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DRENAGEM LINFÁTICA

AULA 1

BIANCA RODRIGUES

@abiancarodrigues
A nova classe - suportealyne@gmail.com - IP: 138.99.161.43
A drenagem linfática manual é uma técnica de
massagem que estimula o sistema linfático a
trabalhar em um ritmo mais acelerado. Essa
técnica mobiliza a linfa até os gânglios linfáticos,
reduzindo a retenção de líquidos e favorecendo a
eliminação de toxinas na região massageada.

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ORIGEM DA DRENAGEM LINFÁTICA
•Desde a antiguidade os médicos possuíam noções sobre a linfa e os vasos linfáticos, sendo
conhecidos desde as primeiras dissecações feitas por Hipócrates (450 a.C.) e
posteriormente Vesalius no século XVI.

•O primeiro relato de utilização da drenagem linfática data de 1892, quando Winiwarter, um


cirurgião austríaco iniciou a aplicação da técnica.

•Em 1936, o dinamarquês Emil Vodder e sua esposa Estrid desenvolveram o estudo e a
prática da drenagem linfática na Riviera Francesa.

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Em 1967 foi criada
a Sociedade de
Drenagem Linfática Manual
incorporada em 1976 à
Sociedade
Alemã de Linfologia. Muitos
grupos aderiram à técnica e
passaram a difundi-la,
acrescentando contribuições
individuais, porém mantendo
os princípios preconizados
por Vodder.
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Em 1977, os professores Albert
e Oliver Leduc, adaptaram o
método do Dr. Vodder,
demonstrando mediante
radioscopia, o efeito de
aceleração do fluxo linfático
mediante drenagem linfática
manual.

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VODDER X LEDUC
Emil Vodder: considerado o pai da Drenagem Linfática, doutor em fisioterapia,
elabora em Cannes um método completo e original para tratar um paciente
acometido de sinusite, chamado de en roue voilée (em círculos), e de maneira suave
e rítmica, para aliviar várias patologias e edemas. Inicia sua DLM primeiramente nas
regiões próximas ao coração e vai afastando no sentido da extremidade, seguindo o
fluxo linfático. Suas manobras são de proximal para distal.

Albert Leduc: em 1977 adaptou o método Föeldi e Vodder. Em edemas menos


importantes trabalha com DLM mais exercícios; e em edemas mais acentuados, com
DLM somada à pressoterapia e bandagens. Nas regiões sãs ou infiltradas, ele
trabalha de proximal para distal ou vice-versa, no linfedema inicia pela raiz do
membro.
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SISTEMA LINFÁTICO
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•O sistema linfático é uma rede complexa de órgãos linfoides:
linfonodos, ductos linfáticos, tecidos linfáticos, capilares linfáticos e vasos linfáticos.

Funções:

•Produzem e transportam o fluido linfático (linfa) dos tecidos para o


sistema circulatório, ou seja, é constituído por uma vasta rede de vasos semelhantes
às veias (vasos linfáticos).
•Distribuem por todo o corpo e recolhem o líquido tissular que não retornou
aos capilares sanguíneos, filtrando-o e reconduzindo-o à circulação sanguínea.

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Linfa
É um líquido transparente, esbranquiçado (algumas vezes amarelado ou rosado) e
alcalino que circula pelos vasos linfáticos.
Cerca de 2/3 de toda a linfa derivam do fígado e do intestino.
A linfa é transportada pelos vasos linfáticos em sentido unidirecional e filtrada nos
linfonodos.
Após a filtragem, é lançada no sangue, desembocando nas grandes veias torácicas.

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Circulação Linfática
A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que
as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas
pelo sistema sanguíneo.

O sistema linfático coleta a linfa, por difusão, através dos capilares linfáticos, e a
conduz para dentro do sistema linfático. Uma vez dentro do sistema, o fluido é
chamado de linfa, e tem sempre a mesma composição do que o fluido intersticial.

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01 Sistema imunológico

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Circulação Linfática
•Ao contrário do sangue, que é impulsionado através dos vasos pela força
do coração, o sistema linfático não é um sistema fechado e não tem uma
bomba central.

•A linfa move-se lentamente e sob baixa pressão devido principalmente


à compressão provocada pelos movimentos dos músculos esqueléticos
que pressiona o fluido através dele.

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Ductos
•Ducto Linfático Direito
Esse ducto conduz a linfa para circulação sanguínea nas seguintes regiões do corpo:
lado direito da cabeça, do pescoço e do tórax, do membro superior direito, do pulmão
direito, do lado direito do coração e da face diafragmática do fígado.

•Ducto Torácico
Conduz a linfa da maior parte do corpo para o sangue. É o tronco comum a todos os
vasos linfáticos, exceto os vasos citados anteriormente.

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01 Sistema imunológico

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Órgãos linfáticos
Baço: É um órgão excluído da circulação linfática porém interposto na
circulação sanguínea e cuja drenagem venosa passa, obrigatoriamente, pelo fígado.

Linfonodos: São pequenos órgãos em forma de feijões localizados ao longo do canal


do sistema linfático. São os órgãos linfáticos mais numerosos do organismo.

Tonsilas palatina: Produzem linfócitos.

Tonsila faríngea (adenoides): É uma saliência produzida por tecido


linfático encontrada na parede posterior da parte nasal da faringe.
Timo: Considerado um órgão linfático por ser composto por um grande número de
linfócitos e por sua única função conhecida que é de produzir linfócitos.
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01 Sistema imunológico

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Principais Linfonodos
- Região Poplitea;
- Virilha;
- Fossa Cubital;
- Axilas;
- Subclavicular;
- Cervical

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DRENAGEM LINFÁTICA
AULA 2

BIANCA RODRIGUES

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Indicações da DLM
•Edemas;
•Pós-operatório;
•Alívio de dor;
•Circulação sanguínea comprometida;
•Edema no período gestacional;
•Tensão-menstrual;
•Musculatura tensa; etc.

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Contraindicações da DLM
•Eczema agudo;
• Febre;
• Flebites e tromboflebites agudas,
• Infecções agudas;
•Neoplasias malignas (câncer).

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Benefícios da DLM
•Combate o inchaço (edema) e a retenção de líquidos;
•Ajuda no combate à celulite;
•Ajuda na recuperação de lesões musculares e articulares;
•Colabora na cicatrização dos tecidos;
•Previne aderências cicatriciais após a cirurgia plástica;
•Reduz os hematomas;
•Melhora a circulação sanguínea, venosa e linfática;
•Oxigena os tecidos de forma mais adequada;
•Colabora para a eliminação das toxinas do corpo;

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MANOBRAS
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• A Drenagem Linfática Manual (DLM) é uma
técnica de massagem, feita com pouquíssimas
pressões, suaves, intermitentes, lentas e
relaxantes, que seguem a anatomia do sistema
linfático, aperfeiçoando algumas de suas
funções (Leduc, 2000).

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•A drenagem inicia-se com o estímulo dos linfonodos (gânglios linfáticos) corporais e
em seguida com os movimentos para drenagem da linfa.

•As manobras são feitas com pressões leves e suaves, comprimindo apenas o tecido
superficial, sem alcançar a musculatura. O ritmo é lento e os números de repetições
das manobras precisará ser de pelo menos oito vezes, em cada local.

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A DLM terá de acompanhar a direção da
circulação sanguínea e do fluxo linfático,
começando pela região proximal e logo
em seguida pela distal.

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Manobras – parte 1
Existem diversas manobras que podem ser realizadas durante uma sessão de
drenagem, mas as mais utilizadas são:

•Círculos com os dedos (sem o polegar): são realizados movimentos circulares


pressionando levemente a pele e são realizados círculos várias vezes consecutivas
pela área de pele a tratar;

•Pressão com a parte lateral da mão: posicionar a parte lateral da mão (dedo
mindinho) sobre a região a ser tratada e rodar o punho até os outros dedos tocarem
na pele. Realizar esse movimento repetidas vezes ao longo da região a tratar;

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Manobras – parte 2
•Deslizamento ou bracelete: é mais usado nos braços e pernas ou locais onde seja
possível enrolar a mão à volta. Deve-se fechar a mão sobre a região a ser tratada e
pressionar o local com um ligeiro movimento de arrastamento
e começando da região mais próxima dos gânglios e ir afastando;

•Pressão com o polegar, com movimento circular: apoiar somente o polegar na


região a ser tratada e realizar movimentos circulares concêntricos
pressionando levemente a pele de forma consecutivas no local, sem friccionar a
região.

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A drenagem linfática sempre deve ser iniciada
com manobras que estimulem o esvaziamento dos
gânglios linfáticos.
Para isso, pode-se fazer movimentos circulares
sobre a região dos gânglios linfático ou fazer
movimentos de bombeamento, 10 a 15 vezes.

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