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REDAÇÃO – MATERIAL COMPLEMENTAR 26-02-24

VIDEO-AULAS

Argumentação https://youtu.be/_PJM0YJGWdo
Tipos de ARGUMENTOS https://youtu.be/dX8cjk42nwI
https://youtu.be/1n-y83HUg_Q
ENTREVISTA https://diplomatique.org.br/pichacao-a-marca-da-desigualdade-social/

Discussão a respeito da seguinte pergunta:

Grafite é uma forma de arte?

https://www.bbc.com/portuguese/internacional-38766202

 Cidade cinza: O longa-metragem de 2013 conta a história de uma parede de


grafites na Avenida 23 de Maio que foi apagada pela prefeitura de São Paulo. A
partir do episódio, os diretores Marcelo Mesquita e Guilherme Valiengo
entrevistam grafiteiros, governantes e a população para traçar um panorama
sobre a história do grafite e também discutir a relação controversa que essa
manifestação urbana têm com poder público.
 Pixo: No filme de Roberto T. Oliveira e João Wainer (2009), a pichação é
retratada como expressão cultural de grupos marginalizados nas grandes cidades.
É também vista como elemento agregador, que garante identidade e voz a esses
grupos.

Arte ou vandalismo? Artista ou criminoso? Desabafo social ou problema social? Essas são
algumas das questões que envolvem o ato de escrever, ou “rabiscar”, em propriedade alheia: a
famosa pichação.
COMANDO: A partir do material de apoio e com base nos
conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija
um Artigo de Opinião, em norma padrão da língua portuguesa, que
responda à pergunta-tema: A polêmica do Graffiti: intervenção
artística ou depredação do espaço público?

Exemplos de argumentos e contra argumentos :

 Jovens de 16 anos já podem votar, portanto, podem responder pelos crimes


como adultos;

 Os adolescentes possuem a mesma responsabilidade pelos seus atos do que


os adultos;

 Com consciência de que não podem ser presos, os adolescentes se sentem


mais livres para cometer crimes.

Já os contra-argumentos são:
 É mais eficiente educar os jovens do que punir;

 O sistema prisional brasileiro não colabora com a reinserção dos jovens


infratores na sociedade;

 Crianças e adolescentes possuem desenvolvimento psicológico diferente dos


adultos, portanto, não podem ser julgados da mesma forma.

TIPOS DE ARGUMENTAÇÃO

Argumento de autoridade
O argumento de autoridade é aquele que se baseia na citação de uma fonte
confiável, como um especialista no assunto que está sendo debatido. Por exemplo,
em um tema sobre educação, é válido fazer uma citação de Paulo Freire, renomado
educador e pedagogo. Já é um texto sobre ciência, seria lógico utilizar uma citação de
cientistas e pesquisadores referência na área, como Albert Einstein, Darwin ou Marie
Curie.

Argumento por evidência


Essa forma de argumento é baseada em uma evidência que possa levar o leitor da
redação a admitir e aceitar uma tese. Essa evidência pode ser formada de diferentes
formas: dados estatísticos e pesquisas de diversos tipos, desde que a fonte
esteja explícita, ou seja, seja colocada no texto.

Argumento por comparação


Esse tipo de argumentação é aquele em que se estabelece relação de semelhança ou
diferença entre a tese defendida e algum tipo de dado, a fim de comprovar o ponto de
vista abordado e defendido ao longo do texto.

Argumento por exemplificação


Esse argumento é utilizado quando o autor usa de ilustrações ou exemplos para
explicar e fundamentar o ponto de vista adotado. Isso pode ser feito por meio
da elaboração de uma breve narrativa, real ou fictícia (que não existe).

Argumento de princípio
No argumento de princípio, a justificativa usada para argumentar é um princípio, ou
seja, uma crença pessoal baseada numa constatação (seja ela lógica, científica, ética,
etc), que seja aceita como verdadeira e possua validade universal.

Argumento por causa e consequência


Esse tipo de recurso busca comprovar a tese defendida a partir do uso das relações
de causa e consequência associadas ao tema debatido. Ao explicar os porquês e
as consequências da temática em questão, pode-se confirmar e fundamentar a
tese central do texto.

1. Argumento de valor universal: é a expressão de um raciocínio lógico por


meio da relação entre dados conhecidos, e, dessa forma, torna-se possível
chegar a uma conclusão.
2. Dados colhidos da realidade: para confirmar o ponto de vista do autor, são
apresentadas informações de conhecimento geral, que fazem parte do
repertório sociocultural que autor e leitor compartilham. Nesse tipo, incluem-se
as ilustrações, os exemplos, os resultados de pesquisas e o conhecimento de
diversas áreas de estudo.
3. Referências e citações: utilizando as relações intertextuais, apresenta-se o
discurso produzido por outras pessoas que corroboram o ponto de vista
defendido pelo autor. Aqui, incluem-se os argumentos de autoridade, os
depoimentos e menções a personagens e obras da literatura em geral.
4. Contra-argumentação: o autor visa apresentar argumentos contrários ao
ponto de vista defendido, a fim de refutá-los e mostrar que estes não são
válidos ou têm validade limitada.

7 estratégias apontadas pela professora de redação:

1. Enumeração: apresentação sucessiva de várias informações ou elementos


necessários à compreensão do texto ou ao argumento desenvolvido.
2. Exemplificação: consiste na apresentação de exemplos, retirados da própria
realidade ou que advindos de diferentes áreas do conhecimento.
3. Definição: visa definir o assunto do texto ou conceitos que sejam essenciais a
sua compreensão.
4. Argumento de autoridade: baseia-se na reprodução de ideias ou
informações apreendidas a partir de estudo de textos de outros autores.
5. Relação de causa e consequência: funciona como justificativa para
afirmações feitas ao longo do texto, evidenciando as relações existentes entre
um fenômeno e fatos/teorias.
6. Comparação: consiste na relação de aproximação entre fenômenos, fatos ou
ideais, buscando estabelecer entre eles uma relação de semelhança ou de
distinção.
7. Pergunta retórica: questionamento dirigido ao leitor, a fim de direcionar a
argumentação à resposta pretendida pelo autor.

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