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Transpondo-se para a voz ativa a frase “A ciência é definida por interesses econômicos”,
a forma verbal ficará:
a) seria definida.
b) tem sido definida.
c) define-se.
d) definem.
e) definirá.
Onisciência burra
Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”. Não
abrimos passagem para sábios e doutores. Todo mundo é especialista em tudo, todo mundo
nasce enciclopédico, todo mundo quer opinar sobre o que não conhece, sobre o que não
estudou. Todo mundo saca um Google do bolso para fingir destreza. Antes as generalizações se
restringiam ao futebol e à política, hoje não há área que não esteja contaminada pelo achismo.
a) Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”.
A característica que determina o pertencimento desse texto ao gênero “conto” é o fato de ele:
a) possuir estrutura narrativa pouco extensa.
b) narrar histórias de personagens sem nome.
c) conter trama temporal e ambiente detalhado.
d) apresentar tramas secundárias bem elaboradas.
Ao se transpor o trecho “– Já acabei, murmurou ele.” (3° parágrafo) para o discurso indireto, o
verbo “acabei” assume a seguinte forma:
a) tinha acabado.
b) acabou.
c) estava acabando.
d) acabaria.
e) estaria acabando.
GABARITO 1 EE
Em “que está predisposto a aprender”, não ocorre crase, visto que a palavra a ser empregada
nesse contexto é apenas a preposição “a”, não ocorre a fusão de preposição + artigo (à), uma
vez que não se pode colocar artigo antes de verbo (aprender).
Em “ele se refere tanto às pessoas que se esforçam”, ocorre a fusão de preposição e artigo (a +
as = às), pois o verbo “referir-se” exige a preposição “a” e o artigo que acompanha o substantivo
“pessoas” é o artigo definido “as” (as pessoas).
Em “como às que não procuram reparar deficiências”, ocorre a fusão de preposição e artigo (a
+ as = às), pois há a presença da preposição “a” exigida pelo verbo “referir-se” e há também a
presença do artigo definido “as” que está acompanhando o substantivo “pessoas”, mesmo esse
substantivo estando elíptico (implícito). Veja: “ele se refere tanto às pessoas que se esforçam
para saber cada vez mais como às [pessoas] que não procuram reparar deficiências de
formação”. Note que se trata de uma estrutura paralela e os dois complementos (pessoas que
se esforçam e pessoas que não procuram reparar) estão relacionados ao verbo “referir-se”.
Em “estão submetidas à prepotente teoria do achismo”, ocorre a união entre a preposição “a”
e o artigo “a” (a + a = à), já que o adjetivo “submetidas” exige a preposição “a” (o que está
submetido, está submetido a algo), e o artigo que acompanha o substantivo “teoria” é o artigo
definido “a” (a teoria).
GABARITO 2 DE
a) INCORRETA | O texto narrativo é caracterizado por relatar acontecimentos reais ou
imaginários, que se mobilizam por personagens, em espaços definidos, em algum tempo e por
meio de um narrador. Tais elementos e estrutura não fazem parte do texto apresentado.
b) INCORRETA | O texto descritivo tem por característica uso excessivo de adjetivos, de modo
a apresentar, ao longo de sua evolução, descrições detalhadas que podem ser objetivas ou
subjetivas. Os recursos em questão não são verificados no texto analisado.
c) INCORRETA | O texto expositivo tem a finalidade de transmitir informações sobre algum
tema específico, a partir de pesquisas e dados, sem defender ideias ou posicionamentos, o que
não corresponde ao texto da questão.
d) CORRETA | Trata-se de um texto de caráter argumentativo. O autor discorre a respeito de
um determinado tema (sistema educacional), expõe sua tese (“a lacuna que o sistema
[educacional] gera para um contingente tão grande de brasileiros impacta a qualidade de vida”)
e apresenta argumentos que defendem o seu ponto de vista (“Sabe-se que os investimentos,
ainda na primeira infância, não só reduzem a desigualdade, mas também produzem ganhos tanto
para o indivíduo quanto para a sociedade”; “a urgência frente ao “apagão de mão de obra” tem
gerado uma pressão por investimento no ensino médio”). O autor faz, ainda, um questionamento
ao leitor como estratégia argumentativa (“por que algumas crianças vão tão longe e outras ficam
condenadas aos limites de sua inserção social?”).
a) Quando uma pessoa é presa da comichão de escrever, nada a pode curar, senão o coçar
de uma pena.
c) Nunca se deve ler um mau autor, nem para desdenhar dele. Sempre há um grão de tolice
que pega.
d) “Para que vieste na minha janela meter o nariz? / Se foi por um verso, não sou mais poeta.
/ Ando tão feliz”.
GABARITO 3 BE
a) INCORRETA | A expressão que determina linguagem coloquial é “presa da comichão”, que,
no contexto da sentença, apresenta sentido figurado e significa “forte tentação de escrever”.
b) CORRETA | Na frase “O tema de uma obra é o que sobra de uma obra ruim”, não há marca
alguma de linguagem coloquial.
d) INCORRETA | A marca da informalidade está na regência do verbo “vir”, que deve, de acordo
com a linguagem culta, vir acompanhado da preposição “a” (vieste a minha janela). Além disso, a
expressão “meter o nariz” é extremamente informal e significa “intromete-se”.
Há um intenso debate sobre se a economia brasileira já saiu da recessão ou, se não, quando
isso pode acontecer. Recessão quer dizer queda do Produto Interno Bruto (PIB), quando um
país produz em um determinado período menos do que em momentos anteriores. Isso
O desastre estará superado apenas quando a economia recuperar essa perda. Quando, por
exemplo, a taxa de desemprego voltar para a casa dos 6%. Vai levar longo tempo. Mas o
caminho começa com uma zeragem: quando o PIB parar de cair, teremos deixado a recessão
para trás e iniciado o processo de recuperação.
Isso já estaria acontecendo nesse ano de 2017? Carlos Alberto Sardenberg , O Globo, 09/02/2017
“Recessão quer dizer queda do Produto Interno Bruto (PIB), quando um país produz em um
determinado período menos do que em momentos anteriores”.
a) didático
b) publicitário.
c) jornalístico.
d) informativo.
e) preditivo.
GABARITO 4 AE
a) CORRETA | No trecho “Recessão quer dizer queda do Produto Interno Bruto (PIB), quando
um país produz em um determinado período menos do que em momentos interiores”, o autor
explica, de forma didática ao seu leitor, o que é recessão. Nota-se a intenção clara do autor em
trabalhar conceitos para que o leitor compreenda o conteúdo exposto. O texto didático torna
acessível a informação para todos os leitores, a fim de uma compreensão objetiva e impessoal.
b) INCORRETA | O texto de gênero publicitário tem o objetivo de convencer, persuadir o leitor,
utilizando verbos no imperativo e vocativos de modo criativo e fazendo uso de linguagem
figurada, o que não corresponde ao trecho analisado.
c) INCORRETA | O texto jornalístico tem como intuito a divulgação da informação por meio
dos veículos de comunicação como jornal, rádio, TV, revistas, o que não está de acordo com
o trecho.
d) INCORRETA | O texto de gênero informativo faz parte dos textos jornalísticos e tem como
objetivo principal a informação, objetiva e clara, não tendo relação com o trecho apresentado.
e) INCORRETA | Textos preditivos são aqueles que buscam antecipar ou prever fatos a serem
comprovados posteriormente, o que não cabe ao trecho demonstrado.
GABARITO 5 EE
a) INCORRETA | Estando o discurso indireto no tempo verbal pretérito imperfeito do
indicativo, o discurso direto não pode estar no pretérito perfeito do indicativo, mas no presente.
b) INCORRETA | A sentença permanece no discurso indireto.
c) INCORRETA | Estando o discurso indireto no tempo verbal pretérito imperfeito do
indicativo, o discurso direto não pode estar no mesmo tempo verbal.
d) INCORRETA | A sentença permanece com o discurso indireto.
e) CORRETA | Transpor uma frase para o discurso direto é sair da fala do narrador, em 3ª
pessoa, e transportá-la para a fala direta do personagem ou emissor. Se, no discurso indireto, o
verbo estiver no pretérito imperfeito do indicativo (como “paria” e “fazia”), no discurso direto,
ficará no presente do indicativo (“pare” e “faz”).
Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas
institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização
da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um
futuro incerto. (Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado
em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995)
Analise o trecho: “Entre 1970 e 1991 dá-se o desmoronamento final em que caem por terra os
sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo.”
d) “os sistemas institucionais que previnem” por “as instituições estruturadas que premunem”.
GABARITO 6 DE
a) INCORRETA | Em "propiscia-se” há erro de grafia. O correto é “propicia-se”.
b) INCORRETA | “Em cujo” está incorreto nessa frase, já que “solapam” é verbo transitivo
direto e não exige preposição.
c) INCORRETA | “Aonde” está incorreto, visto que o verbo “submergem” não admite
a preposição “a”.
d) CORRETA | O trecho “os sistemas institucionais que previnem” pode ser substituído por “as
instituições estruturadas que premunem” porque “premunem” (flexão do verbo “premunir”) tem
o mesmo significado que “previnem” (flexão do verbo “prevenir”): desenvolvem medidas de
cautela com o intuito de se prepararem para eventuais problemas, dificuldades que possam vir
à tona.
GABARITO 7 CE
a) INCORRETA | Detecta-se a função conativa da linguagem, pois a mensagem está na 3ª
pessoa e há presença de sentidos conotativos em seu conteúdo.
b) INCORRETA | Nota-se função emotiva da linguagem, pois transmite emoções e sentimentos
do emissor da mensagem. O discurso é em 1ª pessoa e a subjetividade prevalece.
c) CORRETA | Apenas a alternativa C explora a função fática da linguagem. A função fática
estabelece a comunicação entre emissor e receptor da mensagem, responsável por manter o
canal de comunicação ativo. No exemplo, do início ao fim da ligação, a ênfase foi no contato.
d) INCORRETA | A alternativa C é a correta.
e) INCORRETA | Somente a alternativa C apresenta a função fática da linguagem.
GABARITO 9 AE
O modo subjuntivo pode expressar dúvida, possibilidade ou desejo. No contexto apresentado,
os verbos devem ser conjugados no subjuntivo, pois não se trata de um fato concreto, mas de
uma hipótese: a hipótese de “que nenhum leitor se surpreenda” (verbo “surpreender” na 3ª
pessoa do singular do presente do subjuntivo) “nem estranhe” (verbo “estranhar” na 3ª pessoa
do singular do presente do subjuntivo) “se a bruxinha quiser pedir um vestido” (verbo “querer”
na 3ª pessoa do singular do futuro do subjuntivo).
As formas "surpreende" e “estranha” estão no presente do indicativo; “querer” está na forma
nominal infinitivo.
Transpondo-se para a voz ativa a frase “A ciência é definida por interesses econômicos”,
a forma verbal ficará:
a) seria definida.
b) tem sido definida.
c) define-se.
d) definem.
e) definirá.
GABARITO 10 DE
A oração “A ciência é definida por interesses econômicos” está na voz passiva analítica. Para
coloca-la na voz ativa, é necessário identificar o agente da passiva (“interesses econômicos”) e
colocá-lo na posição de sujeito, identificar o verbo principal da locução verbal e colocá-lo no
mesmo tempo de modo do verbo auxiliar (a locução verbal é “é definida”, formada pelo verbo
auxiliar “é” + verbo principal “definida”) e, por fim, identificar o sujeito paciente e colocá-lo na
posição de objeto. Assim, temos: Interesses econômicos definem a ciência.
GABARITO 11 BE
a) INCORRETA | Utilizou-se a ênclise enquanto deveria ter sido utilizada próclise, já que o
advérbio de negação “não” é fator de próclise. O correto é: “Trouxe as cópias, mas não as
examinei ainda.”
b) CORRETA | Apenas a alternativa B está correta. De acordo com as regras de colocação
pronominal, o advérbio de negação “jamais” é palavra atrativa e, por isso, ocorre próclise
(pronome oblíquo antes do verbo).
c) INCORRETA | O pronome interrogativo “quem” é fator de próclise. O correto é: “Quem o
avisou do adiamento das provas finais?”.
d) INCORRETA | A ênclise é obrigatória quando o verbo inicia a frase, visto que não se pode
começar uma oração com pronome oblíquo. O correto é: “Disseram-me que as mulheres são
eleitoras fidelíssimas aos seus candidatos.
Onisciência burra
Ninguém mais confessa “não sei”, “não domino o assunto”, “estou aqui para aprender”. Não
abrimos passagem para sábios e doutores. Todo mundo é especialista em tudo, todo mundo
nasce enciclopédico, todo mundo quer opinar sobre o que não conhece, sobre o que não
estudou. Todo mundo saca um Google do bolso para fingir destreza. Antes as generalizações se
restringiam ao futebol e à política, hoje não há área que não esteja contaminada pelo achismo.
GABARITO 14 DE
A palavra “onisciência” representa o saber absoluto, conhecimento sobre todas as coisas,
significado este que se opõe ao termo “burrice”, o que configura contradição entre as ideias
apresentadas. Nas demais alternativas, não há ideias contraditórias.
GABARITO 15 BE
a) INCORRETA | A razão por que (preposição “por” + pronome relativo “que” – note que “por
que” pode ser substituído por “pela qual”) o autor considera que hoje mal (o advérbio
“mal” deve ser escrito com “l”) se corrigem as redações é o tempo de que os professores não
mais dispõem.
b) CORRETA | Em “Os alunos não costumavam reagir mal à proposição daqueles temas,
talvez porque imaginassem que a redação havia de ser um texto solene”, a palavra “mal” foi
corretamente empregada, já que é o advérbio (contrário de “bem”) e deve ser escrita com
a letra “l”; a palavra “porque” está escrita corretamente, trata-se de uma conjunção causal.
GABARITO 16 CE
A primeira lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”, que acompanha a expressão “pôr
fim a”, não ocorre crase nesse contexto por ser “a” seguido de plural (se fosse preposição +
artigo, seria a + as = às).
A segunda lacuna deve ser preenchida pela preposição “a”. Não ocorre crase porque os
numerais não vêm precedidos por artigos.
A terceira lacuna deve ser preenchida por “às”, uma vez que há a preposição “a” exigida pelo
verbo “aplicar” + o artigo definido “as” que acompanha o substantivo “crianças” (preposição
“a” + artigo “as” = às).
GABARITO 17 DE
a) INCORRETA | “Fica de boa” comprova o emprego de gíria na frase.
b) INCORRETA | “Profe” reflete a transcrição oral da abreviatura “prof.”.
c) INCORRETA | “Isso” tem valor pejorativo, visto que diminui evidentemente o trabalho e
a aula do professor.
d) CORRETA | Apesar de toda característica informal e coloquial da frase, não se evidenciam
erros que configuram falha na estrutura gramatical.
e) INCORRETA | “Aí” é um adjunto adverbial de lugar, portanto, marca distância e, no contexto,
evidencia uma distância entre aluno e conteúdo.
GABARITO 18 CE
a) INCORRETA | O texto injuntivo tem como objetivo a instrução ao leitor e ainda pode
informar, aconselhar, orientar, recomendar ou propor mudanças de comportamento, reflexões,
incentivar a comercialização, o que não se observa no texto analisado.
A característica que determina o pertencimento desse texto ao gênero “conto” é o fato de ele:
a) possuir estrutura narrativa pouco extensa.
b) narrar histórias de personagens sem nome.
c) conter trama temporal e ambiente detalhado.
d) apresentar tramas secundárias bem elaboradas.
GABARITO 20 AE
a) CORRETA | Quando, no discurso direto, o verbo está no pretérito perfeito (como é o caso
de “acabei”), no discurso indireto, o verbo ficará no pretérito mais-que-perfeito (no tempo
simples, fica “acabara”; no tempo composto, fica “havia acabado” ou “tinha acabado”: as três
opções têm o mesmo sentido). Sendo assim, transpondo o trecho em questão para o discurso
indireto, temos: “Ele murmurou que já tinha acabado”.
b) INCORRETA | O tempo verbal “acabou”, pretérito perfeito do indicativo, não pode se manter
após a transformação do discurso direto em indireto.
c) INCORRETA | O tempo verbal “estava acabando” não está correto para a transformação do
discurso direto em indireto.
d) INCORRETA | O tempo verbal “acabaria” corresponde ao futuro do pretérito, incompatível
para a transformação do discurso indireto em questão.
e) INCORRETA | O tempo verbal “estaria acabando” não corresponde ao correto para a
transformação do discurso direto em indireto.