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Em convites e introduções à filosofia, espera-se de pronto uma definição escolar no modelo da pergunta “o que

é filosofia” seguida de alguma notícia de sua história; Berti escolhe um caminho diferente, mais ou menos
autobiográfico, para convidar o leitor, antes de se ater a definições, a compreender mais ou menos o espírito da
filosofia. Para isso, divide o já pequeno livro em três partes: a primeira fala sobre as motivações que nos
levam à filosofia; a segunda fala sobre o que é a filosofia; e a terceira é uma exortação à filosofia.

Resumo usando método PLEMA do Convite à Filosofia por Enrico Berti

CAPÍTULO 01
“A filosofia me permitiu reencontrar a fé que tinha perdido ou que nunca tinha possuído muito seriamente. Isso me
pareceu suficiente para decidir dedicar todo o resto da minha vida ao estudo e ensino da Filosofia"

O primeiro capítulo tratará das motivações: o que nos impele à filosofia? E divide as
motivações em sete: existenciais, intelectuais, científicas, religiosas, éticas, políticas e
culturais.

CAPÍTULO 02

É justo dizer que as motivações tomaram quase metade do livro – e da resenha! –, mas
não responderam o que é filosofia. Berti não se interessa por inovar o que já foi dito e redito,
então escolhe explicar através do que já foi explicado e praticado. Dividi-o em 5 partes,
sendo elas: O perguntar; perguntar sobre todo é perguntar tudo; do perguntar ao responder;
uma resposta “metafísica”?; o método da filosofia e seus instrumentos.

Importante: Qual o significado de “Maravilha” que Platão e Aristóteles colocaram na origem


da Filosofia?
R. “A maravilha de que fala Aristóteles, não se refere tanto à admiração de tipo estético,
intelectual ou moral quanto ao conhecer: ela é, acima de tudo, uma tomada de consciência da
própria ignorância, do próprio não conhecer.” Cf. pg. 59

CAPÍTULO 03

O terceiro capítulo, de certa forma, homenageia um dos livros perdidos de Aristóteles,


a saber, o Protréptico, [14] que era uma exortação e elogio à filosofia. Berti retira da
reconstrução do Protréptico a seguinte pergunta: deve-se ou não filosofar? E responde de
modo curioso: caso se diga que não, então segue-se que sim, dado que para negar que se deva
filosofar, deve-se filosofar. É um pergunta filosófica e só pode ser respondida
filosoficamente. Assim, aquele que nega que se deva filosofar, do mesmo modo que aquele
que diz que não há filosofia ou que a filosofia já não é mais, deve fazer filosofia para
defender seu ponto e por conseguinte trai a si mesmo.
Em convites e introduções à filosofia, espera-se de pronto uma definição escolar no modelo da pergunta “o que
é filosofia” seguida de alguma notícia de sua história; Berti escolhe um caminho diferente, mais ou menos
autobiográfico, para convidar o leitor, antes de se ater a definições, a compreender mais ou menos o espírito da
filosofia. Para isso, divide o já pequeno livro em três partes: a primeira fala sobre as motivações que nos
levam à filosofia; a segunda fala sobre o que é a filosofia; e a terceira é uma exortação à filosofia.

EXTRA:

Definições Exemplos Bom decorar.

Dados retirados da Introdução


O Enrico Berti, logo na introdução, falando sobre ter “suspendido” a prática religiosa, traz as seguintes palavras: "[...]
Ninguém vai acreditar, mas fiquei convencido que um fato como a existência de Deus, uma vez reconhecido como
racionalmente demonstrável, não poderia permanecer sem influência alguma na minha vida."

“A filosofia me permitiu reencontrar a fé que tinha perdido ou que nunca tinha possuído muito seriamente. Isso me pareceu
suficiente para decidir dedicar todo o resto da minha vida ao estudo e ensino da Filosofia"

Ainda sobre a introdução, o autor evidencia quatro perguntas que a ciência não poderia responder, a saber:

3. “Como podemos tomar decisões boas num mundo de incertezas?” 4. “A cultura para os seres humanos é única?” 7. “O
que é a consciência?” “Qual é o valor da biodiversidade no nosso mundo em mudança?”; e acrescenta tendo a
possibilidade dessas questões serem respondidas pela religião, e considerando terem pessoas que não possuíam a fé: “A fé
não se pode conseguir por encomenda." Hans Jonas
Em convites e introduções à filosofia, espera-se de pronto uma definição escolar no modelo da pergunta “o que
é filosofia” seguida de alguma notícia de sua história; Berti escolhe um caminho diferente, mais ou menos
autobiográfico, para convidar o leitor, antes de se ater a definições, a compreender mais ou menos o espírito da
filosofia. Para isso, divide o já pequeno livro em três partes: a primeira fala sobre as motivações que nos
levam à filosofia; a segunda fala sobre o que é a filosofia; e a terceira é uma exortação à filosofia.

A filosofia apela para a experiência e a razão, portanto, pode ser praticada por todos. (cf. Introdução)

O convite é para "fazer filosofia", o que não significa que todos se tornem filósofos, nem de profissão nem de
escolha, mas para conhecer a Filosofia e dela se ocupar, para discutir os problemas com ajuda dos grandes
filósofos, e com eles fazer filosofia (sumphilosophein, como pela primeira vez disse Aristóteles).

Sumphilosophein – Instituto Máthema (institutomathema.com.br)

CAPÍTULO 01 – Leitura analítica

O autor – Enrico Berti – inicia o primeiro dos três capítulos do seu livro, falando sobre as motivações, e divide-as em sete, a
saber: EICREPC.

Segundo Berti, as motivações do tipo existencial são as mais difundidas, "porque se referem ao sentido da existência humana, o
que comumente se chamada de sentido da da vida ou de toda realidade; também pelo fato de serem percebidas pelos jovens.

Os jovens perguntam: “Como viver da melhor maneira?”


Os idosos perguntam: “para que teria servido (a sua vida), se foi bem vivida, se podiam ter vivido melhor”

Eis a pergunta mais precisa, segundo Berti, sobre esse propósito:


“Mas afinal o que estou fazendo neste mundo? qual o propósito da minha vida? qual sua utilidade?” (pg. 16)

Exemplo: Diálogo de Platão, O protágoras. “Uma técnica que permita a “salvação da vida”, não no sentido religioso, mas...

“Salvar a vida aqui significa não jogá-la fora, não desperdiçá-la"

Tratando sobre a provável angústia que invadiria o espírito, perante aquela pergunta tão significativa: “Para que serve a minha vida?”, o
autor nos traz Shakespaere:

Definição de morte, segundo Enrico Berti: “A morte é sempre a perda de tudo, afetos, amigos, família,
riquezas [...] experiências, sentimentos; é a alienação suprema, total.
Quem não a teme minimamente é, com muita probabilidade um inconsciente”

Se nem todos creem em alguma religião, - que responderia tais questionamentos - é racionalmente aceitável
aderir à Filosofia, que é “obra de homens e não revelação divina”, conforme nos fala o Berti.

Problemas de sentido? <<Sócrates>>. II Platão, Plotino,

CAPÍTULO 02 – Leitura analítica

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