● A seqüência descritiva caracteriza-se pela apresentação da imagem de
um determinado objeto (coisa, pessoa, animal, ambiente, cena rotineira.). Para construir uma imagem, o produtor do texto assume três atitudes: nomeia, localiza/situa e qualifica o objeto. ● O esquema da sequência narrativa pode ser descrito a partir de cinco elementos, que são: situação inicial, complicação (ou conflito), desenvolvimento (ações e reações), clímax e situação final (ou desfecho). ● A seqüência narrativa é construída basicamente de verbos que expressam ação e encadeiam causas e conseqüências, revelando a interação de elementos (personagens, por exemplo) para a realização de fatos. ● argumentativo ou dissertativo ● A sequência argumentativa é constituída com base em “algo já dito” e consiste essencialmente, na contraposição de enunciados. O esquema argumentativo é constituído a partir de três elementos básicos: os dados (premissas), o escoramento de inferências (raciocínio, justificativas) e a conclusão. ● O tipo textual injuntivo caracteriza-se por fornecer instruções para a realização de uma ação desejada, logo, esse texto incita o leitor a realizar algo. Sua aplicação é presente em manuais de instruções, pedidos, prescrição etc. ● A sequência dialogal é a mais comum das sequências textuais, porque funciona como a “espinha dorsal” de vários gêneros orais do dia a dia, como a conversa informal, o debate e a entrevista. Também pode, é claro, assumir forma escrita e surgir nos contos, nos romances e nas piadas. Tipos de Argumentos
● "A argumentação é um processo linguístico que envolve a defesa de
uma ideia ou ponto de vista por parte de quem argumenta. Ela é usada em diversas situações do cotidiano, como em debates formais ou informais ou mesmo em situações familiares. ● Apesar de muito usual nas relações humanas, uma boa argumentação pede melhor clareza na exposição do raciocínio que embasará uma tese (ponto de vista) a ser defendida, principalmente em sua composição escrita. Em textos como o dissertativo-argumentativo ou a carta argumentativa, o autor precisa, além do conhecimento do gênero, saber fazer uso dos principais recursos linguísticos e entender o contexto para a escolha do tipo de argumentação mais adequado." ● Argumento de Autoridade: "é quando se utiliza uma personalidade de determinada área ou instituição conceituada de pesquisa para reforçar as ideias e persuadir o leitor sobre uma opinião. ● Exemplo: Segundo pesquisa do Centro de Pesquisa em Macroeconomia das Desigualdades da Universidade de São Paulo (Made/USP), 1% dos homens brancos ricos recebe mais do que todas as mulheres negras do Brasil." ● Argumento por Causa e Consequência ou por raciocínio lógico: "uma forma de compor as ideias com base nas relações de causa e efeito, gerando uma interpretação que pode ir de encontro com a tese defendida. Exemplo: O aumento da pena e da lógica punitiva no sistema penal em outras regiões do globo não resultou em uma diminuição da violência, logo, o aumento da pena e a maior rigidez no sistema brasileiro devem gerar as mesmas consequências." ● Argumento de Exemplificação ou Ilustração: "pode apresentar, por exemplo, narrativas cotidianas para evidenciar um problema e, assim, ajudar na fundamentação do ponto de vista. Exemplo: A violência contra a mulher pode ser percebida, em termos práticos, por exemplo, nas sucessivas agressões sofridas por Maria da Penha durante o seu casamento; hoje, além de ela ser uma ativista pela causa, tem seu nome designando a lei de proteção às mulheres." ● Argumento de Provas Concretas ou Princípio: ao empregarmos os argumentos baseados em provas concretas, buscamos evidenciar nossa tese por meio de informações concretas, extraídas da realidade. Podem ser usados dados estatísticos ou fatos notórios (de domínio público). ● Argumento por analogia (ou a simili ou comparação): "faz um comparativo entre ideias distintas a fim de construir um ponto de vista apontando semelhanças ou diferenças entre as noções comparadas. Exemplo: Na Finlândia, as melhorias na educação passaram, nos últimos 20 anos, pelo menos, por uma sucessão de políticas voltadas para a valorização do professor e capacitação profissional. Já no Brasil, o piso nacional continua muito abaixo da média nacional e há um déficit na formação de boa parte dos profissionais. ● Argumento de Senso Comum: É aquele que invoca princípio genérico, indiscutível, conhecido por toda a sociedade, Seu efeito suasório é reduzido e, por isso, ele deve ser utilizado como reforço a um argumento mais específico. ● Argumento de fuga: É aquele que se desvia das questões principais que devem ser defendidas para buscar sensibilização por meio de temas mais subjetivos. Seu uso deve ser comedido, pois se tem forte tendência a confundir o relatório. ● Argumento histórico: utiliza como forma de comprovação uma série de acontecimentos e fatos históricos que remetem ao tema em discussão. Exemplo: Os problemas de desigualdade social no país nos remetem às práticas racistas herdadas pelas instituições e pela população desde o período escravista, com início no século XVI."
● descritivo: detalhes, 5 sentidos, observação
● narrativo: personagens, relato, climax ● dissertativo argumentativo (defender) ● ou expositivo (apenas expor) ● injuntivo: ordem ou convencimento ● instrucional: receita de bolo ● lúdico: texto para crianças