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UNIVR - CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO RIBEIRA

FONOAUDIOLOGIA

AMANDA
BEATRIZ RAMALHO DE SOUZA
CELIA
FERNANDA
JEAN
YASMIN

DESVIO FONÉTICO E DESVIO FONOLÓGICO

REGISTRO
2023
1

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO…………………………………………………………………………….2
2 DEFINIÇÃO………………………………………………………………………
3 SINAIS E SINTOMAS…………………………………………………….……………
3.1 Desvio Fonético……………………………………………………………………..
3.2 Desvio Fonológico…………………………………………………………………..
4 RESULTADOS DA AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA…………………………
5 ETIOLOGIA……………………………………………………………………………
6 COMORBIDADES………………………………………………………………………
7 CONCLUSÃO………………………………………………………………………….
REFERÊNCIAS…………………………………………………………………………….
2

1. INTRODUÇÃO
3

2. DEFINIÇÃO
4

3. SINAIS E SINTOMAS

É de grande importância o profissional fonoaudiólogo estar atento aos sinais de


alteração na fala da criança que ocorram após a idade esperada, apresentando um atraso
no seu desenvolvimento, mas, é importante lembrar que estes atrasos podem variar de
criança para criança.
Estes atrasos podem ser muito prejudiciais para a qualidade de vida da criança,
podendo até mesmo ser uma porta de entrada para que outras alterações surjam com o
tempo.

3.1 DESVIO FONÉTICO

Algumas alterações encontradas no desvio fonético são: problemas de posição e


mobilidade da língua, lábios, bochechas e mandíbulas, assim como, a presença e posição
dos dentes. Um exemplo que pode ser citado é o ceceio anterior, que é a interposição da
língua entre os dentes na emissão do fonema /s/. (RABELO, 2011, p. 2)

Alguns dos sinais encontrados no desvio fonético são:


- pronúncia incorreta de algumas palavras;
- troca de sons de palavras;
- omissão de sons em palavras;
- dificuldade em pronunciar sons específicos.

Segundo o Tratado das Especialidades em Fonoaudiologia é possível observar no


desvio fonético que o déficit está nos articuladores responsáveis pelos sons da fala ou nas
demais funções orofaciais e as alterações são apenas da produção, sem envolver a
linguagem.
Alguns exemplos são pessoas com fissura labial/ e ou do palato, pessoas com
alterações nos ossos ou na conformação da face, anormalidade da cavidade oral,
alterações dentárias, fraqueza muscular, incoordenação, alterações na mordida,
posicionamento inadequado da língua, frênulo lingual, etc, que podem impedir a produção
adequada dos sons da fala.
É possível observar falhas na direção, pressão, programação e integração dos
movimentos da articulação, que resultam na ausência ou inadequação dos fonemas.
(MARCHESAN, Irene; SILVA, Hilton; TOMÉ, Marileda, 2014, p. 621)
Segundo Farias et al.11 é importante conhecer as características estruturais e
funcionais dos articuladores da fala quando se avalia a produção dos sons, como modo e
ponto articulatório.

3.2 DESVIO FONOLÓGICO

Já no desvio fonológico é esperado que a criança muitas das vezes consiga repetir
corretamente a palavra solicitada, mas quando vai repeti-la espontaneamente ainda
apresenta dificuldades. Essas dificuldades são de percepção, produção e organização das
regras do sistema fonológico gerando substituições ou omissões de sons na fala após
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determinada idade. Diferente do desvio fonético ela não apresenta alterações anatômicas
ou funcionais.
Segundo o Tratado das Especialidades em Fonoaudiologia algumas características
parecem ser bastante observadas, como: o diagnóstico ocorre predominantemente entre os
4 e 8 anos de idade; é mais observado no gênero masculino, mas com mais gravidade no
gênero feminino; há ambiguidade de fala; o inventário fonético é reduzido; as vogais, em
geral, estão preservadas; a substituição tende a ser o tipo de erro mais recorrente; pode
haver distorções de alguns sons específicos, que se mantém após os 7 anos de idade; os
processos fonológicos são parecidos com os de um desenvolvimento típico, porém vão se
manter além do esperado para a idade; a combinação de processos fonológicos
apresentados é variável; o número médio de diferentes processos fonológicos utilizados é
três e mais de um processo fonológico pode incidir numa mesma palavra.

Alguns dos sinais encontrados no desvio fonológico são:


- dificuldade em produzir certos sons, como o s, r, l ou o j;
- trocas frequentes de sons, como trocar o f pelo v;
- omissão de sons no final das palavras, como ao invés de falar “gatos” falar “gato”;
- fala pouco clara ou difícil de entender;
- dificuldade em acompanhar conversas ou seguir instruções.

Os processos fonológicos mais observados são a simplificação de líquidos, simplificação do


encontro consonantal, simplificação de consoante final, ensurdecimento de plosivas,
ensurdecimento de fricativas e frontalização de palatal. (MARCHESAN, SILVA, TOMÉ,
2014, p. 1026).
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4. RESULTADOS DA AVALIAÇÃO FONOAUDIOLÓGICA


7

5. ETIOLOGIA
8

6. COMORBIDADES
9

7. CONCLUSÃO
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REFERÊNCIAS

1 MARCHESAN, Irene; SILVA, Hilton; TOMÉ, Marileda. Tratado das Especialidades em


Fonoaudiologia. 1ª ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 2014.

2 Desvio fonético: o que é e como tratar?, KidBrains, https://kidbrains.com.br/blog/desvio-


fonetico-232. Acesso em: 26 de out. de 2023.

3 Desvio fonológico: causas, sintomas e terapia, KidBrains,


https://kidbrains.com.br/blog/desvio-fonologico-233. Acesso em: 26 de out. de 2023.

4 Como diferenciar Desvio Fonologico de Desvio Fonético?, FonoolineBlog,


https://ericasitta.wordpress.com/2015/10/25/como-diferenciar-desvio-fonologico-de-desvio-
fonetico/#:~:text=Caracteriza%2Dse%20pela%20fala%20espont%C3%A2nea,correta
%20dos%20sons%20da%20fala. Acesso em: 26 de out. de 2023.

4 RABELO, Alessandra Terra Vasconcelos, Alterações de fala em escolares na cidade


de Belo Horizonte. J Soc Bras Fonoaudiologia. Pouso Alegre. p. 2. 2011. Scielo Brasil.

5 LEONI, Luciana; CARMO, Carolina de Freitas do, Sinais de alerta para possíveis
alterações de fala: qual o momento adequado para o pediatra encaminhar a criança
ao profissional fonoaudiólogo?. Disponível em: sinais de alerta para possíveis alterações
defala-CREFONO1https://crefono1.gov.br/wp-content/uploads/2017/03/Luciana-ARTIGO-
CREFONO-FacRedentor.pdf

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