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- Robert Stern escreveu esse livro propondo uma polêmica entre dois grupos de arquitetos, um
que ele chamou de ‘exclusivista’ os arquitetos ‘brancos’ e outro que ele chamou de
‘inclusivistas’ – conhecidos como os arquitetos ‘pardos’ (terceira geração de modernistas) –
para Robert Stern esses arquitetos são as primeiras gerações de arquitetos pós-modernos.
- A terceira geração dos arquitetos modernos – os assim chamados arquitetos ‘brancos’ – surgiu
como uma reação tanto ao inclusivismo permissivo dos arquitetos ‘pardos’ como a diluição dos
valores e formas do modernismo que caracterizava comercialmente a segunda geração. São
partes desse grupo – Richard Meier / Charles Gwathmey e Peter Eisenman.
- Essa terceira geração é vista por Robert Stern como uma geração que busca revitalizar o
movimento moderno: retorno ao idealismo filosófico do modernismo dos anos 20 e 30 / retorno
dos aspectos abstratos da criação formal – o cubismo de Le Corbusier, por exemplo.
- Richard Meyer é o mais famoso e conceituado arquiteto ‘branco’ – os seus projetos infundem
um sentido de dramaticidade à dialética modernista tradicional entre espaços abertos e espaços
fechados, entre elementos estruturais e não estruturais.
- Robert Stern dá o exemplo do projeto de Meyer para um conjunto habitacional em Bronx:
nesse conjunto ele incorpora as lições de composição ordinária e de responsabilidade contextual
como nos trabalhos de Venturi / estratégias de integração entre torres e lâminas na organização
do terreno assim como é caracterizado nas obras de Charles Moore – No entanto, no tratamento
dos espaços abertos e sob as lajes suspensas continua permeando o conceito modernista.
*socialmente problemático da cidade aberta.
- O modernismo da terceira geração procura revigorar o modernismo, afastando-se do
comercialismo e retornando às formas quando não há filosofia dos seus fundadores nos anos
1920. O pós-modernismo, por outro lado, busca resolver a cisão modernista entre ‘racionalismo’
(primazia da função e da tecnologia) e ‘realismo’ (primazia da história e da cultura). Para isso
filia-se ao pluralismo estético e reconhece tanto o geral como o particular, o inerente e o
explicito, a forma e seu desenho Feitio.
- Para o pós-modernismo as configurações arquitetônicas são reais e não abstratas, conscientes
da materialidade e finalidade utilitária, de sua história, do seu contexto físico e do meio social,
cultural e político.
- Robert Venturi e Charles Moore, para Stern, reconheceram a ambiguidade de uma arquitetura
reducionista e uma cultura complexa.
- Robert Stern diz que o pós-modernismo começa a assumir as características de um estilo: três
princípios e atitudes caracterizam para ele o pós-modernismo do final da década de 1970.