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EM EDIFÍCIOS E CIDADES
AULA 1
CONTEXTUALIZANDO
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Figura 1 – Esquema acerca da relação processo projetual x conforto ambiental
Crédito: Diniz.
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Para iniciarmos a conversa acerca de como uma arquitetura se inicia
pelas necessidades das pessoas e pelas condições ambientais – funcionando
como um mediador ativo entre esses dois contextos – a leitura a seguir aborda
os principais fundamentos. Acesse o link a seguir para ler um texto que lhe
permite compreender a relação existente entre o ambiente construído e o
ambiente natural e a importância de considerarmos esses aspectos ao
projetarmos, voltados para uma habitabilidade mais eficiente.
BRITTO CORREA, C. Arquitetura bioclimática. Adequação do projeto de
arquitetura ao meio ambiente natural. Vitruvius, São Paulo, ano 2, v. 4, n. 7, abr.
2002. Disponível em:
<https://vitruvius.com.br/revistas/read/drops/02.004/1590>. Acesso em: 15 fev.
2023.
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Vitrúvio, clássica referência da arquitetura, definiu arquitetura como o
ambiente construído que deve equilibrar aspectos funcionais, estruturais e
formais – utilitas, firmitas e venustas.
Lamberts, Dutra e Pereira (2014) acrescentaram um quarto pilar da
arquitetura, conforme lemos no trecho a seguir:
a arquitetura também deve ser vista como um elemento que precisa ter
eficiência energética. [A qual] pode ser entendida como um atributo
inerente a edificação representante de seu potencial em possibilitar
conforto térmico, visual e acústico aos usuários com baixo consumo de
energia. (Lamberts; Dutra; Pereira, 2014, p. 5)
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“A arquitetura vernacular representa a maioria dos edifícios e
assentamentos criados em sociedades pré-industriais e inclui uma ampla gama
de edifícios, tradições e métodos de construção” (Caves, 2005, p. 750, tradução
nossa).
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As leituras dos textos indicados a seguir ajudarão a compreender como a
arquitetura vernacular se expressa, por exemplo, do trabalho de arquitetas sul-
asiáticas que se utilizam desse pressuposto para criar os projetos.
GHISLENI, C. O que é arquitetura vernacular? 15 nov. 2020. ArchDaily
Brasil. Acesso em: 20 dez. 2022. <https://www.archdaily.com.br/br/951326/o-
que-e-arquitetura-vernacular>. Acesso em: 15 fev. 2023.
GATTUPALLI, A. Moldando a história: o impacto das arquitetas sul-
asiáticas no período pós-colonial [Shaping History: The Impact of Women
Architects in Post-Colonial South Asia] ArchDaily Brasil, 19 nov. 2022. (Trad.
Simões, Diogo) Acesso em: 10 fev. 2023.
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<https://www.archdaily.com.br/br/991484/moldando-a-historia-o-impacto-das-
arquitetas-sul-asiaticas-no-periodo-pos-colonial>. Acesso em: 10 fev. 2023.
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Figura 2 – Ghardaia, Argélia. Arquitetura vernacular em núcleo urbano no
deserto
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Nas Figuras 2 e 3 fica evidente a diferença entre a expressão vernacular
e a contemporânea. Ao observarmos a Figura 2 percebemos claramente a
relação da linguagem arquitetônica e das tradições locais. No entanto, na Figura
3, se eu não informar onde esses edifícios estão localizados, você nunca
saberá... Será em São Paulo, Nova Iorque, Xangai ou Paris?
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Quanto à nossa arquitetura vernacular, genuinamente brasileira, você
sabe qual é?
No mês de reflexões sobre a questão indígena no país, apresentamos a
sugestão de um vídeo com o arquiteto e urbanista José Afonso Botura
Portocarrero, professor da UFMT e conselheiro federal do CAU Brasil por Mato
Grosso. Acesse o link a seguir para conhecer como o arquiteto José Afonso
Botura Portocarrero integrou os preceitos da nossa arquitetura tradicional a uma
linguagem contemporânea. Então reflita como pode se inspirar nesse exemplo
para seus projetos.
ARQUITETURA indígena: José Afonso Botura Portocarrero - arquiteto e
urbanista. CAU SP, 2022. Disponível em: <https://youtu.be/x_Z7eYWmINA>.
Acesso em: 15 fev. 2023.
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humana quando trata dos seres humanos especificamente. O termo arquitetura
bioclimática surgiu na década de 1960, a partir de pesquisas de Aladar e Victor
Olgyay (Olgyay; Olgyay, 2003), definida como a aplicação da bioclimatologia ao
projeto arquitetônico.
Na sequência deste conteúdo, abordaremos detalhadamente a
arquitetura bioclimática, mas já podemos adiantar que o bioclimatismo é uma
das abordagens que mais reforça e contribui para a eficiência térmico-energética
de uma edificação.
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Como leitura obrigatória acerca das características dos elementos
climáticos, acesse o link para os seguintes textos:
1. Leia no capítulo 1 as páginas 10 a 24:
PINHEIRO, A. C. D. F. B.; CRIVELARO, M. Conforto ambiental –
iluminação, cores, ergonomia, paisagismo e critérios para projetos. São Paulo:
Saraiva, 2014. Disponível em:
<https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536518596/>. Acesso
em: 10 fev. 2023.
2. Leia no capítulo 3 as páginas p. 71 a 83:
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética
na arquitetura. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
<https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Quando o comportamento dos elementos climáticos é monitorado e
registrado sistematicamente por determinado período, temos os dados
meteorológicos constituintes do sistema climático (variáveis climáticas). Esses
dados são registrados nas estações meteorológicas e é sobre eles que a
climatologia se debruça para determinar um clima local. Os elementos climáticos
que mais afetam o conforto humano são os seguintes: temperatura, umidade
relativa, insolação, luz natural contida na radiação solar e os ventos.
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Para conhecer a função de uma estação meteorológica e como esse
serviço contribui com a sociedade, leia o texto de Vianello e, para relaxar assista
o vídeo Granizo, que trata da realidade de um profissional da meteorologia.
VIANELLO, R. A estação meteorológica e seu observador: uma
parceria secular de bons serviços prestados à humanidade. Brasília: INMET,
2011. Disponível em: <
https://portal.inmet.gov.br/uploads/publicacoesDigitais/aestacaometeorologicae
seuobservador.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023.
GRANIZO. 1h58min. Netflix, 2022.
Sinopse: após receber uma chuva de críticas por não prever uma terrível
tempestade, um famoso meteorologista volta para sua cidade natal e inicia uma
jornada de autodescoberta.
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Para complementar seu entendimento acerca desse conteúdo, indico a
playlist do prof. Ricardo Marcílio:
PLAYLIST Climatologia. Prof. Ricardo Marcílio, 2021/2022. Disponível
em: <https://youtube.com/playlist?list=PLBDOfz-
ztyA0bH7xnTVDICnnjqTeD5R5p>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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As normais climatológicas foram instituídas no Brasil seguindo critérios
recomendados pela Organização Meteorológica Mundial (OMM) com o intuito de
assegurar a comparação entre os dados climáticos de diversas partes do mundo.
Os períodos de trinta anos de medições padronizadas já concluídas no Brasil
são: 1931-1960, 1961-1990, 1981-2010 e 1991-2020.
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Valor padrão reconhecido de um elemento meteorológico, considerando
a média de sua ocorrência em determinado local, por um número determinado
de anos. Normal significa a distribuição dos dados dentro de uma faixa de
incidência habitual. Os parâmetros podem incluir temperaturas (altas, baixas e
variações), pressão, precipitação (chuva, neve etc.), ventos (velocidade e
direção), temporais, quantidade de nuvens, percentagem de umidade relativa
etc. (INMET, [S.d.]).
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A página 10 do Relatório das Normais o INMET apresenta orientações de
como usar os dados das Normais e como interpretá-los. Para conhecer a última
série das Normais Climatológicas (1991 a 2020), acesse o link a seguir para ler
o relatório do INMET:
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. Normais climatológicas
(1991 – 2020). Brasília: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
INMET, 2022. Disponível em:
<https://portal.inmet.gov.br/uploads/normais/NORMAISCLIMATOLOGICAS.pdf
>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Amplitude de temperatura – diferença entre a temperatura mais alta e a
mais baixa em determinado período.
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Para auxiliar o processo projetual bioclimático, gráficos climáticos e cartas
solares são disponibilizadas. Você pode acessá-los de forma bastante simples,
interativa e autoexplicativa na plataforma online Projeteee:
PROJETEEE. Disponível em: <http://www.mme.gov.br/projeteee>.
Acesso em: 15 fev. 2023.
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Figura 5 – Página de abertura da plataforma Projeteee, projeto brasileiro que
agrupa soluções para um projeto de edifício eficiente
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Recomendamos que navegue bastante pela plataforma, abrindo cada
seção disponível. Inicie a navegação pelo tutorial disponível no link a seguir:
PROJETEEE. Tutorial. Projeteee, [S.d.]. Disponível em:
<http://www.mme.gov.br/projeteee/tutorial/>. Acesso em: 15 fev. 2023.
Depois escolha a aba Dados Climáticos para conhecer o padrão do clima
da sua cidade.
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Especificamente quanto a obter dados meteorológicos, você também
pode acessá-los na página do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), na
aba Dados Meteorológicos da página inicial. Ali, por meio de ferramentas
interativas, pode conhecer os dados produzidos pelo Instituto, localização das
estações meteorológicas, gráficos horários, diários e anuais com diversas
possibilidades para baixar os dados.
INMET – Instituto Nacional de Meteorologia. Disponível em:
<https://portal.inmet.gov.br>. Acesso em: 10 fev. 2023.
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Segundo Corbella; Yannas (2003), o ambiente físico é confortável para o
ser humano quando esse se sente em neutralidade com relação ao ambiente.
Ou seja, o conforto está relacionado às condições de habitabilidade oferecidas
por determinado ambiente.
Para nós, projetistas, o conforto ambiental é a combinação de aspectos
fisiológicos (visuais, salubridade, acústicos e térmicos), psicológicos (de
significado, adaptação), funcionais (atividades, permanência no local,
convivência) e dimensionais (espaços para as atividades, antropometria). Todos
esses aspectos atuam de forma integrada no espaço construído, de modo a
promover o conforto ou o desconforto do indivíduo, sendo que o desconforto
térmico é a principal causa de queixas devido ao metabolismo corporal humano
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A leitura a seguir é obrigatória e trata da interação fisiológica do ser
humano com o ambiente. Leia no capítulo 2 as páginas 43 a 65:
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética
na arquitetura. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
<https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023
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Na leitura anterior você teve contato com a carta psicrométrica, uma
ferramenta fundamental para quem pretende compreender as estratégias
bioclimáticas apresentadas e detalhadamente abordadas na sequência deste
conteúdo.
Fonte: Elaborado com base em Lamberts; Dutra; Pereira, 2014. Arte: UT.
Legenda:
UR – umidade relativa
TBU – temperatura de bulbo úmido
TBS – temperatura de bulbo seco
U – umidade absoluta
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A leitura a seguir inicia a compreensão da carta psicrométrica. Leia no
Apêndice 5: “Unidades e conceitos físicos”, item 11.5.3, “Psicrometria”, p. 353 a
356:
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F.O.R. Eficiência energética na
arquitetura. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
<https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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TEMA 3 – ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA E O ZONEAMENTO
BIOCLIMÁTICO BRASILEIRO
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espaços, localização de aberturas e escolha de materiais construtivos devem
considerar a perspectiva bioclimática. A falta da consideração desses aspectos
no projeto arquitetônico pode promover uma edificação doente e assim
comprometer a saúde dos usuários, seja física ou mental.
O conforto ambiental vem sendo uma demanda de projeto cada vez mais
abordada, em que o uso das estratégias bioclimáticas garante a utilização
eficiente da orientação solar, da ventilação, da iluminação natural e do
comportamento inerente aos materiais construtivos.
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A leitura do texto sugerido a seguir aborda o que são as mudanças
climáticas, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU):
NAÇÕES UNIDAS – BRASIL. O que são mudanças climáticas? Nações
Unidas Brasil, S.d. Disponível em: <https://brasil.un.org/pt-br/175180-o-que-
sao-mudancas-climaticas>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Essa primeira norma técnica brasileira voltada para estratégias
bioclimáticas em habitações de interesse social é voluntária e abrange um
pequeno percentual de tipologias construtivas. É voltada para o aspecto térmico
das edificações, sem abranger os sistemas ativos de climatização do ar, mas foi
uma iniciativa que abriu os olhos da indústria da construção civil para o campo
da eficiência energética.
De acordo com o zoneamento bioclimático brasileiro, o país é dividido em
oito zonas homogêneas, caracterizadas pelo padrão climático (Figura 7). A
norma ABNT NBR 15220-3/2005 estabelece, para cada uma dessas zonas, um
conjunto de recomendações técnico-construtivas para serem incorporadas ao
processo projetual.
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A Figura 7 representa as oito zonas bioclimáticas brasileiras, mapeadas
sobre o território nacional. Ao lado do mapa temos uma coluna com as zonas
bioclimáticas, as respectivas legendas e a porcentagem em que atingem a
extensão territorial. Percebemos que a zona 8 é a que cobre 53,7% do nosso
país, atingindo todo o Norte, a faixa litorânea Nordeste e uma pequena faixa a
oeste da Região Central.
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Para conhecer mais a respeito das características de cada zona, acesse
o link a seguir e leia no capítulo 3 as páginas 97 a 99.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F.O.R. Eficiência energética na
arquitetura. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
<https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Analisando a Figura 8, percebemos que quase todo Brasil está localizado
entre os trópicos de Câncer e Capricórnio, denominada faixa intertropical. O sul
do país está na zona subtropical.
Em geral, as regiões tropicais são caracterizadas por temperaturas
médias elevadas e sem grandes variações, sem temporadas frias e com
alternância entre uma estação seca e outra estação chuvosa. Já as regiões
subtropicais apresentam alta amplitude térmica anual, com verões quentes e
invernos frios, com chuvas bem distribuídas durante o ano. A influência de
massas de ar frias no inverno pode causar geadas e precipitação na forma de
neve.
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Figura 9 – Zona bioclimática 8 e Carta bioclimática apresentando as normais
climatológicas de cidades da zona 8, destacando a cidade de Belém, PA
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1. Acesse no link a seguir a plataforma do Projeteee: Plataforma online
Projeteee. Desenvolvido pelo PROCEL/Eletrobrás e a Universidade
Federal de Santa Catarina – UFSC. Disponível em:
<http://www.mme.gov.br/projeteee>. Acesso em: 15 fev. 2023.
2. Digite, na página inicial, a cidade de Belém – PA e, em seguida, selecione
a aba 2 Estratégias Bioclimáticas;
3. A plataforma irá apresentar as estratégias bioclimáticas indicadas para
essa cidade. Ao clicar sobre as estratégias, as descrições detalhadas
aparecerão para você;
4. Analise os resultados, comparando a plataforma Projeteee com a NBR
15220-3/2005;
5. Para enriquecer a aprendizagem coletiva, comente com amigos e
conhecidos a sua análise.
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Na leitura a seguir todas as zonas bioclimáticas estão detalhadamente
descritas, bem como seus polígonos na carta psicrométrica. Acesse o link e leia
no capítulo 3 as páginas 83 a 92.
LAMBERTS, R.; DUTRA, L.; PEREIRA, F. O. R. Eficiência energética
na arquitetura. 3. ed. Rio de Janeiro, 2014. Disponível em:
<https://labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Figura 10 – Pavilhão Britânico Expo 1992, Sevilha, Espanha. Arq. Nicholas
Grimshaw
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O site indicado a seguir em inglês. Caso seja necessário, utilize o tradutor
automático do navegador clicando com o botão direito do mouse em qualquer
lugar da página. Depois, clique em Traduzir para português. A página será
traduzida instantaneamente.
GRIMSHAW. Disponível em: <https://grimshaw.global/projects/culture-
and-exhibition-halls/british-pavilion-
expo/%20Acesso%20em:%2023%20dez.2022>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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Figura 11 – Hong Kong e Shanghai Banking Corporation Limited, Hong-Kong,
China – Arq. Norman Foster
Saiba mais
SCHIELKE, T. Por que Norman Foster esculpe a luz natural em seus
edifícios. Arch Daily, 8 fev. 2019. Disponível em: <https://bit.ly/3YoR5Ko>.
Acesso em: 15 fev. 2023.
O link a seguir leva a um site em inglês. Caso seja necessário, utilize o
tradutor automático do navegador clicando com o botão direito do mouse em
qualquer lugar da página. Depois, clique em Traduzir para português. A página
será traduzida instantaneamente:
FOSTER AND PARTNERS. Disponível em:
<https://www.fosterandpartners.com/projects/hongkong-and-shanghai-bank-
headquarters/>. Acesso em: 15 fev. 2023.
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A estratégia principal é o uso de superfícies refletoras para direcionar e
espalhar a luz natural nos ambientes internos, incorporando essas superfícies
ao design do projeto, sem necessitar de sistemas mecânicos ou automatizados.
Saiba mais
O link a seguir leva a um site em inglês. Caso seja necessário, utilize o
tradutor automático do navegador clicando com o botão direito do mouse em
qualquer lugar da página. Depois, clique em Traduzir para português. A página
será traduzida instantaneamente.
HOCKERTON HOUSING PROJECT. Disponível em:
<https://www.hockertonhousingproject.org.uk/>. Acesso em: 15 fev. 2023.
TROCANDO IDEIAS
O termo conforto ambiental vem ganhando cada vez mais campo entre os
profissionais da construção civil. Entretanto, Schmid (2005) nos alerta acerca da
abordagem limitada em termos físicos e fisiológicos, do conceito de conforto. O
autor remete essa delimitação à maneira tradicional como a disciplina de conforto
ambiental é ensinada nas universidades, pouco diferindo de “uma física aplicada
às edificações” (Schmid, 2005, p. 5).
Propomos então uma reflexão a respeito: não seria o caso de essa
abordagem puramente técnica ser um recorte arbitrário de um conceito mais
amplo de conforto? E o que seria uma abordagem ampla do conceito de
conforto?
Nesse sentido, coloco a provocação de que, sendo a arquitetura arte, ela
não pode limitar-se a ser funcional, na medida em que, assim como a arte, a
arquitetura deve satisfazer as emoções das pessoas. Portanto, segundo Schmid
(2005), a ideia de conforto deve ser ligada ao entorno físico e ao contexto
psicológico. Ou seja, ao pensarmos em um ambiente com conforto, o arquétipo
que logo vem à nossa cabeça é a casa... Então reflita: a sua casa promove o
conforto ou o desconforto? Quais são os aspectos que fundamentam o
sentimento psicológico de conforto onde você mora e os que necessitam de
ajustes? Pense na sua casa e tente fazer essa análise, pois provavelmente irá
perceber coisas que não havia notado antes.
NA PRÁTICA
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para baixar, todos de uso público e gratuito, para auxiliá-lo na prática relacionada
ao conforto ambiental em edificações.
Saiba mais
Indicação 1
A plataforma disponibilizada pelo Dr. Andrew Marsh. Na sua página inicial
ele apresenta seu site como
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Site do Laboratório de Eficiência Energética em Edificações – LaBEEE,
da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Tem atuação em ensino,
pesquisa e extensão universitária, com foco na redução do consumo de energia
em edificações por meio de estratégias de eficiência energética e novas
tecnologias (trecho retirado do site). No link a seguir você pode ter acesso a
todos os programas computacionais desenvolvidos pelo laboratório.
LAB EEE. Laboratório de Eficiência Energética em Edificações.
Softwares. Disponível em: <https://labeee.ufsc.br/downloads/softwares>.
Acesso em: 15 fev. 2023.
Indicação 4
Roriz Engenharia Bioclimática é um site da empresa, a qual presta
consultorias em condicionamento natural, conforto térmico, lumínico e eficiência
energética dos edifícios. O eng. Roriz tem uma atuação relevante em pesquisas
científicas na área, bom como na produção de conhecimento técnico.
RORIZ ENGENHARIA BIOCLIMÁTICA. Downloads. Disponível em:
<https://roriz.eng.br/downloads>. Acesso em: 15 fev. 2023.
FINALIZANDO
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REFERÊNCIAS
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