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FAMILIAR
INTRODUÇÃO
1.1: Contextualização
Actualmente, muito se tem discutido sobre o contributo da agricultura familiar para o
melhoramento da economia Moçambicana, por isso , interressa-nos abordar de forma
aprofundada o tema “Desenvolvimento territorial e Promoção da Agricultura
Alternativa na região centro de Moçambique”
1.2: Problematização
A abordagem desse tema visa necessariamente responder à seguinte questão: qual é o
impacto do desenvolvimento territorial (expansão Regional ou geográfica) para a
agricultura alternativa em Moçambique?
1.3: Justificativa
A abordagem do tema “Desenvolvimento Territorial e Promoção da Agricultura
Alternativa na região centro de Moçambique” , visa compreende-lo e trazer contributo
práticos acerca do mesmo.
[1]
1.5: Objectivos
Tendo em vista a questão acima levanteda, foram estabelecidos como objectivos
primordiais desse trabalho:
1.5.1: Objectivo geral
Em termos gerais, pretende-se trazer as explicações teóricas sobre desenvolvimento
Territorial e a promoção da agricultura alternativa na região centro de Moçambique;
1.5.2: Objectivo específico
Compreender a relação que se estabelece entre a agricultura alternativa e o
desenvolvimento regional.
[2]
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
2.1: Introdução
O referencial teórico para esta pesquisa será constituído, por autores que analisam e
discutem questões sobre “Desenvolvimento Territorial e Promoção da Agricultura
alternativa na região centro de Moçambique”, e alguns aspectos relacionados.
Começamos por apresentar os conceitos dos termos básicos trazidos por alguns autores
em relação ao tema em questão (Desenvolvimento Territorial & agricultura alternativa),
e de seguida iremos à abordagem mais completa do tema em refência e finalmente, o
papel estratégico da agricultura familiar no desenvolvimento territorial sustentável.
[3]
2.1.1.1: O Sector Agrário em Moçambique
[4]
2.2: Revisão da Literatura Empírica
Desenvolvimento Territorial
Conceito
Agricultura Alternativa
Conceito
Agricultura alternativa é um conjunto de práticas e técnicas de cultivo da terra que,
diferente da agricultura tradicional, tem como objetivos o desenvolvimento sustentável
e a produção de gêneros agrícolas sem qualquer contaminação por agrotóxicos ou
pesticidas. É também conhecida como agricultura ecológica ou agricultura verde, de
acordo com o artigo disponível no site:
(http://www.suapesquisa.com/meio_ambiente/agricultura_alternativa.htm), tendo como
referência o manual de Penteado, Sílvio Roberto.
Características principais:
- Não utiliza métodos que possam contaminar o solo ou degradá-lo. Os métodos
agrícolas utilizados buscam conservar as características e potenciais naturais do solo.
- Visa o equilíbrio ecológico na agricultura, respeitando assim o meio ambiente.
- Produção de frutas, legumes, grãos e outros gêneros agrícolas sem nenhuma
contaminação química. Portanto, os produtos são naturais.
- Práticas como queimadas não são empregadas nos processos agrícolas.
- Pouca ou nenhuma mecanização.
- Uso de mão-de-obra especializada.
- Não realiza desmatamentos para geração ou ampliação de áreas agricultáveis.
- Áreas de produção próximas às áreas de consumo. Este fator possibilita uso menor de
meios de transportes e, por consequência, a redução da poluição do ar.
- Uso de fertilizantes naturais.
[5]
- Uso de métodos naturais de controlo de pragas.
- Uso racional de recursos naturais (água, por exemplo), evitando assim o desperdício.
Vantagens:
- Produção de alimentos sem contaminação química. Portanto são mais saudáveis.
- Sabor mais natural dos alimentos (em comparação com os produzidos de forma
convencional).
- Preservação do solo, dos ecossistemas e dos recursos naturais. Ou seja, respeito ao
meio ambiente.
Desvantagens:
- Preços dos produtos agrícolas são mais elevados em comparação aos produzidos pela
agricultura convencional.
- A produção é em escala menor do que a convencional, não suprindo a demanda
mundial por alimentos.
Desenvolvimento Territorial e promoção da agricultura alternativa
BUAINAIN, Antônio Márcio (2006), afirma que ganhou destaque, em período recente,
a concepção de desenvolvimento regional como uma resposta ao fracasso e ou
resultados insatisfatórios alcançados ao longo das últimas três décadas de
implementação de políticas de combate à pobreza rural.
A nova abordagem também rompe com essa ideia e considera rurais as actividades
vinculadas ou não à agro-pecuária, executadas no meio rural. Volta-se, portanto, à
indefinição conceitual inicial. Talvez seja o caso de reflectir sobre a possível
artificialidade de eleger o território como elemento-chave para retomar uma visão boa,
por sinal mais abrangente e articulada de acções de promoção de desenvolvimento.
[6]
Existe evidente e inevitável assimetria entre esses agentes, que têm interesses em jogo
com magnitude diferente. Essas diferenças devem ser identificadas e analisadas em toda
sua complexidade: motivações, racionalidade e incentivos definidos a partir dos
interesses concretos; não por princípios ideológicos abstractos e magnitude dos activos
em jogo.
O mais provável é que o produtor perca as defesas propiciadas pelo insecticida sem
nenhum ganho, já que a natureza no entorno continuaria “detonada” e sem condições de
combater as pragas por si só e polinizar as fruteiras com a intensidade requerida para
elevar a produtividade.
[7]
O corolário da visão apresentada acima é que, no contexto actual, as políticas públicas
devem estar fundamentadas na exploração de incentivos micro para promover a
transição agro-ecológicae na aplicação da legislação ambiental como mecanismo de
gestão da paisagem. Apenas em alguns “territórios” será possível aplicar programas
mais abrangentes, como o de microbiais, mais ambiciosos e voltados à reestruturação.
[8]
METODOLOGIA
3.1: Introdução
Além da pesquisa bibliográfica, será utilisada nesse trabalho a “pesquisa de campo”.
Neste capítulo será apresentada toda a metodologia que será utilizada para a realização
dessa pesquisa de campo.
3.2: Desenho da pesquisa
Tendo em conta o tema em referência nesse trabalho (desenvolvimento territorial e
promoção da agricultura alternativa na região centro de Moçambique), há necessidade
de se investigar os seguintes itens:
•O tipo de culturas desenvolvidas pelos agricultores desse tipo de agricultura
(alternativa ou ecológica);
•A sustentabilidade da agicultura alternativa e a sua contribuição e o seu contributo no
processo de desenvolvimento territorial, assim como para a garantia alimentar e
nutricional;
•Impacto do desenvolvimento territorial na promoção da agricultura alternativa;
•Desafios e dificuldades que os praticantes da agricultura alternativa enfrentam, no que
concerne ao acesso de terra e os constantes conflitos de terra.
3.3: Procedimento Metodológico
Definição da Amostra:
A amostra será composta pelos agricultores praticantes da agricultura alternativa,
independentemente do género e idade.
Como local de pesquisa, determinou-se a zona agrícola da região centro de
Moçambique.
Técnicas de recolha e tratamento de dados:
Para dar resposta à questões provenientes dos itens acima referenciados, será realizada
uma pesquisa de campo, e através de métodos qualitativos, obter respostas para todas as
questões levantadas.
Será aplicado nessa pesquisa, a técnica de colecta de dados do tipo entrevista directa
(face to face) junto às comunidades que praticam a agricultura alternativa, mediante um
guião de entrevista previamente elaborado. Optou-se pela entrevista por acreditarmos
que seja este o mais adequado dos métodos, por exemplo devido às questões
linguísticas, sabendo-se que a maior parte dos tidos como público alvo nessa pesquisa
[9]
não terem um elevado domínio da lingua oficial, pelo que, durante as entrevistas usar-
se-ão línguas locais sempre que for necessário.
Análise e Apresentação dos Dados Recolhidos e Tratados
Após as entrevistas directas a serem realizadas no campo, as fontes de dados (material
recolhido) serão decifradas e trabalhadas de forma a obter dados de investigação
concretos e coerentes.
De seguida seguir-se-a o processo de selecção, análise e interpreitação dos dados
atravéz do cruzamento das respostas afim de se encontrar a convergência de ideias da
nossa amostra.
Posteriormente, serão apresentados os resultados da pequisa em forma de documento
escrito.
[10]
Cronograma de Actividades
Nº
Actividade/Mês
Jan Fev Mar Abri Mai Ju-Nov
Ajustamento do tema X
1
2 Pesquisa X
Bibliográfica
3 Elaboração do X X X
Projecto
4 Apreciação do X
Projecto
5 Entrega do Projecto X
6 Recolha e Tratamento X
de dados
7 Compilação, análise e X
interpretação de
dados
8 Elaboração do X X
relatório
Final do curso
9 Entrega da versão da X
Tese
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
[11]
Timme C. Peter, et all, Analise da Politica alimentar, 1983. Aguiar Costa
PINTO, conferência no Centro de Desenvolvimento Económico CEPAL/BNDE,
Brasil, 1961,
Castelo branco Carlos 2008 desafios do desenvolvimento rural em mocanbique
contributo critico com debate básicos,
Todaro & Smith (2006). Economic Development. 9ª Edição,
CONSTITUICAO DA REPUBLICA DE MOCAMBIQUE. (2004),
Comissão Interministerial da Reforma do Sector Público – CIRESP Maputo, 25
de Junho de 2001.
Cronograma Indicativo das Actividades da Reforma (2001 – 2004)
ROMEIRO, A R. (2001). Economia ou economia política da sustentabilidade.
IE/UNICAMP,Campinas, Brasil.
TIETENBERG, T. (2000). Environmental and Natural Resource Economics (15
Edicao ed.). (Addison-Wesley, Ed.),
[12]