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Órtese e Tecnologia

Assistiva
Prof.ª Esp. Ana Carolina Coculo da Costa
• Amputação retirada total ou parcial de
um membro. Há uma estimativa de que
existem mais amputações em membros
inferiores. As causas podem ser diversas,
como doenças vasculares periféricas,
diabetes, traumas, infecções, neuromas,
sequelas de esmagamento, entre outros.
(Ministério da Saúde, 2013).

• Aqui estão algumas definições e


conceitos relacionados à amputação:
•Pode ser classificada como amputação de
membro superior, amputação de membro
Amputação inferior ou de outro membro específico,
dependendo da localização da remoção.

Amputação •Lesões traumáticas, como acidentes


automobilísticos, de trabalho ou ferimentos de
Traumática guerra.

•Devido a complicações graves de doenças


Amputação devido vasculares, como aterosclerose ou trombose
a Doença Vascular arterial, que levam à insuficiência circulatória e
danos irreversíveis aos tecidos.

Amputação por •Remoção cirúrgica de uma parte do membro ou


do membro inteiro devido à presença de um
Câncer tumor maligno ósseo ou tecidual.
 A amputação conduz a uma mudança no estilo de vida, alterando a
capacidade do sistema músculo esquelético, limitando o envolvimento
em atividades, restringindo a participação social e gerando dificuldades
no desempenho funcional.

 É necessário se adaptar a essa nova condição incapacitante que provoca


alterações sociais, econômicas e familiares.

 A incapacidade funcional relacionada à amputação de membros inferiores


implica em perda de autonomia e independência para a mobilidade.
Há uma redução na capacidade do amputado para realizar suas
ocupações, isto é, as diferentes atividades cotidianas que ele necessita ou
deseja se envolver (Biffi et al., 2017).
 Pensar em níveis de amputação nos deve
fazer pensar em fase pré-cirúrgica, que
envolve uma avaliação física do paciente
detalhada visando esclarecer o prognóstico
funcional do paciente, abordar dor fantasma e
membro fantasma, além de estabelecer metas
para reabilitar a curto, médio e longo prazo.

 Deve ser avaliada a amplitude de movimento,


a força muscular, o envolvimento de membros
contralaterais, o nível de independência para
realizar as AVDs, o condicionamento físico, o
suporte social e o apoio para o enfrentamento
do paciente pensando na realização da cirurgia
(Ministério da Saúde, 2013).
 Realizada toda a análise dos processos
pré-cirúrgicos, agora podemos escolher o
nível de amputação e isso deve ser
estabelecido de forma cautelosa e
cuidadosa, pois deve-se preservar o maior
comprimento possível, assegurar boa
cicatrização, cobertura adequada da pele
e sensibilidade preservada.

 Outros pontos a serem considerados para


adaptação da prótese funcional, deve-se
escolher conforme a idade do paciente, de
acordo da etiologia e conforme sua
necessidade (Ministério da Saúde, 2013).
Os níveis de amputação de Membro Inferior:

Desarticulação Desarticulação
Transfemural
do quadril do joelho
Fonte: Ministério da Saúde (2013).

Desarticulação
Transtibial Syme
do tornozelo

Parcial do pé
BIFFI, R F. et al. Levantamento dos problemas do dia a dia de um grupo de amputados
e dos dispositivos de auxílio que utilizam. Rev. Ter. Ocup. USP, p.46-53, 2017.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada. Brasília: DF,


1° ed., 2013.

Imagem slide 2, 5, 6: Imagem 2; imagem 5; Imagem 6.

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