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Domingos A. Macucule
(Professor Efectivo da faculdade de Arquitectura e Planeamento Físico da Universidade Eduardo Mondlane)
2. Reabilitação urbana: este tipo de intervenção ocorre geralmente em áreas urbanas cujas
infraestruturas estão em avançado estado de degradação ou não funcionais, mas mantem as suas
qualidades funcionais. Assim esta operação urbanística consistirá na reabilitação das diferentes
infraestruturas que constituem o tecido urbano. Por exemplo, intervenção da rede de esgotos, na
rede de drenagem, reabilitação do pavimento, das casas, pintura das fachadas, etc etc. Esta
intervenção visa repor as as características originais de uma determinada área urbana. Quando esta
ação tem lugar em centros históricos, a intervenção é chamada de restauro. A MALHA URBANA E A
CARACTERISTICA DAS INFRATESTRUTRAS SÃO MANTIDAS. Nesta intervenção não se registam
transformações funcionais.
3. Renovação urbana: Esta operação realiza-se em áreas urbanas que reunirem cumulativamente as
características anunciados no número 2, mas esta mesma área começa a apresentar situações de
disfunção ou seja já não responde na plenitude aos seus propósitos, por motivos que podem ser de
vária ordem, nomeadamente, perda ou ganho de população, mudança das atividades em certos
pontos. Esta intervenção consiste na reabilitação mas ocorre também uma transformação ligeira da
malha urbana para introduzir aspetos que podem garantir o seu bom funcionamento face a
demanda atual. Por exemplo podem ser removidos alguns edifícios para darem lugar a um espaço
público. Assim a renovação urbana vai se distinguir da reabilitação urbana por trazer novos
continuados a malha urbana. Contudo na renovação urbana aérea mantem a sua categoria
urbanística.
4. Requalificação urbana: A requalificação tem lugar em áreas que podem apresentar situações de
desordenamento, degradação da infraestrutura, e disfunção do tecido urbano, mas também respetiva
área urbana já não responde as necessidade ou dinâmicas socioeconómicas da cidade. Assim a
requalificação urbana irá implicar a mudança da categoria de uso do solo, isto é: por exemplo, uma
área informal de media densidade pode passar a ser uma área qualificada de uso misto com áreas
multifuncionais. Na requalificação urbana verifica-se a transformação do tecido social, a medida que
esta intervenção urbanística demanda a chegada de novos grupos sociais na área. E também as nova
realidade urbana altera o valor de mercado do lugar, muda o valor dos imoveis, trás novas atividades
de geração de renda, e trás grupos com outro nível económico, logo, esta intervenção promove a
mudança também do tecido económico.
5. Regeneração urbana: é uma intervenção de requalificação urbana, onde as operações dão peso as
questões ambientais e ecológicas (recuperação de valores ecológicos). A regeneração urbana surge
como necessária depois de ocorrerem profundas transformações socioeconómicas e ambientais em
um determinado lugar. A regeneração urbana geralmente acontece em áreas urbanas total ou
parcialmente abandonadas por ter perdido a sua vocação dentro do tecido urbano. As operações de
regeneração urbana geralmente são acompanhadas ou são movidas por grandes processos
participativos, isto é, a regeneração urbana é promovida por múltiplos atores, já não só os governos
que o promovem, nem mesmo o sector privado sozinho. A regeneração urbana é resultado de uma
ação concertada de diversos atores para salvarem sectores da cidade mas e sobretudo é uma ação
que visa trazer uma nova abordagem de desenvolvimento urbano., estas ações geralmente terminam
com a criação de novas centralidades urbanas.