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Em 1946 Lina volta para Roma, cria a revista A Cultura dela Vita, com o
crítico Bruno Zavi (1918-2000), e casa-se com crítico historiador da arte, Pietro
Maria Bardi. O casal viaja para o Brasil em visita ao Rio de Janeiro, onde em 1947 o
Pietro Maria Bardi foi chamado para instituir e administrar O Museu de Arte de São
Paulo Assis Chateaubrind (MASP), pelo jornalista Assis Chateaubriand. Lina
projetou a s instalações do museu, onde ressalta a cadeira dobrável, foi a primeira
cadeira moderna do Brasil.
Cria junto com o arquiteto italiano Giancarlo Palanti em 1948, o Studip d’arte
Palma, para produção de móveis de madeira compensada e materiais locais. Cria a
revista Habitat em 1950, e como editora da revista se insere na cena arquitetônica
nacional.
Em 1957 inicia o projeto do MASP – Museu de Arte de São Paulo, que foi
terminado em 1968, o projeto destaca uma praça-belvedere aberta no piso térreo, e
o edifício é suspenso com vão de 70m².
Em 1958, muda-se para Salvador (BA), onde foi convidada pelo governador
Juracy Magalhães a administrar o Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).
Realiza também em Salvador, a restauração do Solar do Unhão, obra arquitetônica
do século XVI, foi tombado na década de 1940 pelo IPHAN.
Após o golpe militar, Lina volta para São Paulo, e em seus próximos projetos
ela inclui a herança nordestina em uma forma mais substancial. A partir daí sua obra
é evidenciada como “arquitetura pobre”.
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Bibliografia: