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ISSN: 2525-8761
DOI:10.34117/bjdv7n5-226
RESUMO
A relevância da Educação Emocional nas Escolas, atrelada aos processos de Ensino-
Aprendizagem, quer nas Redes Públicas Municipais ou Estaduais, quer nas redes
Particulares de Ensino, é o que se propõe analisar, ainda que brevemente, este ensaio.
Para balizar a discussão teórica, serviu-se este Artigo de Levantamento Bibliográfico,
bem como Revisão de Literatura sobre a Temática. Os estudos consideram a Educação
Emocional como ferramenta imprescindível à formação dos alunos e que deve ser
utilizada nas Redes de Ensino para que Docentes e outros Profissionais da Educação, não
só refinem seus olhares, mas também exercitem estratégias no que concernem as
competências emocionais dos estudantes.
ABSTRACT
The relevance of Emotional Education in Schools, linked to the Teaching-Learning
processes, both in Public Municipal or State Networks, as well as in Private Education
networks, is what we propose to analyze, even if briefly, this essay. To guide the
theoretical discussion, this Bibliographic Survey Article was used, as well as Literature
Review on the Theme. The studies consider Emotional Education as an essential tool for
the training of students and that should be used in the Teaching Networks so that Teachers
and other Education Professionals, not only refine their looks, but also exercise strategies
with regard to students' emotional competences.
1 INTRODUÇÃO
A educação é um dos princípios da formação do ser humano e, é por meio dela,
que eu adquiri conhecimento para sua vida, conhecimento que, antigamente, era
difundido como as disciplinas básicas que conhecemos. Hoje, o sistema de educação
mudou muito, assim como nossa sociedade, e outros conhecimentos como a competência
emocional são tão fundamentais como os demais.
Entretanto, foram necessários anos de pesquisas e estudos para que a educação
emocional fosse vista de forma fundamental. Ainda hoje, ela não é praticada em algumas
instituições de ensino, mas tem sido valorizada por muitos, o que auxilia sua propagação.
Partindo desse pressuposto, observamos que a educação emocional é uma aliada
no processo de ensino-aprendizagem dos alunos e nas questões comportamentais, pois
desenvolve a competência emocional e ensina como administrar seus sentimentos.
A prática docente tem influência importante nesse desenvolvimento, criando
novas relações, inserindo novas maneiras de ensinar, alterando práticas obsoletas
frequentes na escola, construindo relações com os familiares dos alunos e sua
comunidade.
O presente artigo verifica de que maneiras a educação emocional pode ser
benéfica para o processo de ensino-aprendizagem dos alunos, demonstrando como as
relações interpessoais, e como a aprendizagem, podem estar relacionadas com o
desenvolvimento da educação emocional e como sua importância é fundamental.
A importância das pesquisas acerca da educação emocional nas escolas emerge a
fim de se propor uma contribuição às práticas formativas dos sistemas educativos atuais.
Isso se justifica, uma vez que não se deve negligenciar nenhuma das potencialidades de
cada sujeito, já que a educação emocional assume um papel fundamental na constituição
e no funcionamento da inteligência, pois são os motivos, necessidades, desejos que
direcionam o interesse dos sujeitos para o conhecimento e conquista do mundo ao seu
redor.
A análise se fundamenta em um levantamento de dados, por meio de fontes como,
dissertações, artigos e bibliografias, que embasaram a fundamentação teórica deste
trabalho, a qual nos atenta para a Educação Emocional como ponto de fundamental
importância, tanto para o professor quanto para o aluno envolvidos nos processos de
ensino-aprendizagem, contribuindo para uma educação de qualidade.
Como objetivo geral este ensaio identifica, a partir de uma visão psicológica,
como e por que a educação emocional, entre os sujeitos envolvidos no processo de ensino
Observa-se então, que a educação está além das disciplinas conhecidas como:
português, matemática, história, geografia e ciências, envolvem outros fatores como:
o saber conviver, saber respeitar, saber lidar com as próprias emoções. Para Delors
(2006):
Durante muito tempo, a emoção foi concebida como uma força altamente
irracional e desagregadora, totalmente contrária à razão. Entretanto, nas
pesquisas a respeito das emoções, essas são concebidas como um verdadeiro
estímulo à cognição. Todavia, é inegável que, em algumas situações, certas
atitudes ligadas à emoção podem realmente ser extremamente negativas e ter
efeitos desagregadores do pensamento. Porém, num grande número de
É claro que nem todas as crianças e jovens que não são estruturados
emocionalmente se relacionam com drogas ou álcool, porém já é uma imagem que vemos
no nosso dia a dia nas ruas, por exemplo. Para se obter essa estrutura emocional o adulto
deve saber respeitar a criança e o jovem, não mascarando suas emoções, mas traçando
estratégias para que o mesmo reflita sobre elas e as expressem de maneira saudável, ou
seja, criando ambientes de suporte emocional.
O ambiente escolar é o local em que o aluno passar a maior parte do seu dia.
Normalmente, é nesse espaço que ele esboça sua fragilidade emocional, através de:
isolamento, dificuldade de se relacionar com o grupo, indisciplina, agressividade, dentre
outros.
É no adulto que, em muitos casos, as crianças e jovens buscam um suporte
emocional, e é o professor essa pessoa mais presente dentro do ambiente escolar.
Lembrando que se deve ter a parceria escola e família para que o aluno seja assistido da
melhor maneira possível.
Ao saber lidar com suas emoções, o aluno administra suas frustrações, sua raiva,
sua ansiedade, adquirindo autocontrole e competência emocional. O professor é um
mediador, identificando quais comportamentos são adequados ou não e auxiliando o
aluno a administrá-los, a educação emocional pode trabalhar de maneira preventiva
também.
Para Santos (2002, p.231), a educação emocional em escolas possibilita:
ligação mais positiva com a família e a escola; mais aptidão para resolver
problema; melhoria da competência emocional.
Não reconhece a presença da criança e não fala quando a criança está perto,
praticamente não reage a presença da criança; Não faz contato visual com a
criança e não escuta com atenção; Utiliza sarcasmos com as crianças, com tom
negativo; Fala grosseiramente com as crianças; Utiliza rótulos negativos para
crianças diretamente com a criança ou perto dela; Ignora os interesses da
criança; Conversa muito pouco com a criança.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Algumas práticas são necessárias para que o professor desenvolva em sua sala de
aula as habilidades da educação emocional. Como já observado algumas ferramentas de
comportamento já foram descritas como: um ambiente acolhedor, criar uma relação de
parceria constante para que o aluno se sinta confiante e participativo, ter parceria com a
família, valorizar a opinião do aluno, desenvolver o controle das emoções, trabalhar em
grupos diversificados, dentre outros.
No dia a dia escolar, podem ser desenvolvidas algumas práticas para se trabalhar
a educação emocional como: a roda de conversa. Algumas escolas estão adaptando seu
currículo com temas diversificados, desenvolvendo a educação emocional semanalmente
com estudos de caso, dramatização e conversas para que os alunos controlem sentimentos
REFERÊNCIAS
MATIAS, Lédio de Jesus. Educação afetivo emocional na Escola. Curitiba: Ed. Appris,
2014.
RÊGO, Cláudia Carla de Azevedo Brunelli; ROCHA, Nívea Maria Fraga. Avaliando a
educação emocional: subsídios para um repensar da sala de aula.
Disponível:http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v17n62/a07v1762.pdf