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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO (UNIRIO)

CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS

ESCOLA DE BIBLIOTECONOMIA

ESTHER MOREIRA MARNET

ESTELA DE CARVALHO NUNES

JESSICA MARIA DOS SANTOS LIMA

LUCAS ROCHA DE ARAÚJO

MICROTESAURO: DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE ELMIDAE (INSECTA,


COLEOPTERA) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

RIO DE JANEIRO
2023
ESTHER MOREIRA MARNET - 20172332055
ESTELA DE CARVALHO NUNES - 20211332019
JESSICA MARIA DOS SANTOS LIMA - 20161331044
LUCAS ROCHA DE ARAÚJO - 20191332018

MICROTESAURO: DIVERSIDADE E TAXONOMIA DE ELMIDAE (INSECTA,


COLEOPTERA) DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Trabalho final apresentado à Universidade


Federal do Estado do Rio de Janeiro como
requisito para obtenção da nota parcial na
disciplina Organização dos Conceitos e
Linguagens Documentárias, do curso de
Bacharelado em Biblioteconomia.

Profa. Dra. Míriam Gontijo de Moraes

RIO DE JANEIRO
2023
RESUMO

O presente trabalho tem por objetivo representar o domínio elaborado pelo grupo de pesquisa
Biodiversidade em ecossistemas aquáticos continentais e áreas de entorno, da Universidade
Federal do Estado do Rio de Janeiro, no intuito de apresentar uma proposta para construção
de um microtesauro relativo aos resultados obtidos no projeto Diversidade e Taxonomia de
Elmidae (Insecta, Coleoptera) do Estado do Rio de Janeiro, na área de conhecimento
Ciências Biológicas – Zoologia. Para tanto, a composição da amostra constituiu-se de artigos
selecionados em língua portuguesa, em autoria única ou em coautoria, publicados pela
pesquisadora Maria Inês da Silva dos Passos em periódicos científicos da área, bem como
trabalhos de conclusão de curso orientados e correlacionados ao estudo, para posterior
estabelecimento de relações semânticas entre termos com foco na Teoria da Classificação
Facetada.

Palavras-chave: organização do conhecimento; microtesauro; Teoria da Classificação


Facetada; ciências biológicas; zoologia.
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................................1

2 OBJETIVO.............................................................................................................................10

3 REFERENCIAL TEÓRICO..................................................................................................11

4 METODOLOGIA..................................................................................................................12

4.1 CAMPO DE PESQUISA....................................................................................................55

4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS..........................................56

5 CORPUS TEXTUAL.............................................................................................................13

6 CONSTRUÇÃO DO GLOSSÁRIO......................................................................................14

7 CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL.......................................................................14

8 APRESENTAÇÃO DO MICROTESAURO.........................................................................15

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................................15

REFERÊNCIAS

Apêndice A – Glossário

Apêndice B – Mapa conceitual

Apêndice C – Estrutura classificatória (representação numérica)

Apêndice D – Microtesauro
1

1 INTRODUÇÃO

No contexto de uma sociedade informacional contemporânea, que apresenta um fluxo


de dados incessante e em volume considerável, é cada vez mais clara a necessidade de
instrumentos que possibilitem a recuperação das informações. Para os pesquisadores,
conceitos já extraídos de documentos por meio de um processo de análise e organizados
sistematicamente oferecem importante fonte de consulta, que pode auxiliar na decisão mais
eficiente relativa a utilidade ou não de determinado documento para a pesquisa pretendida.
Estes conceitos podem aparecer representados nas mais variadas linguagens documentárias,
dentre elas o tesauro, onde para cada conceito só pode existir uma representação simbólica,
designada descritor, a fim de expressar-lhe o significado.
Para Guinchat e Menou (1994) o tesauro é uma forma de organização dinâmica que
consiste num conjunto de termos controlados aos quais se estabelece relações de hierarquia e
de semelhança. O campo a ser coberto por um tesauro pode ser extenso ou reduzido, abranger
uma parte considerável de determinado campo do conhecimento ou constituir uma linguagem
altamente especializada, em que se opera um recorte de uma disciplina ou estudo. Nesse
sentido o microtesauro é suficiente para o que pretende o presente trabalho, representar os
resultados obtidos no projeto de pesquisa Diversidade e Taxonomia de Elmidae (Insecta,
Coleoptera) do Estado do Rio de Janeiro, na área de conhecimento Ciências Biológicas –
Zoologia, da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

2 OBJETIVO

O objetivo central deste trabalho é coletar, na literatura produzida pelo grupo de


pesquisa, termos correspondentes e relevantes do conteúdo, a fim de representar o todo
documental em suas particularidades, estruturar a rede de relações lógicas associativas e de
equivalência entre os termos aplicando a Teoria de Classificação Facetada proposta pelo
bibliotecário indiano Shiyali Ramanrita Ranganathan, por meio das categorias fundamentais
reconhecidas como importantes no campo coberto pelo documento. Nesta perspectiva, é
possível encontrar relações semânticas que expressam sinonímia; onde um termo de
linguagem natural equivale ao termo adotado pela linguagem documentária e se pode aplicar a
substituição; relações hierárquicas, que expressam os caracteres a generalidade ou
2

especificidade dos termos bem como as relações de associação possíveis e vínculos entre
conceitos próximos ou semelhantes.

3 REFERENCIAL TEÓRICO

4 METODOLOGIA

4.1 CAMPO DE PESQUISA

4.3 PROCEDIMENTOS DE COLETA E ANÁLISE DE DADOS

Garantia literária

(b) os documentos reunidos passam pelas operações intelectuais de análise conceitual e


tradução, que consistem em separação por assunto traduzido em vocabulário controlado
segundo as políticas de indexação internas (termos preferenciais do sistema);

5 CORPUS TEXTUAL

6 CONSTRUÇÃO DO GLOSSÁRIO

O glossário (Apêndice A) foi elaborado a partir de comparações entre o respectivo

contexto dos descritores e as definições encontradas em publicações especializadas da


área, percebendo-se que a validação dos mesmos e suas respectivas definições
estabeleciam-se através de fontes impressas (garantia literária), e fontes pessoais
(garantia dos especialistas). As definições dos termos forneceram características dos
conceitos que possibilitaram o agrupamento dos mesmos nas categorias e no
estabelecimento das relações existentes no tesauro.

7 CONSTRUÇÃO DO MAPA CONCEITUAL

8 APRESENTAÇÃO DO MICROTESAURO
3

9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

REFERÊNCIAS

EOL (Encyclopediaoflife). Creatures. National Museum of natural history [EUA, New York], [2023].
Disponível em: https://eol.org. Acesso em: 17 maio 2023.

ICM-BIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade). Parque Nacional da Tijuca.


Rio de Janeiro, 2023. Disponível em: https://www.icmbio.gov.br/parnatijuca/informacoes-gerais.html.
Acesso em: 21 jun. 2023.

GUERRA, Antonio Teixeira. Dicionário geológico e geomorfológico. 8. ed. Rio de Janeiro: Fundação
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 1993. 446 p. ISBN 85-240-0458-4. Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv23450.pdf. Acesso em: 11 jun. 2023.

GUINCHAT, Claire; MENOU, Michel. Introdução às ciências e as técnicas da informação e da


documentação. 2. ed. corrigida e aumentada por Marie-France Blanquet. Tradução de Mírian Vieira da
Cunha. Brasília: IBICT, 1994.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. IBGE Cidades. Rio de Janeiro,


2023. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/. Acesso em: 11 jun. 2023.

MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. São Paulo, 2023. Disponível em:
https://michaelis.uol.com.br. Acesso em: 23 maio 2023.

MOURA, Willian Fernandes de Azevedo Cunha de. O papel dos fatores ambientais e espaciais
sobre a fauna de Elmidae (hexapoda: coleoptera: byrrhoidea) em riachos de mata atlântica da
parte baixa do Parque Nacional do Itatiaia, RJ. Orientador: Maria Inês da Silva dos Passos. 2019.
35 p. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Biológicas) - Instituto de
Biociências, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2019. Disponível em:
https://www.icmbio.gov.br/parnaitatiaia/images/stories/2020/O_que_fazemos/Notas_de_Pesquisa/387.
pdf. Acesso em: 06 jun. 2023.

PASSOS, Maria Inês da Silva dos. Elmidae (Coleoptera) do Estado do Rio de Janeiro: Taxonomia.
2007. Tese (Doutorado em Ciências Biológicas - Zoologia) - Programa de Pós-Graduação em
Zoologia, Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2007. Disponível
em: http://objdig.ufrj.br/71/teses/685606.pdf. Acesso em: 16 maio 2023.

PASSOS, Maria Inês da Silva dos. Caracterização e Distribuição de Elmidae (Coleoptera: Insecta)
no Rio da Fazenda, Floresta da Tijuca/ Rio de Janeiro-RJ. 2001. Dissertação (Mestrado em
Ciências Biológicas - Zoologia) - Programa de Pós-Graduação em Zoologia, Instituto de Biologia,
Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2001. Disponível em:
https://pantheon.ufrj.br/bitstream/11422/3516/3/542865.pdf. Acesso em: 30 maio 2023.

PASSOS, Maria Inês da Silva dos; NESSIMIAN, Jorge Luis ; FERREIRA JUNIOR, Nelson. Chave
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Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, v. 52, n. 1, p. 95-104, 2008. Disponível em:
https://doi.org/10.1590/S0085-56262008000100017. Acesso em: 11 jun. 2023.
4

PASSOS, Maria Inês da Silva dos; SAMPAIO, Brunno Henrique Lanzellotti ; NESSIMIAN, Jorge
Luis ; FERREIRA JUNIOR, Nelson. Elmidae (Insecta: Coleoptera) do Estado do Rio de Janeiro: lista
de espécies e novos registros. Arquivos do Museu Nacional, Rio de Janeiro, v. 67, n. 3-4, p. 377-382,
jul./dez.2009. Disponível em: https://revistas.ufrj.br/index.php/amn/article/download/47666/25706.
Acesso em: 6 jun. 2023.

SANSEVERINO, Angela M.; NESSIMIAN, Jorge Luiz. Larvas de Chironomidae ( Diptera) em


depósitos de folhiço submerso em um riacho de primeira ordem da Mata Atlântica (Rio de Janeiro,
Brasil). Revista Brasileira de Entomologia, v. 51, p. 42-53, 2007. Disponível em:
https://cutt.ly/aweIKbLU. Acesso em: 23 maio 2023.

SOCIEDADE BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. Catálogo Taxonômico da Fauna Brasileira.


Curitiba, 2023. Disponível em:
http://fauna.jbrj.gov.br/fauna/listaBrasil/ConsultaPublicaUC/ConsultaPublicaUC.do. Acesso em 17
maio 2023.
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Apêndice A – Glossário

Legenda: 1: numeração alfabética


(1.1) numeração na estrutura classificatória

1. ( 4.1) Adulto: Fase de desenvolvimento concluído da vida dos besouros da família Elmidae
em que é possível constatar a presença das seguintes características: tamanho diminuto;
coloração é indistinta variando entre marrom e negro; região ventral é revestida de pelos;
cabeça é retrátil; antenas filiformes ou clavadas, mas nunca formando clava pectinada ou
flabelada; pronoto e élitros com depressões, carenas, tubérculos e proeminências, que podem
estar ausentes ou combinadas; coxas anteriores arredondadas, sem trocantinos e as coxas
médias e posteriores muito separadas; superfície ventral não apresenta cavidades para a
recepção das pernas posteriores; pernas longas que possuem os tarsos e as garras adaptados
para aderência ao substrato e natação de estilo "crawl.

2. Angra dos Reis: Município do Estado do Rio de Janeiro em que foram encontradas as
seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus, Microcylloepus
longipes, Xenelmis granata, Hexanchorus caraibus, Phanocerus clavicornis e Hexanchorus
gracilipes. Com 169.511 habitantes e 813,420 km2 de extensão, está localizado na
mesorregião Sul Fluminense e microrregião da Ilha Grande e é pertencente ao bioma Mata
Atlântica.

3. Antena: Parte componente que representa o órgão sensorial dos besouros da família
Elmidae, em forma de apêndice localizado na cabeça. É altamente especializado, exerce
funções sensoriais, olfativas e táteis e tem um papel importante na percepção do ambiente e
na comunicação entre indivíduos. As antenas, filiformes ou clavadas, na família Elmidae
nunca formam clava pectinada ou flabelada.

4. Areia: Local (ambiente, habitat) em que podem ser encontradas e coletadas espécies de
besouros da família Elmidae. Constitui-se de grãos resultantes da desagregação ou
decomposição de rochas e podem conter minerais ou outros detritos que alteram a sua cor,
originalmente branca.
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5. Austrolimnius formosus: Espécie de besouro da família Elmidae, caracterizada pelo


pronoto que apresenta a impressão longitudinal mediana mais ou menos ampla próxima à
base, indistintamente estreita no terço basal. O élitro possui duas carenas sublaterais; o
prosterno apresenta uma carena proeminente que se estende até a margem anterior; abdômen
com o primeiro esternito sem carena; superfície dos esternitosI-IV com aspecto rugoso;
esternito V com poucos grânulos.

6. Austrolimnius pilulus: Espécie de besouro da família Elmidae muito semelhante a


Austrolimnius laevigatus, entretanto diferencia-se por apresentar uma carena longitudinal
mediana bifurcada no pronoto e pelas tíbias posteriores com uma ampla proeminência no
quinto apical e uma concavidade na face interna.

7. Besouro: São insetos pertencentes à ordem dos coleópteros, cujas principais características
são: cabeça retrátil arredondada ou alongada; primeiro par de asas modificados em élitros e
segundo par asas membranosas; protórax desenvolvido; abdome séssil com 10 urômeros nos
machos e 9 nas fêmeas; onde se encontram os espiráculos (respiração). Possui o maior
número de espécies dentre todos os seres vivos — em torno de 350 mil. Possuem uma grande
relação com variáveis ambientais, o que tem despertado grande interesse no estudo desta
classe, que pode ser útil na diagnose da qualidade da água.

8. Cabeça retrátil: Parte componente de característica anatômica observável nos besouros da


família Elmidae, que se refere ao próprio órgão (cabeça) e sua especificidade.

9. Cachoeiras de Macacu: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram


encontradas as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus,
Austrolimnius formosus, Austrolimnius pilulus, Microcylloepus longipes, Hexanchorus
caraibus, Hexanchorus gracilipes e Phanocerus clavicornis. Com 54.273 habitantes e 954,749
km² de extensão, está localizado na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro e
microrregião da Macacu-Caceribu e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.
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10. Casimiro de Abreu: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram
encontradas as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus,
Austrolimnius formosus, Cylloepus dorvillei e Macrelmis tijucana. Com 35.347 habitantes e
462,918 km² de extensão, está localizado na mesorregião de Baixadas e microrregião da Bacia
de São João e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.

11. Coleta: Processo realizado pelos besouros da família Elmidae para obter alimento que
consiste em retirar partículas finas depositadas ou aderidas ao substrato depositados nos
folhiços.

12. Córrego: Espaço (ambiente) em meio líquido onde habitam os besouros da família
Elmidae, que consiste em um corpo de água corrente de pequeno porte, usualmente utilizado
para se referir a algo de menor tamanho que um riacho. Caracterizado por apresentar uma
geometria que varia em média de 30 cm a 250 cm de largura e cerca de 20 cm a 100 cm de
espessura da lâmina d'água.

13. Cylloepus dorvillei: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada pelo pronoto
aproximadamente fusiforme, com a porção anterior larga, com carenas sublaterais
proeminentes e arredondadas, carena mediana similar às carenas sublaterais, posteriormente
convergentes, élitro com duas carenas sublaterais, próximas à margem externa, originando-se
no úmero; uma carena próxima à margem interna, ocupando o terço anterior do élitro; tíbias
medianas com duas franjas de tomento, uma anterior curta e uma ventral longa.

14. Cylloepus reitteri: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada por apresentar
corpo moderadamente ferruginoso com cabeça negra e fêmures negro-acinzentados, margem
anterior do prosterno com um pequeno dente medio-ventral, cujos machos e fêmeas são
facilmente separados.

15. Cylloepus typhon: Espécie de besouro da família Elmidae cuja principal característica é a
presença de uma depressão longitudinal mediana bem visível no terço basal do pronoto.
Machos são caracterizados por apresentar uma profunda depressão mediana no quinto
esternito abdominal e trocânter posterior fortemente giboso na margem ventral e as fêmeas
dessa espécie não são conhecidas.
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16. Eclosão: O processo de eclosão designa a abertura de um casulo ou a quebra da casca da


pupa dos besouros da família Elmidae, ou seja, o momento em que a larva sai do ovo. O
adulto do besouro da família Elmidae eclode após onze ou doze dias. Os ovos são colocados
nas faces submersas de rochas, madeiras ou raízes de plantas.

17. Élitros: Parte componente que consiste em asas modificadas encontradas nos besouros da
família Elmidae. Matéria composta por duas metades simétricas chamadas de élitros esquerdo
e direito, que se encontram no meio dorsal do inseto quando fechados. Quando o inseto está
em repouso, os élitros se sobrepõem e se encaixam perfeitamente, formando uma proteção
contínua sobre o abdômen e as asas posteriores. Essa estrutura oferece uma camada de
proteção contra predadores, desidratação e danos físicos.

18. Elmidae: Família de besouros que habitam ambientes lóticos como córregos e rios, lagos
ou poças. Apresenta ciclo de vida muito variável, indo de três a oito estágios larvares e
levando de alguns meses a anos para completar o desenvolvimento.

19. Esclerito: Parte componente dos besouros da família Elmidae que consiste em placas
cuticulares que revestem o corpo, provendo sustentação e proteção. Uma estrutura rígida
constituída por uma substância dura, geralmente rica em quitina, e fornecem, portanto,
suporte estrutural.

20. Energia: Categoria fundamental ou macrofaceta que indica os processos relacionados aos
besouros da família Elmidae. Refere-se uma ação de uma espécie ou outra e pode-se dar entre
toda espécie de entidades inanimadas, animadas, conceituais e até intuitivas. A macrofaceta é
uma das categorias fundamentais proposta por Ranganathan, elaborada no intuito de auxiliar
na organização do conhecimento de um determinado domínio.

21. Espaço: Categoria fundamental ou macrofaceta que indica os ambientes em que é


possível encontrar besouros da família Elmidae - relacionados à geografia física bem como a
sua distribuição geográfica. É definida com seu significado usual, apresentando como suas
manifestações a superfície da Terra, seu espaço interior e exterior (habitat) e a distribuição
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geográfica das espécies no mundo. A macrofaceta é uma das categorias fundamentais


proposta por Ranganathan, elaborada no intuito de auxiliar na organização do conhecimento
de um determinado domínio.

22. Espiráculo: Parte componente dos besouros da família Elmidae que consiste em orifícios
especializados na parede do corpo por onde entra o ar às traquéias. Estão no tórax e no
abdome, geralmente na pleura, e com um único par por segmento, que conectam o sistema
respiratório externo ao ambiente. Desempenham um papel fundamental na troca de gases e na
respiração, permitindo a entrada de oxigênio e a saída de dióxido de carbono.

23. Floresta da Tijuca: Floresta da cidade e Estado do Rio de Janeiro integrada


geograficamente ao Parque Nacional da Tijuca (antigo Parque Florestal do Rio de Janeiro ou
Parque Florestal da Tijuca) em que foram encontradas as seguintes espécies de besouro da
família Elmidae: Austrolimnius laevigatus, Cylloepus dorvillei, Macrelmis tijucana e
Phanocerus clavicornis. Localizada no Alto da Boa Vista (bairro carioca no topo do Maciço
da Tijuca) a floresta tem 3.972 hectares e é a maior floresta urbana do mundo.

24. Folhiço: Local (ambiente, habitat) em que podem ser encontradas e coletadas espécies de
besouros da família Elmidae que é um depósito de matéria orgânica submerso no fundo do
riacho, constituídos de folhas, madeira, sementes, frutos, variando no estado de fragmentação.

25. Garras: Parte componente dos besouros da família Elmidae que consiste em estruturas
especializadas encontradas nas extremidades dos tarsos (partes terminais das pernas), nos
besouros da família Elmidae. São formadas por apêndices endurecidos, geralmente em forma
de gancho, que podem variar em tamanho e forma de acordo com a espécie e o modo de vida
do inseto. Têm uma variedade de funções, permitem que os insetos se agarrem a superfícies,
como troncos de árvores, folhas ou substratos verticais, escalar e caminhar.
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26. Guapimirim: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram


encontradas as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius formosus,
Microcylloepus longipes, Xenelmis granata, Hexanchorus caraibus e Phanocerus clavicornis.
Com 51.483 habitantes e 358,443 km² de extensão, está localizado na mesorregião
Metropolitana do Rio de Janeiro e microrregião do Rio de Janeiro e é pertencente ao bioma
Mata Atlântica.

27. Hexacylloepus (sp. nov.): Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada por
apresentar cutícula castanho-avermelhada; peças bucais e tarsos castanho-amarelados; cabeça
tuberculada com sutura fronto-clipeal distinta; antena filiforme; pronoto mais largo que longo;
élitro aproximadamente paralelo, com o comprimento duas vezes o do pronoto e o ápice
arredondado, com quatro a cinco estrias.

28. Hexanchorus caraibus: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada pelo


escutelo achatado; mesotíbia lisa lateralmente e medianamente, exceto na extremidade basal,
que apresenta uma curta área lateral pubescente; último artículo do tarso anterior expandido e
com um tufo de longas cerdas apicomedianas; macho com lobo mediano não curvado e
parâmeros arredondados.

29. Hexanchorus gracilipes: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada por


apresentar o escutelo fortemente convexo; mesotíbia com uma área lateral pubescente
próximo à extremidade basal e uma área mediana pubescente curta, com uma curta e fina
carena longitudinal próxima ao ápice; macho com lobo mediano em gancho e ápice dos
parâmeros arredondados.

30. Incubação: Incubação refere-se ao processo pelo qual passa o embrião dos besouros da
família Elmidae dentro do ovo, desde a postura até à eclosão, cujo período é relativamente
curto, de 5 a 15 dias, variando com a temperatura, que precisa ser constante.
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31. Itatiaia: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram encontradas as
seguintes espécies do besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus, Austrolimnius
formosus, Microcylloepus longipes e Phanocerus clavicornis. Com 28.783 habitantes e
241,035 km² de extensão, está localizado na mesorregião Sul Fluminense e microrregião do
Vale do Paraíba Fluminense e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.

32. Lago: Local em que podem ser encontradas e coletadas espécies de besouros da família
Elmidae, que consiste em uma área cheia de água localizada em uma bacia, cercada por terra
e separada de qualquer rio ou outra saída que sirva para alimentar ou drenar o lago.

33. Larva: Fase inicial de desenvolvimento da vida dos besouros da família Elmidae antes
que se tornem adultos, com a duração de 6 a 36 meses e o número de estágios é de 5 a 8,
variando conforme a temperatura e a disponibilidade de comida, assim como o tamanho do
corpo. na família Elmidae as larvas são alongadas, cilíndricas, hemicilíndricas,
subtriangulares na seção transversal ou fortemente deprimidas.

34. Macaé: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram encontradas as
seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Phanocerus clavicornis e Hexacylloepus
(sp. nov). Com 206.728 habitantes e 1.216,989 km² de extensão, está localizado na
mesorregião Norte Fluminense e microrregião de Macaé e é pertencente ao bioma Mata
Atlântica.

35. Macrelmis granosa: Abstração para uma espécie de besouro da família Elmidae.
Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada pelo élitro com quinto, sétimo e nono
intervalos carenados; terceiro intervalo carenado no terço basal; pronoto com uma larga e rasa
impressão mediana longitudinal; carena sublateral larga, muita elevada e ocupando o quinto
anterior.

36. Macrelmis tijucana: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada pelo pronoto
sem carena sublateral ou impressão distinta; superfície com tubérculos arredondados a
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elipsóides, separados pelo menos uma vez por seu diâmetro. Escutelo ligeiramente convexo.
Parâmeros alongados, estreitando-se em direção ao ápice; ápice subagudo e curvado
medianamente. Lobo mediano ligeiramente mais longo que os parâmeros, robusto e
estreitando-se em direção ao ápice; ápice curvado centralmente.

37. Maricá: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foi encontrada a
espécie de besouro Hexanchorus gracilipes, da família Elmidae. Com 127.461 habitantes e
361,572 km² de extensão, está localizado na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro,
microrregião Rio de Janeiro e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.

38. Matéria: Macrofaceta que indica parte constituinte (estrutura morfológica) dos besouros
da família Elmidae, importante na caracterização de cada uma das espécies. Refere-se à
manifestação de materiais e propriedades intrínsecos às ideias e termos denotados no contexto
da disciplina classificatória. A macrofaceta é uma das categorias fundamentais proposta por
Ranganathan, elaborada no intuito de auxiliar na organização do conhecimento de um
determinado domínio.

39. Mento: Parte componente dos besouros da família Elmidae que está localizada na região
inferior da face na estrutura da cabeça, de comprimento relativo.

40. Microcylloepus longipes: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada por


apresentar a epipleura tomentosa estendendo-se da base até o terceiro esternito abdominal.
Macho com tíbias anterior e média sem gibosidade no lado dorsal; lobo mediano com cerdas
em toda sua extensão, processo proximal arredondado, fíbula ventral larga; parâmeros curtos,
papilas crenuladas, com sensilas concentradas no ápice, ápice arredondado.

41. Nova Friburgo: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram
encontradas as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus,
Austrolimnius formosus, Austrolimnius pilulus, Cylloepus dorvillei, Macrelmis granosa e
Phanocerus clavicornis. Com 182.082 habitantes e 935,429 km² de extensão, está localizado
na mesorregião Centro Fluminense e microrregião de Nova Friburgo e é pertencente ao bioma
Mata Atlântica.
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42. Paraty: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram encontradas as
seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Macrelmis granosa, Microcylloepus
longipes e Phanocerus clavicornis. Com 37.533 habitantes e 924,296 km² de extensão, está
localizado na mesorregião Sul Fluminense e microrregião da Ilha Grande e é pertencente ao
bioma Mata Atlântica.

43. Personalidade: Macrofaceta que reúne todos os termos que identificam as espécies de
besouros da família Elmidae (identificação taxonômica). A macrofaceta é uma das categorias
fundamentais proposta por Ranganathan, elaborada no intuito de auxiliar na organização do
conhecimento de um determinado domínio.

44. Phanocerus clavicornis: Espécie de besouro da família Elmidae caracterizada por


apresentar o corpo pubescente com os lados subparalelos, moderadamente convexo
dorsalmente. Pronoto alargado nos 2/5 posteriores; porção mediana com uma impressão
longitudinal; porções póstero-laterais com uma protuberância delimitada por impressões e por
uma profunda depressão anterior.

45. Pleurito: Termo que se refere ao componente presente nas partes dorsais e ventrais do
tórax nos besouros da família Elmidae, conhecidos como tergitos (dorsal) e esternitos
(ventral), que permitem movimentos mais amplos nas pernas e asas.

46. Poça: Pequeno acúmulo de líquido, geralmente água, retida numa cova natural ou
artificialmente formada em que podem ser encontradas espécies de besouro da família
Elmidae, geralmente rasa e de pouca largura, em paisagens naturais quando não são oriundas
das chuvas e que podem indicar a presença de infiltrações ou nascentes.

47. Pronoto: Componente que representa o segmento mais anterior do tórax dos besouros da
família Elmidae, ou seja, a primeira placa dorsal do tórax. Na família Elmidae o pronoto
apresenta depressões, carenas, tubérculos e proeminências, que podem estar ausentes ou
combinadas. Essa estrutura desempenha um papel importante na proteção de órgãos vitais e
na fixação dos músculos das pernas anteriores.
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48. Protórax: O protórax é o componente relativo ao primeiro dos três segmentos torácicos
nos besouros da família Elmidae ou o mais anterior, tendo nele inserido o primeiro par de
patas. Os seus principais escleritos são o pronoto (dorsal), o proesterno (ventral) e o propleuro
(lateral) de cada lado.

49. Pupação: A pupação é a fase intermediária entre a larva e o adulto no desenvolvimento


dos besouros da família Elmidae. Ocorre quando as larvas maduras são expostas a condições
de seca, ou quando nível das águas nos riachos desce, sob as pedras ao lado dos riachos nas
corredeiras. Muitas espécies produzem um casulo, que protege a pupa durante o seu
desenvolvimento. Quando em estágio de pupa todo o tecido de larva é destruído e é formado
o tecido adulto. Os besouros adultos da família Elmidae eclodem após onze ou doze dias.

50. Raspagem: Processo realizado pelos besouros (larvas ou adultos) da família Elmidae
para obter alimento, que consiste em raspar as superfícies para posterior coleta.

51. Riacho: Espaço em meio líquido onde habitam os besouros da família Elmidae que
significa um rio pequeno, especialmente, porque sua quantidade de água é muito reduzida e
nascem do declive da terra e das variações no relevo.

52. Rio: Ambiente lótico onde habitam besouros da família Elmidae que consiste em uma
corrente líquida resultante da concentração de água em um vale. Podem ser dividido em três
partes, superior; médio e curso inferior e fluem por gravidade em direção a um oceano, um
lago, um mar, ou um outro rio, e também para o solo ou até mesmo secar completamente
antes de chegar a um outro corpo d'água.

53. Rio Bananal: O Rio Bananal está localizado no município de Guapimirim em que foi
encontrada a espécie de besouro Hexanchorus caraibus, da família Elmidae. Na região
hidrográfica da Baía de Guanabara é pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas
geográficas: 22o28,399’S e 42o38,673’W.
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54. Rio Boa Vista: O Rio Boa Vista está localizado no município de Cachoeiras de Macacu
em que foi encontrada a espécie de besouros da família Elmidae Microcylloepus longipes. Na
região hidrográfica da Baía de Guanabara, o Rio Boa Vista é no cume da Serra dos Pirineus,
no Parque Estadual da Serra dos Três Picos. Pertencente ao bioma Mata Atlântica.
Coordenadas: 22o28,399’S e 42o38,673’W.

55. Rio Caledônia: Rio localizado no município de Nova Friburgo em que foi encontrada a
espécie Phanocerus clavicornis de besouros da família Elmidae. Está localizado no bairro de
mesmo nome, na Serra da Boa Vista e no Pico da Caledônia, na bacia hidrográfica do Rio
Paraíba do Sul. Coordenadas geográficas: 22o20’13,2”S e 42o33’20,2”W.

56. Rio Caputera: Rio localizado no município de Angra dos Reis nas bacias centrais, com
12,7 km de comprimento e nascente a 1.158 metros de altitude, deságua na baía da Ilha
Grande. É um rio crítico no que se refere a alagamentos. Coordenadas geográficas:
22o57,382’S e 44o12,441’W.

57. Rio Cascatinha: Rio localizado no município de Nova Friburgo em que foram
encontradas as espécies de besouros da família Elmidae Phanocerus clavicornis e Macrelmis
granosa. Está localizado na zona sul do município é próximo ao Pico da Caledônia, na Serra
da Boa Vista, bacia do Rio Paraíba do Sul. Coordenadas geográficas: 22o20’13,2”S,
42o33’20,2”W.

58. Rio da Fazenda: Córrego com o leito pedregoso que se encontra no Parque Nacional da
Tijuca (400m de altitude), com cerca de 2m de largura, em local relativamente isolado das
partes visitadas pelo público do parque - acesso por trilha não sinalizada. Pertence ao bioma
Mata Atlântica, coordenadas geográficas: 22o57’27,7”S e 43o17’20,5”W.

59. Rio da Pedra Branca: Rio localizado no município de Cachoeiras de Macacu, no Estado
do Rio de Janeiro, cujas coordenadas geográficas são 22o25,018’S e 42o35,201’W.

60. Rio de Janeiro: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram
encontradas as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Cylloepustyphon,
Cylloepus dorvillei, Macrelmis granosa, Macrelmis tijucana, Xenelmis granata, Hexanchorus
caraibus, Hexanchorus gracilipes e Phanocerus clavicornis. Com 6.320.446 habitantes e
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1.200,329 km² de extensão, está localizado na mesorregião Metropolitana do Rio de Janeiro e


microrregião do Rio de Janeiro e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.

61. Rio dos Frades: Rio localizado no Estado do Rio de Janeiro, município de Teresópolis,
em que foram encontradas as espécies Austrolimnius formosus e Austrolimnius laevigatus da
família Elmidae. Está localizado na altura do km 19 da rodovia RJ-130, estrada que liga os
municípios de Teresópolis e Nova Friburgo no Estado do Rio de Janeiro, bairro Vieira, com
10 km² de extensão, localizado a 1000m de altitude, pertencente ao bioma Mata Atlântica.

62. Rio Iconha: Rio localizado no município de Guapimirim, em que foram encontradas as
espécies Austrolimnius formosus, Microcylloepus longipes, Xenelmis granata, Hexanchorus
caraibus e Phanocerus clavicornis da família Elmidae. Rio com de 12 km de largura a 100 m
de altitude na região hidrográfica da Baía de Guanabara, pertencente ao bioma Mata
Atlântica. Coordenadas geográficas: 22o29,925’S e 42o58,732’W.

63. Rio Macaé: Rio localizado no município de Macaé em que foi encontrada a espécie
Phanocerus clavicornis, que possui 136 Km de extensão, nasce na Serra de Macaé próximo ao
Pico do Tinguá e é pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas geográficas:
22o21,703’S e 44o35,232’W.

64. Rio Marimbondo: Rio localizado no município de Itatiaia, Estado do Rio de Janeiro em
que foram encontradas as espécies Austrolimnius formosus, Austrolimnius laevigatus,
Microcylloepus longipes e Phanocerus clavicornis, da família Elmidae. Nasce no Parque
Nacional do Itatiaia e tem sua foz no Rio Preto, pertencente ao bioma Mata Atlântica.
Coordenadas geográficas: 22o21,703’S e 44o35,232’W.

65. Rio Ribeirão da Luz: Rio localizado no município de Casimiro de Abreu em que foi
encontrada a espécie Austrolimnius laevigatus, da família Elmidae. Pertencente ao bioma
Mata Atlântica, tendo início na região hidrográfica de Macaé e Rio das Ostras e finalizando
na bacia Lagos São João. Coordenadas geográficas: 22o26,762’S e 42o12,550’W.

66. Rio São Lourenço: Rio localizado no município de Nova Friburgo em que foram
encontradas as espécies da família Elmidae Austrolimnius pilulus e Phanocerus clavicornis.
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Pertencente ao bioma Mata Atlântica e faz parte de uma região rural. Coordenadas
geográficas: 22o21,082’S e 42o37,793’W

67. Rio Tenal: Rio localizado no município de Casimiro de Abreu em que foram encontradas
as espécies Austrolimnius formosus, Cylloepus dorvillei e Macrelmis tijucana da família
Elmidae, pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas: 22o24,789’S e 42o13,175’W.

68. Rio Ubatiba: Rio localizado no município de Maricá em que foi encontrada a espécie
Hexanchorus gracilipes, da família Elmidae. É pertencente à bacia hidrográfica de mesmo
nome, no 1º distrito de Maricá no Complexo Lagunar Fluminense, que se estende de
Piratininga (Niterói) até Cabo Frio, numa área de atividades agropastoris. É pertencente ao
bioma Mata Atlântica.

69. Rio Varginha: Rio localizado no município de Teresópolis em que foram encontradas as
espécies da família Elmidae Cylloepus dorvillei e Phanocerus clavicornis. O rio Varginha
localiza-se no bairro de Albuquerque e fica a aproximadamente 30 Km de distância da bacia
do rio São Lourenço. Está na Serra do Mar e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.
Coordenadas geográficas: 22o27,45’S e 42o53’W

70. Rocha: Local que consiste em um conjunto de minerais ou um mineral consolidado, no


qual pode habitar um besouro da família Elmidae. O termo é comumente compreendido como
todo material que compõe a crosta terrestre (excluindo a água e o gelo), que pode ser formado
pelo agrupamento de diversos minerais ou por um único.

71. Tarso: Componente que se refere ao segmento terminal das pernas dos artrópodes,
presente nos besouros da família Elmidae. Consistem em uma série de pequenos segmentos
articulados, chamados de tarsômeros, conectados em uma sequência linear na extremidade das
pernas dos insetos, sendo a parte mais próxima das garras. Cada tarsômero é unido por uma
articulação flexível, permitindo movimentos independentes e uma maior mobilidade das
pernas e possuem segmentação 5-5-5.
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72. Tempo: Categoria fundamental ou macrofaceta que indica fase de desenvolvimento dos
besouros da família Elmidae identificadas. É definida com seu significado usual de tempo
(contagem) bem como as manifestações de tempo de outro tipo tais como estações do ano,
fases de desenvolvimento, condições meteorológicas e etc. A macrofaceta é uma das
categorias fundamentais proposta por Ranganathan, elaborada no intuito de auxiliar na
organização do conhecimento de um determinado domínio.

73. Teresópolis: Município localizado no Estado do Rio de Janeiro em que foram encontradas
as seguintes espécies de besouro da família Elmidae: Austrolimnius laevigatus, Austrolimnius
formosus, Cylloepus dorvillei, Macrelmis granosa e Phanocerus clavicornis. Com 163.746
habitantes e 773,338 km² de extensão, está localizado na mesorregião Metropolitana do Rio
de Janeiro e microrregião Serrana e é pertencente ao bioma Mata Atlântica.

74. Tributário: Termo que identifica um dos locais onde podem ser encontrados besouros da
família Elmidae: um afluente de rio. Corresponde a um curso de água menor que deságua em
um rio principal, não flui diretamente para um oceano, mar ou lago e em conjunto com o rio
tem a função de drenar uma determinada bacia hidrográfica.

75. Tributário do Rio Boa Esperança: Tributário localizado no município de Cachoeiras de


Macacu em que foram encontradas as espécies Austrolimnius formosus, Austrolimnius
laevigatus e Microcylloepus longipes de besouros da família Elmidae. Está localizado no
litoral norte do Rio de Janeiro, pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas:
22º19,389'S,. 42º17,913'W.

76. Tributário do Rio Bracuí: Tributário do Rio Bracuí, localizado no município de Angra
dos Reis, em que foram encontradas as espécies Austrolimnius laevigatus, Macrelmis
tijucana, Microcylloepus longipes, Xenelmis granata, Hexanchorus caraibus e Hexanchorus
gracilipesde besouros da família Elmidae. pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas:
22o54’S e 44o25’W.

77. Tributário do Rio Mambucaba: Tributário tributário localizado no município de Angra


dos Reis, Estado do Rio de Janeiro, em que foi encontrada a espécies Phanocerus clavicornis,
de besouro da família Elmidae. O Rio Mambucaba é pertencente aos estados de São Paulo e
Rio de Janeiro, na Baía da Ilha Grande, entre Parati e Angra dos Reis, fazendo a divisa natural
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desses municípios. Possui grande desnível e forma várias cachoeiras, percorrendo o interior
do Parque Nacional da Serra da Bocaina. É pertencente ao bioma Mata Atlântica.
Coordenadas: 22o57,382’S e 44o12,441’W.

78. Tributário do Rio Preto: Tributário do Rio Preto, localizado no município de Itatiaia, em
que foram encontradas as espécies Austrolimnius formosus, Austrolimnius laevigatus,
Microcylloepus longipes e Phanocerus clavicornis de besouros da família Elmidae,
pertencente ao bioma Mata Atlântica.

79. Tributário do Rio Santiago: Tributário do Rio Santiago, localizado no município de


Nova Friburgo, em que foram encontradas as espécies Austrolimnius formosus,
Austrolimnius laevigatus, Austrolimnius pilulus, Cylloepus dorvillei e Phanocerus
clavicornis, de besouros da família Elmidae. Pertence à região hidrográfica do Rio Dois Rios
e ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas: 22o20,884’S e 42o23,620’W.

80. Tributário do Rio Sertão: Tributário do Rio Sertão, localizado no município de Paraty,
em que foram encontradas as espécies Macrelmis granosa, Microcylloepus longipes e
Phanocerus clavicornis, de besouros da família Elmidae. Fica localizado próximo à estrada
Paraty-Cunha e é pertencente ao bioma Mata Atlântica. Coordenadas: 23o11,922’S e
44o49,851’W.

81. Tomento: Parte componente da estrutura dos besouros da família Elmidae que consiste
em um conjunto de pelos invisíveis, densamente dispostos e entrelaçados, que reveste certos
órgãos.É um termo comumente utilizado na botânica, para descrever a presença de pelos,
tricomas ou pubescência em partes vegetais, aplicável aos insetos.

82. Tronco: Local que consiste em um tipo de caule lenhoso (arbóreo) com ramificações e
com entrenós longos que pode acomodar besouros da família Elmidae, pois por sua
rugosidade oferece excelente micro-habitat, pode ser pequeno e ser levado pela água.

83. Xenelmis granata: Espécie de besouro da família Elmidae que apresenta o lobo mediano
com duas constrições, uma leve próxima ao ápice e outra forte aproximadamente na metade
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do seu comprimento, e grupos de sensilas no ápice, enquanto a espécie nova apresenta uma
leve constrição próxima ao ápice, portando um grupo de cerdas longas.
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Apêndice B – Mapa conceitual

[IMG]
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Apêndice C – Estrutura classificatória (representação numérica)

2.10 Pronoto
1 PERSONALIDADE 2.11 Protórax
1.1 Espécies de besouro da família 2.12 Tarso
Elmidae
1.1.1 2.1 Tomento
Austrolimnius formosus
1.1.2 Austrolimnius pilulus
1.1.3 3 ENERGIA
Cylloepus dorvillei
1.1.4 3.1 Coleta
Cylloepus reitteri
1.1.5 3.2 Eclosão
Cylloepus typhon
1.1.6 3.3 Incubação
Hexacylloepus (sp. nov)
1.1.7 3.4 Pupação
Hexanchorus caraibus
1.1.8 3.5 Raspagem
Hexanchorus gracilipes
1.1.9 Macrelmis granosa
1.1.10 Macrelmis tijucana 4 TEMPO
1.1.11 Microcylloepus longipes 4.1 Adulto
1.1.12 Phanocerus clavicornis 4.2 Larva
1.1.13 Xenelmis granata

2 MATÉRIA
2.1 Antena
2.2 Cabeça retrátil
2.3 Élitros
2.4 Esclerito
2.5 Espiráculo
2.6 Garras
2.8 Mento
2.9 Pleurito
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5.1.1 Rios
5 ESPAÇO 5.1.1.1 Rio Boa Vista
5.1 Localização geográfica 5.1.1.2 Rio Bananal
5.1.1 Rio de Janeiro (Estado) 5.1.1.3 Rio Caledônia
5.1.1.1 Angra dos Reis 5.1.1.4 Rio Caputera
5.1.1.2 Cachoeiras de Macacu 5.1.1.5 Rio Cascatinha
5.1.1.3 Casimiro de Abreu 5.1.1.6 Rio da Fazenda
5.1.1.4 Guapimirim 5.1.1.7 Rio da Pedra Branca
5.1.1.5 Itatiaia 5.1.1.8 Rio dos Frades
5.1.1.6 Macaé 5.1.1.9 Rio Iconha
5.1.1.7 Maricá 5.1.1.10 Rio Macaé
5.1.1.8 Nova Friburgo 5.1.1.11 Rio Marimbondo
5.1.1.9 Paraty 5.1.1.12 Rio Ribeirão da Luz
5.1.1.10 Rio de Janeiro (Município) 5.1.1.13 Rio São Lourenço
5.1.1.10.1 Floresta da Tijuca 5.1.1.14 Rio Tenal
5.1.1.11 Teresópolis 5.1.1.15 Rio Ubatiba
5.1 Ambiente 5.1.1.16 Rio Varginha
5.1.1 Areia 5.1.1 Tributários
5.1.2 Córrego 5.1.1.1 Locais de coleta
5.1.3 Folhiço 5.1.1.2 Tributário do Rio Boa Esperança
5.1.4 Lago 5.1.1.3 Tributário do Rio Bracuí
5.1.6 Poça 5.1.1.4 Tributário do Rio Mambucaba
5.1.7 Riacho 5.1.1.5 Tributário do Rio Preto
5.1.8 Rocha 5.1.1.6 Tributário do Rio Santiago
5.1.9 Tronco 5.1.1.7 Tributário do Rio Sertão
5.1 Locais de coleta
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Apêndice D – Microtesauro
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