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Estética Facial

Curso Técnico em Estética


Educação Profissional Técnica de Nível Médio

Profa. Denise Lais de Oliveira


Sistema Linfático

Curso Técnico em Estética

Profa. Denise Lais de Oliveira


Atividades complementares:

Incluir na Pasta de Procedimentos:

1. Figura indicando os nomes e localização dos


gânglios linfáticos faciais.
2. Tipos de Manobras;
3. Sequência de manobras por segmento facial.

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Objetivos
• Conhecer:
– A função do Sistema Linfático;
– Os componentes do sistema linfático;
– As vias de drenagem do corpo;
– As manobras básicas de DLM;
– A sequência de massagem linfática.

Profa. Denise Lais de Oliveira


Funções
do Sistema
Linfático

Profa. Denise Lais de Oliveira


O Sistema Linfático

• Auxiliar da circulação
sanguínea;
• Remove líquido intersticial;
• Participa da imunidade
corporal;
– Faz a destruição de
patógenos;
• Remoção de proteínas,
lipídeos e outras moléculas
grandes;

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A linfa

• A linfa é constituída por plasma sanguíneo, plaquetas,


linfócitos, macrófagos, granulócitos, nutrientes, gases O2 e
CO2 dissolvidos, leucócitos, cloreto de sódio, ácido graxos,
bactérias e fragmentos celulares, que precisam ser retirados
do meio intersticial para garantir a homeostase (manutenção
das condições normais do meio interno).;
• Linfa circulante (quando está no vaso);
• A corrente linfática é constituída pelos líquidos intra e
extracelulares, que, juntas, correspondem de 1 a 2% do fluido
corporal total;

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As vias linfáticas

• Capilares:
– Por sua estrutura delicada, formam verdadeiras redes. Apresentam
extremidades aparentemente fechadas, assemelhando-se aos
“dedos de uma luva”. Em seu interior, são encontradas válvulas que
impedem o refluxo da linfa. Podem ser destruídos facilmente, mas ao
mesmo tempo apresentam uma grande capacidade de regeneração,
podendo aumentar em número, rapidamente, em casos de
obstrução.

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Capilares linfáticos

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Válvulas Linfáticas

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Vasos Linfáticos

• Vários capilares foram um vaso;


• Possuem válvulas;
• Superficiais e profundos;
• Cada vaso linfático atravessa pelo menos um linfonodo;
• Os vasos reúnem-se formando vasos cada vez maiores, até
constituírem os troncos linfáticos;
• Os vasos linfáticos maiores são denominados de vasos
coletores, os quais correm ao lado das artérias e veias e
desembocam no ducto torácico ou no ducto linfático direito.

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Troncos
Linfáticos

A junção desses três ductos


ocorre próximo à clavícula e seu
escoamento dá-se no ângulo
venoso direito.

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Ducto Esquerdo

• O ducto esquerdo forma-se pela junção do ducto


jugular esquerdo, que traz a linfa do lado esquerdo da cabeça,
com o ducto subclávia esquerdo, que traz a linfa do
ducto esquerdo. Os dois ductos reúnem-se originando assim
o ducto braquiocefálico, pouco antes de penetrarem no
ducto torácico.

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Ducto Torácico

• O ducto torácico é o maior tronco linfático. Inicia-se na


cisterna do quilo, na altura da cicatriz umbilical, e recebe a
linfa dos membros inferiores e dos órgãos abdominais,
seguindo em direção ao pescoço, onde desembocará no
ângulo venoso esquerdo, que é a junção das veias jugular
interna esquerda com a subclávia esquerda, onde as duas
formam o tronco braquiocefálico e recebe a linfa do ducto
linfático esquerdo.

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Cisterna do Quilo

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Ducto Direito

• O ducto direito consiste na junção


direita, que traz a linfa do lado direito
da cabeça, com o ducto subclávio
direito, que traz a linfa do braço
direito, e com o ducto
broncomediastinal ascendente, que
traz a linfa da parte superior do tórax
direito.

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Tecidos
Linfáticos

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Linfonodos

• Gânglios linfáticos;
• Nodos linfáticos;
• Estão dispostos ao longo da
corrente linfática;
• Superficiais ou profundos;
• Filtro;
• A linfa entra pelos vasos
aferentes, e deixa o nodo pelos
vasos eferentes.

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Linfonodos Corporais

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Linfonodos Corporais

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Linfonodos Faciais

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Linfonodos
Faciais

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Timo

• É uma massa de tecido linfoide


localizada posteriormente do
esterno;
• Sofre involução fisiológica,
quando quase desaparece, mas
continua funcionando;
• Em pessoas de maior idade,
ainda encontra-se presente, com
pequena capacidade de reagir
quando estimulado,
incrementando a produção de
linfócitos T;
• Imunidade.

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Baço
• É o maior órgão linfoide de nosso
corpo e encontra-se localizado entre
o fundo do estômago e o diafragma;
• Apresenta tamanho e peso
variados, com cerca de 10 a 12cm e
50 a 250g;
• Tem como funções principais a
produção de linfócitos B, remoção
das hemácias em vias de
degeneração, importante órgão de
defesa contra agentes nocivos
transportados pelo sangue (pois
serve também como “filtro”), possui
macrófagos (que realizam
fagocitose) e também funciona
como pequeno reservatório de
sangue (cerca de 200 a 250ml).

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Nódulos Linfáticos

• São estruturas esféricas, situadas na mucosa de diversos


órgãos como tubo digestivo, vias respiratórias superiores e o
trato urinário, sendo estruturas linfoides temporárias que
podem aparecer e desaparecer de um local, dependendo de
estímulos antigênicos. Encontram-se abundantemente em
processos infecciosos localizados.

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Tonsilas

• Amígdalas;
• São aglomerados de tecido linfoide,
embora não fiquem dispostos no
trajeto de vasos linfáticos;
• Estão situadas na mucosa do tecido
digestivo, distinguindo-se dos
nódulos, por serem permanentes;
• Podem ser de três tipos: palatinas,
faríngeas e linguais;
• Como na maioria dos tecidos
linfoides, estas formações são mais
desenvolvidas na infância e também
produzem linfócitos. Elas atuam
também como uma defesa adicional
contra invasão bacteriana.

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A Drenagem
Linfática
Manual

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Drenagem Linfática Manual

• Leva o edema das extremidades do corpo, para regiões com


capilares, vasos e gânglios linfáticos, com finalidade de
remoção dos líquidos e toxinas excedentes através dos rins,
bexiga, eliminados pela urina.

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Indicações da DLM

• A DLM é indicada nos casos de tratamentos para


fibroedemageloide (“celulite”); edemas faciais e corporais;
varicosidades e varizes; pós-cirúrgico em cirurgia plástica,
visando, primeiramente, a absorção do edema pós-cirúrgico;
tecidos cicatriciais; revitalização tecidual.

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Contraindicações da DLM

• Distúrbios cardíacos recentes ou não (infarto, angina pectoris);


tumores; infecções agudas; pacientes hipertensos; edema por
insuficiência cardíaca descompensada; distúrbios tireoideanos;
zonas corporais purulentas ou supurantes; presença de
enfermidades da pele; edema nefrítico; flebite, trombose e
tromboflebite.

Profa . Denise Lais de Oliveira


Manobras

• Captação;
– Sobre o segmento edemaciado, para levar a linfa para dentro dos
capilares linfáticos.
• Reabsorção;
– Manobra que direciona o fluxo da linfa circulante, até os troncos
linfáticos;
• Evacuação;
– Realizada sobre os linfonodos, desobstruindo os pontos proximais

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Manobras

• Rotação fixa;
– Meios círculos realizados sobre os linfonodos ou segmentos
edemaciados;
• Bombeamento;
– Pressão e descompressão ritmada, sobre os linfonodos ou
segmentos edemaciados;
• Bracelete;
– "Arraste". Ajuda na movimentação da linfa circulante, impulsionando
no sentido linfático.

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Pressão

• Deve ser muito suave, para não pressionar demais os capilares


linfáticos que são muito delicados;
• Até 100mmHg.

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Direção

• Deve-se respeitar o sentido fisiológico da drenagem;


• Cada segmento corpóreo, tem uma área específica para
drenagem.

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Proximal, Medial e Distal

• A drenagem deve se iniciar pelo segmento proximal, passar


para o medial e distal, e retornar ao proximal;
• Proximal é a porção próxima ao linfonodo para onde se está
drenando;
• Distal é a porção distante ao linfonodo para onde se está
drenando.

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Velocidade

• O ritmo deve ser lento;


• 1 manobra por segundo.

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Drenagem
Linfática
Manual
Facial

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Linfonodos Faciais

1. Supraclavicular;
2. Cervicais;
3. Submandibular;
4. Submentual;
5. Parotídeos e pré auriculares;
6. Retro auriculares;
7. Occipitais.

Profa . Denise Lais de Oliveira


Vias de drenagem

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Vias de Drenagem Facial

• TERÇO INFERIOR
• Pescoço: supraclavicular;
• Linha inferior e superior da mandíbula: Submandibular;
• Periorbicular dos lábios e mento: submentual;
• TERÇO MÉDIO
• Região malar: parotídeos/pré auriculares;
• TERÇO SUPERIOR
• Olhos e frontal: Parotídeos/pré auriculares;

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Sequência de Drenagem Facial

• Realizar 10 bombeamentos em:


1. Supraclavicular;
2. Cervicais;
3. Submandibular;
4. Submentual;
5. Parotídeos e pré auriculares;
6. Retro auriculares;
7. Occipitais.

Profa . Denise Lais de Oliveira


Sequência de Drenagem Facial

1. Realizar 5 bombeamentos sobre o linfonodo da área a


ser drenada;
2. Realizar 5 rotações fixas em proximal, medial e distal;
3. Realizar 5 rotações fixas em distal, medial, proximal;
• Realizar 5 bombeamentos sobre o linfonodo da área
a ser drenada;

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