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ESPAÇO DE SER

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1 - O Espaço de SER

O Espaço de Ser é um programa de educação que se


propõe a auxiliar as escolas na construção de um pilar
socioemocional que permita espaços de fala e de escuta
seguros para que os alunos aumentem a compreensão
de si, do outro e do mundo.

Os materiais foram concebidos tendo como premissa a perspectiva


de que o papel da escola não é apenas transmitir conteúdo
acadêmico, mas também de formar cidadãos e cidadãs, valorizando
as singularidades e as diferenças de cada um e considerando seu
contexto sociocultural e histórico.

O programa foi criado a partir de uma vasta revisão bibliográfica


que incluiu teóricos e publicações científicas nacionais e
internacionais que torna nossa metodologia única.

2 - Por que o Socioemocional é tão importante?


Diversos marcos nacionais e internacionais de educação e direitos
humanos esclarecem que o direito à educação está atrelado não
apenas ao acesso à escola e ao conhecimento, mas também à
formação em todas as dimensões do ser humano.
É importante entender que estimular e desenvolver habilidades
socioemocionais não significa contradizer a importância dos
conteúdos curriculares tradicionais. Pelo contrário, esse estímulo apoia
e auxilia na aprendizagem do aluno.

A educação socioemocional se
tornou um tema tão relevante
que foi incluído entre as
competências gerais da BNCC –
Base Nacional Comum
Curricular,

Benefícios da educação socioemocional*

MELHORA O DIMINUI ÍNDICES DE PROMOVE O


DESEMPENHO VIOLÊNCIA TRABALHO EM
ACADÊMICO EQUIPE

ENCORAJA O AUXILIA NA
REDUZ A ANSIEDADE
CONVÍVIO COM AS SUPERAÇÃO DE
E A DEPRESSÃO
DIFERENÇAS DESAFIOS

*BELFIELD & LEVIN, 2009, 2015;


ESTIMULA ESCOLAS ZINS, 2007; PLAYGROUND DA
INOVAÇÃO,
RESPONSÁVEIS E PREVINE O BULLYING
CASEL, PORVIR, 2001; WADDELL,
SAUDÁVEIS 2006; DRAGO,2011; HECKMAN, 2012
3 - Como fazemos
O Espaço de SER acontece uma vez por semana dentro da grade
curricular, correspondendo a uma aula de 50 minutos. Os nossos
materiais promovem a reflexão, o debate, a escuta, a investigação e o
questionamento, não existindo respostas “corretas” ou “esperadas”.

A partir de um planejamento pedagógico estruturado, o programa


tem a preocupação de sempre dialogar com a linguagem e os
interesses dos alunos, com um currículo desenvolvido pensando nas
particularidades de cada faixa etária.

Nos anos iniciais do


Fundamental, por exemplo,
a inteligência emocional é o
foco. Nesse segmento,
trabalhamos quatro pilares
da teoria do psicólogo
Daniel Goleman:
autoconhecimento,
autorregulação, empatia e
relacionamento.

Nesse momento, diversificamos a abordagem, pois entendemos que


os alunos já são capazes de reconhecer sentimentos mais complexos,
como: arrependimento, ciúme, frustração e animação.
Esse trabalho será realizado por meio de livros exclusivos, da autora
Blandina Franco e do ilustrador Carlos Lollo, ganhadores do Prêmio
Jabuti. Em cada capítulo, os protagonistas vivenciam situações que se
aproximam com as dos alunos, ajudando-os a refletir sobre cada
experiência.
4 - Nossa base teórica
Optamos por uma multiplicidade de referências teóricas, porque, ao
defender a educação integral, o Espaço de SER se compromete a
desenvolver um programa que entenda as pessoas como seres
simultaneamente físicos, biológicos, sociais, culturais, psíquicos e
espirituais. Optando por uma única abordagem teórica, a tendência
seria uma unificação desses aspectos através de uma redução
mutiladora. Por outro lado, escolher uma teoria para cada fator,
fragmentaria novamente aquilo que tentamos articular.

O conjunto teórico é constantemente revisado e busca contemplar


a integralidade e potência humana.

Teoria da Inteligência Emocional de Daniel Goleman

Um dos pontos de partida é a teoria da Inteligência Emocional


definida pelo psicólogo Daniel Goleman como “a capacidade de
identificar nossos próprios sentimentos e dos outros, de nos
motivarmos e gerirmos os impulsos dentro de nós e em nossos
relacionamentos”

Segundo o psicólogo, não há


uma loteria genética que
predestina vitoriosos e
fracassados no jogo da vida. Os
circuitos cerebrais da mente
humana são maleáveis e podem
ser alterados, abrindo
possibilidades infinitas para cada
pessoa.
Para ele, apesar de poder ser aprendida e desenvolvida, a
inteligência emocional depende do exercício cotidiano ao longo do
tempo, sendo sustentada a partir de 4 pilares principais:
autoconhecimento, autorregulação, empatia e habilidades
sociais/de relacionamento.

Baseando-se na teoria de Daniel Goleman, o Espaço de SER


desenvolveu seu programa compreendendo a importância dos
sentimentos como um todo, sem hierarquizá-los por nível de
importância. No Espaço de SER, todos os sentimentos são
entendidos como importantes para a manutenção da vida, com a
consciência de que não são totalmente controláveis. E a
oportunidade de acolhê-los em sua totalidade aumenta a
capacidade humana de escolher o que fazer ao sentir cada um.

As premissas de que “não existem sentimentos bons ou ruins” e


que “não é possível controlar os sentimentos, mas é possível
escolher o que fazer com esse sentimento” percorrem todo o
currículo do Espaço de SER e são incentivadas na formação dos
professores e em sala de aula.

O Big Five

Outra teoria que inspirou o programa foi a Teoria do Big Five: o


principal modelo de organização das habilidades socioemocionais e
o mais utilizado na literatura, desenvolvido pelo psicólogo
estadudinense Gordon Alport e equipe. De acordo com os autores,
os traços de personalidade podem ser agrupados em um conjunto
de cinco fatores: abertura a novas experiências, conscienciosidade,
extroversão, amabilidade e estabilidade emocional.
Consideramos a teoria Big Five um marco no sentido de confirmar
a importância dos traços de personalidade no processo de
aprendizagem e por ser a maior referência já validada em todo o
mundo, tornando-se uma linguagem compartilhada e muito
utilizada em pesquisas e avaliações.

Howard Gardner e as inteligências múltiplas

Howard Gardner pode ser considerado um pioneiro na discussão


sobre a inteligência emocional ao propor a teoria das inteligências
múltiplas, na qual afirma que não existem apenas um ou dois tipos
de inteligência, mas nove tipos considerados fundamentais no
desenvolvimento intelectual e emocional. São elas: linguístico-
verbal, lógico-matemático, musical, espacial, corporal-cinestésica,
interpessoal, intrapessoal e existencialista.

Gardner postula que essas competências intelectuais são


relativamente independentes e dispõem de processos cognitivos
próprios. Segundo ele, os seres humanos dispõem de graus
variados de cada uma dessas inteligências e maneiras diferentes de
combiná-las, organizá-las e utilizá-las.

Nas aulas do Espaço de SER, que


acontecem em um tempo de aula
com duração média de 50
minutos semanais, são propostos,
jogos, dinâmicas, atividades com
desenho e escrita, a fim de
fornecer aos alunos diferentes
estímulos e oportunizar o uso de
diferentes habilidades.
Contribuições da psicanálise

Outra grande contribuição é oriunda da psicanálise, que considera


as famílias fundamentais no desenvolvimento psíquico humano.
Não à toa as escolas apontam que o envolvimento de pais, mães e
responsáveis nas atividades escolares faz toda a diferença no
processo educacional. Considerando esse contexto, sugerimos que,
no início das aulas do programa Espaço de SER, as famílias sejam
convidadas a participar e a conhecer o projeto na escola, para
compreender a proposta e estabelecer a parceria de trabalho.

Além disso, o Espaço de SER possui instrumentos que devem ser


usados para fortalecer os laços entre família, escola e alunos, dando
suporte para que os familiares tenham mais disposição para
aprender com seus filhos. Entre as estratégias utilizadas pelo
programa em parceria com as escolas estão: reuniões com os
responsáveis e distribuição dos diários da família com propostas de
jogos e atividades para os responsáveis praticar em casa com os
alunos.

Outro aspecto importante trazido pela psicanálise ao Espaço de


SER é a valorização da palavra, mostrando que a fala não deveria ser
um privilégio do professor em sala de aula. No espaço de SER, os
alunos são convidados a compartilhar experiências de vida,
curiosidades pessoais e até situações difíceis ou dolorosas, dando a
oportunidade de acolhimento àquilo que cada um considera
importante.

No entanto, é importante frisar que o espaço de SER não se propõe


a tratar seus participantes aos modos da psicoterapia, mas faz uso
da psicanálise como lente para entender o impacto das relações
afetivas na vida e no processo de aprendizagem humano, tendo a
escuta como principal caminho.
Psicologoia positiva e Carol Dweck
Psicologia Positiva teve como ponto de partida o incômodo pelo
fato de as questões patológicas ocuparem o centro das pesquisas e
práticas no campo da psicologia. Martin Seligman é um dos
principais nomes desse movimento que, desde 1997, busca estudar
o que considera como “aspectos positivos do ser humano”, ou seja,
suas potencialidades e motivações, e as condições que contribuem
para a promoção de indivíduos, grupos e instituições.

Tal posicionamento, de acordo com seus precursores, não nega o


sofrimento humano, tampouco incentiva que a psicologia,
enquanto campo de conhecimento e prática, deixe de investir no
estudo das patologias, mas afirma seu interesse como sendo outro:
estudar o que é usual e cotidiano para o desenvolvimento de um
indivíduo sadio. Para Seligman, adotar essa postura ajudaria a
ampliar a atuação da psicologia para as áreas como o trabalho, a
educação e todos as esferas em que as relações humanas estão
presentes.

Dentre os principais estudiosos dessa


corrente, destacamos a psicóloga e doutora
da Universidade de Stanford Carol Dweck,
que abriu um novo caminho no campo da
educação a partir da elaboração dos
conceitos de mentalidade fixa (fixed mindset)
e mentalidade de crescimento (growth
mindset).
A mentalidade fixa seria a crença, tanto consciente quanto
inconsciente, de que o caráter, a inteligência e a criatividade são
estáticas, inalteráveis. Uma crença de que o sucesso depende de
um talento inato e, portanto, não pode ser desenvolvido nem
aprimorado.

Por outro lado, para as pessoas com mentalidade de crescimento, o


fracasso surgiria como um desafio ou uma oportunidade de
aprendizagem, pois entenderiam que as habilidades podem ser
desenvolvidas através de esforço, estudo e persistência. Isso não
significa que todas as pessoas são iguais e possam atingir as
mesmas capacidades, mas que o potencial de cada um é
desconhecido e pode ser ampliado sempre.

Seguindo a autora, o Espaço de Ser preconiza que a inteligência ou


a personalidade são características passíveis de serem
desenvolvidas e modificadas e, com isso, a perspectiva em relação a
vida pode mudar: o aprendizado tornar-se prazeroso e não uma
obrigação, as vulnerabilidades são acolhidas e viram estímulos para
superação, não um impedimento ou vergonha. Já o erro ou
insucesso em alguma tarefa não é mais a comprovação de uma
falta de inteligência
Lev Vygotsky e as interações sociais no desenvolvimento
das crianças
Por último, e não menos importante, é necessário reconhecer as
contribuições e a difusão do pensamento do psicólogo bielorruso
Lev Vysgotsky nas instituições de educação no Brasil e no mundo.

No início do século XX, ele questionou as teorias defensoras de que


os processos mentais dos adultos estavam latentes nas crianças,
apenas esperando um “tempo de maturação” para serem visíveis.
Com interesse na descrição e explicação das funções psicológicas
superiores, tais como pensamento, memória e capacidade de
planejamento, foi pioneiro ao falar que o desenvolvimento
intelectual das crianças ocorre a partir da interação social e das
condições de vida de cada uma.

Segundo sua teoria, apesar das funções psicológicas terem suporte


biológico, pois são um produto da atividade cerebral, o cérebro é
um sistema aberto e mutável, tendo sua variação e
desenvolvimento intrinsecamente relacionados com o meio e o
contexto histórico em que está inserido.

A cultura, nesse sentido, é o movimento


dialético, no qual o homem interfere no
mundo ao mesmo tempo em que sofre
interferências dele. Em outras palavras, o
homem, ao criar cultura, cria a si mesmo.
Devido à relevância do papel da interação para o processo de
desenvolvimento e aprendizagem, sua teoria foi chamada de
socioconstrutivismo ou sociointeracionismo. Essa relação homem-
mundo é mediada por sistemas simbólicos. Assim, todo processo
de aprendizagem depende de uma mediação simbólica, como os
objetos ou a linguagem, e pode ser melhor compreendido através
do que ele chamou de Zona de Desenvolvimento Proximal (ZDP).

O conceito da ZDP indica o que o autor entende como a distância


entre o nível real de saber da criança e o nível potencial. O nível real
é definido como a capacidade de resolver um problema sem ajuda,
e o nível potencial seria o saber a ser alcançado, cuja resolução
naquele momento ainda depende de uma mediação, que pode ser
a orientação de um adulto ou a colaboração com outro
companheiro.

Ou seja, trata-se da série de informações que a criança tem a


potencialidade de aprender, mas ainda não completou o processo;
conhecimentos fora de seu alcance atual, mas potencialmente
atingíveis, e que contam com a ajuda dos adultos para serem
alcançados. A mediação entre esses dois momentos seria a ZPD, e o
elemento facilitador desse processo, na escola, tem como figura
mais emblemática o professor.

Embasadas nesses conceitos, as atividades propostas pelo Espaço


de Ser trazem a fala, a interação e o movimento como alicerces
para a aprendizagem, em um ambiente no qual os educadores têm
papel fundamental como referência para os alunos. Por isso, o
Espaço de SER propõe que a construção de um pilar
socioemocional nas escolas aconteça primeiro com a sensibilização
dos profissionais da escola, apresentando os desafios
contemporâneos e as propostas do programa para ajudar a superá-
los.
Perceber a escola como um território de aprendizagem não só
através das disciplinas, mas também das inevitáveis relações
afetivas e sociais que lá acontecem, é entender que toda e qualquer
pessoa contribui para o processo educacional. Alinhar o trabalho da
equipe através dessa perspectiva, portanto, é fundamental para
iniciar um projeto socioemocional.

Contribuições da Neurociência

A esfera fisiológica faz-se presente através das contribuições dos


estudos neurológicos, mais especificamente da neuropsicologia,
que tem como objetivo pesquisar as relações e inter-relações entre
as funções cerebrais e o comportamento humano.

Em sua anatomia, o cérebro está dividido em duas metades, o


hemisfério direito e o esquerdo, os quais apresentam grandes
diferenças entre si, incluindo suas funções. Em diversas literaturas,
o lado esquerdo é apresentado, de maneira simplificada, como a
morada da lógica e da racionalidade, e o direito como a fonte da
intuição e criatividade.

Entretanto, tal descrição pode dar a impressão de que os dois


hemisférios são entidades separadas, quando na verdade eles se
comunicam e trabalham juntos por meio de uma rede complexa
de cabos fibrosos, conhecida como o corpo caloso.

Essa informação reforça a perspectiva de educação integral


apresentada anteriormente, que compreende que o
desenvolvimento cognitivo está atrelado ao desenvolvimento
emocional, físico, social e cultural. Em outras palavras, promover a
aprendizagem socioemocional pode potencializar a aprendizagem
das disciplinas tradicionais dadas na escola, eliminando os estigmas
da famigerada disputa entre razão e emoção na educação.
As habilidades se desenvolvem com mais facilidade quando a
plasticidade cerebral é maior. Essa, por sua vez, indica a capacidade
adaptativa do sistema nervoso central, ou seja, sua capacidade para
modificar a organização estrutural e funcional em resposta às novas
experiências, adaptando-se a condições mutantes e a estímulos
repetidos, criando conexões entre os neurônios.

A neuroplasticidade acontece em três instâncias: no


desenvolvimento fisiológico ao longo do tempo (bebê, criança,
adolescente, adulto, senioridade); na aprendizagem (somos
capazes de aprender até o final da vida); e mediante um dano (um
derrame ou outro tipo de lesão).

É por meio da neurociência que o Espaço de Ser tem a confirmação


de que a aprendizagem não é um processo no qual o
conhecimento fica armazenado no cérebro para ser recuperado em
algum momento. As pesquisas em neurociência mostram que o
conhecimento é baseado em atividade constante (Fischer, 2009), e
assim sabemos que ela molda, literalmente, a anatomia e a
fisiologia de seus cérebros e corpos.

Por isso, no Espaço de SER a Educação Infantil e primeiros anos do


Fundamental Anos Iniciais, utilizamos dos recursos lúdicos como
música, histórias e pelúcias, para estimular sensorialmente o
cérebro ainda em formação das crianças pequenas. Assim, ao
estimulá-las a repetir, recontar e recriar essas narrativas, elas obtêm
mais amplitude das capacidades cerebrais.
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