Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
739
Journal of Pragmatics 9 (1985) 739-763
North-Holland
Norman L. FAIRCLOUGH*
barreiras entre o estudo do "micro" (do qual o estudo do discurso faz parte) e o
estudo do "macro". Discutirei essas questões teóricas no final desta seção do
artigo.
Quando me refiro à "ordem" de uma interação, quero dizer o sentimento dos
participantes (que pode ser mais ou menos bem-sucedido, ou inferido a partir
de seu comportamento interativo) de que as coisas estão como deveriam estar,
ou seja, como normalmente se espera que es te j a m . Isso pode ser uma questão
de coerência de uma interação, no sentido de que os turnos individuais dos
falantes se encaixam de forma significativa, ou uma questão de revezamento na
fala da maneira esperada ou apropriada, ou o uso dos marcadores esperados de
deferência ou polidez, ou do léxico apropriado. (É claro que estou usando os
termos "apropriado" e "esperado" aqui a partir da perspectiva do participante,
não analiticamente).
O Texto 1 dá um exemplo de "ordem" no sentido específico de coerência
dentro e entre os turnos, e sua dependência de ideologias naturalizadas. É um
trecho de uma entrevista entre dois policiais homens (B e C) e uma mulher (A)
que foi à delegacia de polícia para fazer uma queixa de estupro.
Tenda
1 você percebe que, quando fizermos um exame médico... e eles não
1. C: encontrarem nada
2. B: os esfregaços são coletados... isso mostrará... se você teve relações
3. C: sexuais com três homens esta tarde...
iI
'[ sh show each one
4. A show each one hmm
: Sim, eu sei
5. C: Tudo bem... então...
B: portanto, ele mostraria (indist.)
6. A : ele confirmará que você teve relações sexuais... ou
7. C: hm
8. A : não com três homens, tudo bem... então podemos confirmar que isso
9. C: aconteceu... que você fez sexo com três homens... se isso se
B: confirmar... então eu diria q u e ... você foi para aquela casa por
N: vontade própria... não h o u v e luta... você poderia ter fugido
facilmente... quando você saiu do carro... para ir para a casa... você
poderia ter fugido facilmente
facilmente ... você é bem conhecido ... em Reading ... pelos rapazes
uniformizados ... por ser um incômodo n a s ruas, gritando e berrando
... algumas vezes você foi preso ... pela Lei de Saúde Mental ... por
gritar e berrar na rua . .. não foi?
10. A : quando eu estava doente, sim
11. C: sim... certo... então... o que o impede de... gritar e berrar n a rua...
quando v o c ê acha que vai ser estuprado... você não tem medo
nenhum... você entra lá... bem tranquilo, não tem medo nenhum...
Eu estava com medo
12. A: você não estava... você não está demonstrando sinais de emoção... de
13. C: vez em quando, você solta uma pequena lágrima...
(indist.) se você estivesse com medo... e viesse até mim, acho que eu
14. B: mergulharia... . Eu não o enfrentaria, você me assusta
(indist.)
15. C: por que eu o assustaria (indist.) apenas um
16. A : pouco (indist.)
você vocêapenas importa
17. B : ... você é uma mulher e provavelmente tem um temperamento muito
forte ... se você fosse[ ir
18. A: Não tenho temperamento
(indist.) um temperamento
19. C: inferno de [:h Não sei...
20. B: Acho que se as coisas estivessem contra uma parede... Acho que você
lutaria e lutaria muito...
Dez 1 2
1. T: Agora, vamos dar uma olhada nessas coisas aqui. Você pode me
dizer, em primeiro lugar, o que é isso?
2. P: Papel.
3. T: Um pedaço de papel, sim. E, mãos para cima, qual cortador cortará isso?
4. P: A tesoura.
5. T: A tesoura, sim. Aqui está, a tesoura. E, como você pode ver, ela v a i
cortar o papel. Diga-me o que é isso?
6. P: Caixa de cigarros.
7. T: Sim. Do que ele é feito?
(Sinclair e Coulthard (1975: 96))
Texto 3
1. -V: oh hel/ô Mrs Norton
2. Y: oh hel/ö Sùsan
744 N.L. Fairclough Análise crítica do discurso
Texto 4
O oficial de liberdade condicional estava ciente de vários incidentes ocorridos
na escola em que Robert foi considerado "incorrigível". O arquivo de liberdade
condicional continha menção a 15 incidentes na escola antes de seu
comparecimento ao tribunal, que variavam de "fumar" a "rebeldia contínua". A
avaliação e a recomendação do oficial de liberdade condicional para Robert
continham uma citação bastante detalhada de vários fatores que explicavam a
"completa falta de responsabilidade de Robert para com a sociedade", com a
recomendação de que ele fosse colocado em uma escola ou em um hospital
público. Entre os fatores mencionados estavam a "depressão grave" de sua mãe,
pais divorciados, casamento instável e sua incapacidade de compreender seu
ambiente: o tipo de fatores, devemos observar, reunidos no raciocínio
sociológico convencional que explica as causas da delinquência.
Talvez seja útil resumir o que eu disse até agora antes de passar para uma
primeira formulação de objetivos "críticos" na análise do discurso. Estou
sugerindo (a) que as ideologias e as práticas ideológicas podem se dissociar,
em maior ou menor grau, da base social específica e dos interesses particulares
que as geraram, ou seja, elas podem se tornar, em maior ou menor grau,
"naturalizadas" e, portanto, serem vistas como comuns e baseadas na natureza
das coisas ou das pessoas, e não nos interesses de classes ou outros
agrupamentos;
(b) que essas ideologias e práticas naturalizadas tornam-se parte da "base de
conhecimento" que é ativada na interação e, portanto, a "ordem" da interação
pode depender delas , e (c) que, dessa forma, a ordem das interações como
eventos "locais" e "micro" passa a depender de uma "ordem" mais elevada, ou
seja, de um consenso alcançado em relação a posições e práticas ideológicas.
Isso me leva a certas pressuposições teóricas que sustentam a proposta de
adoção de objetivos críticos na análise do discurso. Em primeiro lugar, que a
interação verbal é um modo de ação social e que, como outros modos de ação
social, pressupõe uma gama do que chamarei vagamente de "estruturas", que se
refletem na "base de conhecimento", incluindo estruturas sociais, tipos de
situação, códigos linguísticos, normas de uso da linguagem. Em segundo lugar,
e de forma crucial, essas estruturas não são apenas pressupostas por, e
condições necessárias para, a ação, mas também são produtos da ação; ou, em
uma terminologia diferente, as ações reproduzem as estruturas. Giddens (198 I)
desenvolve essa visão a partir de uma perspectiva sociológica em termos da
noção de "dualidade de estrutura".
O significado da segunda suposição é que as ações ou eventos "micro",
incluindo a interação verbal, não podem, em nenhum sentido, ser considerados
como de significado meramente "local" para as situações em que ocorrem, pois
toda e qualquer ação contribui para a reprodução de estruturas "macro".
Observe que uma versão do que estou sugerindo é que os códigos linguísticos
são reproduzidos na fala, uma visão que está de acordo com uma formulação
no Cours de Saussure: "A língua e a fala são, portanto, interdependentes; a
primeira é tanto o instrumento quanto o produto da segunda" (1966: 19). Minha
preocupação aqui, no entanto, é com a reprodução de estruturas sociais no
discurso, uma preocupação que é evidente no trabalho mais recente de
Halliday:
"Por meio de seus atos cotidianos de significado, as pessoas atuam na estrutura social, afirmando
seus próprios status e papéis, e estabelecendo e transmitindo os sistemas compartilhados de valor e
conhecimento." (Halliday (1978: 2))
Mas se esse for o caso, então faz pouco sentido estudar as interações verbais
como se elas não estivessem conectadas às estruturas sociais: "não pode haver
defesa teórica para supor que os encontros pessoais da vida cotidiana possam
ser conceitualmente separados do desenvolvimento institucional de longo prazo
da sociedade" (Giddens (1981: 173)). No entanto, parece ser exatamente assim
que as interações verbais têm sido de fato estudadas na maior parte dos estudos
atuais.
N.L. Fairclough Análise crítica do discurso 747
Uso o termo "formação social" para designar uma sociedade específica em um determinado momento e
estágio
748 N.L. Fairclough I Análise crítica do discurso
• A relação entre normas e ação não é tão simples quanto isso sugere. Às vezes, quais são as
normas apropriadas é uma questão de negociação; pode haver conjuntos alternativos de normas
disponíveis (veja abaixo); e, como mostro na seção 4, as normas podem ser rejeitadas.
750 N.L. Fairclough Análise crítica do discurso
3.2. Objetivos
Uso o termo "meta" aqui com relação às partes no discurso, enquanto meu uso anterior do
termo foi com relação às metas analíticas. Não acredito que deva haver confusão.
756 N.L. Fairclough ¡' Análise crítica do discurso
Sugeri que, a partir das metas explicativas, na melhor das hipóteses "locais", da
abordagem descritiva, seguem-se algumas outras características: sua concepção
de BGK e sua "cumplicidade" em determinados efeitos ideológicos, seu
interesse em modelos orientados por metas e sua imagem de sujeitos no
controle consciente das interações, a ausência de um trabalho explicativo sério
sobre as normas e a negligência em relação ao poder e ao status.
Na seção 3.1, fiz referência à concepção "cognitiva" de interação que está
implícita no conceito de BGK. O interesse pelas teorias cognitivas da
linguagem e do discurso está aumentando, pelo menos em parte por causa de
sua "concepção computacional".
N.L. Fairclough I Análise crítica do discurso 759
Texto
5 então por q u e [ o epr companheiros para vir com você
1. B: também
2. A: et s
3. Eu não vou entrar em um ônibus com um monte de idiotas e ficar
sentado lá, como o rapaz, sabe o que quero dizer...
4. B: Por que isso?
5. A : transar com o que você quer dizer com por que isso?
6. B: Bem, eles não estavam atacando nenhuma outra pessoa branca no
ônibus, estavam?
7. A: não... é porque não havia nenhum outro skinhead no ônibus, por
isso... se houvesse um skinhead no ônibus, era isso que eles fariam
8. B: com ele, então há uma rixa, não é?
9. A: Sim...
10. B: entre skinheads e negros, sim
11. A: então, quando você foi para o andar de cima no ônibus, porque,
12. B: convenhamos, se não h o u v e s s e nenhum deles no andar de baixo,
haveria
13. A: não
14. B: Então, por que você subiu as escadas?
15. A: Como eu disse, não havia espaço no andar de baixo. De qualquer
forma, eu não me sento no fundo do ônibus, que é onde todas as
vovós se sentam... Não posso me sentar lá embaixo".
'° Este texto e alguns de meus comentários sobre ele derivam de uma parte da apresentação
mencionada na nota de rodapé 1, que foi produzida em conjunto por Michael Makosch, Susan
Spencer e eu. Sou grato a todos os colegas mencionados na nota de rodapé 1 por terem fornecido
os estímulos que levaram à redação deste artigo. Agradeço à minha esposa Vonny por me mostrar
como ser mais coerente; a incoerência restante é de minha responsabilidade
N.L. Fairclough Análise crítica do discurso 761
Pode-se acrescentar que há indícios de que A faz com que B se adapte à sua
orientação, ao passo que seria de se esperar o contrário, ou seja, seria de se
esperar que o cliente se adaptasse à orientação do sujeito (e da instituição). Por
exemplo, em 6, B se refere anaforicamente a (um ônibus cheio de) negros, em
vez de usar uma lexicalização diferente, como seria de se esperar se ele
estivesse "afirmando" sua orientação (e como ele faz em 10, com negros).
O Texto 5, sem dúvida, corrigirá qualquer impressão que possa ter sido dada
neste trabalho de que as normas são necessariamente espelhadas fielmente nas
práticas (veja a nota de rodapé 4). Um fator que determina a probabilidade de
um cliente estar em conformidade com as normas que uma instituição atribui a
uma posição de sujeito é a configuração específica dos processos de sujeição
em outras instituições que contribuíram para a formação social desse cliente.
Nesse caso, talvez s e ja interessante e x am i n a r as posições de sujeito
associadas ao grupo de colegas do cliente,
ou seja, a "cultura jovem" relevante. Uma dimensão da construção do sujeito
institucional a que não me referi no artigo até agora é que a instituição também
constrói a postura do sujeito em relação a "estranhos", inclusive sujeitos de
outras instituições. Nesse caso, pode ser que o cliente seja construído em uma
postura de oposição em relação à polícia e talvez a outras autoridades
públicas.
A crítica do discurso institucional, como parte da crítica das instituições
sociais e da formação social, não ocorre em glorioso isolamento acadêmico das
práticas dos sujeitos, clientes e públicos institucionais. Pelo contrário, ela é
contínua com essas práticas, e é somente na medida em que essas práticas
incluem elementos significativos de resistência aos IDFs dominantes, seja por
meio de clientes que rejeitam posições de sujeito, como no texto 5, ou,
analogamente, leitores que rejeitam as posições de "leitor preferido" que os
escritores "escrevem" em seus textos; ou por meio de desafios à dominância de
um IDF a partir de outros IDFs, que a crítica do discurso institucional pode se
desenvolver em uma "força material" com a capacidade de contribuir para a
transformação de instituições e formações sociais.
Dada a existência de tais condições nas instituições sociais, que podem
ocorrer em um período em que a luta entre as forças sociais no nível da
formação social é aguda, pode ser possível introduzir formas de análise crítica
do discurso nas escolas, como parte do desenvolvimento da "linguagem".
762 N.L. Fairclough Análise crítica de di.s''ourse
Referências
Althusser, L., 1971. Ideology and ideological state apparatuses" [Ideologia e aparelhos ideológicos
de estado]. Em: L. Althusser, Lenin and philosophy. Londres: New Left Books. pp. 121-173.
Atkinson, J. e P. Drew, 1979. Order in court (Ordem no tribunal). Londres: M acmillan.
Benson, D. e J.A. Hughes, 1983. The perspective of ethnomethodology (A perspectiva da
etnometodologia). Londres/Nova York: Longmans.
Brown, P. e S. Levinson, 1978. 'Universals of language usage: politeness phenomena' (Universais do
uso da linguagem: fenômenos de polidez). Em: E. Goody, ed., 1978. pp. 56-324.
Brown, G. e G. Yule, 1983. Discourse analysis (Análise do discurso). Cambridge/Londres/Nova
York: Cambridge University Press.
Cicourel, A.V., 1976. The social organisation of juvenile justice (A organização social da justiça
juvenil). Londres: Heinemann. [1968] Cole, P. e J. Morgan, orgs., 1975. Syntax and semantics 3:
Speech acts (Sintaxe e semântica 3: Atos de fala). Nova York: Academic
Imprensa.
Connerton, P., ed., 1976. Critical sociology: selected readings [Sociologia crítica: leituras
selecionadas]. Harmondsworth: Penguin Books.
Coulthard, M. e M. Montgomery, orgs., 1981. Studies in discourse analysis. Londres: Routledge
and Kegan Paul.
Coward, R. e J. Ellis, 1977. Language and materialism: developments in semiology and the theory
of the subject (Linguagem e materialismo: desenvolvimentos na semiologia e na teoria do
sujeito). Londres, Henley/Boston: Routledge and Kegan Paul.
Edmondson, W., 1981. Spoken discourse: a model for analysis (Discurso falado: um modelo para
análise). Londres/Nova York: Longmans. Engels, F., 1976. Anti-Dühring. Pequim: Foreign
Languages Press. [1877-1878]
Fairclough, N.L., 1982. Revisão de Bolinger, Language - the loaded weapon. Language in Society
11 : 110-120.
Firth, J.R., 1957. Papers in Linguistics I934-1951. Londres/Nova York/Toronto: Oxford University
Press.
Fishman, J.A., 1972. The relationship between micro and macro-sociolinguistics in the study of
who speaks what language to whom and when" [A relação entre micro e macro sociolinguística
no estudo de quem fala qual idioma para quem e quando]. Em: J.B. Pride e J. Holmes, eds.,
Socio- linguistics. Harmondsworth: Penguin Books. pp. 15-34.
Foucault, M., 1979. Discipline and punish: the birth of the prison [Disciplinar e punir: o
nascimento da prisão]. Traduzido por A. Sheridan. Harmondsworth: Penguin Books. [1975]
Fowler, R., B. Hodge, G. Kress e T. Trew, 1979. Language and control (Linguagem e controle).
Londres/Boston/ Henley: Routledge and Kegan Paul.
Giddens, A., 1976. New rules of the sociological method: a positive critique of interpretative
sociologies [Novas regras do método sociológico: uma crítica positiva das sociologias
interpretativas]. Londres: Hutchinson.
Giddens, A., 1981. Agency, institution, and time-space analysis" [Agência, instituição e análise
espaço-temporal]. Em: K. Knorr-Cetina e A.V. Cicourel, orgs., Advances in social theory and
methodology: towards an integration of micro- and macro-sociologies. Boston/Londres/Henley:
Routledge and Kegan Paul. pp. 161-174.
Goody, E., ed., 1978. Questions and politeness (Perguntas e polidez). Londres/Nova
York/Melbourne: Cambridge University Press.
N.L. Fairclough Análise crítica do discurso 7ô3
Grice, H.P., 1975. 'Logic and conversation' (Lógica e conversação). Em: P. Cole e J. Morgan, orgs., 1975.
pp. 41-58. Haberland, H. e J.L. Mey, 1977. Editorial: Linguistics and pragmatics (Linguística e
pragmática). Journal of Pragmatics 1 :
1-12.
Hall, S., 1982. 'The rediscovery of "ideology" ' return of the repressed in media studies". Em :
M. Gurevitch, T. Bennet, J. Curran e J. Woollacott, orgs., Culture, society and the media.
Londres/Nova York: Methuen. pp. 56-90.
Halliday, M.A.K., 1978. Language as social semiotic: the social interpretation of language and meaning
(A linguagem como semiótica social: a interpretação social da linguagem e do significado). Londres:
Edward Arnold.
Hymes, D., 1972. Models of the interaction of language and social life" [Modelos da interação da
linguagem e da vida social]. Em: J. Gumperz e D. Hymes, orgs., Directions in sociolinguistics. Nova
York: Holt, Rinehart and Winston. pp. 35-71 . Kress, G. e B. Hodge, 1979. Language as ideology.
Londres/Boston/Henley: Routledge and
Kegan Paul.
Labov, W. e D. Fanshel, 1977. Therapeutic discourse (Discurso terapêutico). Nova York:
Academic Press. Leech, G.N., 1983. Principles of pragmatics (Princípios de pragmática).
Londres/Nova York: Longman.
Levinson, S., 1979. Activity types and language (Tipos de atividade e linguagem). Linguistics 17: 365-
399.
Levinson, S.. 1983. Pragmatics. Cambridge/Londres/Nova York: Cambridge University Press.
O'Barr, W., 1982. Linguistic evidence: language, power and strategy in the courtroom (Evidência
linguística: linguagem, poder e estratégia no tribunal). Nova York:
Academic Press.
Pêcheux, M., 1982. Language, semantics and ideology: stating the obvious. Londres e Basing- stoke:
Macmillan. (Traduzido por H. Nagpal.) [1975]
Pratt. M.L., 1981 . A ideologia da teoria dos atos de fala. Centrum (nova série) 1 : 5-18.
Sacks, H., E.A. Schegloff e G. Jefferson, 1978. 'A simplest systematics for the organisation of turn-
taking in conversation'. Em: J. Schenkein, ed., 1978. pp. 7-55. [1974]
Saussure, F. de., 1966. Course in general linguistics [Curso de linguística geral]. Nova
York/Toronto/Londres: McGraw Hill, (Traduzido por W. Baskin.) [1916]
Schen kein, J., ed., 1978. Studies in the organization of conversational interaction [Estudos sobre a
organização da interação conversacional]. Nova York: Academic Press.
Sinclair, J. McH. e R.M. Coulthard, 1975. Towards an analysis of discourse: the English used by
teachers and pupils (Para uma análise do discurso: o inglês usado por professores e alunos).
Londres: Oxford University Press.
Stubbs, M., 1983. Discourse analysis: the sociolinguistic analysis of natural language (Análise do
discurso: a análise sociolinguística da linguagem natural). Oxford: Basil Blackwell.
Therborn, G., 1980. The ideology of power and the power of ideology (A ideologia do poder e o poder
da ideologia). Londres: Verso. Winograd, T., 1982. Language as a cognitive process, Vol. 1. Londres:
Addison-Wesley.