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EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Educação Ambiental

É inquestionável a necessidade de uma mudança de postura, tanto da sociedade, quanto das empre-
sas e governos, no que diz respeito às questões que permeiam ações de sustentabilidade.

Muitos problemas ambientais, que em um primeiro momento parecem complicados de se resolverem,


podem ser solucionados de maneira rápida e simples, desde que haja investimento, mesmo que mí-
nimo, em educação ambiental.

Foi em 1999 que esse tema foi colocado em pauta e resultou na aprovação da lei nº 9.795, que esta-
belece a Política Nacional de Educação Ambiental.

Muito longe de se limitar a falar apenas sobre a preservação da natureza, a Educação Ambiental é
um processo que possibilita o indivíduo e a comunidade como um todo construírem seus valores, ha-
bilidades, adquirem conhecimentos e agirem de maneira consciente e sadia, impactando positiva-
mente para o meio ambiente e a qualidade de vida.

A Importância de se Investir em Educação Ambiental

Os programas que aplicam essa metodologia têm como objetivo estimular e desenvolver a compreen-
são integrada do meio ambiente e as relações sociais, econômicas, políticas, científicas e culturais.

Desse modo, as questões ambientais estão diretamente ligadas com a responsabilidade socioambi-
ental em esfera individual e coletiva.

A Educação Ambiental estabelece que o desenvolvimento sustentável deve ser estimulado do micro
para o macro. Ou seja, integrada a educação básica, o indivíduo passa a aderir atitudes sustentáveis
em pequenas ações de seu dia-a-dia, como realizar coleta seletiva em sua casa, economizar energia
e água, entre outros. Assim, expandindo essas ações para bairros, zonas regionais, cidades, estados,
países.

É por meio da Educação Ambiental que se desperta a preocupação para um tema tão delicado no
nosso dia-a-dia. É por meio dela que podemos criar uma sociedade mais sustentável, saudável e res-
ponsável.

Além de incentivar atividades sustentáveis, a Educação Ambiental proporciona outros benefícios,


como:

Construção de Uma Sociedade Consciente

A Educação Ambiental trabalha com o papel transformador do indivíduo. Ela evidência a importância
da ação de cada um para o crescimento da comunidade como um todo. Contribui para a construção
individual e coletiva de uma visão de mundo mais consciente. Estimula a prática da cidadania e esta-
belece um compromisso de responsabilidade com o meio ao redor, criando uma sociedade mais crí-
tica e engajada.

Melhora da Qualidade de Vida e Saúde

Uma sociedade engajada se envolve com a manutenção, limpeza e conservação dos espaços públi-
cos, além de se preocupar com o bem-estar e a saúde coletiva. A Educação Ambiental, a partir do
momento que incentiva a criação de ambientes saudáveis e conscientes, gera saúde e qualidade de
vida para a comunidade.

Bairros e regiões que possuem programas ativos de educação ambiental indicam queda nos índices
de casos de dengue, doenças respiratórias e doenças de pele, pois o trabalho executado por esses
programas alteram o espaço que permeia a região e eliminam agente patológicos e causadores de
doenças.

Potencial Empreendedor

É com a construção de uma outra visão de mundo mais coletiva e crítica que novas ideias de negó-
cios começam a surgir. Jovens empreendedores encontram nas ações sustentáveis uma forma de
criarem empresas, gerando desenvolvimento econômico, social e ambiental.

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Gera Renda e Emprego

Novas ideias de negócios, novos empregos e geração de renda. A Educação Ambiental incentiva a
criação de mentes de agentes transformadores, que atuam na sociedade, possibilitando o desenvolvi-
mento de seu espaço de maneira sustentável. Foram das ideias dessas mentes que surgiram locais
como companhias de reciclagem, cooperativas, hortas orgânicas que geram renda e empregos para
comunidades em diversas partes do País.

Consumo Consciente

É a partir também da Educação Ambiental que se estimula a ideia do consumo consciente. Segundo
pesquisas, a população global já consome 30% mais recursos naturais do que o Planeta é capaz de
renovar.

Todo consumo gera um impacto. Tendo conhecimento disso, a Educação Ambiental ensina o cidadão
a pensar antes de consumir, identificar quais são suas necessidades e até mesmo incentivar o des-
carte correto dos resíduos de produtos que não são mais utilizados.

Preservação dos Recursos Naturais

Educação Ambiental é também pensar a longo prazo. Portanto, é necessário educar em relação a
conservação dos recursos naturais. Medidas simples, como economia de água, energia elétrica, reci-
clagem, reutilização de papéis, auxiliam para que as gerações futuras, que também precisarão dos
recursos naturais para sobreviverem, não vivam em situações precárias.

Direito Ambiental no Brasil

O Direito brasileiro tem início com a colonização dos Portugueses em nossas terras, que "suposta-
mente" teriam descoberto o Brasil em 1500. Supostamente, pois, o Brasil já existia e era coloni-
zado pelos índios.

Encantados com as riquezas do nosso território dentre eles, o ouro, café, açúcar e o famoso pau-
brasil, os portugueses não hesitaram em explorar a colônia. Com o intuito de controlar e melhor
administrar essas riquezas, criaram-se as leis.

O primeiro código legal europeu, conhecido como Ordenações Afonsinas ou Código Afonsino,
nome dado em homenagem ao rei que ocupava o trono português D. Afonso V, vigorou na pri-
meira década do descobrimento, que tiveram como base o direito canônico e romano.Visando o
crescimento territorial, utilizaram a madeira como instrumento fundamental.

Assim, preocupados com a proteção e preservação destas riquezas florestais, o corte de árvores
frutíferas foi considerado como de crime de injuria ao rei, e foi proibido pela ordenação do rei D.
Afonso IV, em 12/3/1393.

Devido a constantes ataques franceses e ingleses interessados em contrabandear as madeiras, D.


João III implantou um novo sistema denominado governo geral, de maneira a evitar os frequentes
ataques, além de ter como propósito centralizar o poder em nome da Coroa Portuguesa, ou seja,
formando-se uma justiça estruturada sem qualquer tipo de interferência externa, impondo assim
total controle social. Em suma, os interesses da coroa portuguesa, na realidade, não eram prote-
ger e preservar a flora e fauna do Brasil, mas sim, monopolizar a explorar seus recursos.

Em 1605 foi criada a primeira lei protecionista florestal brasileira, o regimento sobre o pau-brasil.
Este regimento proibia o corte da madeira sem expressa autorização real e caso alguém descum-
prisse haveriam penas rígidas. Em março de 1609 esse regimento foi inserido no Regimento da
Relação e Casa do Brazil - primeiro Tribunal brasileiro situado na cidade de Salvador, com jurisdi-
ção em toda a colônia.

A época teve seu marco com a instalação do Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, por meio de de-
creto de D. João VI, em 13/6/1808.

Durante o período imperial foi determinada a elaboração de um Código Civil e outro Criminal. As-
sim, em 1830 foi promulgado o primeiro Código Penal Brasileiro, que previa penas de prisão e

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multa para aqueles que fizessem corte ilegal de madeira. Nesse período, foi criado também a teo-
ria de reparação dos danos ecológicos e em 1850 foi promulgada chamada "Lei das Terras", com
previsão de que era necessário ter o registro de todas as terras ocupadas, além de impedir a
posse das terras devolutas de maneira gratuita.

Em 1891 com promulgação da primeira Constituição Republicana Brasileira, a questão ambiental


foi tratada de em apenas um artigo, o 34, inciso XXIX, que descrevia a competência a atribuída à
União para legislar sobre as suas minas e terras.

As décadas subsequentes tiveram grande importância para a crescente do tema com a criação de
diversas obras e a realização de conferências, consolidando as preocupações ambientalistas.

Com a Constituição de 1934, editado através do decreto federal 23.793 no governo de Getúlio
Vargas, foi estabelecida a competência concorrente da União e dos Estados para proteger as be-
lezas naturais e os monumentos de valor histórico e artístico em seu artigo 10. Também foi a pri-
meira a realçar a proteção do meio ambiente como de responsabilidade do poder público.

Segundo Ahrens (2003), o governo preocupou-se em estabelecer normas relativas à preservação


da flora pelos desmatamentos que aconteciam continuamente, ocasionados pela produção de
café, bem como, pela criação de gado no Vale do Paraíba e em outras regiões, que vinham pro-
movendo os desmatamentos de florestas e a escassez dos recursos naturais.

A consolidação dos movimentos ambientalistas surgiu na década de 60, que trazia a ideia de me-
lhorias e benefícios para a vida do homem, fortalecendo ainda mais os movimentos ambiental.

Em 15 de setembro de 1965, foi editada a lei federal 4.771, a qual revogou o decreto federal
23.793/34, passando a legislar as normas relativas à preservação do meio ambiente em proprieda-
des privadas, onde o proprietário rural deveria conservar parte de sua terra, com a finalidade de
preservação da vegetação natural através de dois estatutos: Áreas de Preservação Permanente
(APP’s) e Reserva Legal (RL). Os proprietários que não cumprissem as normas de APP`s e RL,
teriam que recompor as áreas desmatadas.

Os limites previstos de Reserva Legal para as florestas da Amazônia eram de 50%, e 20% nas de-
mais regiões do país.

A posteriori, os limites foram alterados chegando a 80% de reserva legal para florestas da Amazô-
nia, 35% para o Cerrado da Amazônia e 20% para as demais regiões do país.

As décadas de 70, 80 e 90 foram de extrema importância para o Direito Ambiental no Brasil, pois a
partir delas surgiram diversas discussões sobre as questões ambientais.

No ano de 1979, foi realizada na cidade de Piracicaba o primeiro Curso Internacional de Direito
Comparado do Meio Ambiente, que teve a participação de mais de 10 (dez) professores de diver-
sos países e que teve marco histórico na evolução doutrinária do Direito Ambiental Brasileiro, a
criação da SOBRADIMA - Sociedade Brasileira de Direito do Meio Ambiente.

Através da SOBRADIMA foram realizados dentre os Estados Brasileiros, vários seminários, simpó-
sios e cursos internacionais.

Esta sociedade deu origem ao CONAMA - O Conselho Nacional do Meio Ambiente, criado pela lei
federal 6.938/81 constituindo-o de 1984 (sua instituição) até 1986 e teve também a participação do
Comitê do Fundo de Interesses Difusos, de 1989 a 1991.

A evolução histórica legislativa desde então, não parou mais de crescer, houveram outras inúme-
ras leis até chegarmos nas leis atuais que regem o ordenamento jurídico.

A preocupação com o meio ambiente torna-se importante para toda humanidade e a nossa
atual Constituição Federal, prevê em seu art. 225 um direito subjetivo público em que proporcione
a todos um meio ambiente ecologicamente equilibrado, em que obriga a coletividade e o poder pú-
blico a defende-lo e preserva-lo para as futuras gerações.

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O novo Código Florestal foi proposto em 25 de maio de 2011. Nesta data, foi apresentada uma
proposta de revisão ao Código Florestal e encaminhada para o Senado Federal para análise e re-
visão tendo sua aprovação ocorrida em 6 de dezembro de 2011, com o encaminhamento do novo
texto para a Câmara dos Deputados, que prosseguiu com a sua aprovação no dia 25 de abril de
2012, publicado através da lei 12.651/12.

A principal mudança foi em relação ao CAR (Cadastro Ambiental Rural) que trata- se de um regis-
tro nacional obrigatório das propriedades rurais, no qual o poder público controla e gere a utiliza-
ção do uso e ocupação do solo.

Esta mudança fez-se necessária para moldar-se a atual conjuntura do Brasil, pois, o antigo Código
Florestal (lei 4.771/65), que visava minimizar a degradação ao meio ambiente, indicava falhas e
dificuldades de fiscalização para controlar áreas designada à preservação ou de reserva legal.

No que se refere às Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal (RL), foi neces-
sário fazer uma série de adequações dos imóveis rurais que, em 22 de julho de 2008, não esta-
vam coerentes com as novas exigências legais.

Através destas breves noções, sobre o a história do Direito Ambiental no Brasil e de seus avanços
durantes os anos, conseguimos ter a consciência da grande importância do meio ambiente em
nossas vidas.

Sendo assim, a conclusão lógica é de que o Direito Ambiental surge como um sistematizador, que
assegura e protege o nosso bem maior, através das leis e dando suporte formal, permitindo o ba-
lanceamento de valores e interesses coletivos.

Mecanismos Jurídicos de Proteção ao Meio Ambiente

Instrumentos Processuais de Proteção Ambiental

Os meios processuais para proceder-se à defesa do meio ambiente, seja administrativamente ou


judicialmente, visam à proteção dos seres humanos, aos bens imóveis e, ainda, à observância do
direito material. A ação tem como objeto o pedido de providência jurisdicional que se formula para a
proteção de determinado bem da vida (MILARÉ, 2000, p. 417).

Na legislação pátria, o meio processual de defesa ambiental é mais utilizado e talvez mais impor-
tante seja a Ação Civil Pública. O artigo 129, inciso III, da CRFB, prevê como uma das funções ins-
titucionais do Ministério Público promover a ação civil pública para a proteção do patrimônio público
e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, sem prejuízo da legitimação
de terceiros, tendo natureza especialíssima. Não é direito subjetivo, mas direito atribuído a órgãos
públicos e privados para tutela de interesses não-individuais. Através dela obtém-se uma condena-
ção que consiste em uma pena para promover a reparação do dano causado pelo agente poluidor,
degradador ou, ainda, destruidor do meio ambiente.

Vejamos uma decisão judicial referente a uma ação civil pública ambiental:

“PROCESSO CIVIL. DIREITO AMBIENTAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA PARA TUTELA DO MEIO AM-
BIENTE. OBRIGAÇÕES DE FAZER, DE NÃO FAZER E DE PAGAR QUANTIA. POSSIBILIDADE
DE CUMULAÇÃO DE PEDIDOS ART. 3º DA LEI 7.347/85. INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA.
ART. 225, § 3º, DA CF/88, ARTS. 2º E 4º DA LEI 6.938/81, ART. 25, IV, DA LEI 8.625/93 E
ART. 83 DO CDC. PRINCÍPIOS DA PREVENÇÃO, DO POLUIDOR-PAGADOR E DA REPARAÇÃO
INTEGRAL. 1. A Lei nº 7.347/85, em seu art. 5º, autoriza a propositura de ações civis públicas por
associações que incluam entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao
consumidor, ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico, ou a qualquer outro
interesse difuso ou coletivo. 2. O sistema jurídico de proteção ao meio ambiente, disciplinado em
normas constitucionais (CF, art. 225, § 3º) e infraconstitucionais (Lei 6.938/81, arts. 2º e 4º), está
fundado, entre outros, nos princípios da prevenção, do poluidor-pagador e da reparação integral. 3.
Deveras, decorrem para os destinatários (Estado e comunidade), deveres e obrigações de variada
natureza, comportando prestações pessoais, positivas e negativas (fazer e não fazer), bem como
de pagar quantia (indenização dos danos insuscetíveis de recomposição in natura), prestações es-
sas que não se excluem, mas, pelo contrário, se cumulam, se for o caso. 4. A ação civil pública é o

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instrumento processual destinado a propiciar a tutela ao meio ambiente (CF, art. 129, III) e sub-
mete-se ao princípio da adequação, a significar que deve ter aptidão suficiente para operacionali-
zar, no plano jurisdicional, a devida e integral proteção do direito material, a fim de ser instrumento
adequado e útil. 5. A exegese do art. 3º da Lei 7.347/85 ("A ação civil poderá ter por objeto a con-
denação em dinheiro ou o cumprimento de obrigação de fazer ou não fazer"), a conjunção “ou”
deve ser considerada com o sentido de adição (permitindo, com a cumulação dos pedidos, a tutela
integral do meio ambiente) e não o de alternativa excludente (o que tornaria a ação civil pública ins-
trumento inadequado a seus fins). 6. Interpretação sistemática do art. 21 da mesma lei, combinado
com o art. 83 do Código de Defesa do Consumidor ("Art. 83. Para a defesa dos direitos e interesses
protegidos por este código são admissíveis todas as espécies de ações capazes de propiciar sua
adequada e efetiva tutela.") bem como o art. 25 da Lei 8.625/1993, segundo o qual incumbe ao Mi-
nistério Público “IV - promover o inquérito civil e a ação civil pública, na forma da lei: a) para a pro-
teção, prevenção e reparação dos danos causados ao meio ambiente (...)”.

7. A exigência para cada espécie de prestação, da propositura de uma ação civil pública autônoma,
além de atentar contra os princípios da instrumentalidade e da economia processual, ensejaria a
possibilidade de sentenças contraditórias para demandas semelhantes, entre as mesmas partes,
com a mesma causa de pedir e com finalidade comum (medidas de tutela ambiental), cuja única
variante seriam os pedidos mediatos, consistentes em prestações de natureza diversa. 8. Ademais,
a proibição de cumular pedidos dessa natureza não encontra sustentáculo nas regras do procedi-
mento comum, restando ilógico negar à ação civil pública, criada especialmente como alternativa
para melhor viabilizar a tutela dos direitos difusos, o que se permite, pela via ordinária, para a tutela
de todo e qualquer outro direito. 9. Recurso especial desprovido.” (STJ, REsp 625249/PR, rel: Min.
LUIZ FUX, 1ª. T., j: 15/08/2006, DJ 31.08.2006 - p. 203)

A ação popular também é um dos meios de acesso a tutela jurisdicional, e visa à proteção do meio
ambiente, a CRFB de 1988, alargou o alcance dessa modalidade de ação, possibilitando aos cida-
dãos em geral, a busca da proteção jurisdicional, para preservação de bem de interesse coletivo.

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