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Transpiração: é a evaporação devida a acção fisiológica dos vegetais, ocorrida,

principalmente, através dos estómatos.

Transpiração das plantas

A constituição das copas das plantas e suas peculiares características afectam a sua taxa
de transpiração (Gentil, 2010); sendo que, conforme esta autora, a densidade da área
foliar total (isto é, área fotossintetizante total por volume do dossel) influenciam dado
processo. E, apesar da quantidade de folhas e variedade das espécies de plantas,
constata-se uma relação directa ou linear entre a área foliar e a transpiração máxima
estimada (Oliveira et al., 2009).

A transpiração vegetal é um processo importante para o crescimento das plantas, que


em contrapartida, é reduzido, quando há alta humidade atmosférica e as células são
mantidas túrgidas, sendo que, neste estado, não atingem o potencial da taxa de
crescimento alcançado quando é possível a realização da transpiração pela planta; é
eficaz na elevação da taxa de fluxo dos sais minerais do solo às folhas; e ao arrefecer
estas, a transpiração propícia a emissão de vapor de água à atmosfera e a absorção de
calor desta, para sua dissipação, como energia (Costa, 2001), ao ambiente e organismos
terrestres.

Um dos factores que influenciam na transpiração das plantas

Ventos são movimentos de massas de ar de áreas com pressões atmosféricas mais altas
com direcção às mais baixas, variando de acordo com altitude, relevo e localidade.

O vento que causa a remoção do vapor de água da superfície da folha, aumentando a


diferença de concentração de vapor de água entre a folha e a atmosfera e,
consequentemente, aumenta a transpiração. Porém, em situações em que o vento é
muito forte, a planta pode fechar os estómatos e reduzir a transpiração.

O vento, a luminosidade e a humidade do solo, como factores ambientais, e a área


foliar, (intrínseca à planta) são condicionantes da transpiração vegetal linearmente
associados a esta, enquanto a humidade do ar, a cutícula e os tricomas são factores
desproporcionalmente relacionados à transpiração (ROTTA, 2013).

Origem do vento
Os ventos surgem de variações nas pressões atmosféricas, nas áreas de alta pressão e de
baixa pressão. Eles sopram, em geral, das áreas mais altas para as mais baixas, em uma
espécie de equilíbrio. Devido à esfericidade e rotação da Terra, os ventos estão em
constante movimento e possuem diferentes características, podendo ser húmidos, secos,
quentes ou frios.

Correntes de ar: O vento seco aumenta a taxa de transpiração.

O vento modifica a camada de ar vizinha à superfície, substituindo uma camada muitas


vezes saturada por uma com menor conteúdo de vapor d’água. Na camada em contacto
com a superfície (aproximadamente 1 mm), o movimento de vapor é por moléculas
individuais (difusão molecular), mas acima dessa camada limite superficial, o
responsável é o movimento turbulento do ar (difusão turbulenta). e) Aspectos
Fisiológicos Nos vegetais diversos aspectos estão associados a transpiração, sendo que o
mecanismo de fechamento dos estómatos, quando a humidade do solo está abaixo do
teor para o qual a demanda atmosférica é necessária, provoca redução da transferência
de vapor para a atmosfera. Esse comportamento é mais comum durante as horas mais
quentes do dia.

A taxa de transpiração é um aspecto de suma importância, para compreender essa


dinâmica de saída da água das folhas, sendo dependente de alguns factores, como
humidade e temperatura do ar, da área foliar, da intensidade de radiação luminosa entre
outros. Além disso, as taxas de transpiração máximas estão relacionadas com a abertura
estomática, a morfologia e ecologia da planta, podendo ser muito varáveis.

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