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Nome: Mwale de Fer à Vapour

História:
Eu sou um ex-nobre(exilado), que mora em uma casa grande no interior da cidade, em
volta de um pequeno vilarejo de camponeses, agricultores e caçadores/coletores. Essa
casa é da minha família e a minha história é história da minha família.

Meus pais, ambos pertencentes a pequena nobreza, foram ricos, porém não aceitavam
exploração gerada pelos grandes capitais, políticos e outros nobres; ambos tinham tendências
anarquistas e trabalhavam dentro da política para mudanças sociais ajudando a população da
cidade e dos vilarejos próximos e redução da violência da segurança pública e por isso foram
rechaçados pelos outros nobres e políticos, também passaram a receber ataques na cidade,
por isso se mudaram para uma vila próxima, essa vila muito pequena e muito pobre, seus
habitantes inicialmente se assustaram, acreditando que o casal queria transformar a vila em
seu pequeno feudo, porém não, os meus pais se ingressar no na comunidade passaram a
trabalhar com qualquer outro morador do local. A linhagem da minha família, com o seu
dinheiro, vem da engenharia e da mecânica.
Meu pai, Enzo de Fer, era um grande engenheiro, mecânico, eletricista, etc. (Perito em
máquina), capaz de construir quase tudo. Minha mãe é Charlotte à Vapour, uma grande
arquiteta, desenhista, projetista, além de ser uma rebelde invicta, seus projetos indecifráveis,
maquinaria vapor incríveis e ideias insondáveis eram amadas e desejadas por todos os que as
viam. Muito desses projetos só conseguimos vir ao mundo pelas magníficas mãos do meu pai,
só ele entendi os projetos da minha mãe e podia criá-los, e assim fazer apresentações
fabulosas das ideias da mente dela. Assim a renda da família se mantinha, entretanto, depois
do que nos exilamos quase todo o dinheiro era distribuído na pequena vila e cada máquina
criada e vendida para o governo ou fábricas, os moradores da vila recebiam cópias mais
compactas e às vezes melhores para o trabalho braçal no campo ou em pequenos comércios
regionais, desta maneira a vila não era dependente da cidade nem das grandes fábricas que
existiam lá apesar de ainda não conseguirem exportar ou vender o que produziam dentro dela.

Minha infância foi entre máquinas e o campo da vila via meus pais ajudando os fazendeiros e
coletores, faziam falas e agitações na comunidade e levavam a demanda do povo para os
congressos políticos que eles ainda participavam, eu fui criado por todas as da vila como todas
as outras crianças que cresciam lá eram filhos de todos, odiava os eventos da nobreza (bailes,
chás e cerimônias), gostava mesmo das festas da vila com comida farta, brincadeiras com
outras crianças e muita dança. Não posso ser hipócrita, posso dizer que tive o melhor dos dois
mundos até o dia da morte do meu pai.

Quando eu tinha 8 anos, meus pais estavam trabalhando e um projeto bizarro, pode ter sido
uma imaginação, mas eu vi uma arma se transformar em outra, uma pistola de engrenagens e
cristais se transformar em um rifle e depois em espingarda e voltar a ser pistola, ignorando a
massa, recursos e peças. Como passar do tempo éramos mais odiados pela política da cidade
e do Estado, o que levava a ataques de assassinos de aluguel, mercenários, espiões,
batedores e pessoas do governo. E um desses ataques, tentaram levar o meu pai e o projeto
da minha mãe, porém tudo era muito instável, eu e ele estávamos na oficina a noite com meu
pai e cinco pessoas entraram, me jogaram no chão, eles agrediram meu pai e o amarraram,
quando foram pegar a arma uma energia estranha colapsou dentro dela houve uma explosão
que levou metade da oficina, meu pai, os assaltantes e parte de mim.
Quando minha mãe chegou correndo ela viu a explosão e não podia mais fazer nada, não
acreditava no que via, não sobrará nada do esposo e eu estava no chão esquartejado e
ensanguentado, ela correu pedindo ajuda, todo o vilarejo veio a seu socorro, durante meses
minha mãe fez de tudo para tentar me salvar, de médicos amargos de tecnologia magia, fiquei
meses de coma quando acordei estava o rosto cheio de cicatrizes e queimaduras, sem o braço
direito, sem a perna direita e sem parte da perna esquerda (do joelho para baixo).

Depois disso minha mãe se isolou, começou a trabalhar no caminho em um protótipo novo, eu
precisava de ajuda para tudo, então eu fui cuidado pela vila, poucas vezes eu via minha mãe,
quando via era para ser a sua cobaia, ela queria todo custo me devolver o corpo mas... Era
praticamente uma tortura Eu também queria voltar a ter o meu corpo, então aceitei o que era
necessário.
Quando eu fiz 10 anos (2 anos de trabalho) ela conseguiu, um protótipo que me devolveu as
minhas pernas e braço, metal e engrenagens movidos a vapor fundido com minha pele
queimada.
Depois disso pode continuar minha vida "normal", trabalhando na vila e tentando ocupar o local
do meu pai na oficina da família, como passar do tempo minha mãe conseguiu melhorar o meu
corpo ou fazendo mais "humano" e sensível. Algumas pessoas na vila passaram a ter medo de
mim, eu era algo que não deveria existir, não era um robô, alguns dos meus órgãos
funcionavam, como intestino, cérebro e rim esquerdo, porém, meu sangue movia correntes
placas e vapores, alguns dos meus órgãos eram mecânicos como parte do meu pulmão e meu
rim direito, sem contar as cicatrizes de estilhaços e queimaduras espalhadas por todo o meu
corpo, era careca meu cabelo não crescia mais devidos a queimaduras naquele dia, mas com
o tempo passaram a me aceitar, minha vida era dedicada a fazer aquele local o melhor
possível e isso me uniu novamente com minha mãe.

Minha mãe continuou projetando, apesar de ninguém, nem eu, consegui da vida a seus planos
insondáveis, nosso trabalho de sabotagem ainda irritava a burguesia e os políticos, a vila era
independente, crescia ao redor da cidade, não havia fome, as pessoas de todas as raças
viviam ali e pessoas da cidade fugiam para viver em nossa comunidade. Enquanto o vilarejo
crescia, eu me sentia forçado a ser mais forte, a memória do meu pai, minha sombra, fui
incapaz de salvá-lo, me tornei perito em mim máquinas para poder fazer o que ele fazia, mas
sou incapaz. Apesar de tudo que eu faço é insuficiente, prometi a mim mesmo que iria proteger
quem eu pudesse, principalmente o vilarejo que meus pais cuidaram e que cuidou de mim.

Devido o crescimento da vila e o processo político que está acontecendo dentro dela, suma da
fama de projetista da minha mãe e o seu estranho projeto de um ser humano com partes
robóticas, a vila passa a ser atacada mais e mais por mercenários, batedores do exército e
saqueadores, durante um dos ataques da vila enquanto eu estava protegendo os moradores a
casa foi atacada e minha mãe sequestrada uma carta foi deixada pedindo o projeto da "arma
metamórfica" em troca da vida dela, preciso resgatar minha mãe e vingar finalmente a memória
do meu pai.
Como eles não encontraram os projetos, eles devem estar forçando a reescrever esse projeto,
além disso, nossa casa cada vez mais, e eu estou me preparando para entrar na cidade e
encontrá-la onde ela estiver.

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