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Funcionalismo

• Em 1917, surgiu a revista


“De Stijl” (O estilo) de Van
Doesburg e Piet Mondrian.
Nesse veículo teorizaram
sobre a arte e o design
moderno.

Cadeira Vermelha e Azul,


Gerrit Rietveld, 1917
Maquete Gerrit Rietveld em 1923
Bauhaus

• A Bauhaus que foi fundada


por Walter Gropius em 1919,
em Weimar-Alemanha.
• Era uma escola conectada
com a modernidade e visava
à conciliação da arte e
artesanato com a indústria.
Gropius House, Lincon, MA, 1938
Princípios
• O desenho como práxis.
• Propunha a substituição do artista
pelo programador.
• O criador de formas que parte do
principio do trabalho em equipe.
• O programador de várias etapas da
produção.
• Propunha a consciência da
totalidade do processo de
produção.
• Programadores como
intérpretes dos objetos.
• Defensores da estética
Funcionalista.
• Forma igual a função.
• Restringiam a estética dos
objetos a uma pura abolição de
enfeites.

“Barcelona Chair”, Mies van der Rohe, 1929


Poltrona “Wassily”, Marcel Breuer, 1926
Funcionalismo
• Produto do pensamento.
• Obra de imaginação construtiva.
• Arquitetura que despreza a natureza.
• Arquitetura que busca o universal.
• Arquitetura que aspira à regra, e a lei.
• Idealismo.
• Estilismo.
• Formas regulares.
• Forma = Função.
• Estrutura concebida como um mecanismo no qual todos os elementos
estão dispostos de acordo com uma ordem absoluta, de acordo com lei
imutável de um sistema pré-estabelecido.
• Embora a funcionalidade
costume ser associada ao
design contemporâneo, ela é
na verdade tão antiga quanto
o primeiro recipiente para
água criado pelo homem.
• É uma metodologia de design
ligada à regra da utilidade e
as considerações de ordem
econômica.

Centro Cultural Principado de Astúrias, Oscar Niemeyer, 2006, Avilés, Espanha


Museu da Bauhaus em Berlin, planejado por Walter Gropius em 1964 em Darmstadt, mas
construído em Berlin em 1976
Funcionalismo: Le Corbusier e o Brasil
“Villa Savoye” (Paris, França), Le Corbusier, 1928 - 1931
1936, julho

Le Corbusier chega ao Brasil como consultor da Cidade Universitária e do Ministério


1936, julho

Corbusier apronta projeto para outro lote (Ministério de


Educação e Saúde Pública)
1936

Corbusier apresenta projeto para a Cidade Universitária


1936, dezembro

Costa e equipe apresentam o projeto para o Ministério


O MESP é um Palácio que simboliza a nação. Apresenta-se livre de normas.
A coluna esbelta feito tronco de palmeira fala de engenhos do Rio e
margens do Nilo.
1937

Vargas decreta o Estado Novo


e cria o SPHAN
1937

Rodrigo Melo Franco de Andrade assume a presidência do órgão patrimonial.


Mário de Andrade, Manuel Bandeira e Lucio Costa trabalham na “repartição”
Oscar Niemeyer

Pampulha, “A Casa de Baile”, 1940. Belo Horizonte/MG


1940

Cascas parabólicas se alçam da


terra no templo de São Francisco.
1940

Uma capela-hangar de planta T cujas fachadas são ideogramas de


elevação espiritual e topográfica.
1940

O campanário alternativamente treliçado e opaco, cravado no chão como estaca que se


alarga para cima
Da avenida, a casca do altar sobressai entre as que acomodam a
sacristia e espaços de apoio
O perfil que estiliza as montanhas emoldura o painel de Portinari.
A afinidade com Aleijadinho em São Francisco de Ouro Preto aparece
quando a abóbada da nave forrada de madeira encaixa no altar e a
luz inunda o afresco marrom e rosa.
A planta em T remete a capelas mineiras de arraial como
Padre Faria/MG.
Mário Fontenelle (1919 - 1986) Fotógrafo oficial do governo
Juscelino Kubitschek.
1958-60 – Ministérios
1956 – Primeira missa em Brasília - “Civilização-Oásis”
1958-60 – Asa Sul
1958-60 – Praça dos Três Poderes
Plano Piloto
Brasília
• Arquitetura de formas
simplificadas e básicas.
• Formas baseadas na
geometria.
• Busca de proporção
perfeita, seção áurea, da
beleza perfeita.
• Composição.
• Produto da educação.
Palácio do Itamaraty ou Palácio dos Arcos
Maquete física e fotos: Gilberto Antunes
• Momento histórico: Pedra
fundamental lançada por JK
no início dos anos 1960.
• O prédio foi inaugurado
oficialmente em 20 de abril
de 1970. pelo presidente
Emílio Garrastazu Médici.
• Atualmente os edifícios
que compõem o complexo
ministerial do Itamaraty,
além do Palácio, os Anexos
I e II, popularmente
chamado de "Bolo de
Noiva".
Composição
• Angularidade
• Estabilidade
• Simetria
• Simplicidade
• Planura
• Monocromatismo
• Mecanicidade
• Regularidade
• Modularidade
• Economia de ornamentos
• Repetição
• Sutileza
• Agudeza

• Sequencialidade
• Leveza estrutural com seus arcos de concreto visíveis em
faixas estreitas e intercalados por imensos vãos-livres.
• Maior hall sem colunas entre as construções públicas e
privadas oficiais na América Latina. Compreende uma área
de 2 800 metros quadrados cobertos.
Painel, Athos Bulcão
1º Pavimento
Sala dos Tratados
2º Pavimento

1- Sala D. Pedro I
2- Sala Portinari
3- Sala Duas Épocas
4- Salão Nobre
5- Sala Brasília
6- Sala Bahia
7- Sala Rio de Janeiro
8- Sala Pedro II
Sala D. Pedro I
Sala Portinari
Sala Duas Épocas
Salão Nobre
Sala Brasília
Sala Bahia
“Meteoro” Bruno Giorgi, 1967
“Meteoro” Bruno Giorgi, 1967-68
1- Estilo: Escultura Modernista
Abstrata.

2- Momento Histórico:
• O Escultor e pintor Bruno
Giorgi (1905-1993) nasceu em
Mococa (SP).
• Em 1911 mudou-se com a
família para Roma.
• No início da década de 20
estudou desenho e escultura.
• Após cumprir quatro anos de
pena por conspiração contra o
regime fascista, foi extraditado
da Itália para o Brasil em 1935.
“Monumento à Juventude Brasileira”,
Bruno Giorgi, 1947
Granito de Petrópolis
Jardins do Palácio Gustavo Capanema
(Rio de Janeiro, RJ)
• Morou também em Paris, onde frequentou as academias francesas e
conheceu Aristide Maillol, que passou a orientá-lo.

“Noite” Aristide Maillol, 1902


• Para o crítico alemão Max Bense,
poderíamos dividir o trabalho de
Georgi em 3 momentos (fases):
• 1940: Fase clássico-figurativo ou
estática.
• Marcada pelo conhecimento
acadêmico.
• Corpos volumosos.
• 1950: Fase barroco-vegetativo ou
dinâmica.
• Formas alongadas e dotadas de
movimento.
“Fiandeira”, Bruno Giorgi, 1950 • 1960: Fase arcaico-tectônica.
Jacarandá
165,00 cm x 44,50 cm • Abstrata e cheio de placas, círculos e
camadas.
“A luta” Bruno Giorgi, 1952. Bronze.
“Os Guerreiros”, de Bruno Giorgi, 1960.
Fotografado por Luiz Roberto Moreira.
• Bruno Giorgi executou a
obras na comuna italiana
de Carrara, onde se
encontram mármores de
excepcional qualidade.
• Giorgi trabalhou durante 14
meses com os artesãos do
ateliê de Carlo Nicoli.
• Desbastaram um grande
bloco de mármore de 120
toneladas.
• A maquete do Meteoro foi
elogiada por jornais da
Europa.
• Foi premiada em Milão, em
1966. «Catavento»,Bruno Giorgi, 1960
Mármore polido
Ateliê de Bruno Giorgi
em Carrara nos anos, 1960
• O Itamaraty possui um
documento no qual o
Ministro Vasco Leitão
da Cunha aprovou a
encomenda da obra e
o envio de Bruno
Giorgi à Itália.
• Uma fotografia do
protótipo da obra.
• No mesmo período
Bruno Giorgi fez os
bustos de Alexandre
de Gusmão, de Duarte
da Ponte Ribeiro e do
Barão do Rio Branco,
que ficam no interior
do Palácio.
• Pesa 17 toneladas, porém o
peso do material foi
amenizado pelo uso da cor
branca.
• Composto por 4 peças
rejuntadas com uma cola
especial para mármore.
• 30 homens participaram da
sua instalação.
• No “Meteoro”
encontramos uma
contraposição que valoriza
os cheios e os vazios já que
a escultura é uma peça
vazada.
• Em termos metafóricos as
cinco partes que formam o
meteoro simbolizam os
cinco continentes.

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