: sabemos que “Trata-se do
levantamento de todas bibliografias já publicadas em forma de livros, revista, publicações
avulta e impressa escrita” (LAKATOS & MARCONI, 1991:45). Sua finalidade é colocar o
pesquisador em contacto directo com aquilo que foi escrito, fazendo uma análise paralela.

2. Gametogenese

Gametogenese é o processo de divisão e diferenciação de células precursoras haploides ou


diploides em gametas haploides. Um processo de divisão celular pode ser a mitose de células
precursoras haplóides, majoritariamente frequente em gametângios de fungos, algas e plantas.
Outro processo de divisão celular pode ser a meiose em espécies diplóides, que reduz à metade
a quantidade de cromossomos das células, originando células haploides. Na fecundação, a
fusão de dois gametas haplóides reconstitui o número diplóide característico de cada espécie.
Este processo de meiose seguida pela fecundação contribui para uma maior variabilidade
genética da prole. Considera-se a reprodução de uma espécie isogâmica (“mesmos gametas”)
quando os gametas que se encontram são semelhantes em tamanho, estrutura e motilidade.
Em oposição, quando os dois gametas são morfologicamente diferentes, considera-se uma
reprodução heterogâmica (“gametas diferentes”)

Nos metazoários, após a determinação sexual, a gametogênese acontece nas gônadas, órgãos
que também produzem os hormônios sexuais. Estes hormônios determinam caracteres sexuais
secundários (características que distinguem machos e fêmeas além das gônadas e que são
geradas posteriormente à formação delas). Nos animais, gametas originados em gônadas
femininas são denominados óvulos e gametas produzidos em gônadas masculinas são
denominados espermatozóides.

Apesar de gametas femininos e masculinos serem originados por divisões meióticas, há


inúmeras diferenças na regulação, diferenciação e maturação dessas células, gerando gametas
altamente especializados e com diferentes funções. O espermatozóide especializa-se no
transporte de material nuclear até o óvulo ou ovócito. Em contrapartida o óvulo provém grande
parte dos recursos celulares para a manutenção, indução da morforgênese e desenvolvimento
inicial do zigoto, desenvolvendo um complexo estoque de substratos metabólicos, enzimas,
organelas e mRNAs em seu citoplasma. O ritmo das etapas de divisão celular e diferenciação é
ditado por informantes ambientais da célula, tais como hormônios a longa distância liberados
pelo organismo, interações químicas e físicas locais com células somáticas adjacentes e eventos
mecânicos como a fecundação. De modo geral esses informantes atuam na expressão de
proteínas do ciclo celular, que coordenam a replicação do DNA e divisão da célula. Além disso, o
processo de gametogênese pode variar de acordo com a estratégia de reprodução de cada
espécie. (LINHARES, pág 78, 2003)

As células tronco-germinativas no adulto se autorrenovam constantemente por mitose


enquanto parte dessas células é destinada à gametogênese e inicia divisões meióticas. Para
uma célula germinativa realizar a transição de divisão mitótica para meiótica, a célula recebe
um sinal que altera sua expressão gênica. Seja durante a mitose ou meiose, grande parte das
células em divisão possuem a transcrição inativa, como consequência, há a preponderância de
regulações pós transcricionais, principalmente da tradução de transcritos.

2.1. Espermatogênese
Espermatogênese é o processo de formação e especialização das células sexuais masculinas, os
espermatozóides. São etapas consecutivas da espermatogênese a proliferação por mitose
(espermacitogênese), a meiose e a espermiogênese (processo final de diferenciação
morfológica e estrutural em espermatozóide). Na espermatogênese, ao final da meiose, são
formadas quatro gametas funcionais haplóides. A espermiogênese ocorre após o término da
meiose. Em humanos, a meiose é concluída em dias ou semanas.

Em mamíferos, as células germinativas originárias dos espermatozóides são as


espermatogônias A, que se autorrenovam constantemente por proliferação mitótica e passam
do estágio A1 até o estágio A4. Algumas células A4 se diferenciam em espermatogônias
intermediárias, e após uma divisão mitótica se diferenciam em espermatogônias B. Estas
últimas formam por mitose os espermatócitos primários e cada um destes gera dois
espermatócitos secundários após a mitose I, e cada espermatócito secundário gera duas
espermátides. Durante as divisões de espermatogônias A até espermátides, estas células vão se
afastando da membrana basal dos túbulos seminíferos presentes nos testículos e passam a se
aproximar cada vez mais do lúmen desses túbulos. Em seguida, cada espermátide passa pelo
processo de espermiogênese, que envolve a condensação e alongamento do núcleo, a
formação de um flagelo, a reorganização espacial das organelas no citoplasma e a biogênese do
acrossomo pelo complexo de golgi (organela semelhante a um lisossomo, especializado na
digestão da zona pelúcida que recobre o ovo durante a fecundação). Ainda durante esse
processo há a liberação de um “corpo residual”, uma vesícula contendo citoplasma que é
descartado pela célula. Após a espermiogênese, os espermatozóides são liberados no lúmen
dos túbulos seminíferos. Durante todo o processo da gametogênese, a interação química e
física das células precursoras do espermatozóide com células somáticas denominadas células
de Sertoli é fundamental para o controle da meiose, da diferenciação e da movimentação delas
no túbulo seminífero. (FIGUEIREDO pág, 2002)
Imagem 1. Referente a espermatogénese. Fonte: brasilescola.uol.com.br

2.2. Etapas da espermatogene

A espermatogênese corresponde ao processo de criação dos espermatozoides, que são as


estruturas masculinas responsáveis pela fertilização de óvulo. Este processo normalmente tem
início por volta dos 13 anos, sendo continuado durante toda a vida do homem e diminuindo na
velhice. É um processo altamente regulado por hormônios, como testosterona, hormônio
luteinizante (LH) e hormônio folículo estimulante (FSH). Esse processo acontece diariamente,
sendo produzidos milhares de espermatozoides todos os dia, que ficam armazenados no
epidídimo após sua produção no testículo. Ela pode ser dividido didaticamente em algumas
etapas:

Fase germinativa

A fase germinativa é a primeira fase da espermatogênese e acontece quando as células


germinativas do período embrionário se dirigem para os testículos, onde permanecem inativas
e imaturas, e são denominadas espermatogônias.
Quando o menino atinge a puberdade, as espermatogônias, sob influencia dos hormônios e das
células de Sertoli, que estão no interior do testículo, desenvolvem-se de forma mais intensa por
meio de divisões celulares (mitose) e dão origem aos espermatócitos primários.

Fase de crescimento

Os espermatócitos primários formados na fase germinativa aumentam de tamanho e sofrem


um processo de meiose, para que o seu material genético seja duplicado, passando a ser
denominados de espermatócitos secundários.

Fase de maturação

Após formação do espermatócito secundário, acontece o processo de maturação para dar


origem à espermátide através da divisão meiótica.

Fase de diferenciação

Corresponde ao período de transformação da espermátide em espermatozoide, que dura


aproximadamente 21 dias. Durante a fase de diferenciação, que também pode ser chamada de
espermiogênese, acontece a formação de duas estruturas importantes:

3. Espermiogenese

Espermiogenese é a etapa final da espermatogénese, responsável pela maturação dos


espermatídeos em espermatozóides maturos, e dotados de motilidade. O espermatídeo é uma
célula de formato mais ou menos circular, contendo um núcleo, complexo de Golgi, centríolo e
mitocôndrias. Todos estes organelos desempenham um papel importante na constituição do
espermatozóide.

As etapas desse processo podem ser diferentes a depender da espécie. No nemátodo C.


elegans, por exemplo, há algumas diferenças no processo de espermatogênese em relação aos
mamíferos, decorrentes das diferenças fisiológicas e do seu hábito de vida. Neste organismo os
espermatócitos primários aparentam ser independentes da indução de células somáticas para
se dividir e diferenciar, sendo capazes de produzir espermátides quando isoladas. Nesta
espécie, existem organismos machos e hemafroditas, não existindo indivíduos exclusivamente
fêmeas. Sendo que a espermiogênese dos machos não ocorre no órgão reprodutivo do macho,
mas sim no corpo da fêmea após a cópula. Além disso, a liberação do “corpo residual”
citoplasmático ocorre durante a meiose II. Em contrapartida há prováveis vias gênicas ortólogas
em processos de espermatogênese e formação de organelas de reação acrossômica entre
C.elegans e camundongo.
Imagem 2. Referente a espermiogénese. Fonte: brasilescola.uol.com.br

O processo da espermiogénese é, classicamente, subdividido em quatro fases: a fase Golgi, a


fase do capuz, a fase do acrossoma e a fase de maturação. As fases são reconhecidas por
aspectos morfológicos do espermatídeo.

Fase Golgi

Os espermatídeos, que até este ponto apresentam maioritariamente uma simetria radiada,
começam a desenvolver polaridade. A vesícula acrossômica (que se virá a ser o acrossoma em
um espermatozóide maduro) começa a ser formada, como resultado da fusão de granulos
produzidos pelo complexo de Golgi. A vesícula acrossômica se liga ao envelope nuclear e
começa a crescer em tamanho, devido à constante fusão com vesículas secretadas pelo
complexo de Golgi. Os centríolos se posicionam no polo oposto ao da formação do acrossoma.

Fase do capuz

A vesícula acrossômica se torna mais densa e se espande, passando a recobrir a metade


anterior do núcleo. O capuz acrossômico é formado, resultado de alterações na forma de
membrana da vesícula acrossomômica. O centrossoma se liga ao núcleo no polo oposto ao da
formação do acrossoma. O centríolo distal começa a formar o axonema. O centríolo proximal
que está ligado ao núcleo começa a formação da peça conectora, que ligará a cauda à cabeça
do espermatozoide.

Fase do acrossoma

Fase caracterizada pela reorientação do espermatídeo, cuja cabeça se posiciona em direção à


lâmina basal, enquanto o flagelo em desenvolvimento se direciona ao lúmen do tubo
seminífero. Após terminar de secretar as substâncias do acrossoma, o complexo de Golgi se
desprende do polo anterior e migra livremente pelo citoplasma.

A manchete, uma estrutura composta por microtubulinas, é formada. Esta estrutura se projeta
a partir de um anel perinuclear, logo abaixo do acrossoma, e se estende pelo citoplasma. A
manchete atua na conformação da cabeça do esperma e no transporte intracelular, sendo
importante para a formação do flagelo

Fase da maturação

O núcleo se condensa e porções desnecessárias do citoplasma (os chamados corpos residuais)


são descartadas pelo espermatozóide, sendo fagocitados pelas células de Sertoli dos testículos.
As mitocôndrias formam um anel na base do flagelo.

Exemplos de estruturas que compõem os corpos residuais: mitocôndrias que não foram
utilizadas para formação da cauda; complexo de Golgi; retículo endoplasmático e resíduos
lipídicos. Ao final dessa fase, a manchete é desfeita
4. Conclusão

O trabalho debruçado a cima com seus respectivos realces de estudo que dialoga-se com
gametogenese e concluímos que Na fecundação, a fusão de dois gametas haplóides reconstitui
o número diplóide característico de cada espécie. Este processo de meiose seguida pela
fecundação contribui para uma maior variabilidade genética da prole. Considera-se a
reprodução de uma espécie isogâmica (“mesmos gametas”) quando os gametas que se
encontram são semelhantes em tamanho, estrutura e motilidade. Em oposição, quando os dois
gametas são morfologicamente diferentes, considera-se uma reprodução heterogâmica
(“gametas diferentes”)
5. Bibliografia

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Maria de Andrade, Metodologia Científica, 2ª edição, Atlas,
São Paulo, 1991.

FIGUEIREDO, Maria Teresinha. O admirável corpo humano. São Paulo. Ática, 2002.GRASSI-
LEONARDI, Teresa. LEONARDI, Cristina. A dinâmica do corpo humano. São Paulo. Atual, 2000.

LINHARES, Sérgio. Gewandsznajder, Fernando. Biologia hoje. Volume I,II,III. São Paulo. Ática,
2003

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