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8 de março de 2024

UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP


ICH – CURSO DE PSICOLOGIA / CAMPUS PARAÍSO

Nome: Victoria Matias Stringasci Moreira


RA: G748930
Semestre / Período: 3º semestre / Matutino
Título da atividade: Curso sobre “Inteligência Emocional” - Fundação Bradesco
Data da realização: 06/02/2024 e 07/02/2024
Horas de atividade: 8 horas

1º CURSO:
REGULAÇÃO DA PREOCUPAÇÃO E DA ANSIEDADE

De início, o Dr. Celso Lopes de Souza introduz e explica a diferença entre


emoção e sentimento: emoção é inconsciente, primitiva, mútua, e vai acontecer
independente da consciência. Sentimento, por sua vez, é o nome atribuído ao que se
está sentindo no momento, de forma biológica. Ao nomear o que se sente, torna-se
possível contar histórias sobre o porquê de as coisas estarem acontecendo e, assim,
criar memórias. Como mencionado pelo Dr. Celso na aula, “são os nossos
pensamentos, nossas histórias e interpretação do mundo que determinam o que
sentimos”.
Dependendo da emoção sentida no momento e na situação específica, é
possível revisitar histórias passadas que explicam o motivo das coisas estarem
ocorrendo, possibilitando a criação de memórias. Dessa forma, desenvolvemos a
habilidade de transformar emoção em narrativas memoráveis, o que nos permite
planejar e executar nossas ações. No entanto, é essencial verificar se as histórias que
criamos mentalmente estão alinhadas com a realidade, o que nos ajuda a gerenciar
preocupações e ansiedades. Por exemplo, em uma situação em que nos preparamos
para falar em público, podemos nos pegar pensando: “Vai me dar branco”. Essa
narrativa intensifica a preocupação, tornando as dificuldades maiores do que
realmente são. Porém, o simples fato de acreditarmos nessas histórias não significa
que elas se tornarão realidade. Nossa mente pode nos pregar peças, mas ao
identificarmos as narrativas que estamos construindo, podemos avaliar se elas são
compatíveis com a realidade.
8 de março de 2024

Estamos constantemente preocupados com o futuro ou presos a histórias


passadas carregadas de emoções intensas, o que nos impede de viver plenamente o
momento presente, o agora. Essa ansiedade antecipada nos paralisa, impedindo-nos
de agir. Por isso, é fundamental aprender a reconhecer quando estamos ansiosos ou
preocupados. Em seguida, devemos aceitar a emoção que estamos sentimos, não
como um sinal de fraqueza, mas como um ponto de partida para conseguir nomeá-
las. Devemos aceitar como pensamento, e não como verdades absolutas, e assim,
tomar atitudes concretas que podem ajudar, como focar na respiração ou buscar
sensações táteis para voltarmos ao presente. Isso nos permite reduzir a intensidade
dos pensamentos sobre o passado e o futuro. Aprender a lidar com nossas próprias
emoções é um desafio que todos enfrentam diariamente. Lidamos com emoções em
todos os momentos, e a ansiedade e a preocupação desempenham um papel
importante em nossas escolhas, influenciando se agimos de maneira assertiva ou não.
Quando esses sentimentos nos capacitam a tomar decisões sábias, eles são úteis,
mas quando nos paralisam, precisam ser controlados. Embora seja inevitável ter
ansiedade e preocupação em certos momentos, é possível desenvolver habilidades
para regulá-las e responder de maneira apropriada.
Por fim, esse tema é crucial para a minha formação como psicóloga pois
engloba compreender como as emoções são influenciadas por pensamentos e
interpretações do mundo, e essa compreensão é essencial para oferecer suporte aos
pacientes e realizar as devidas intervenções psicológicas adequadas. Além de poder
ajudar os pacientes para a prevenção de problemas de saúde mental, promove
autoconhecimento e autocuidado, que são fundamentais para lidar com o estresse
que pode ocorrer ao longo da minha carreira.
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2º CURSO:
CONTROLE DE IMPULSO E MANEJO DE RAIVA, VERGONHA E INVEJA

A raiva, assim como outras emoções básicas, é uma resposta transitória a


estímulos específicos, variando em intensidade e manifestação, desde o
aborrecimento até a fúria extrema, muitas vezes associada à percepção de injustiça
ou bloqueio de objetivos, de conseguir realizar e/ou conquistar o que queremos. Além
dos impactos físicos, o excesso de raiva pode acarretar consequências sociais
adversas. Expressá-la para alguém geralmente desencadeia uma resposta
semelhante, criando um ciclo vicioso que pode levar ao isolamento social e conflitos
interpessoais, incluindo problemas familiares. A raiva serve como um sinal de alerta
de que algo está errado e precisa ser mudado, motivando a defesa pessoal e coletiva
contra situações de risco físico ou injustiça. No entanto, é crucial direcionar essa
energia de forma construtiva, pois sua expressão descontrolada pode ter impactos
negativos para o indivíduo e para seu entorno. Comportamentos impulsivos e
agressivos podem prejudicar relacionamentos, gerar conflitos desnecessários e até
mesmo resultar em consequências legais. Ademais, a raiva crônica e não gerenciada
pode contribuir para o desenvolvimento de problemas de saúde mental, como
ansiedade e depressão.
A vergonha e a culpa também são emoções complexas que surgem quando
percebemos que falhamos em atender às nossas próprias expectativas ou padrões.
Elas podem se manifestar quando violamos nossos valores, cometemos erros, ou não
conseguimos alcançar nossas metas. Por exemplo, se acreditamos que deveríamos
ter agido de forma diferente em uma situação específica, podemos ter essas emoções.
Elas têm uma função de ajudar a refletir sobre nossas ações, reconhecer nossos erros
e evitar comportamentos prejudiciais no futuro. Quando há a sensação de vergonha
ou culpa, pode servir como um sinal de alerta de que algo em nossas vidas precisam
ser reconsideradas ou modificadas.
Se a vergonha tem muito a ver com padrões que esperamos para nós mesmos,
a inveja está associada ao nosso olhar para os outros. A inveja é um sentimento
complexo e multifacetado que envolve uma mistura de emoções, incluindo tristeza,
raiva e desejo. Ao contrário da cobiça, que se refere ao desejo de possuir um objeto
que outro possui, a inveja está relacionada ao desejo de ser tão admirado e
considerado quanto a pessoa que desperta esse sentimento. É importante notar que
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a inveja muitas vezes surge em relação a pessoas próximas a nós, como vizinhos
bem-sucedidos, colegas de trabalho ou amigos, e pode ser desencadeada por
diversos motivos, como sucesso profissional, beleza física, popularidade ou realização
pessoal. É possível usar esse sentimento como um sinal de alerta para examinar mais
profundamente nossas próprias motivações, valores e desejos. Em vez de nos
fixarmos apenas na pessoa invejada e no que ela possui, podemos direcionar nosso
foco para nós mesmos e questionar o que realmente queremos alcançar em nossas
vidas.
Portanto, esse tema contribui para a minha formação como psicóloga, pois
essas emoções desempenham papéis importantes no comportamento humano e na
saúde mental. Compreender suas origens e expressões pode me permitir, no futuro,
ajudar os pacientes a lidar de forma saudável com seus sentimentos, e entender que
tudo o que eles sentem são válidos, para que eles entendam e aceitem os
sentimentos, assim, fazendo com que os auxilie a desenvolver habilidades de
regulações emocionais.
8 de março de 2024

ANEXOS

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