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E CONTROLE SOCIAL:
Formação de Conselheiros
MÓDULO 1
Histórico dos Conselhos
da Comunidade
EXPEDIENTE
Apresentação
Áureo Mafra de Moraes
Conteúdo
Tatiana Whately de Moura
Apresentação 5
Objetivos do módulo 5
Síntese do Módulo 23
Referências 24
CONSELHO DA COMUNIDADE E CONTROLE SOCIAL:
FORMAÇÃO DE CONSELHEIROS
APRESENTAÇÃO
Olá, cursista!
Objetivos do módulo
1.1 Histórico
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SAIBA MAIS
Responsabilidades do CNPCP
8
Inspecionar e fiscalizar os estabelecimentos
penais, propondo às autoridades dela incumbida
as medidas necessárias ao seu aprimoramento.
• Juízo da Execução
O Juízo da Execução Penal compete ao juiz indicado na lei local de orga-
nização judiciária e, na sua ausência, ao juiz responsável pela sentença.
O juiz responsável pela execução penal tem, entre outras, as seguintes
competências: a) decidir administrativamente sobre a execução da pena
concedida; b) zelar pelo correto cumprimento da pena e da medida de
segurança; c) inspecionar, mensalmente, os estabelecimentos penais,
tomando providências para o adequado funcionamento e d) compor e
instalar o Conselho da Comunidade (Capítulo III).
• Ministério Público
O Ministério Público é responsável pela fiscalização da execução da
pena e da medida de segurança, oficiando no processo executivo e nos
incidentes da execução. Cabe também ao Ministério Público realizar
visitas mensais aos estabelecimentos penais (Capítulo IV).
• Conselho Penitenciário
O Conselho Penitenciário é instituído como órgão consultivo e fis-
calizador da execução da pena. Seus membros são nomeados pelo
governador do estado, do Distrito Federal e dos territórios. É integrado,
assim como no CNPCP, por professores e profissionais da área do Direito
Penal, Processual Penal, Penitenciário e ciências correlatas. Incumbe ao
Conselho Penitenciário: a) emitir parecer sobre indulto e comutação da
pena; b) inspecionar os estabelecimentos e serviços penais; c) apresentar
ao CNPCP relatórios anuais dos trabalhos realizados e d) supervisionar
os patronatos e a assistência aos egressos (Capítulo V).
• Departamentos Penitenciários
Entre os Departamentos Penitenciários, são instituídos, no capítulo VI,
o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN) e os Departamentos
Penitenciários locais (estaduais). O DEPEN, subordinado ao Ministério
da Justiça, é órgão executivo da Política Penitenciária Nacional e de
apoio administrativo e financeiro do CNPCP e tem entre suas atri-
buições: a) acompanhar a aplicação das normas da execução penal
no país; b) inspecionar e fiscalizar periodicamente os estabelecimentos
e serviços penais; c) assistir tecnicamente as unidades federativas na
• Patronato
O Patronato, público ou particular, destina-se a prestar assistência aos
albergados e aos egressos (entendidos como os liberados definitivos,
pelo prazo de um ano a contar da saída do estabelecimento, e os liberados
condicionais, durante o período de prova). Tem por atribuição: a) orientar
os condenados à pena restritiva de direitos; b) fiscalizar o cumprimento
das penas de prestação de serviços à comunidade e de limitação de fim
de semana e c) colaborar na fiscalização do cumprimento das condições
da suspensão e do livramento condicional (Capítulo VII).
• Conselhos da Comunidade
Os Conselhos da Comunidade, instituídos pelos juízes da execução,
são constituídos no âmbito das comarcas no Brasil. Atualmente, há 2.702
comarcas que congregam os 5.570 municípios brasileiros (CONSELHO
NACIONAL DE JUSTIÇA, 2019). De acordo com o texto legal, o conselho
deve ser composto, no mínimo, por um representante da associação
comercial ou industrial, um advogado indicado pela Seção da Ordem
dos Advogados do Brasil, um defensor público indicado pelo Defensor
Público Geral (incluído pela Lei n. 12.313/2010) e um assistente social
escolhido pela Delegacia Seccional do Conselho Nacional de Assistentes
Sociais (art. 80). Na falta da representação prevista, fica a critério do juiz
da execução a escolha dos integrantes. A instalação do conselho é uma
atribuição do juiz de execução penal (artigo 66, inciso IX). Tais conselhos
são responsáveis por: a) visitar estabelecimentos penais; b) entrevistar
presos; c) apresentar relatórios mensais ao juiz e ao Conselho Penitenciário
e d) diligenciar a obtenção de recursos materiais e humanos para melhor
assistência ao preso (capítulo VIII).
• Defensoria Pública
Por fim, a Defensoria Pública, introduzida na LEP como órgão da exe-
cução penal pela Lei n° 12.313, de 2010. Cabe à Defensoria Pública velar
pela regular execução da pena e da medida de segurança, oficiando no
processo executivo e nos incidentes da execução. Entre suas atribuições,
consta: a) visitar os estabelecimentos penais, tomando providências para
Consultiva/
orientadora
Conselho
Penitenciário
CNPCP
DEPEN
Ministério Público
Departamentos
Patronato
penitenciários locais
Defensoria Pública Conselho da
Comunidade
Juiz
Fiscalizadora Executiva
PODCAST
37% dos
respondentes iniciaram
o trabalho como
conselheiro por
indicação/convite do juiz
Formas de
ingresso nos
conselhos
21,6% foram
indicados pela 3,9% se
liderança da entidade voluntariaram
à qual pertence
73% dispõem
• 38% se constituíram de recursos próprios
como Associação.
• 35% outros tipos. 57 Conselhos • Desses, 69%
• 10% não possuíam de Comunidade dos recursos eram
personalidade jurídica. provenientes de
• 17% não responderam. penas pecuniárias.
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REFERÊNCIAS